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As Atividades de TIC para o AGRONEGÓCIO

As Atividades de TIC para o AGRONEGÓCIO. Coordenação Prof. Dr. Célio Hiratuka NEIT – IE-UNICAMP Pesquisadores Prof. Dr. Antônio Carlos Diegues Universidade Federal de São Carlos Departamento de Economia acdiegues@ufscar.br Prof. Dr. José Eduardo Roselino

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As Atividades de TIC para o AGRONEGÓCIO

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Presentation Transcript


  1. As Atividades de TIC para o AGRONEGÓCIO Coordenação Prof. Dr. Célio Hiratuka NEIT – IE-UNICAMP Pesquisadores Prof. Dr. Antônio Carlos Diegues Universidade Federal de São Carlos Departamento de Economia acdiegues@ufscar.br Prof. Dr. José Eduardo Roselino Universidade Federal de São Carlos jeroselino@ufscar.br

  2. As Tecnologias de Informação e Comunicação eo Agronegócio • Agronegócio, assim como demais atividades econômicas, tem sido alvo do processo de transbordamento das atividades de TIC além das fronteiras do próprio setor • Adoção de TIC é um quarto grande momento para o salto da produtividade agrícola (pós paradigma da utilização dos fertilizantes químicos e da mecanização e melhoramento genético)

  3. As Tecnologias de Informação e Comunicação eo Agronegócio Vertente Exógena • Disseminação ao agronegócio destas tecnologias já presentes em outros setores econômicos. 1. Infra Estrutura Construção da infraestrutura básica para a adoção de TI no agronegócio 2. Produtos Padronizados Adoção de aplicativos generalistas de TI no gerenciamento das cadeias produtivas do agronegócio

  4. As Tecnologias de Informação e Comunicação eo Agronegócio Vertente Endógena • Desenvolvimento de soluções específicas para o setor • 3. Tecnologia Embarcada • Sofisticação de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas tradicionais através da adoção de eletrônica embarcada • 4. Soluções específicas multidisciplinares • Esforço de penetração das próprias empresas de TIC no referido mercado

  5. Cadeia de Valor e os Segmentos de Mercado

  6. Cadeia de Valor e os Segmentos de Mercado

  7. Cadeia de Valor e os Segmentos de Mercado

  8. Cadeia de Valor e os Segmentos de Mercado

  9. Cadeia de Valor e os Segmentos de Mercado

  10. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio • Grande potencial de crescimento devido a • (i) a posição de destaque nos mercados internacionais • (ii) o movimento verificado na última década de elevação dos preços e da demanda por commodities agrícolas • (iii) o movimento de incorporação – via vertente exógena e endógena – das TIC no agronegócio • iv) índice de informatização relativamente baixo

  11. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio

  12. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio • 1ª etapa: Desenvolvimento in house (Diegues & Roselino, 2010) • Resultado: desenvolvimento in house, no Brasil é pouco significativo • 2ª etapa: Mensuração via Matriz Insumo Produto • Resultado: incapacidade de se delimitar o setor de máquinas e equipamentos para o agronegócio (grupo 29.3 da CNAE 2.0)

  13. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio • 3ª etapa: PROFTIC como aproximação do mercado de TIC para a agropecuária Índice de informatização bastante baixo Elevado grau de concentração deste mercado, uma vez que os cinco principais estados correspondem a mais de 70% do mercado

  14. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio • 3ª etapa: PROFTIC como aproximação do mercado de TIC para a agropecuária 40% do mercado de TIC para o agronegócio concentra-se no complexo canavieiro 6 principais áreas de atuação são responsáveis por 75% do mercado

  15. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio • 3ª etapa: PROFTIC como aproximação do mercado de TIC para a agropecuária Grande concentração regional (35% nas 15 principais MRs) - Região da Alta Mogiana Paulista expandida, compreendida pelas microrregiões de Ribeirão Preto, Araraquara, São José do Rio Preto, Catanduva, Novo Horizonte e São Joaquim da Barra, com 13,3% do mercado nacional; - Região do Norte do Paraná e Sul de São Paulo, compreendida pelas microrregiões de Londrina, Assis e Ourinho, com 11% do mercado nacional; - Região do Sul de Minas e Sul Goiano, compreendida pelas microrregiões de Uberlândia e Meia Ponte, com 4% do mercado nacional; - Região da fronteira agrícola Mato Grossense, que se estende das microrregiões de Rondonópolis até Tangará da Serra e que é responsável por 3,8% do mercado nacional. - Região do Oeste Catarinense, com destaque para a microrregião de Concórdia.

  16. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio • 3ª etapa: PROFTIC como aproximação do mercado de TIC para a agroindústria Quantidade de PROFTIC (320%) e intensidade (331%) substancialmente maiores do que o da agropecuária Elevada concentração nos 5 maiores estados (que neste segmento respondem quase 75% do mercado), com especial destaque para São Paulo (42%) e substituição de MT E GO por RS e SC

  17. O Mercado Brasileiro de TIC para o agronegócio • 3ª etapa: PROFTIC como aproximação do mercado de TIC para a agroindústria Também há destaque do complexo sucro-alcoleiro. Porém, concentração do mercado é menor do que na agroindústria Intensidade na adoção das TIC também varia muito segundo segmentos

  18. As possibilidades de desenvolvimento segundo segmentos • 1. Tecnologias de Administração e Gestão Tecnologias:responsáveis pela gestão, com módulos específicos Ofertantes empresas de médio e pequeno porte que desenvolvem e de grandes empresas de ERP já consolidadas Demandantes: desde o médio empresário que iniciou o processo de informatização de sua propriedade até a empresas de maior porte Perspectivas de desenvolvimento: Empresas de médio porte com o início de implementação de uma gestão profissionalizada, principalmente em decorrência de seu acoplamento em uma cadeia produtiva na qual o comprador final demande a integração dos diversos elos.

  19. As possibilidades de desenvolvimento segundo segmentos • 1. Tecnologias de Administração e Gestão Limitações: Dificuldade de percepção por parte da maior parte dos empresários rurais da contribuição das TIC para o incremento da competitividade de sua propriedade. Técnicas rudimentares de gestão dos ativos e patrimônios estão intrinsecamente relacionadas com as barreiras culturais à modernização das técnicas de administração. Grande dispersão geográfica das propriedades brasileiras, muitas vezes localizadas em áreas com infraestrutura de TIC precária ou inexistente

  20. As possibilidades de desenvolvimento segundo segmentos • 1. Tecnologias de Administração e Gestão Políticas públicas: Incentivo à informatização via Banco do Brasil, inclusive com percentual do crédito demandado a ser direcionado para TIC (inicialmente em cadeias exportadoras, comandadas por grandes fornecedores) Extensionismorural desenvolvidos pelas mais diversas instituições ligadas ao agronegócio. Tais programas, sem dúvida, podem ser considerados importantes vetores do processo de modernização do agronegócio brasileiro Expansão da infraestrutura de TIC.

  21. As possibilidades de desenvolvimento segundo segmentos • 2. Tecnologias de Controle, Monitoramento e Robótica Tecnologias:atividades genericamente denominadas neste trabalho de agricultura e zootecnia de precisão. Muitas vezes embarcadas. Ofertantes : empresas de grande porte, em geral multinacionais, com atuação em máquinas e equipamentos; empresas nacionais de base tecnológica de pequeno e médio porte (principalmente voltadas para o desenvolvimento de software), oriundas de universidades e institutos de pesquisa com forte tradição agrícola Demandantes: majoritariamente de empresas de grande porte (a maioria delas com atuação em segmentos direcionados à exportação), dados os elevados custos de implementação Perspectivas de desenvolvimento: bastante boas em um horizonte previsível dada a pujança no mercado internacional de commodities

  22. As possibilidades de desenvolvimento segundo segmentos • 2. Tecnologias de Controle, Monitoramento e Robótica Limitações: perspectivas de desenvolvimento para as empresas nacionais são mais reduzidas nas atividades que envolvem a implementação de tecnologias embarcadas em máquinas e equipamentos cuja estrutura de oferta tem uma forte presença de empresas multinacionais. Políticas públicas:possibilidades de desenvolvimento de empresas nacionais em áreas que demandem conhecimento técnico profundo do agronegócio: consultoria em soluções agrícolas habilitadas por TIC. Incentivo ao aumento do porte, via fusões (entre empresas voltadas ao agronegócio) e aquisições (via incorporação das empresas como ‘módulos’ inovativos, por empresas já estabelecidas como a TOTVS). Instrumento: BNDES, taxholidays (exigências quanto a porte, faturamento no Brasil, investimento em P&D)

  23. As Atividades de TIC para o AGRONEGÓCIO Coordenação Prof. Dr. Célio Hiratuka NEIT – IE-UNICAMP Pesquisadores Prof. Dr. Antônio Carlos Diegues Universidade Federal de São Carlos Departamento de Economia acdiegues@ufscar.br Prof. Dr. José Eduardo Roselino Universidade Federal de São Carlos jeroselino@ufscar.br

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