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O SABOR DE SABER POETAR...

O SABOR DE SABER POETAR. Profª Thailise. O SABOR DE SABER POETAR

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Presentation Transcript


  1. O SABOR DE SABER POETAR... Profª Thailise

  2. O SABOR DE SABER POETAR A poesia está bem próxima de nós, quer nas letras de música, quer nas brincadeiras infantis, quer nas páginas da bíblia. A poesia está em toda parte. É só olhar em volta: no pulsar das estrelas, no sorriso de uma criança, no perfume das flores, no silêncio, no olhar, no despertar, no desejo, na rua, na lua... A poesia está em qualquer lugar, como bem escreveu o poeta Elias José “ A poesia– é só abrir os olhos e ver – tem tudo a ver com tudo.” Trabalhar as emoções, brincar com o ritmo e as rimas, fazer sons, jogar com palavras, imagens e a fantasia, decifrar metáforas, escrever, ler, sentir, declamar, se encantar com os poemas e principalmente saboreá-los deveria fazer parte do nosso cardápio cotidiano, pois a poesia alimenta nossa alma, apimenta e adoça nossa imaginação. Crie seu instante poético e aceite o convite do poeta José Paulo Paes. • Profª Thailise

  3. O que é a poesia? Poesia é, principalmente, para ser sentida, para que a criança, a partir das emoções que o poema lhe desperta, descubra que ela também pode brincar com a palavra, o som e a imagem e aceite o convite do poeta José Paulo Paes: CONVITE Poesia é brincar com as palavras Como se brinca Com bola, papagaio, pião. Só que Bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam. Como a água do rio Que é água sempre nova. Como cada dia Que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia?

  4. Cadê a poesia daqui? • Tudo pode ser poesia!. Uma dança, um gesto, uma pintura, uma escultura, um poema, a cena de um filme, uma fotografia e até a sua rotina ... É só abrir os olhos, ver e se deslumbrar. • A seguir, há uma coletânea de imagens e textos poéticos para você treinar o seu olhar de poeta. Saboreie esse momento. Lembre-se de que o olhar do poeta é especial, pois flagra tudo com sensibilidade. Ele fotografa o cotidiano e nos mostra que a arte de ver não é tão complicada assim. Brinque com as imagens, as palavras e os sons. Se desejar, rabisque seus primeiros versos. Clique e bom apetite!

  5. Cadê a poesia daqui? Vincent Van Gogh

  6. Sebastião Salgado

  7. O CONSTANTE DIÁLOGOHá tantos diálogosDiálogo com o ser amadoo semelhanteo diferenteo indiferenteo opostoo adversárioo surdo-mudoo possessoo irracionalo vegetalo mineralo inanimado Diálogo consigo mesmocom a morteos astrosos mortosas idéiaso sonhoo passadoo mais-que-futuroEscolhe teu diálogoetua melhor palavraouteu melhor silêncioMesmo no silêncio e com o silêncio dialogamos. Carlos Drummond de Andrade

  8. Mil vezes ao dia, três gotas de poesia. Uso interno somente. Angela Leite de Souza

  9. A poesia é só abrir os olhos e ver.

  10. Por que trabalhar poesia? Trabalhar poesia é aprender a olhar e a sentir o mundo Funções da poesia: • cognitiva –alimenta o espírito; • social, política, ideológica – retrata de modo implícito os dramas sociais, responde ao mundo aspectos da existência humana com suas contradições e ambigüidades; • catártica – mexe com o nosso interior; • lúdica – brinca com as palavras, com os aspectos sonoros, visuais e semânticos; • estética – é literatura, obra de arte, uma recriação da realidade. • Mexe com nossos cinco sentidos despertando prazer e interesse pela • leitura, em qualquer fase ou faixa etária.

  11. Haicai Poema conciso, de origem japonesa, formado por três versos no total de dezessete sílabas. Não há necessidade de rima ou título e seu conteúdo brota da natureza. Gota de orvalho: lágrima da madrugada que a folha enxugou.

  12. Uma gota de lágrima pede uma gota de chuva. Ai! Cai! Edith Chacon Theodoro

  13. Poema concreto Décio Pignatari

  14. Há poesia no jogo do nome Miro Age Geme Ramo ARGEMIRO Ar Mar Remo Rio G O I R Ira Rima

  15. ARGEMIRO UMA BRINCADEIRA COM SEU NOME Dentro do seu nome, tiro um AR gostoso, que bate suavemente no meu corpo e aplaca minha IRA. RIO e vejo quanta água límpida corre do seu nome. Há RIO... Há MAR! Ah! Mar! E no caminho encontro RAMOS, RIMAS, resíduos... GIRO, MIRO e vejo você, ARGEMIRO. Edith Chacon Theodoro

  16. Metamorfose • ATO BATO CATO FATO GATO JATO MATO NATO PATO RATO TATO • O gato vê o rato no mato. • O rato faz um trato com o pato. • O pato de fato acha chato o gato caçar o rato. • Aceita o trato do rato • e com seu nado a jato, • molha o gato, • que no ato • dá um salto • e se esconde no mato. • Lá, cara a cara, gato e rato • fazem um pacto com muito tato. • Cada qual no seu espaço. • Chega de tanto estardalhaço! Edith Chacon Theodoro

  17. Receita de acordar palavras Palavras são como estrelas facas ou flores elas têm raízes pétalas são lisas ásperas leves ou densas para acordá-las basta um sopro em sua alma e como pássaros vão encontrar seu caminho. Roseana Murray

  18. BIBLIOGRAFIA 1. Para se aprofundar BERALDO, Alda. Trabalhando com poesia. São Paulo: Ed.Ática,1990. GANCHO, Cândida B.V. Introdução à poesia. São Paulo:Atual,1989. GOLDSTEIN, Norma. Análise do poema. São Paulo: Ática, 1980. JOSÉ, Elias. A poesia pede passagem: um guia para levar a poesia às escolas. São Paulo: Paulus,2003 – Pedagogia da Educação. KIRINUS, Glória. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998. MICHELETTI, Guaraciaba. Leitura e construção do real: o lugar da poesia e da ficção. São Paulo: Cortez, 2000. – (Coleção aprender e ensinar com textos; v.4) PAIXÃO, Fernando. O que é poesia? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1991. 2. Para saborear, se encantar e desejar poetar... AGUIAR, Vera. (COORD.) Poesia fora da estante. Porto Alegre: Editora Projeto: CPL/PUCRS,1996. ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. AZEVEDO, Ricardo. Ninguém sabe o que é um poema. São Paulo: Ática,2005 __________________. A casa do meu avô. São Paulo: Melhoramentos, BANDEIRA, Manuel. Berimbau e outros poemas. Rio de janeiro: Nova Fronteira,1996 Poesia dentro e fora da estante

  19. BELINKY, Tatiana. Livro das Tatianices. São Paulo: Salamandra,2004 • _____________. Di-versos hebraicos. São Paulo: Ed. Spicione,1991. • CAMARGO, Luís. O cata-vento e o ventilador. São Paulo: Ed. FTD • JOSÉ, Elias. Segredinhos de amor. São Paulo: Moderna,2001 • _________. O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas,2000 • _________. O jogo da fantasia. São Paulo: Paulus,2001 • LALAU e Laurabeatriz: Brasileirinhos, São Paulo:Cosac&Naif Edições, 2001. • LISBOA, Henriqueta. O menino poeta. São Paulo: Ed. Global, • LIMA, Ricardo da Cunha, Cambalhota. São Paulo: Companhia das Letrinhas,1996. • MAIAKÓVSKI. Poemas. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1982. • MEIRELES, Cecília. OU isto ou aquilo. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1981. • MORAES, Vinícius. A arca de Noé. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991. • MURRAY, Roseana. Receita de olhar. São Paulo: FTD,1997 • NERUDA. Cem sonetos de amor.Porto Alegre: L&PM, • NICOLA, José de. Alfabetário. São Paulo: Moderna, 1996. • _____________. Classificados Poéticos. Belo Horizonte: Minguilim,1984. • ORTHOF, Sylvia. Ponto de tecer poesia. Rio de Janeiro: EBAL,1987. • PAES, José Paulo. Poemas para brincar. São Paulo: Ática,1990 • PAIXÃO, Fernando. Poesia a gente inventa. São Paulo: Ática,1995 • PESSOA, Fernando. Poesias. Porto Alegre: L&PM,1996. • QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Diário de Classe. São Paulo: Moderna,1992 • QUINTANA, Mário. Poesias. Porto Alegre: Globo, 1989. • ______________. Nariz de vidro. • SOUZA, Angela Leite de. Três gotas de poesia. São Paulo: Moderna, 1996. • TELLES, Carlos Q. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1990. • _____________.Sementes de sol. São Paulo: Moderna, 1992. • ZATZ, Lia. Alfabetando. São Paulo: Paulinas, 2002

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