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SEMINARIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR INDIGENA XV SEMINARIO DE FORMAÇÃO SUPERIOR INDIGENA DE RORAIMA Boa Vista, 26 de outubro de 2010. GT – 06: Pós-Graduação. MEDIADORA : Adir Casaro Nascimento (UCDB) RELATORA : Fabiola Carvalho; Clodoaldo Paulino, Jacivânia Bento (LI- Insikiran)
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SEMINARIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR INDIGENAXV SEMINARIO DE FORMAÇÃO SUPERIOR INDIGENA DE RORAIMABoa Vista, 26 de outubro de 2010.GT – 06: Pós-Graduação MEDIADORA : Adir Casaro Nascimento (UCDB) RELATORA: Fabiola Carvalho; Clodoaldo Paulino, Jacivânia Bento (LI- Insikiran) APRESENTAÇÃO - Luiz Tukano (UnB); Edilce Oliveira (LI- Insikiran) Isabel Xoklen (UFPA)
GT6-(DEMANDAS INDIGENAS PARA PÓS-GRADUAÇÃO) • O grupo de trabalho- 6“Demandas Indígenas para Pos-Graduação” contou com a participação de 45 pessoas
O encaminhamento dos trabalhos: • Decidimos, para nortear as discussões, responder a três perguntas: Para quê/por quê, como e onde fazer a pós graduação?
1 – Para quê pós-graduação para os povos indígenas? • QUESTÃO DA AUTONOMIA - para superar a situação de tutela, tendo indígenas formados poderíamos sair dessa situação. • Para, criando massa crítica, assumir papeis (de professor, pesquisador, administrador, gestores, etc.) dentro das Universidades e nas comunidades. • Fortalecer os movimentos indígenas. • Difundir e socializar a reflexão sobre esse recorte de ser indígena... uma maneira própria de ver o mundo. • Produzir conhecimentos a partir da ótica do indígena, levando em consideração os conhecimentos tradicionais e ocidentais.
- que o estudante de pós possa fazer a mediação, tanto na produção de conhecimento, quanto na aplicação do mesmo. • - produção de conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades: pesquisas mais aplicadas à realidade. • - exercer o direito de ascender a Pós-graduação, e formação continuada, entendendo que a graduação não é o limite da formação. • - considerar e procurar atender as peculiaridades de cada povo indígena, de acordo com as realidades específicas. • - ser elemento de mudança no sentido de reduzir o preconceito com relação aos povos indígenas na academia: presença.
2 – Como fazer pós-graduação para os povos indígenas? • - Garantindo o acesso específico aos povos indígenas. • Que as línguas indígenas sejam aceitas como alternativa na prova de proficiência, como segunda língua no processo de seleção. Ou que a prova de língua não seja eliminatória. • - possibilidade de se inserir em programas que já existem, assim alunos indígenas fomentariam a discussão sobre a questão indígena nos programas de PG. • - fomentar a criação se novos programas voltados a discussão da questão indígena.
Criação de editais específicos pela CAPES para atender as demandas das populações indígenas. • MEC: fomentar a criação, juntos as IFES, de cursos de pós sobre a questão indígena (+/- reuni indígena...) • Criação de linhas de pesquisa com garantia de bolsas para entrada e permanência de indígenas em programas de pós (CNPq, CAPES) • garantia de valorização dos mestres e doutores indígenas que já existem por meio da divulgação de suas produções acadêmicas em revistas, sites, entre outros. • criar uma área de conhecimento indígena – NAS LINHASDO CNPq. • Estabelecer a edição de teses e dissertações sobre populações em língua indígena • considerar como uma possibilidade o uso do ensino a distância na pós-graduação.
Sobre Especialização • incentivo a criação de especializações específicas para discutir questões indígenas. • vitalizar os saberes dos povos indígenas, considerando-os no currículo – a exemplo da Cátedra indígena da Universidade Indígena Intercultural (UII).
3 – Onde fazer pós-graduação? • Preferencialmente nas universidades públicas, fortalecendo os estudos e pesquisas sobre as questões indígenas no Brasil. • Em instituições onde já exista histórico, condições e programas específicos. • Preferencialmente na própria região. • A CAPES deve estabelecer/incentivar políticas públicas de reserva de vagas para atender as demandas específicas dos povos indígenas por região.
Promover nas diferentes regiões onde existam populações indígenas a oferta de cursos de PG em todas as IFES, garantindo a descentralização da questão. • Instituto Insikiran e outros: criação de um programa interdisciplinar específico para indígenas. • Pressionar a CAPES para aprovação de um mestrado no Insikiran e em outras instituições
Para Reflexão • Pontuar que é uma primeira vez que se faz uma discussão sobre Pós-Graduação para indígenas em um fórum como esse ... • Pensar como promover a formação dos orientadores na área – em algumas IFES não tem quem queira orientar sobre a questão indígena • em termos de política de acesso, promover cursos preparatórios para os processos seletivos dos mestrados. Durante a graduação, os alunos podem se inscrever em cursos de língua (Inglês, Espanhol, Francês, etc.) para se preparar para a prova de proficiência. • Organização de um seminário específico para discutir com mais profundidade políticas de Pós-Graduação para indígenas.