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Osteoporose - PREVENÇÃO O MELHOR TRATAMENTO
E N D
OSTEOPOROSE PREVENÇÃO: O MELHOR TRATAMENTO
Conceito • Osteoporose, que significa osso poroso, é uma doença do sistema esquelético resultante da perda gradual de massa óssea que leva a uma maior fragilidade óssea e, consequentemente, aumento do risco de fratura.
Importância • Números EUA: • 20 milhões de pessoas • 1,3 milhão de fraturas por ano • 30% de todas as mulheres brancas após a menopausa – fraturas osteoporóticas • Acima de 70 anos: 1/3 mulheres e 1/6 dos homens sofrem uma fratura do quadril • Custo anual relacionado aos cuidados de saúde e à perda de produtividade: 10 bilhões de dólares
Importância • OMS: 1/3 das mulheres brancas acima de 65 anos são portadoras de Osteoporose • Homem branco acima de 60 anos: 25% tem chance de sofrer uma fratura por Osteoporose • No Brasil estima-se em 15 milhões o número de pessoas com Osteoporose • Fraturas do Quadril e Colo do Fêmur: mortalidade de 20%; dos que sobrevivem aproximadamente 50% só retornarão às suas atividades normais após 1 ano
Osso • O osso é um tecido dinâmico em contínua renovação – Remodelação Óssea. Matriz Orgânica: 30 a 35% da massa óssea – Proteína (Colágeno 90%) Matriz Inorgânica: 60 a 65% da massa óssea – Hidroxiapatita (Cálcio, Fosfato, Magnésio)
Remodelação Óssea • Osso novo está continuamente substituindo o osso velho a uma taxa de aproximadamente 10% ao ano.
Como os ossos são Remodelados • Quando o osso velho é destruído, pequenos buracos se formam. • Esses buracos são reparados por células construtoras de osso novo.
Como os ossos são Remodelados • O cálcio e outros minerais endurecem os ossos, aumentando a sua densidade. • Este processo contínuo de destruição de osso velho e construção de osso novo é chamado de Remodelação Óssea.
Pico de Massa Óssea • O pico de massa óssea é atingido ao redor dos 30 anos de idade (30 e 35 anos). Depois disso, tanto no homem quanto na mulher, começa a perda gradual de massa óssea.
Osso • O corpo humano tem mais de 200 ossos • 10% da circulação sanguínea • Funções: • Sustentação – proporcionar apoio ao corpo • Proteção – estruturas do interior do crânio, da pelve e do tórax e sistema hematopoético • Movimento – através de alavancas, articulações e pontos de inserção dos músculos • Reservatório – íons essenciais como o cálcio, fósforo e magnésio
Cálcio • Funções: • Manutenção da integridade estrutural do esqueleto (98% do cálcio do organismo) • Contração muscular • Condução nervosa • Coagulação sanguínea • Para que o cálcio possa ser distribuído para todos os músculos e células que dele necessitem (ele é importante para 70% das funções celulares) é fundamental que haja uma quantidade adequada de cálcio no sangue. • Cálcio no sangue: Normal 8,8 a 10,4 mg%
Entrada de Ca no Organismo INGESTÃO EUA: 600 a 800 mg Ca Em média, o adulto necessita de uma ingestão diária de Cálcio superior a 400 mg por dia para compensar as perdas obrigatórias na urina, nas fezes e no suor. INTESTINO 25 a 70% Duodeno Jejuno Ca Corrente Sanguínea
Controle do Ca no Organismo INGESTÃO Paratireóides Nível de Ca – PTH Sensor: Proteína Aumentar o nível do Ca Ca Calcitonina C da Tireóide Média: 50% absorvido Corrente Sanguínea PTH PTH Ca X Ca Reabsorção INTESTINO Ca Vitamina D Ca 8,8 a 10,4 Duodeno Jejuno Formação Secreção Suor PTH – Diminui Ca Urina Rins Ca Calcitonina – Aumenta Ca
Vitamina D Luz Solar adequada UVB Pró Vitamina D3 Vitamina D3 PELE FÍGADO Vitamina D2 Vitamina D RIM Ca Aumento da Produção e Aumento da secreção PTH
Baixa Vitamina D • Idade: Diminui a capacidade da pele produzir a vitamina D3 • Acima de 70 anos – diminuição de 4 vezes o normal • Protetores Solares • Localização Geográfica
Controle do Ca no Organismo • Cálcio entra no organismo: boca (alimentação) • Gestação: o feto recebe o cálcio que necessita para a formação óssea através da alimentação da mãe • Nascimento: o RN recebe o cálcio através da amamentação (leite materno) • Criança e adolescente: através da alimentação
Gestação Amamentação Criança e Adolescência Estrógeno Prolactina Hormônio do Crescimento Fases que o organismo necessita de mais Cálcio Aumento da Produção de Vitamina D
Formação Óssea • Maior do que a Perda Óssea: • Até os 30 anos de idade • Igual à Perda Óssea: • Dos 30 aos 35 anos de Idade – é onde se atinge o Pico de Massa Óssea • Menor do que a Perda Óssea: • Após os 35 anos de idade
Fatores de RiscoIndividuais • Idade • Sexo Feminino • Branca • Menopausa • Aparecimento prematuro de cabelos brancos • Tipo constitucional pequeno • História familiar
Fatores de RiscoAmbientais • Fumo (diminui a função ovariana) • Inibição dos osteoblastos • Álcool (diminui a formação óssea) • Inibição dos osteoblastos
Fatores de Risco • Ingesta de Cálcio inadequada • Má nutrição • Dieta rica em fibras, proteínas e sódio (diminuem a absorção de cálcio) • Uso de medicamentos • Heparina • Glicocorticóides – supressão dos osteoblastos e inibição da absorção intestinal de cálcio
Fatores de Risco • Ingestão excessiva de alimentação ácida (o cálcio é um tampão para o ácido) • Imobilização prolongada – Inatividade • Cafeína – aumenta a excreção de cálcio • Nuliparidade • Amenorréia por exercícios • Menopausa precoce
Tipos de Osteoporose • Primária • Evidências sugerem que a perda óssea começa antes da menopausa em mulheres e entre a terceira e quinta décadas nos homens • Tipo I – Pós-Menopausa – estrogênio - taxa de perda óssea acelera várias vezes durante os primeiros 5 a 10 anos (10 a 15% de osso cortical e 25 a 30% de osso trabecular) • Tipo II – Senil – defeito primário na capacidade do rim produzir a vitamina D e diminuição da formação óssea osteoblástica pelo envelhecimento
Tipos de Osteoporose • Secundária • Endócrinas: Hipertireoidismo; Hiperparatireoidismo; Hipogonadismo • Doenças gastrointestinais: gastrectomia; síndrome de má absorção • Distúrbios da medula óssea: leucemias; linfomas; mieloma múltiplo • Doenças do tecido conjuntivo • Drogas: Heparina; Glicocorticóides; Álcool; Anticonvulsivantes; Quimioterapia • Outras causas: Imobilização prolongada; Artrite Reumatóide
Sintomas • São decorrentes das fraturas
Sintomas • Microfraturas – dores ósseas crônicas (dores nas costas; deformidades na coluna vertebral)
Sintomas • Colapso vertebral agudo • Inatividade de 4 a 6 semanas • Sintomas: dor forte na coluna; irradiação para o abdomen
Sintomas • Grandes Fraturas • Quadril • Fêmur (Coxa) • Óbito agudo: 3 a 4% • Óbito em 1 ano: 20 a 25%
Sintomas • Fraturas
Diagnóstico • Densitometria Óssea • Utilizada para estudo seriado, para determinar a extensão da perda e para verificar a eficácia da prevenção ou tratamento • A densitometria é o melhor preditor de fraturas; não importa o sítio avaliado, quanto maior a osteoporose maior o risco de fratura do quadril
Critérios Densitometria • Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)*, os critérios para diagnóstico da osteoporose de acordo com a Densidade Mineral Óssea (DMO) são:1- Normal: o valor da DMO encontra-se dentro de, no máximo, um desvio-padrão, abaixo do encontrado em mulheres adultas jovens.2- Osteopenia: o valor da DMO encontra-se entre -1 e -2,5 desvios-padrão da normalidade.3- Osteoporose: o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão da normalidade.4- Osteoporose estabelecida: (fraturas): o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão na presença de uma ou mais fraturas por fragilidade óssea.* OMS, série de informes técnicos, 843. Genebra, 1994.
Prevenção • Pico de Massa Óssea Alto • Ingesta de cálcio adequada desde a infância • Após os 35 anos de idade: suplementação de cálcio OMS • Sem reposição hormonal: 1500 mg • Com reposição hormonal: 1000 mg • Gravidez e Lactação: 1000 mg • EUA: Média de Ingesta é de 600 a 800 mg por dia
Prevenção • Atividade Física • Exposição Solar – 15 minutos por dia
Tratamento • A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção • São elementos críticos: • Pico de massa óssea • Prevenção da reabsorção pós-menopausa.
Tratamento • Cálcio • O consumo de cálcio aumenta com a atividade física e também é maior na gravidez e lactação • As necessidades diárias variam de acordo com a faixa etária : • no adolescente é cerca de 1200 mg/dia; • no adulto, 800 mg/dia; • na perimenopausa, 1000 mg/dia; • na pós-menopausa, 1500 mg/dia; • na gravidez aumenta para cerca de 1500 mg/dia; • na lactação, aumenta para 1500 a 2000 mg/dia. • A maioria das mulheres pós-menopausa consomem abaixo de 500mg/dia de cálcio, nos EUA
Fontes de Cálcio • A principal fonte de cálcio na dieta é o leite e seus derivados, mas existe também em vegetais como espinafre, agrião, brócolis e couve-manteiga • Muitas vezes é difícil obter a quantia necessária apenas com a dieta alimentar, nesses casos pode estar indicada a suplementação.
Suplementação • Os suplementos mais comumente utilizados são de carbonato de cálcio. Estes contém 40% de cálcio elementar e precisam de meio ácido para ser solubilizado, portanto, devem ser ingerido às refeições • Magnésio associado melhora a tendência à constipação e serve como um facilitador para a chegada do cálcio no osso • Teoricamente a suplementação isolada do cálcio pode reduzir os riscos de fratura em 10%; a suplementação de cálcio em mulheres entre 35 e 43 anos previne a perda óssea e permite a entrada na menopausa com massa óssea maior • Há uma melhor fixação do cálcio no período de repouso noturno
Suplementação • O cálcio contido no alimento é melhor absorvido do que aquele consumido isoladamente nos suplementos e também, evita o desequilíbrio de minerais
Nutrilite • Grande diferencial: Produtos da Nutrilite são orgânicos • Concentrado de vegetais – alimento concentrado
Calcium e Magnesium Plus • Calmag - combina dois minerais essenciais: cálcio para fortalecer os ossos, e magnésio, para a saúde geral dos ossos. • A formulação do Calcium and Magnesium Plus também incorpora traços de cobre, zinco e manganês para ajudar na manutenção dos ossos. • Os tabletes são revestidos com a cobertura NUTRILOCK, o que facilita a ingestão. • Contém o exclusivo Concentrado de Alfafa e os PHYTOFACTORS* - Compostos Vegetais, também chamados fitoquímicos, que fornecem benefícios nutricionais adicionais. • Sem adição de corantes, aromatizantes ou conservantes artificiais.
Tratamento • Atividade física • A massa óssea é relacionada à ação da musculatura sobre o osso, portanto exercícios gravitacionais são mais efetivos
Atividade Física • Um programa ideal de atividade física deve ter exercícios aeróbios de baixo impacto, exercícios de fortalecimento muscular e para melhora da propriocepção, a fim de diminuir a incidência de quedas
Atividade Física • Os exercícios aeróbios de baixo impacto, como caminhadas, estimulam a formação osteoblástica e previnem a reabsorção; exercícios com pesos leves aumentam a massa muscular e a força dos músculos esqueléticos e também estimulam a formação óssea.
Tratamento • Vitamina D • Nos indivíduos deficientes dessa vitamina, a suplementação aumenta a massa óssea e diminui o risco de fraturas; nesses casos é recomendada suplementação de 400 a 800 UI/dia
Tratamento • Reposição Hormonal • Lane e Nydick relatam que dez anos de tratamento com estrógeno pode aumentar em até 43% a chance de ocorrer câncer de mama • Por outro lado, Tosi diz que o risco de fratura do quadril é igual à soma dos riscos de câncer de mama, útero e ovário.
Tratamento • Moduladores Seletivos dos Receptores de estrógeno (SERMs) • Produzem agonismo estrogênico em alvos desejados, como ossos e fígado e antagonismo (ou agonismo mínimo) nas mamas e útero. As drogas mais utilizadas são o tamoxifeno e o raloxifeno. • O tamoxifeno apresenta cerca de 70% da ação do estrógeno, em termos do aumento da massa óssea • Um estudo multicêntrico com 7705 mulheres pós-menopausa mostrou que o raloxifeno pode diminuir a incidência de fraturas da coluna, mas não diminui a incidência de fraturas de quadril
Tratamento • Calcitonina • A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C (parafoliculares) da tireóide • Como terapêutica, utiliza-se mais freqüentemente a calcitonina de salmão, na forma de spray nasal. Pode ser antigênica e produzir resistência, se usada por tempo prolongado. Sua principal ação é inibir a reabsorção osteoclástica • Estudo prospectivo sugere que seu uso pode diminuir a incidência de fraturas da coluna vertebral em 37%, porém não tende a alterar as taxas de fraturas do quadril
TratamentoBifosfonatos • Apresentam quimiotactismo pela superfície do osso, diminuem a reabsorção e podem aumentar a formação óssea • A administração de 10 mg de alendronato/dia por um ano produziu aumento de 5% da massa óssea dos corpos vertebrais e de 2,3% , no colo femoral, além de proporcionar uma redução de 47% na incidência de fraturas não vertebrais
Bifosfonatos • O tratamento com risedronato em mulheres pós-menopausa, mostrou redução de fraturas da coluna em 41% e de até 39%, em outros sítios
Tratamento • Ipriflavona • Inibe a reabsorção óssea e possivelmente possa atuar na formação. • Fluoreto de sódio • Aumenta a mineralização do osso trabecular. A vitamina D potencializa sua ação nos osteoblastos