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Sistematização da Assistência de Enfermagem. Profª.Enfª:Darlene Carvalho Curso Intensivo –Aprimore BH. Sistematização da Assistência de Enfermagem. Competências do candidato: Referenciais teóricos da Enfermagem Evolução histórica da SAE Etapas da SAE: definições. RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
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1. Sistematizao da Assistncia de Enfermagem Prof.Enf:Darlene Carvalho
Curso Intensivo Aprimore BH
2. Sistematizao da Assistncia de Enfermagem
Competncias do candidato:
Referenciais tericos da Enfermagem
Evoluo histrica da SAE
Etapas da SAE: definies
3.
RESOLUO COFEN-358/2009
Dispe sobre a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem e a implementao do Processo de Enfermagem em ambientes, pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e d outras providncias.
4. O que sistematizao ?
Segundo Ferreira,1975, sistematizar tornar coerente com determinada linha de pensamento.
A teoria de enfermagem o alicerce para a implantao da SAE e o processo de Enfermagem a ferramenta para sua construo.
As teorias garantem um carter cientifico prtica da enfermagem desvinculando-a do empirismo.
5. Tericos da enfermagem Florence Nightingale -Teoria Ambientalista do Cuidado
Virgnia Henderson -Teoria dos Componentes do Cuidado
Dorothea E. Orem -Teoria do Autocuidado
Dorothy E. Johnson -Teoria do Sistema Comportamental no Cuidado de Enfermagem
6. Tericos da enfermagem Imogene M. King -Teoria dos Sistemas e Metas de Cuidado
Martha E. Rogers -Teoria da Cincia Humanista do Cuidado
Callista Roy -Teoria dos Processos Adaptativos no Cuidado
Betty Neuman -Teoria de Sistemas de Cuidado
7. Tericos da enfermagem Jean Watson -Teoria da Cincia Filosfica do Cuidado
Rosemarie Rizzo Parse -Teoria do Significado, da Ritmicidade e da Co-Transcendncia do Cuidado
Carlos Roberto Fernandes -Teoria da Cincia do Cuidado
Nbia Maria de Figueiredo -Teoria do Corpo da Enfermeira como Instrumento do Cuidado de Enfermagem
8. Florence Nigthinhgale : Teoria ambientalista do cuidado Nascimento e morte:
12 de maio de 1820 a 13 de agosto de 1910
Em 1883, a Rainha Vitria concedeu-lhe a
Cruz Vermelha Reale em 1907 ela se tornou a
primeira mulher a receber a Ordem do Mrito.
9. Princpios bsicos da escola de Florence As enfermeiras deveriam ser treinadas em hospitais associados com escolas mdicas e organizadas para este propsito
As enfermeiras deveriam ser cuidadosamente selecionadas e deveriam residir em casas de enfermeiras que deveriam moldar e formar a disciplina e o carter
A matrona da escola deveria ter a autoridade final sobre o currculo, o dia-a-dia, e outros aspectos da escola
10. Princpios bsicos da escola de Florence
O currculo deveria incluir material terico e experincias prticas
Os professores seriam pagos pela sua instruo
Seriam mantidos registros sobre os estudantes que seriam obrigados a assistir as aulas, submeter-se a provas orais, escrever artigos e manter dirios.
11. Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave:
O dinheiro pblico deveria manter o treinamento de enfermeiras e este, deveria ser considerado to importante quanto qualquer outra forma de ensino
Deveria existir uma estreita associao entre hospitais e escolas de treinamento, sem estas dependerem financeira e administrativamente
12. Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave:
O ensino de enfermagem deveria ser feito por enfermeiras profissionais, e no por qualquer pessoa no envolvida com a enfermagem
Deveria ser oferecida s estudantes, durante todo o perodo de treinamento, residncia com ambiente confortvel e agradvel, prximo ao local
13. Teoria ambientalista de Florence Nigthingale Conceito bsico mais caracterstico nos trabalhos de Florence o ambiente
Enfatizou o ambiente fsico preponderantemente em relao ao meio psicolgico e social
Em 1850: Florence testemunhou a sujeira, a peste e a morte, no ambiente das enormes barracas que serviam de hospital e no prprio hospital militar da poca
14. Teoria ambientalista de Florence Nigthingale
AMBIENTE FSICO
A higiene constitui uma noo inclusa, relacionada com todos os aspectos do ambiente fsico em que se encontra o paciente.
15. Teoria ambientalista de Florence Nigthingale
AMBIENTE PSICOLGICO:
Um ambiente negativo poderia causar estresse fsico, da afetando o emocional do paciente
Recomenda-se que oferea ao paciente uma variedade de atividades para manter sua mente estimulada, enfatizando a necessidade de comunicao.
16. Teoria ambientalista de Florence Nigthingale
AMBIENTE SOCIAL:
visto como essencial na preveno de doenas e refere-se especialmente coleta de dados, na qual a enfermeira deve empregar todo seu poder de OBSERVAO
Significa que a doena assume caractersticas diferentes para cada paciente e a enfermeira deve estar atenta s mesmas.
17. Dorothea Orem
19. Teoria do autocuidado de Dorothea Orem O autocuidado, a prtica de atividades iniciadas e executadas pelos indivduos em seu prprio benefcio para a manuteno da vida e do bem-estar.
A atividade de autocuidado, constitui uma habilidade para engajar-se em autocuidado.
A exigncia teraputica de autocuidado, constitui a totalidade de aes de autocuidado, atravs do uso de mtodos vlidos e conjuntos relacionados de operaes e aes (FOSTER& JANSSENS, 1993).
20. So trs os requisitos de autocuidado ou exigncias, apresentados por Orem: universais, de desenvolvimento e de desvio de sade.
Os universais esto associados a processos de vida e manuteno da integridade da estrutura e funcionamento humanos. Eles so comuns a todos os seres humanos durante todos os estgios do ciclo vital, como por exemplo, as atividades do cotidiano.
Os requisitos de desenvolvimento so as expresses especializadas de requisitos universais que foram particularizados por processos de desenvolvimento, associados a algum evento; por exemplo, a adaptao a um novo trabalho ou adaptao a mudanas fsicas.
21. O de desvio de sade exigido em condies de doena, ferimento ou molstia, ou pode ser consequncia de medidas mdicas exigidas para diagnosticar e corrigir uma condio.
A capacidade que o indivduo tem para cuidar de si mesmo, chamada de interveno de autocuidado,
A capacidade de cuidar dos outros chamada de interveno de cuidados dependentes.
No modelo de Orem, a meta ajudar as pessoas a satisfazerem suas prprias exigncias teraputicas de autocuidado, portanto, a teoria do autocuidado de Orem
POLIT & HUNGLER (1995)
22. Sister Callista Roy Teoria de Adaptao
Busca reconhecer a resposta do individuo frente s adversidades.
O enfermeiro atua como mediador entre a objetividade tcnica e a subjetividade humana, a fim de elaborar estratgias para as aes do cuidar.
23. Imogene King Teoria publicada em 1981
( teoria do alcance de objetivo/meta)
Considera trs sistemas
interatuantes:
O sistema pessoal
O sistema interpessoal
O sistema social
24. Wanda Horta
25. Wanda Horta Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Nri da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese intitulada "A observao sistematizada na identificao dos problemas de enfermagem em seus aspectos fsicos", apresentada cadeira de Fundamentos de Enfermagem, Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1968.
26. Wanda Horta 1960 - Wanda Horta introduz a expresso diagnsticos de enfermagem no Brasil
Wanda de Aguiar Horta embasada na teoria da Motivao Humana de Abraham Maslow desenvolve a Teoria das Necessidades Humanas Bsicas.
Horta introduz uma nova viso da enfermagem brasileira atravs de um conceito de sistematizao.
27. Pirmide de Maslow
28. Martha Rogers Teoria dos Seres Humanos Unitrios
baseada na sua concepo de homem.
O seu modelo terico foi baseado em um conjunto de pressupostos que descrevem os processos vitais do homem, que se caracteriza por:Seja unitrioSer abertoSer unidirecionalSeus padres e organizaoSentimentosPensar
29. Martha Rogers O objetivo do modelo: procurar e promover uma interao harmoniosa entre o homem e o seu ambiente.
Os enfermeiros deveriam seguir este modelo de reforar a sensibilizao e da integridade dos seres humanos, e direcionar ou redirecionar o padro de interao entre homem e seu ambiente para o mximo de sade potencial.
Considera o homem como um todo unificado que tem a sua prpria integridade e que manifesta caractersticas que so mais do que a soma das suas partes e vrias delas para ser integrado em um meio ambiente.
30. Processo de Enfermagem um mtodo sistematizado para avaliar o estado de sade do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados,formular um plano de cuidados,implement-lo e avali-lo quanto sua efetividade. (NANDA, 2001)
Fornece estrutura para a tomada de deciso durante a assistncia de enfermagem, tornando-a mais cientfica e menos intuitiva. (Jesus, 2002)
31. O processo de enfermagem organiza a forma de prestao dos cuidados e seguem uma ordem definida: O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I .Coleta de dados de Enfermagem (Histrico de enfermagem)
II. Diagnstico de Enfermagem
III. Planejamento de Enfermagem
IV. Implementao
V. Avaliao de Enfermagem
32. Etapas do processo de enfermagem
33. Onde deve ser realizado? Art. 1 O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemtico, em todos os ambientes, pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
1 - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituies prestadoras de servios de internao hospitalar, instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios, escolas, associaes comunitrias, fbricas, entre outros.
2 - quando realizado em instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios, escolas, associaes comunitrias, entre outros, o Processo de Sade de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.
34. Histrico de Enfermagem Na investigao voc realiza a coleta de dados e examina informaes sobre a situao de sade; Buscando evidncias de funcionamento anormal ou fatores de risco que possam estar contribuindo para os problemas de sade.
Rosalinda Alfaro-Lefevre
35. Coleta de dados Cofen
I - Coleta de dados de Enfermagem ou Histrico de Enfermagem: Processo deliberado, sistemtico e contnuo, realizado com o auxlio de mtodos e tcnicas variadas, que tem por finalidade a obteno de informaes sobre a pessoa, famlia ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo sade e doena.
36. Coleta de dados: Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta.
Dados diretos: coletados a partir de informaes do prprio cliente/paciente
Dados indiretos:obtidos a partir de outras fontes como por exemplo familiares e / ou acompanhantes.
Os dados ainda podem ser de natureza subjetiva e subjetiva.
37. Validao dos dados
Nesta sub-etapa do processo de enfermagem a enfermeira realiza um paralelo entre os dados coletados e os parmetros de normalidade. Evita-se assim, erros na identificao dos problemas, esquecimento de dados ou presunes inadequadas.
38. Agrupamento dos dados A enfermeira utiliza-se de seu pensamento crtico e realiza julgamento baseado em evidncias.
O agrupamento de dados deve se orientado sob uma viso holstica, considerando:
Os aspectos sociais
Os aspectos culturais
Os aspectos psicolgicos
39. Identificao dos padres Nesta etapa a enfermeira (o)decidem sobre o que relevante para identificao dos padres.
Exemplo: paciente queixando dor torcica. A enfermeira (o) dever inferir, a partir da coleta de dados quais fatores esto relacionados com a dor torcica queixada.
40. 2 Etapa do processo: Diagnsticos de enfermagem
Os diagnsticos de enfermagem so julgamentos clnicos sobre as respostas do individuo, da famlia ou da comunidade a problemas de sade reais ou potenciais e proporcionam as bases para as selees de intervenes de enfermagem para alcanar resultados pelos quais a enfermeira responsvel
41. Diagnsticos de Enfermagem COFEN 358-2009
II - Diagnstico de Enfermagem - processo de interpretao e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de deciso sobre os conceitos diagnsticos de enfermagem que representam, com mais exatido, as respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena; e que constituem a base para a seleo das aes ou intervenes com as quais se objetiva alcanar os resultados esperados.
42. Diagnsticos de Enfermagem O uso dos diagnsticos de enfermagem proporciona ao enfermeiro uma linguagem comum para a identificao dos problemas do cliente e os auxilia na escolha das prescries de enfermagem, bem como a avaliao de tal prescrio
Doenges Moorhouse
43. Componentes estruturais dos Diagnsticos de Enfermagem Titulo : Nome do diagnstico
Ex: integridade tissular prejudicada
Fatores relacionados : a origem do problemas, de ordem fisiolgica, psicolgica, sociocultural, ambiental, espiritual.
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilizao fsica e circulao alterada.
44. Componentes estruturais dos Diagnsticos de Enfermagem Caractersticas definidoras: so as provas de que existe um problemas . So sinais e sintomas e, ainda as manifestaes indicativas de um distrbio.
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilizao fsica e circulao alterada evidenciada por ferida com rea de solapamento, 8 cm, na regio trocantrica.
45. Componentes estruturais dos Diagnsticos de Enfermagem Fatores de risco: Fatores de natureza fisiolgica, psicolgica, gentica, qumica que tornam uma famlia, comunidade ou individuo suscetveis a um evento insalubre.
Ex: Risco de infeco relacionado a insero de uma sonda vesical de demora.
Definio: a descrio do problema de forma a no deixam dvidas quanto ao real diagnstico. Visa a no ocorrncia de ambigidades
46. Exemplo de Diagnstico de Enfermagem (NANDA)Titulo: eliminao urinria prejudicada definio: distrbios na eliminao da urina
47. Eixos considerados para elaborao dos diagnsticos de enfermagem(NANDA) O conceito diagnstico
Tempo( agudo, crnico, curta ou longa durao)
Unidade de cuidado ( indivduo, famlia, comunidade, grupo).
Idade do indivduo
Potencialidade ( real, risco para)
Descritor ( limite, especificao do significado do conceito diagnstico)
Topologia ( regies do corpo)
48. Domnios diagnsticos( NANDA) Atividade/repouso
Autopercepo
Conforto
Crescimento/Desenvolvimento
Eliminao
Enfrentamento/ Tolerncia ao estresse
Nutrio
Percepo/cognio
Princpios de vida
Promoo de sade
Relacionamento de papis
Segurana/proteo
Sexualidade
49. 3 Etapa: Planejamento COFEN 358-2009
III - Planejamento de Enfermagem - determinao dos resultados que se espera alcanar; e das aes ou intervenes de enfermagem que sero realizadas face s respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena, identificadas na etapa de Diagnstico de Enfermagem.
50. nesta etapa que a enfermeira (o) definem metas e traam objetivos a serem alcanados.Para realizar o planejamento observe os itens abaixo: Ser claro e conciso
Ser centrado no paciente
Estar relacionado ao titulo do diagnstico
Ser alcanvel
Conter limite de tempo
Ser mensurvel
51. Planejamento Vantagens:
Promove a comunicao entre os cuidadores
Direciona o cuidado e a documentao
Cria um registro que pode ser usado mais tarde em avaliaes , em pesquisas e situaes legais.
Fornece a documentao das necessidades de atendimento de sade com a finalidade de reembolso do seguro.
52. 4 Etapa: Implementao Resoluo COFEN 358-2009
IV - Implementao - realizao das aes ou intervenes determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.
53. A prescrio de enfermagem: Devem a de apresentar data de redao
Devem conter a ao a ser realizada com verbo no infinitivo
Deve determinar quem vai realizar a ao
Deve conter frases descritivas
Deve conter assinatura da enfermeira (o) responsvel pela prescrio .
Alfaro-Le Fevre, 2005
54. Itens necessrios para uma prescrio de enfermagem
O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
Onde fazer?
Com que freqncia fazer?
Por quanto tempo fazer?
Quanto fazer?
55.
Resoluo 358 COFEN - Art.4 .
de incumbncia privativa do enfermeiro a liderana na execuo e avaliao do Processo de Enfermagem, bem como o diagnstico de enfermagem,a prescrio das aes e as intervenes de enfermagem.
A delegao da prescrio de cuidados a outros profissionais compromete a definio do papel do enfermeiro.(TANNURE, 2010)
56. Tipos de prescrio: Prescrio Dependente : aquela concluda segundo solicitao mdica, mas que requer julgamento ou tomada de deciso da enfermagem
Prescrio independente: aquela que pode resolver os problemas do cliente sem consulta ou colaborao mdica.
Prescrio interdependente: aquela realizada com a colaborao dos demais membros da equipe
57. Exemplos: Errado: aspirar vias areas 3/3 h
Certo: aspirar secreo do TOT, naso e orofaringe ( nesta ordem) quando perceber roncos durante ausculta pulmonar. Hiperoxigenar o cliente aumentando FiO2 para 100 % antes da aspirao.Anotar aspecto e quantidade estimada em cada aspirao.Atentar para queda de saturao ( se baixar de 92,5% , interromper a aspirao e retornar o cliente para ventilao mecnica)
58. Errado: Monitorar saturao de O2
Certo: Monitorar a saturao de O2 com oxmetro de pulso, anotar valores reais, de 1/1 h e comunicar valores abaixo de 92% ao enfermeiro de planto.
59. Errado: anotar diurese de 1/1h
Certo: anotar diurese e aspecto da urina de 1/1 h e comunicar valores reais abaixo de 50 ml/l ou 200 ml/h ao enfermeiro de planto
Obs: nesse caso o enfermeiro dever realizar o clculo de diurese mnima para cada cliente e lanar na prescrio o valor apropriado = ml/kg/h)
60. Errado: trocar curativo de acesso central
Certo: tocar curativo do acesso central na subclvia direita a cada 24 horas ou , sempre que estiver sujo, mido, ou solto. Limpar rea com clorexidina degermante e remover a soluo com SF a o,9 % ( 10 ml). Realizar curativo com gaze e micropore. Anotar no curativo realizado a data de puno e a data do curativo. Assina. Caso detecte sinais flogsticos ( dor, calor, rubor, edema e disfuno) solicite avaliao do enfermeiro.
61. Observaes importantes Metas e meios
Prescrever cuidados compatveis com a realidade do paciente e instituio
No prescrever cuidados para situaes no diagnosticadas previamente
62. Nic Nursing Intervention Classification
Padronizao da Classificao das Intervenes de Enfermagem
Definio de interveno de enfermagem :
Qualquer tratamento que tenha por base o julgamento clnico e conhecimento que a enfermeira execute para melhorar os resultados do paciente.
63. Foco de informao da NIC
64. Benefcios da padronizao dos cuidados de enfermagem: Expanso do conhecimento de enfermagem sobre a ligao entre diagnstico , tratamentos e resultados
O desenvolvimento de sistemas de informao de enfermagem e de assistncia sade.
O ensino da tomada de decises a estudantes de enfermagem
65. A determinao dos custos dos servios oferecidos pelos enfermeiros
Planejamento dos recursos necessrios nos locais da prtica de enfermagem
A linguagem para comunicar a funo peculiar da enfermagem
A articulao com os sistemas de classificao de outros provedores de cuidados de sade
66. TITLER, 1991 Delinear o corpo de conhecimento nico para enfermagem
Determinar o conjunto de servios de enfermagem
Desenvolver um sistema de informao
Refinar o sistema de classificao do paciente
Ser um elo entre os diagnsticos de enfermagem e os resultados esperados
Alocar recursos para os planos de enfermagem
Articular outros profissionais na funo especifica da enfermagem
67. Domnios da NIC Domnio 1: fisiolgico bsico
Cuidados que do suporte ao funcionamento fsico do organismo
Domnio 2: fisiolgico complexo
Cuidados que do suporte regulao homeostsica
Domnio 3:comportamental
Cuidados que do suporte ao funcionamento psicossocial e facilitam mudanas no estilo de vida
68. Domnio 4: Segurana
Cuidados que do suporte a proteo quanto a danos
Domnio 5 : Famlia
Cuidados que do suporte unidade familiar
Domnio 6: Sistema de Sade
Cuidados que do suporte ao uso eficaz do sistema de atendimento sade
Domnio 7: Comunidade
Cuidados que do suporte sade da comunidade
69. Interveno: precaues contra aspirao (NIC, 2004). Definio: preveno ou minimizao de fatores de risco no cliente com risco de broncoaspirao
Atividade ( listadas NOC, 2004)
Monitorar nvel de conscincia, reflexo de tosse, reflexo de nusea e a capacidade de deglutir.
Monitorar funo pulmonar
Manter dispositivo para via area
70.
Posicionar decbito a 90, ou mais elevado possvel
Manter inflado o cuff ( balonete) traqueal
Manter aspirador disponvel
Alimentar com pequenas pores
Verificar posicionamento da sonda gstrica e da gastrostomia antes de alimentar
Verificar se h resduo na sonda gstrica e na gastrostomia antes de alimentar
71. 5 Etapa : Avaliao de Enfermagem Resoluo COFEN 358 2009
V - Avaliao de Enfermagem - processo deliberado, sistemtico e contnuo de verificao de mudanas nas respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade doena, para determinar se as aes ou intervenes de enfermagem alcanaram o resultado esperado; e de verificao da necessidade de mudanas ou adaptaes nas etapas do Processo de Enfermagem.
72. Avaliao: estrutura, processo e resultado A avaliao de estrutura est relacionada com a adequao dos recursos fsicos e materiais, bem como os modelos organizacionais
A avaliao do processo centraliza o foco nas atividades do enfermeiro que so observadas e julgadas
A evoluo baseada em mudanas comportamentais denominada de avaliao de resultados
73. Ferramentas Anotaes nos pronturios
Anotaes em formulrios prprios
Observao direta da resposta do cliente a terapia proposta
Relato do cliente
Reviso do plano de cuidados
74. Art. 5Da Resoluo 358-2009 Cofen Regulamenta a participao do Tcnico e o Auxiliar de enfermagem no processo de Enfermagem:
Art. 5 O Tcnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei n 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto n 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execuo do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a superviso e orientao do Enfermeiro
75. Art.6 Regulamenta os registros do Processo de Enfermagem Art. 6 A execuo do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena;
b) os diagnsticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena;
c) as aes ou intervenes de enfermagem realizadas face aos diagnsticos de enfermagem identificados;
d) os resultados alcanados como conseqncia das aes ou intervenes de enfermagem realizadas.
76. Representao esquemtica do processo de enfermagem
77. Avaliao : A avaliao no se concluiu, pois deve levar reavaliao , que resulta em reiniciar o processo.
78. CIPE 1980- OMS recomenda que haja uma classificao que represente a enfermagem em todo o mundo
Surge ento uma preocupao em desenvolver uma classificao que represente a enfermagem em todo o mundo
79. CIPE A descrio das prtica de enfermagem facilitam a comparao das oprticas realizadas, seja em cenrios clnicos, em populaes, em reas geogrficas ou em perodos diferentes
CIE,2005
80. CIPE 1989- Seul .Foi votada e aprovada uma proposta de desenvolvimento de um Sistema de Classificao Internacional da Prtica de Enfermagem CIPE e em 1990 foi formada a equipe de desenvolvimento da CIPE.
Garcia e Nbrega, 2004
CIE,2005
81. CIPE A CIPE pode ser vista como um mapa que est sendo construdo e que deve representar o territrio da enfermagem como rea de conhecimento e tambm da prtica profissional.
CRUZ, 2000
82. CIPE O foco central da CIPE a prtica da enfermagem, descrita como um processo dinmico, sujeito a mudanas cujos principais componentes so os fenmenos , as aes e os resultados de enfermagem
Garcia e Nbrega,2004
83. Objetivos da CIPE Estabelecer uma linguagem comum para descrever a prtica da Enfermagem, facilitando a comunicao entre enfermeiros e dos enfermeiros com outros profissionais de sade .
Representar conceitos usados na prtica , em diferentes lnguas e reas da especialidade.
Descrever mundialmente a prestao do cuidado de enfermagem (em indivduos , famlia, comunidade)
84. Objetivos da CIPE Possibilitar comparao de dados de enfermagem entre diferentes populaes de clientes, locais de atendimento, reas geogrficas e tempo
Estimular pesquisa de enfermagem atravs de ligaes entre os dados disponveis e os sistemas de informao em sade
Fornecer dados sobre a prtica de enfermagem para incluir no ensino de enfermagem e suas poltica de sade
85. Objetivos da CIPE Projetar tendncias sobre as necessidades dos clientes, fornecimento de tratamento de enfermagem, recursos utilizados e resultados obtidos nos cuidados de enfermagem
86. Referencias Bibliogrficas TANNURE, M. C. ; PINHEIRO, A.M. . Sistematizao da Assistncia de Enfermagem Guia Prtico segunda edio. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. v. 1. 298 p.
MASLOW. Abraham H. Motii- 2-d. New York. Harper & Row Publishers, 1970.
Horta WA. Processo de enfermagem. So Paulo: EPU; 1979.
Resoluo 359.Cofen
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