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PRINCIPIOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS

PRINCIPIOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS. Engº Bruno C. Bilbao Adad SENAI-PR. Fonte de Risco. Proteções Mecânicas. Sumário. 1 .- Terminologia – Definições 2 .- Identificação dos riscos 3 .- Distâncias de segurança 4 .- Proteções mecânicas 5 .- Dispositivos eletro-eletrônicos

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PRINCIPIOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS

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Presentation Transcript


  1. PRINCIPIOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS Engº Bruno C. Bilbao Adad SENAI-PR

  2. Fonte de Risco . . .

  3. Proteções Mecânicas

  4. Sumário 1.- Terminologia – Definições 2.- Identificação dos riscos 3.- Distâncias de segurança 4.- Proteções mecânicas 5.- Dispositivos eletro-eletrônicos 6.- Manutenção preventiva e preditiva.

  5. 1 Terminologia e Definições

  6. Máquina “Conjunto de peças ou de órgãos ligados entre eles, em que pelo menos um é móvel, e se for o caso, acionadores, circuitos de comando e de potência, etc., reunidos de maneira solidária em vista de uma aplicação definida, notadamente para a transformação, o tratamento, o deslocamento e o acondicionamento de um material. É igualmente considerado como “máquina” um conjunto de máquinas que, afim de concorrer à um único e mesmo resultado, são dispostos e comandados de maneira à ser solidários em seu funcionamento.”

  7. Prevenção intrínseca • “Medidas de segurança que consistem à: - evitar ou reduzir o máximo possível fenômenos perigosos, escolhendo convenientemente certas características de concepção e, - limitar a exposição das pessoas aos fenômenos perigosos que não podem ser suficientemente reduzidos; isso é obtido reduzindo a necessidade, pelo operador, de intervir em zonas perigosas.”

  8. Segurança positiva • “Situação teórica que seria realizada se uma função de segurança fosse garantida em caso de falha do sistema de alimentação de energia, ou de todo componente que contribua à realização dessa situação”.

  9. Função de segurança • “Funções de uma máquina em que o “não funcionamento” aumentaria imediatamente o risco de lesão ou de atingir a saúde.

  10. Dispositivos de travamento “Dispositivo de proteção mecânica, elétrica ou de uma outra tecnologia, destinado a impedir certos elementos da máquina funcionarem em certas condições (geralmente quando um protetor não está fechado).”

  11. Auto-vigilância Existem duas categorias de auto-vigilância : - auto-vigilância “contínua”, pela qual uma medida de segurança é imediatamente desencadeada quando se produz um defeito. - auto-vigilância “descontínua”, pela qual uma medida de segurança é desencadeada durante um ciclo posterior ao funcionamento da máquina se um defeito acontecer.”

  12. Risco mecânico • Denominamos riscos mecânico ao conjunto de fatores físicos que podem dar lugar a uma lesão pela ação mecânica de componentes da máquina ou equipamento, ferramentas, peças a serem trabalhadas ou até materiais projetados contra o operador, na forma sólida ou líquida.

  13. 2 Identificação dos riscos

  14. O objetivo é eliminar/neutralizar, na medida do possível, por meios técnicos, todos os fenômenos perigosos de origem mecânica via meios de proteção mais adequados . .

  15. O perigo mecânico gerado por partes, ou componentes da máquina, está condicionada principalmente pela: forma (arestas, rebarbas, partes pontiagudas); posição relativa (zonas de contato iminente); a massa e a estabilidade (energia potencial); a massa e a velocidade (energia cinética); resistência mecânica a ruptura ou deformação e acumulação de energia, etc.

  16. Exemplos ilustrativos dos diferentes riscos de origem mecânica

  17. Descrição e estimação do risco A identificação dos fenômenos perigosos é insuficiente para descrever por si só o risco. É necessário conhecer um certo número de elementos complementares tais como . . . .

  18. A Gravidade do dano possível: • Pode ser estimada pela: • Natureza do que se quer proteger (pessoas, bens etc). • Gravidade das lesões (no caso de pessoas vão das mais leves até o óbito). • Importância do dano (por cada máquina). No caso das pessoas: uma pessoa ou várias pessoas.

  19. A Probabilidade da ocorrência do dano • A freqüência e duração da exposição das pessoas ao fenômeno perigoso; • A probabilidade da ocorrência de evento perigoso; • A possibilidade de evitar,o dano, com a intervenção técnica ou humana.

  20. Probabilidade de ocorrência do evento perigoso Possibilidade de evitar Gravidade Exposição Possível em certos casos • Exemplo de esquema de determinação de um índice de risco Raramente possível 1: baixa 1: Ferimentos Leves (reversível) ---- ---- 2: media 3: grande ou freqüente 1 1 1: baixa 1: Pouco freqüente Início 2: media 1 2 3: grande ou freqüente 2 3 2: Ferimentos Graves (irreversíveis) 1: baixa 2: freqüente e ou de longa duração 3 4 2: media 3: grande ou freqüente 4 5 Índice de risco

  21. 3 Distâncias de segurança

  22. A neutralização das fontes de risco pode ser dada pela adoção da distância como forma de manter, as pessoas, afastadas das fontes do risco, impedindo a exposição do corpo ou partes do corpo ao fenômeno perigoso. Normalmente estes elementos são conhecidos como “barreiras de proteção”.

  23. A determinação da distância de segurança versus a altura da “barreira de proteção” é feita em função da avaliação do risco e a posição da fonte de perigo. Zona de perigo h

  24. Para dimensionar a “barreira”, devem ser considerados 3 parâmetros . . . • a.- distância de um ponto de perigo até o plano inferior (chão) . . . • b.- altura da borda da barreira . . . • c.- distância horizontal desde o ponto de perigo à “barreira” . . .

  25. Ponto de perigo • a.- distância de um ponto de perigo até o plano inferior (chão) . . . • b.- altura da borda da barreira . . . • c.- distância horizontal desde o ponto de perigo à “barreira” . . .

  26. Tabela de dimensionamentos: Tabela que representa, para zona de perigo abaixo de 2,50m, os valores mínimos dos parâmetros (a, b , c) a fim de garantir inacessibilidade ao ponto de risco, fixando como critério de aplicação que não deve ser feita interpolação a partir dos valores desta tabela. Assim, quando os valores de a, b ou c estiverem situados entre os valores da tabela, deve ser eleito o valor que signifique maior nível de proteção. NBR’s NM

  27. Ex.. a = 1.400 mm b= 1.200 mm c=? (qual a distância?)

  28. a = 1.400 mm b= 1.200 mm Resposta: c= 1.000 mm

  29. Dimensões de segurança para impedir o contato, dos membros superiores, com o ponto de perigo através das aberturas da proteção . . • (ds=distância segura)

  30. Dimensões de segurança para impedir o contato, dos membros inferiores, com o ponto de perigo através das aberturas da proteção . . • (ds=distância segura)

  31. 4 Proteções mecânicas

  32. Definição • “Parte da máquina especificamente utilizada para prover proteção por meio de uma barreira física. Dependendo da sua construção, uma proteção pode ser chamada de carenagem, cobertura, tela, porta, enclausuramento, etc.”

  33. Proteção fixa: • Proteção mantida em sua posição (isto é fechada), permanentemente (por solda, etc) ou por meio de fixadores (parafusos, porcas, etc) tornando sua remoção ou abertura impossível, sem o uso de ferramentas.

  34. Proteção Móvel: • Geralmente vinculada à estrutura da máquina ou elemento de fixação adjacente, por meios mecânicos, (por exemplo, basculantes ou deslizantes) que pode ser aberta sem o auxilio de ferramentas.

  35. Proteção ajustável • Proteção fixa ou móvel que é totalmente ajustável ou que incorpora parte(s) ajustável(is). O ajuste permanece fixo durante uma operação particular.

  36. Proteção com intertravamento • Proteção associada a um dispositivo de intertravamento.

  37. Critérios para os Projetos de Proteções: Deve ser dada consideração apropriada na fase de projeto a todos os aspectos previsíveis de operação de uma proteção, para assegurar que o projeto e a sua construção, não criem, por si só, futuros pontos de perigo.

  38. As proteções devem contemplar aspectos de: • Distâncias de segurança; • Controle de acesso à uma zona de perigo; • Visibilidade; • Ergonomia; • Eficácia; • Durabilidade; • Higiene; • Limpeza.

  39. Diagrama para seleção de proteção EXISTEM PARTES MÓVEIS EXPOSTAS? NÃO HÁ NECESSIDADE DE PROTEÇÃO NÃO SIM NÃO HAVERÁ ACESSO OCASIONAL PARA AJUSTES, MANUTENÇÃO, ETC? HAVERÁ ACESSO DURANTE O CICLO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA? • PROTEÇÃO FIXA SIM SIM NÃO NÃO • PROTEÇÃO FIXA • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO O ACESSO SERÁ CONTÍNUO AO REALIZAR A ALIMENTAÇÃO MANUAL DA PEÇA OU MATERIAL A SER TRABALHADO? • PROTEÇÃO AUTORREGULÁVEL ESTAS OPERAÇÕES SÃO FREQÜENTES? SIM SIM O ACESSO DEVE SER FEITO AO INÍCIO/FINAL DE CADA CICLO OPERATIVO, EM REALIZANDO A ALIMENTAÇÃO MANUAL? HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, QUANDO A PROTEÇÃO É ABERTA ? NÃO • RESGUARDO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO SIM SIM NÃO HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, QUANDO A PROTEÇÃO É ABERTA? • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO PROTEÇÃO MÓVEL COM DISPOSITIVO DE INTERTRAVAMENTO. SIM • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO • PROTEÇÃO ASSOCIADA AO COMANDO

  40. Amostra de proteções físicas

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