540 likes | 716 Views
I Encontro Nacional da Rede de Comunicação para a Investigação de Surtos Alimentares- RCVISA Porto Alegre – 09 a 11.04.2008. Moacir Gerolomo 41-3350-9378 mgerolomo@sms.curitiba.pr.gov.br. Curitiba. Capital do estado do Paraná
E N D
I Encontro Nacional da Rede de Comunicação para a Investigação de Surtos Alimentares- RCVISAPorto Alegre – 09 a 11.04.2008 Moacir Gerolomo 41-3350-9378 mgerolomo@sms.curitiba.pr.gov.br
Curitiba • Capital do estado do Paraná • Sua fundação data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara de Vereadores • No século XX, no cenário de cidade planejada (IPPUC), a indústria (CIC) se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços.
A partir dos anos 70, a cidade enfrentou uma urbanização acelerada, parte provocada pelas migrações do campo-cidade, parte pela migração de brasileiros de todos os lugares que vieram atraídos pela “qualidade de vida e oportunidade de trabalho e renda”. População Curitiba|| 1.700.000 habitantes População RM: 3 milhões de habitantes
Curitiba hoje, enfrenta o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive, a cidade é para gente, é da gente.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA SECRETÁRIO Superintendência Executiva Centro de Informação em Saúde Centro de Assistência à Saúde Centro de Controle, Avaliação e Auditoria Centro de Epidemiologia Centro de Saúde Ambiental Distritos Sanitários 9 Superintendência Técnica
CENTRO DE SAÚDE AMBIENTAL CENTRO DE SAÚDE AMBIENTAL Diretor ASSISTÊNCIA ASSESSORIA Coordenação de Vigilância Sanitária Coordenação de Controle de Zoonoses e Vetores Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental Serviço de Vigilância Sanitária de Alimentos Serviço de Vigilância Sanitária de Produtos e Serviços de Saúde Serviço de Saúde do Trabalhador Serviço de Controle Operacional de Zoonoses e Vetores Serviço de Controle de Animais 1 2 3 4 SEÇÃO I : DESRATIZAÇÃO SEÇÃO 2: DESRATIZAÇÃO SEÇÃO 3: DESRATIZAÇÃO SEÇÃO 4: SEÇÃO DE APREENSÃO DE ANIMAIS
COORDENAÇÕES Vigilância Sanitária Vigilância Ambiental em Saúde Saúde do Trabalhador Controle de Zoonoses e Vetores Dengue Serviço de Inspeção Municipal
Serviço de Inspeção Municipal Fiscaliza e concede registro aos estabelecimentos que manipulam e produzem produtos de origem animal
Equipes Distritais
VIGILÂNCIASANITÁRIA Nível Central Coordenação Equipes operacionais de Alto Risco Serviço de Engenharia Distritos Sanitários Equipes VISA operacionais
Equipe Multidisciplinar • Biólogo • Enfermeiro • Engenheiro Civil • Engenheiro Químico • Farmacêutico • Físico • Médico • Médico Veterinário • Odontólogo • Químico • Técnico e Auxiliar de Saneamento • Técnico e Auxiliar de Enfermagem • Técnico de Higiene Dental e Auxiliar de Consultório Dentário 240Técnicos Nomeados em portaria específica
AÇÕES FRENTE A SURTOS DE DTA 1980 - SESA desenvolve metodologia para investigação de surtos de DTA 1985 - descentralização das ações de Vigilância Epidemiológica 1992 - descentralização das ações de Vigilância Sanitária
AÇÕES FRENTE A SURTOS DE DTA Década de 90 - SVS\COVEH - Treinamentos VEDTA 2002 a 2004 - SVS\COVEH - Treinamento em investigação de surtos com metodologia científica (CDC) 2006 - SMS\Curitiba – Treinamento mesclando as duas metodologias Eleição de grupo para elaboração de manual prático de investigação de surtos
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO ROTEIRO Reuniões com a Vigilância Epidemiológica e Sanitária, durante um ano, para elaboração do roteiro; Impressão do Roteiro com seus formulários; Encaminhamento para avaliação das equipes regionais; Incorporação de sugestões; Seminário para apresentação da versão final do roteiro (maio de 2007); Prazo de um ano para utilização e validação (maio de 2008).
INTRODUÇÃO CONTEÚDO A vigilância das doenças transmitidas por alimentos e água é uma ação essencial na vigilância à saúde da população, constituindo-se num trabalho onde a integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental é fundamental.
OBJETIVOS • Orientar de modo prático, o processo de investigação de surtos das doenças transmitidas por alimentos e água; • Padronizar os métodos e procedimentos técnicos, permitindo avanços no controle e prevenção das doenças transmitidas por alimentos.
1º PASSOCONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA Anotar as informações em ficha própria de registro de surtos. O responsável pelo recebimento deve orientar o notificante sobre as primeiras medidas a serem tomadas, conforme consta do verso da ficha de registro de surtos.
1º PASSOCONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA Ao receber uma ligação informando a suspeita de surto, na ausência dos técnicos de vigilância de vigilância em saúde, qualquer funcionário dos distritos ou do nível central deve anotar o nome do notificante e meio de contato (telefone e endereço), acionando imediatamente os responsáveis pela investigação de surtos nos distritos (Serviço de Vigilância Epidemiológica - SVE, Serviço de Saúde Ambiental - SSA e Coordenação de Vigilância em Saúde). Não se deve pedir para a pessoa que está notificando ligar em outro número ou em outro momento.
2º PASSONOTIFICAR OUTROS SETORES E DEFINIR NECESSIDADE DE INVESTIGAÇÃO • A chefia ou técnico responsável do setor notificará outros setores envolvidos na investigação imediatamente, por telefone e envio da ficha de registro de surtos via fax.
Se notificação for recebida pela Distrito Sanitário (DS): O Distrito Sanitário notifica o Centro de Epidemiologia (CE), que informará o Centro de Saúde Ambiental (CSA). DS (CVS)CE CSA
Se notificação recebida pelo Centro de Epidemiologia: O Centro de Epidemiologia notifica o Distrito Sanitário e o Centro de Saúde Ambiental. CE DS(CVS) e CSA
Se notificação recebida pelo Centro de Saúde Ambiental (CSA): O Centro de Saúde Ambiental notifica o Distrito Sanitário e o Centro de Epidemiologia CSA DS(CVS) e CE
Se notificação recebida durante os finais de semana e feriados pelo SAMU/ plantão de sobreaviso (PS)/ US 24 Horas e outros, a investigação fica sob a responsabilidade do plantão da epidemiologia (PE) e Plantão da Zoonoses (PCCZV). SAMU, PS, PE, CCZV PE e PCCZV
Confirmação da existência do surto O responsável (Coordenador de Vigilância em Saúde) avalia os dados por telefone ou pessoalmente no menor tempo possível, para buscar mais dados a fim de confirmar e definir as ações.
Comunicação à 2ª Regional de Saúde: A partir de modelo de ofício padronizado,o Centro de Epidemiologia comunicará, via fax, o início da investigação do surto à 2ª Regional de Saúde. Obs.: Em caso de surto de grande magnitude ou que envolva outros municípios a comunicação será via telefone além do fax.
Preencher a ficha de notificação do SINAN e digitá-la no SINAN.
3º PASSOPLANEJAMENTO INICIAL DA INVESTIGAÇÃO • Oplanejamento deverá ser no menor tempo possível, e a vigilância epidemiológica distrital (VE) coordenará a investigação. O Coordenador da investigação do surto forma e reune a equipe que participará da investigação (SVE, SSA,CE, CSA).
REUNIÃO INICIAL DA EQUIPE Compartilhar as informações existentes até o momento, discutir o problema com a equipe previamente constituída e definir as atividades a serem desencadeadas, levando em conta a magnitude do surto, local onde se encontram os envolvidos (doentes e não doentes) e local da ocorrência.
Informar ao LACEN a ocorrência do surto, no sentido que o mesmo se prepare para receber as amostras de espécimes clínicas, produtos e ambiente (competência da coordenação de investigação do surto).
Entrar em contato com a assistência médica visando orientar procedimentos de coleta de exames e de adiar, se for o caso e se possível, o uso de antibióticos antes da coleta.
Providenciar os materiais necessários para a investigação, conforme a listagem. De acordo com a característica do surto e as necessidades identificadas, solicitar a participação de profissionais de outros Distritos Sanitários envolvidos, de outras áreas e instituições, como, por exemplo, os da área da agricultura e toxicologia.
OBSERVAÇÕES MAIS DE UM DS ENVOLVIDO • A investigação do surto é coordenada pelo Distrito Sanitário onde ocorreu a exposição à provável fonte do surto, ficando o mesmo responsável pelo seu fechamento e elaboração do relatório final. • No caso do local não ser inicialmente identificado, será coordenada pelo Distrito onde se encontrar a maior concentração dos casos.
ENVOLVE OUTRO MUNICÍPIO • A articulação das informações fica sob responsabilidade do nível central (CE e CSA), solicitando providências cabíveis à 2ª Regional de Saúde. Neste caso, o fechamento do relatório final deverá ser feito em conjunto com a 2ª Regional de Saúde.
4º PASSOATIVIDADE DE CAMPO A equipe desloca-se, com a maior brevidade, para os locais onde se encontram os doentes e não doentes e para os locais onde ocorreu a exposição e a comercialização do produto suspeito.
COMPETÊNCIAS DA VE • Investigar/ entrevistar os doentes (casos) e não doentes (grupo controle), com preenchimento do “Formulário de Inquérito Coletivo”,entrevistando o maior número possível de expostos . • DEFINIÇÃO DE CASO
COMPETÊNCIAS DA VE • Investigar/entrevistar os manipuladores, com preenchimento da “Ficha de Inquérito de Manipuladores”. • Coletar as amostras de materiais dos doentes e dos manipuladores
COMPETÊNCIAS DA VE • Notificar e transportar as amostras (clínicas, produtos e ambientes) ao LACEN. • Solicitar e analisar os prontuários dos pacientes, sempre que necessário.
COMPETÊNCIAS DA VISA • Entrar em contato com o local de ocorrência do surto visando orientar que o produto suspeito não deve ser utilizado, consumido, vendido ou eliminado e que deve ser guardado em local seguro e adequado (refrigeração) até a chegada da equipe de investigação. Obs.: Cabe à equipe avaliar a necessidade desta comunicação imediata.
COMPETÊNCIAS DA VISA • Proceder inspeção sanitária em locais de produção/ venda/ consumo. • Aplicar as medidas corretivas e sanções legais cabíveis pelas situações irregulares encontradas.
COMPETÊNCIAS DA VISA Identificar os fatores de risco aos quais o alimento foi exposto e se necessário o rastreamento da matéria prima, conforme o caso, com objetivo de verificar todas as etapas da cadeia alimentar que podem estar envolvidas na ocorrência do surto, elaborando o histórico do alimento.
COMPETÊNCIAS DA VISA Apontar os pontos críticos. Avaliar as ações de monitoramento, controle e prevenção.
COMPETÊNCIAS DA VISA Coletar as amostras de água do local de produção e dos alimentos envolvidos, preenchendo o Termo de Apreensão de Amostras e o Formulário de Encaminhamento de Amostras para envio ao LACEN.
5º PASSO ANÁLISE PRELIMINAR • Direcionar as medidas de controle imediatas e a continuidade das ações da investigação. • Cabe a VE realizar reunião com a VISA e outros setores envolvidos.
6º PASSOCARACTERIZAÇÃO DO SURTO • Definir o tempo provável de exposição dos casos aos alimentos contaminados. • Definir o provável modo de transmissão do agente causal. • Definir se a fonte é única ou múltipla. • Identificar os grupos expostos ao risco, segundo tempo e lugar. • Determinar o período de incubação. • Determinar o provável agente causal. • Avaliar a gravidade da enfermidade e o prognóstico. • Levantar o número de expostos e o número de doentes. • Identificar a refeição e o alimento suspeito. • Identificar os prováveis fatores determinantes e outros aspectos relevantes. • FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE IMEDIATAS: Evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser consumidos, distribuídos e comercializados. Orientar ou intimaro responsável pelo estabelecimento envolvido, quanto ao cumprimento das medidas corretivas na cadeia produtiva (armazenagem, manipulação, transporte, produção, distribuição, acondicionamento e conservação de alimentos).
7º PASSO PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS • A partir dos dados disponíveis na ficha de inquérito coletivo determina-se: • A freqüência de sinais e sintomas. • A mediana do período de incubação. • A refeição ou alimento suspeito através do cálculo de taxa de ataque específica. • Medidas de associação enfermidade-exposição: Risco Relativo-RR-(estudos de coorte) e Risco Atribuível; Odds ratio (estudos de caso-controle) . • A curva epidêmica. • O agente etiológico presumível. • A magnitude e transcendência.
8º PASSOANÁLISE E CONCLUSÃO Com a totalidade dos dados analisados, reúne-se a equipe de trabalho envolvida e a gerência (chefias, coordenador), para fazer a interpretação global e extrair as conclusões finais sobre o surto.
Recomendações das medidas definitivas nos locais de produção e elaboração do alimento. Ex: treinamento da equipe, aquisição de equipamentos de refrigeração, aquisição de matéria prima com fornecedores idôneos, verificação dos controles dos pontos críticos na produção.