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Aula de produção, edição e direção para TV... Primeiros passos

Aula de produção, edição e direção para TV... Primeiros passos. Ms . Patricia Quitero. INTRODUÇÃO. Nos próximos slides, vamos aprender um pouco sobre: produção , Edição e Direção de um vídeo, filme, para TV ou cinema.

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Aula de produção, edição e direção para TV... Primeiros passos

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Presentation Transcript


  1. Aula de produção, edição e direção para TV... Primeiros passos Ms. PatriciaQuitero

  2. INTRODUÇÃO Nos próximos slides, vamos aprender um pouco sobre: • produção, • Edição • e Direção de um vídeo, filme, para TV ou cinema. As técnicas são gerais, devendo apenas passar uma noção da produção de um material áudio-visual, devendo ser aprofundada na ramificação desejada: TV ou Cinema. • A produção de uma obra audiovisual é um trabalho em grupo. • Envolvendo uma enorme quantidade de profissionais, serviços e equipamentos. • Este guia básico, pretende traçar o caminho para que seu trabalho ocorra de forma mais organizada e rápida. Ele não vai abordar a filmagem em si mas sim o processo de organização da idéia ao trabalho concluído.

  3. ROTEIRO LITERÁRIO • Texto literário, com a história completa com todos seus elementos dramáticos. • É a parte mais criativa do processo. • Semelhante à um conto, porém mais objetivo, • sem "literatices" e normalmente sem diálogos, apenas referência à estes. Exemplo: Manhãzinha na praia do cedro, o sol já brilha, mas de tão baixo, ilumina a areia através das folhas de frondosos Chapéus de sol que separam a praia do resto do continente.De longe e saltitante vem Ana Maria. Radiante em seus mal completos 16 anos,os cachos loiros pulando como molas enquanto ela anda, não vê a hora de colocar seu novo biquíni. No caminho encontra Seu Pedro, sorveteiro de praia. Eles se cumprimentam. [...]

  4. PESQUISA • Inicialmente, a produção parte de uma pesquisa, e não pense você que podemos passar por cima deste item, pois não dá, toda produção precisa de pesquisa, e quem deve fazê-la são seus produtores. • O produtor deve ter conhecimento sobre o tema ao qual será desenvolvido o programa, deve-se selecionar os tópicos interessantes, colocando na produção o que for mais adequado e conveniente para o assunto que será tratado. • O produtor é a única pessoa que está procurando os pontos que funcionarão melhor no vídeo. • Não podemos esquecer das imagens. Deve-se raciocinar em imagens formando seqüências visuais, além de já pensar, ou ter em vista, uma música, pois esta pode afetar a maneira de lidar com as imagens. • O ritmo musical muitas vezes determina a velocidade em que será passada as informações. Tenha sempre as entrevistas registradas com qualidade, além de possuir um caderno de anotações, estes ajudam a organizar as idéias e podem ser úteis no futuro.

  5. RECO • Reco é o prefixo de reconhecimento. Seu uso é recomendável em toda produção, evita desperdício de tempo e orçamento. • Com o Reco, é possível descobrir quais as melhores alternativas para a gravação: o melhor local, os melhores atores, a melhor equipe de produção. Isso ajuda a organizar melhor as idéias. • O Recode eventos deve ser feito com um detalhamento dos eventos programados, e sempre que possível levando um operador de câmera para evitar maiores Imprevistos.

  6. RECO Seguir alguns passos básicos em um reco é a garantia de um sucesso de produção: - exploração do local, - conversa com as pessoas do local, - verificação do sol, - lista das seqüências de imagens que serão filmadas, - a relação das tomadas de cena procurando utilizar a criatividade, - checar a eletricidade e o som, - obter a permissão para filmagem, - estabelecimento do dia da gravação, - verificar se no local há água e estacionamento para a produção, se é necessário algum equipamento especial, - levar sempre uma maquina fotográfica e um fotógrafo para fotos de divulgação e pra ajudar o pessoal da produção com luz, - cenário, - como se chega no local, - entre outros

  7. SINOPSE OU SOTRYLINE • História contada em uma frase • Serve como ponto de partida para o autor e como cartão de visita do projeto (filme ou vídeo), no processo inicial de captação de recursos. Exemplo: "Ana Maria entrou na cabine e foi vestir um biquini legal, mas era tão pequenino o biquini que Ana Maria até sentiu-se mal.(mas ficou sensacional!)"

  8. ROTEIRO Depois da pesquisa preliminar é hora de escrever o roteiro. O roteiro é um texto técnico detalhado e descritivo, serve para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os diálogos são escritos com travessão. A diagramação de um roteiro tem a seguinte forma: são basicamente duas divisões de quadros, uma em que as anotações das imagens ficam à esquerda e as de som à direita. • Deve-se sempre observar se o roteiro tem uma boa história, • se ela está clara, • se existe material suficiente para trabalhar, • se não foi esquecido nada, • se a idéia é informativa e relevante, • porque um expectador assistiria a esta produção • e porque esta historia esta sendo realizada agora e não em outra época. Em um roteiro devemos também calcular os dias de filmagem necessários e passar uma idéia da duração total do produto final, isso se dá pela estimativa de duração de cada história, somando-as depois. Além de planejar cerca de 25%, a mais, de material daquilo já calculado.

  9. STORY BOARD e DECUPAGEM TÉCNICA STORY BOARD • É uma espécie de “história em quadrinhos”, que descreve com desenhos cada um dos planos de um filme segundo o roteiro. Não é obrigatório, mas ajuda muito. DECUPAGEM TÉCNICA • Com o roteiro pronto, começa o processo de levantamento de necessidades cena a cena. Este processo é conhecido como decupagem. É aqui que se decide, baseado no custo e na opção estética, qual será o meio usado para o projeto. Exemplo: Filme: ANA MARIA Cena 1 Local: Locação praia com Chapéus de sol Atores: 2 - Ana Maria e Seu Pedro Figurino: Vestido de algodão, uniforme de sorveteiro Figuração: Pessoas na praia Objetos de cena: Carrinho de sorvete. Material de praia para figuração Equipamento: Câmera com Zoom, equipamento de captação de som Equipe: Diretor, ass. de direção, continuista, diretor de fotografia, operador de câmera, técnico de som direto, equipe de produção, figurinista, cenógrafo, maquinista. Obs.: Não esquecer da alimentação da equipe e atores/ figuração.

  10. CLAQUETE • Uma pequena lousa onde está marcado o número da cena, do plano e do take além do nome do vídeo e um espaço para observações. • Ela deve ser preenchida e filmada por cerca de 10 segundos antes de cada take. Se o som estiver sendo captado por um gravador externo (não pela câmera) • Ela deve ser ditada e ter capacidade de produzir um ruído seco que corresponda a um movimento rápido e preciso na imagem (normalmente uma haste de madeira presa à claquete é usada para isto). • Este som e movimento vão permitir que o vídeo e o áudio sejam rapidamente sincronizados na edição.

  11. FICHA DE FILMAGEM Contra-regra Durante a filmagem, alguém da equipe, geralmente o assistente de direção, vai preenchendo uma ficha de filmagem, onde se anota de forma rápida o que aconteceu em cada take e quais foram os melhores ( Vídeo: ANA MARIA [...] CENA 1 (Praia Manhã) Plano 2 - Close Seu Pedro TAKE: 01 Seu Pedro errou o texto 02 Seu Pedro ainda tenso 03 não valeu (passou carro buzinando) 04 Ruim de interpretação 05 mais ou menos 06 melhorzinha 07 acabou a fita no meio do take 08 A BOA [...]

  12. LOCAÇÕES • Sair para as locações com a equipe garante a oportunidade de realizar um bom • filme, além, de garantir uma interação entre o grupo, que resultam em um trabalho satisfatório e de qualidade no futuro. • O bom produtor, deve explicar sobre a produção e o roteiro ao câmera. • Deve-se iniciar a produção filmando primeiro as cenas importantes da história e fazendo as externas primeiro caso ocorra uma mudança climática, não seremos pegos de surpresa. • Deve-se montar as seqüências de cenas na cabeça, terminando todas as tomadas em um cenário antes de mudar para outra locação. Fazer mais tomadas e planejá-las, para que possa haver opção de escolha na hora da edição. • O corte brusco na maioria das vezes é evidente, quando se corta uma cena no meio ou compactando o tempo, não devemos subestimar quem assiste à nossa produção, o telespectador vive o que assiste, um descuido tira a realidade e a veracidade do assunto tratado. (Microfones em cenas)

  13. ATORES • Em primeiro lugar, devemos começar com o texto. Ler o roteiro primeiro por prazer, depois analisá-lo detalhando – o, vendo o personagem aparecer e se movimentar. • A escolha dos atores é um processo criterioso, descobrir uma pessoa certa para o papel é meia batalha vencida que deve ser feita através de testes, onde não basta ser um rosto bonito, mas deve-se saber atuar. • Nos ensaios é primordial ouvir as idéias que os atores trazem para os papéis, trabalhando para moldá-los, adequadamente, junto com toda a equipe. • Pensar no movimento dos atores e na posição de câmera, pode trazer mais fluidez e naturalidade aos atores e a interpretação. Praticar a movimentação junto com as falas nos ensaios serve para mostrar as dimensões do verdadeiro cenário, e serve para não acontecer interpretações exageradas. • Os planos médios, closes e gerais são os melhores para mostrar a posição dos atores e como eles estão se expressando, cuidando da iluminação para evitar eventuais deslizes. • No estúdio devemos seguir os procedimentos normais incluindo a revisão de cada cena, gravando com poucas interrupções que serão editadas na versão correta. • Priorize as necessidades dos atores, e em locação deve-se iluminar e gravar cada tomada separadamente.

  14. A iluminação deve ser utilizada para dirigir a atenção do espectador para o sujeito principal. • Filmar demais não é a solução de uma boa produção, o segredo está em planejar cada tomada e seqüência. • Dar um tempo ao iniciar a gravação de uma cena, e ao terminá-la, garante boas tomadas sem cortes bruscos na atuação. Use o monitor para não haver susto com o que foi filmado, ele é o olho “fiel” do que está sendo registrado. • Use o tripé ou tripé sobre roda, pois o estilo pula-pula é extremamente desnecessário e anti-profissional (Salvo exceções!!!).

  15. LOCUÇÃO • Um ensaio antes de gravar é ideal para que o locutor “pegue” o espírito que o vídeo deve ter, você deve acompanhá-lo na leitura e corrigir a acentuação das frases e palavras, deixando a locução como imaginada durante o processo de edição.

  16. EDIÇÃO • Na edição selecionamos as melhores tomadas de cena, a fim de realizar nossa matéria / filme / vídeo. • A chave da edição é descobrir o ponto preciso onde a tomada de cena começa a ficar interessante e o ponto preciso onde ela deixa de ser interessante. • Devemos nos perguntar qual das partes funciona melhor. • Nas tomadas com movimento, o tempo de vida natural pode ser considerado maior e ele também é afetado pelos planos seguintes.

  17. Edição e Finalização: • é o processo onde o filme / vídeo ganha sua forma final, com todas as transições, letreiros, sons e efeitos.

  18. ENQUADRAMENTOS E ALGUMAS INSTRUÇÕES

  19. ENQUADRAMENTOS E ALGUMAS INSTRUÇÕES

  20. ENQUADRAMENTOS E ALGUMAS INSTRUÇÕES

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