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E N D
1.
Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
SINASE
Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente
2006 –
www.planalto.gov.br/sedh/
2. O surgimento do SINASE: final dos anos 90 a falência do “Sistema FEBEM”:
rebeliões e motins
violações de direitos dos internos
superlotação
baixa qualidade/custos elevados
a lentidão no reordenamento das instituições
as pressões sociais e demandas punitivas
4. No. adolescentes em privação de liberdade no Brasil
5. Estados com maior no. internos(2006) SP: 7.069 (50%)
RS: 1.122 (8%)
RJ: 1.012 (7%)
PE: 705 (5%)
DF: 653 (4,6%)
8. Marco situacional
Foco nas medidas de meio fechado, mas sem reverter a tendência à crescente prisionalização, acompanhada da criminalização da adolescência pobre
a privação de liberdade nem sempre tem sido usada em situação de excepcionalidade e por breve duração
a privação de liberdade tem se constituído em privação de direitos dos adolescentes
a nomeação de “estabelecimento educacional” se torna, muitas vezes, um eufemismo
9. A construção coletiva Ante- Projeto de Lei de Execução: da ABMP ao CONANDA
Dois GTs:
Projeto de Lei de Execução
SINASE
SEDH/CONANDA: ABMP, FONACRIAD, UNICEF, Conselhos de Direitos, representantes de Ministérios, gestores, operadores de direito, especialistas, consultores, ONGs, seminários estaduais e regionais
10. Principais enfoques do SINASE Marco legal em normativas internacionais de direitos humanos
O adolescente como sujeito de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento
Respeito à diversidade étnico-racial, gênero e orientação sexual
Garantia de atendimento especializado para adolescentes com deficiência e em sofrimento psíquico
Afirmação da natureza pedagógica e sancionatória da medida socioeducativa
Primazia das medidas socioeducativas em meio aberto
Reordenamento das unidades mediante parâmetros pedagógicos e arquitetônicos
11. Principais enfoques do SINASE Formação continuada dos operadores do sistema de garantia de direitos
A intersetorialidade e a articulação em rede
A definição das competências e responsabilidades nos três níveis de governo: co-financiamento
A construção de um sistema de informação e de monitoramento
A participação dos Conselhos: definição das políticas públicas e controle social
Mobilização das comunidades e da mídia
12. Iniciativas previstas em 2006/2007 Comissão Intersetorial de Acompanhameno da Implementação do SINASE: 12 Ministérios e 2 Conselhos
GT SEDH/MDS para estudo de financiamento do atendimento socioeducativo
Municipalização das medidas de meio aberto em todas as capitais
Aumento dos recursos para o meio aberto: cerca de 50% do orçamento na área em 2006 (convênios em 9 Estados, beneficiando 5 mil adolescentes
Pactuação no FONSEAS e no FONACRIAD
Seminários Estaduais, com apoio dos Conselhos/ Levantamento do nível de implementação do SINASE em cada Estado
Realização de 4 pesquisas nacionais
13. Pesquisas em andamento Avaliação de Convênios (UFRJ)
Gestão Municipal (IBAM)
Custos e qualidade das unidades de internação (UNICEF)
Mapeamento de Meio Aberto
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14. continuação Implementação das portarias interministeriais com Ministério da Saúde, que já tem adesão de 10 Estados, além de um projeto piloto em saúde mental no PR
Oficina de atualização com operadores de Direito (ABMP/ILANUD) em todo país
Incentivo a novas práticas como a Justiça Restaurativa e o I Encontro Nacional de Semiliberdade
Revisão do módulo II do SIPIA e implantação em todas as regiões
15. Estratégias em médio prazo Reordenamento institucional:
cerca de 41% das instituições estaduais de execução das medidas socioeducativas ainda executam medidas protetivas
60% das capitais não tem municipalização das medidas de meio aberto
O fortalecimento da defesa técnica dos adolescentes
A ampliação das varas especializadas e plantão interinstitucional
A definição de limites e competências na gestão compartilhada
A formulação de políticas especiais de atendimento (adolescentes com deficiência e/ou sofrimento psíquico, adolescentes com 18 a 21 anos, bem como projetos que levem em conta questões de gênero, etnia, raça e orientação sexual)
A implantação de um Plano Nacional de Formação de Recursos Humanos para o sistema socioeducativo
O atendimento integrado e qualificado aos egressos
16. Assim...
Este é o desafio, este é o convite!