140 likes | 973 Views
. Tambm denominada de doena pulmonar crnica (DPC)Definio (em 1967, Northway): -dependncia de oxignio nos primeiros 28 dias de vida, aps tratamento de insuficincia respiratria -sintomas e sinais de insuficincia respiratria aos 28 dias de vida -achados radiolgicos anormais aos
E N D
2. DISPLASIA BRONCOPULMONARThais Mulim D. Silva
3. Também denominada de doença pulmonar crônica (DPC)
Definição (em 1967, Northway):
-dependência de oxigênio nos primeiros 28 dias de vida, após tratamento de insuficiência respiratória
-sintomas e sinais de insuficiência respiratória aos 28 dias de vida
-achados radiológicos anormais aos 28 dias de vida
4. Critério diagnóstico (1979-Bancalari et. al)
1-ventilação com pressão positiva durante a primeira semana de vida por pelo menos 3 dias
2-sinais clínicos de doença respiratória caracterizados por: taquipnéia, tiragem intercostal e subcostal e estertores à ausculta, além do 28 dia de vida
3-suplementação de oxigênio por mais de 28 dias para manter Pa02 > 50 mmHg
4-Rx de tórax mostrando estrias persistentes em ambos os pulmões, alternando-se com áreas de radioluscência, podendo essas formações coalescerem, dando aspecto bolhoso
5. Incidência:
-90 a 95% < 34 semanas de gestação
-75% < 30 semanas
-5 a 10% próximo a termo
-homens e caucasianos
Etiopatogenia:
-imaturidade pulmonar (anatômica e bioquímica)
-asfixia
-hipertensão pulmonar
-sepse
-malformações congênitas pulmonares
6. Fatores de risco pré-natais:
-uso de corticóide pela mãe
-gestações múltiplas
-diabetes maternas
-uso de drogas ilícitas
Fatores de risco neonatal:
-homens -caucasianos
-baixo peso nascimento
-DMH e seu tratamento
-enfisema intersticial e superdistensão alveolar
-ingesta excessiva de líquidos
7. -persistência do canal arterial
-deficiência vitaminas A e E
-história familiar de doenças atópicas
-infusão EV de lípides
-pneumonia por Ureaplasma urealyticum
Aspectos radiológicos:
-estádio I : doença membrana hialina
-estádio II ( 5 ao 10 dia): velamento difuso agudo
-estádio III (10 ao 20 dia): parênquima pulmonar em aspecto de ‘‘favo de mel’’
-estádio IV (após 30 dias): áreas hiperinsufladas e de opacificação
8.
OBS: Tais alterações hoje não são comumente visualizadas devido uso do surfactante. Hoje, observam-se mais áreas de hiperexpansibilidade torácica, enfisema, fibrose ou anomalias intersticiais e anormalidades cardiovasculares
9. Quadro clínico:
-piora progressiva da IR e dependência de oxigênio após melhora relativa da doença pulmonar de base
-taquipnéia
-dispnéia
-retrações torácicas
-hipoxemia
-hipercapnia
-sopro sugerindo Shunt direito-esquerda
-ganho insatisfatório de peso
10. Diagnóstico diferencial do ponto de vista radiológico:
-Síndrome de aspiração meconial
-Enfisema intersticial pulmonar
-Edema pulmonar (hiper-hidratação)
-Pn virais (especialmente por CMV)
-Pneumonites recorrentes
-Fibrose cística
-Fibrose pulmonar idiopática
11. Tratamento:
-fase inicial:
prevenção e controle da assistência ventilatória
-fase tardia(geralmente após 2 semana de vida):
tratamento da doença pulmonar crônica
Prevenção da toxicidade pelo oxigênio:
-monitorização contínua da FiO2
-uso de agentes antioxidantes(vitaminas E e A, zinco, cobre, selênio, manganês)
-iniciar o ‘’desmame’’ ventilatório o mais precoce possível
12. -diuréticos: aumentam o clearance de fluido do interstício pulmonar, melhorando ventilação e perfusão pulmonar
furosemida: -medicação de escolha;
-doses alternadas ou diárias possuem efeitos semelhantes
-usado nos estágios agudos e crônicos sempre controlando os eletrólitos e nefrocalcinose pela US renal
-metilxantinas (aminofilina e cafeína): broncodilatadores e auxílio no ‘’desmame’’ precoce e antes da extubação
13.
-suporte nutricional
-broncodilatadores e agonistas beta-adrenérgicos:
-reduzem a resistência pulmonar
-aumentam complacência dinâmica, melhoram a fadiga muscular do diafragma
-previne crises de apnéia
14. Referências bibliográficas 1.Rozov, Tatiana – Doenças pulmonares em Pediatria – Diagnóstico e tratamento.
2. Jobe A, Bancalari E. Bronchopulmonary dysplasia. Am J Respir Crit Care Med. 2001;163:1723-9. [ Links ]
3. Jobe AH, Ikegami M. Mechanisms initiating lung injury in the preterm. Early Hum Dev. 1998;53:81-94. [ Links ]
4. Clark RH, Gerstmann DR, Jobe AH, Moffitt ST, Slutsky AS, Yoder BA. Lung injury in neonates: causes, strategies for prevention and long-term consequences. J Pediatr. 2001;139:478-86. [ Links ]
5. Jobe A. Antenatal factors and the development of bronchopulmonary dysplasia. Semin Neonatal. 2003;8:9-17. [ Links ]
6. Bancalari E, Claure N, Sosenko IR. Bronchopulmonary dysplasia: changes in pathogenesis, epidemiology and definition. Semin Neonatol. 2003;8:63-71.
15.
OBRIGADA !