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Profa. Dra. Ana Cristina Limongi -França Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuárias Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho. Congresso Saude Corporativa Salvador 26 e 27 fde marco de2009.
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Profa. Dra. Ana Cristina Limongi -França Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuárias Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho Congresso Saude Corporativa Salvador 26 e 27 fde marco de2009 Qualidade de Vida no Trabalho - caminhos com felicidade e sustentabilidade
Marcos históricos do trabalho coletivo Revolução Agrícola: África 12.000 a.C. www.planetaorganico.com.br Revolução Industrial: Europa século XVIII e XIX www.vestigios.hpg.ig.com.br/ Revolução Tecnológica: Ásia e América do Norte – Século 20 Anos 60 http://www.comciencia.br/
Revolução Econômica e monetária: EUA - China (Wall Street set 2008) http://www.diversityjobs.com/
O TRABALHO SUSTENTÁVEL TRABALHO SUSTENTÁVEL
O que é saúde? Saúde é o completo bem-estar biológico, psicológico e social e não apenas ausência de doença (OMS, 1986).
Pressões/agentes stressores atuais Os impactos tecnológicos e econômicos mudaram a vida no trabalho. A linguagem digital, a desfronterização da economia geram contínuas e novas exigências. O novo cenário impacta de múltiplas formas a experiência de tempo, a vida pessoal e a estruturação e o envolvimento familiar e comunitário. Estas expectativas de alta performance requerem um novo aprender a desaprender sobre condições de vida dentro e fora do trabalho.
E a saúde organizacional? Saúde organizacional é o conjunto de ações de bem-estar relacionados à: • 1. Visão de pessoa e de QVT, • 2. Produtividade e tecnologia; • 3. Legitimidade e sustentabilidade; • 4. Perfil das lideranças; • 5. Valores e práticas; • 6. Especialistas e especialidades; • 7. Gestão com agenda e indicadores.
Durante o trabalho a pessoa vivencia, esconde e revela inúmeras emoções ….relacionadas às suas necessidades! Márcio del Cistia/ 1990
A família Nucleares múltiplas Hábitos e estilos de vida diversos Dilúvio de informações Altos custos Aumento do uso de tecnologia Consciência das fragilidades sociais, ambientais e psicológicas
Dilemas trabalho, dinheiro e resultados: cigarra ou formiga? Indagação: Comportamentos de luta e comprometimento são legitimamente mais adequados do hábitos ligados a lazer e indiferença ao trabalho? Trabalho, vínculo e lazer: qual receita para o futuro feliz?
Sinais de mal-estar e disfunções na gestão de pessoas: Absenteísmo • Faltar sem perder remuneração. • Uso secundário do sintoma. • Critérios subjetivos de quem autoriza a falta justificada. • Risco de perda do emprego ou da posição quando a falta não e justiçada. • Apoiado por políticas organizacionais, empresariais e públicas. Presenteísmo • Não perder remuneração sobre dia ou horas de trabalho. • Sofrer pressão das chefias, os pares e grupos. • Não cuidar dos sintomas. • Reduzir desempenho e nivelar o desempenho “por baixo”. • Interferir no equilíbrio do grupo, gerar conflitos com falta de clareza sobre a origem dos problemas de atuação.
Níveis de gestão organizacional Gestão Estratégicamissão e política da empresa, juntamente com a imagem corporativa. Gestão Gerencialatribuição dos líderes e chefes das áreas e departamentos específicos no segundo ou terceiro nível hierárquico, com ênfase em objetivos, metas e produtividade organizacional. Gestão Operacionalações específicas - aleatórias, reativas ou planejadas - dos produtos e serviços de um setor, departamento ou organização.
Recrutamento e Seleção (Interno, externo, misto, terceirizado, eventual). Treinamento e desenvolvimento (Integração inicial, capacitação, aperfeiçoamento). Avaliação de Desempenho (Auto-avaliação, avaliação aos pares, pela chefia, pelos clientes (internos e externos), 360º. Salário e Benefícios (integrados a políticas públicas) Comunicação Interna (endomarketing). Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho (integridade). Sistemas de Informação (Tecnologia de Informação e Rede de Relacionamento).
O perfil do “gestor” do 3o. Milênio: Trabalhando entre 10 a 15 horasdiárias; Ciganos do ar, viajandosempre; Estudando e buscandotitulaçãoacadêmica e profissional; Querendocrescermais; Tendocidadaniacomovalor e nemsemprecomoprática; Sem tempo paracuidar de si e da família; Tendoquefazercompras e pagarcontas (fatorcríticosupermecado...) Repensando a vida.
Doenças e sintomas i ASSOCIADOS AO stress tipo distress Somatização Fadiga Depressão Desordens alimentares Jet-lag
Doenças e sintomas ii ASSOCIADOS AO stress tipo distress Síndrome do desamparo Síndrome do lazer Síndrome do pânico Síndrome de burnout Tecnostress
Doenças e sintomas iii ASSOCIADOS AO stress tipo distress Síndrome da pressa Alextimia Distúrbios do sono cardiopatias Assédio moral
Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho – GQVT é o conjunto das escolhas de bem-estar – único e personalizado, em busca do equilíbrio entre hábitos saudáveis (B), auto-estima(P), desenvolvimento socioeconomico (S) e trabalho ergonomicamente correto (O).
O que se pensa na FEA/USPsobre ARH e QVT Mapeamento realizado em fevereiro 2007 sobre as relações entre ARH e GQVT com 247 respondentes cadastrados no site da FEA+ - programa de integração dos ex-alunos: www.usp.br/feamais Apoio: Wagner T. Cassimiro
Perfil do respondente Formação: Curso: 3 Psicologia 3 Ciências Sociais 3 Engenharia 7 Outros Idade: 34,8% 26,3% 25,1% Gênero: 13,8%
Relações entre ARH Estratégica e visão das pessoas Gerador de resultados Colaborador Cumprir normas Recursos Estratégicos Ser Humano Servidor Mal necessário Inexistente Outro 49,0% 40,4% 25,2% 21,2% 17,9% 16,6% 2,0% 0,0% 0,7%
Para onde vamos? Gestão do conhecimento Vários ciclos intensos de trabalho Redução da sobreposição de papéis: família, trabalho, lazer Condensando o conceito de gestão do tempo para gestão da energia
A exploração excessiva do recurso http://penut.net/images/links/donkey.jpg
Não apresse a curva do rio... Ele tem seu próprio percurso Quando “apressado” o assoeamento é maior, a movimentação das águas torna-se desconhecido e inquieto, há que se reconstruir um novo rio. Assim parece estar acontecendo com o rio da vida pós-industrial...reconstruir para sobreviver e viver mais e melhor.
Para onde vamos? Gestão do conhecimento; Vários ciclos intensos de trabalho; Redução da sobreposição de papéis: família, trabalho, lazer; Condensando o conceito de gestão do tempo para gestão da energia; Integrando os desafios globais nas práticas organizacionais: Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Combate a corrupção www.unglobalcompact.org.
Idéias Centrais I - De que forma as medidas de utilidade empresarial (PIB) evoluem para medidas que avaliam os resultados práticos em termos de bem-estar das populações. II – Como colocar a economia a serviço do bem-estar e da qualidade de vida? E como construir com os cidadãos? III – Estamos preocupados com as formas de calcular a riqueza, dentro de uma sociedade desinformada sobre isso.
A Nova Riqueza “Riquezas não mercantis, não monetárias (valor associado a marcas)...atuar com conjunto de colaboradores unidos por valores comuns.” (Antonio Martins – Le Monde Diplomatique Brasil)
Caminhos da sustentabilidade com felicidade global “Metas do Milênio – com 15 Desafios Globais, projeto das Nações Unidas ligados a Word Federation of United Nations Associations – WUFUNA. Novos indicadores ligado ao Movimento Nossa São Paulo com o apoio do Conselho Regional de Administração – CRA. Três vetores: Crianças: porque elas tem condições de sonhar um mundo novo; Arte: o caminho de transformação, que consegue sensibilizar; Empresa e Mercado: força de transformação do mundo atual. (Prof. Arnoldo José de Hoyos Guevara) PUC NEF
Programas e bases de dados Informação para a Cidadania e Desenvolvimento sustentável; “Barômetro de desigualdade e pobreza”; Index of Economic Well being, Index of Sustainnable Economic Welfare; Índice de Desenvolvimento Humano - IDH Pnud – ONU;
Leituras Básicas VIVERET, Patrick. Reconsiderar a riqueza (on line); GADREY, Jean. Novos Indicadores de Riqueza, São Paulo: SENAC; DAWBOR, Ladislau. Democracia Econômica. São Paulo: Vozes (www.dowbor.org.br). Mercado ético (mercadoetico.org.br).
Autoconhecimento • Valorização da auto-estima • Capacidades emocionais e sociais • Balanço da Vida Pessoal e Trabalho • Descontração • Reposição de energias • Integração social • Prazer de viver • Fortalecimento social • Resgate da sua vocação laboral RESULTADOS PESSOAIS
Ética e comprometimento ; • Modernização da gestão; • Valores de equidade e justiça social; • Clima organizacional saudável; • Reconhecimento de riscos e proteção à integridade; • Redução de custos de doença e passivos trabalhistas; • Responsabilidade e sustentabilidade na gestão pública. RESULTADOS INSTITUCIONAIS
“Uma sociedade onde a economia vai bem, mas o povo vai mal e o planeta é dilapidado, é evidentementeuma sociedade sem rumos. Construir sistemas simples que permitam à população saber se estávivendo melhor ou não, tem imensa importância.”www.dowbor.org.br)Fonte: Draft do encontro coletivo reconsiderar a riqueza – 15.ao.2008 – PUC SP.
Fontes 1: livros Stress & Trabalho – uma abordagem biopsicossocial. São Paulo Editora Atlas. Autores: Limongi França, AC & Rodrigues, AL. Qualidade de Vida no Trabalho – práticas e conceitos na sociedade pós-industrial. São Paulo:Editora Atlas. Autoria: Limongi França, AC. Práticas de Recursos Humanos. São Paulo: Editora Atlas. Limongi-França, AC. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Saraiva. Limongi-França, AC. As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente. Fleury, MTL (organizadora). Psicologia do Trabalho. Psicossomática, práticas e valores organizacionais. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
Fontes 2: sites www.abqv.org.br www.psicossomatica.com.br www.abergo.org.br www.usp.br www.g-qvt.com.br www.ismabrasil.com.br www.renemendes.com.br www.sesi.org.br
É a vida... É bonita e é bonita! Viver e não ter a vergonha de ser feliz e ter boa qualidade de vida!