1 / 32

Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares

Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares. HIPERTENSÃO ARTERIAL Profª Nutti MsC Maria de Lourdes Marques Camargo. Fisiopatologia da Hipertensão Arterial. HAS = doença multifatorial, lesiona órgãos-alvo como: coração, cérebro, vasos rins, retina

argyle
Download Presentation

Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares HIPERTENSÃO ARTERIAL Profª Nutti MsC Maria de Lourdes Marques Camargo

  2. Fisiopatologia da Hipertensão Arterial • HAS = doença multifatorial, lesiona órgãos-alvo como: • coração, cérebro, vasos rins, retina • Fatores determinantes da pressão arterial: • Débito cardíaco • Resistência periférica • Mecanismos pressores e depressores • Determina o tônus vascular • Desequilíbrio ( fatores pressores) = hipertensão arterial • Fatores externos = excesso de sal na dieta e fatores psicoemocionais

  3. Investigação clínica : objetivos • Identificar a etiologia da hipertensão arterial • Verificar o grau de comprometimento dos orgãos-alvo envolvidos • Identificar outros fatores de risco associados • Sintomas = pouco significativos para o diagnóstico • Cefaléia matinal • Tontura • Palpitações • Desconforto precordial • Focar no histórico individual e pessoal • Eventos pressóricos anteriores • Doença coronariana precoce e AVC na família • Dislipidemias • Doença renal

  4. Investigação clínica : objetivos • Outros fatores de risco: • Aterosclerose • Tabagismo , consumo de álcool • Hábitos alimentares, obesidade, sedentarismo • Depressão , situação familiar, condições de trabalho

  5. Tratamento da HAS • Farmacológico • Uso de drogas anti-hipertensivas • Não-farmacológico • Mudanças no estilo de vida

  6. Medidas não-farmacológicas de controle da HAS

  7. Terapia nutricional na HAS • Objetivos : • Redução dos níveis tensionais • Incorporação de hábitos alimentares permanentes • Coadjuvantes no tratamento dietético: • Redução do consumo de bebidas alcoólicas • Abandono ao tabagismo • Redução do peso corporal • Atividade física

  8. O papel do sódio no controle da HAS • Excesso de consumo de sódio • inicialmente aumenta a volemia e o débito cardíaco • Mecanismos de autoregulação • aumento da resistência vascular periférica • Manutenção da pressão alta • Alta ingesta de sal ativa pressores como • Aumento da vasoconstrição renal • Aumento da reatividade vascular aos agentes vasoconstritores • Elevação dos inibidores da Na+/K+ ATPase

  9. O papel do sódio no controle da HAS • Redução do sódio da dieta induz • Queda significativa na pressão arterial sistólica de indivíduos hipertensos • Queda do risco de eventos cardiovasculares • Consumo médio de sódio : • Entre 10 e 12 g/dia • Não é o consumo ideal • Sódio intrínseco e extrínseco • Fontes do sódio consumido • 75% de alimentos processados • 10% de sódio intrínseco • 15% de sal de adição

  10. Dietoterapia • Dieta hipossódica • Controle do sal de adição • Exclusão dos alimentos processados • Sal de adição = 4g ( 70 mEq) • Sódio intrínseco =1,7g (26 a 30 mEq) • Orientação nutricional: evitar produtos processados , bebidas isotônicas e preparar refeições com pouco sal. Usar ervas aromáticas. • Redução da ingestão de sódio  • Limitar a ingestão diária de sódio • máximo de 2,4 g (2400 mg) de sódio ou 6 g de cloreto de sódio ( 2,4 x 2,54). • Esse total deve incluir o sódio contido nos alimentos naturais e manufaturados.

  11. Dietas ricas em potássio • O potássio • Aumenta a natriurese (excreção de sódio pela urina) • Diminui secreção de renina (enzima que regula a entrada e saída de sangue no glomérulo com aumento ou diminuição da pressão arterial) e norepinefrina (age na regulação da pa /vasoconstrição e taquicardia) • Aumenta secreção de prostaglandinas (aumentam a permeabilidade celular) • Reduz pressão arterial • Ação protetora contra danos cardiovasculares • Recomendação : 2 a 4 g/dia • Leguminosas, frutas e vegetais

  12. Conversão ( peso específico) • De sódio para cloreto de sódio: • mg de sódio x 2,54 = mg de cloreto de sódio • De cloreto de sódio para sódio • mg de cloreto de sódio x 0,393 = mg de sódio

  13. Teor de Sódio nos alimentos Alto teor de Sódio (>1000mg/100g de alimento)

  14. Teor de Sódio nos alimentos Moderado Teor de Sódio (<1000mg/100g de alimento)

  15. Teor de Sódio nos alimentos Moderado Teor de Sódio (<1000mg/100g de alimento)

  16. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  17. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  18. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  19. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  20. Teor de Sódio nos alimentos Baixíssimo Teor de Sódio (<35 mg/100g de alimento)

  21. INFARTO AGUDO NO MIOCÁRDIO

  22. Infarto agudo no miocárdio • Causa = limitação do fluxo coronariano, necrose do músculo cardíaco • Trombo • Sinais • Dor precordial forte • Eletrocardiograma • Elevação de enzimas cardíacas ( CKMB e troponina)

  23. Terapia nutricional no IAM • Diminuir sobrecarga cardíaca • Cálculo das necessidades pela fórmula de Harris Benedict ( + fator injúria e estresse) • Prática = 20 a 30 kcal/kg/dia • Jejum nas primeiras 4-12 h • Fracionamento da dieta em 4-6 refeições/dia • Pequenos volumes • Consistência líquido-pastosa • Fibras alimentares – 20 a 30 g/dia • Suplementos orais hipercalóricos para atingir VET • Macro e micronutrientes de acordo com o quadro clínico e exames • Necessidade hídrica • Adulto -30 ml/kg de peso =1500 ml • Idoso = mínimo de 1700 ml

  24. Insuficiência cardíaca • Incapacidade dos ventrículos de bombear quantidades adequadas de sangue para manter as necessidades periféricas do organismo. • Para compensar : ativação de mecanismos hemodinâmicos e neuro-humorais para aumentar a força contrátil do miocárdio • Sinais • Retenção líquida • Dispnéia, edema periférico e fadiga • Edema agudo no pulmão • Tosse • Isquemia cerebral • Manifestações de insuficiência vascular periférica : sudorese e cianose • Oligúria • Mortalidade : morte súbita (40%); falência progressiva (40%); outros como Infarto agudo no miocárdio e AVC (20%)

  25. Terapia nutricional na IC • Caquexia cardíaca • Fatores que contribuem para menor ingesta alimentar: • Compressão gástrica • Congestão hepatica • Sensação de plenitude pós-prandial • Edema de alças intestinais • Diminui capacidade absortiva • Náuseas e Anorexia • Dispnéia e fadiga

  26. Terapia nutricional na IC • Evitar sobrecarga cardíaca, reduzir perda de peso, recuperar estado nutricional, fornecer energia e nutrientes • Necessidades energéticas variáveis • Fórmula de Harris Benedict • Ou 25 a 30 kcal/kg do peso ideal/dia • Elevada densidade calórica, volume reduzido • Usar módulos e suplementos

  27. Terapia nutricional na IC • Carboidratos : 50 a 60% • Lipídios : 25 a 35 % • Preferência poli e monoinsaturados • Máximo de 300mg colesterol /dia • Proteínas : normo ou hiperproteica • Desnutridos graves = até 2 g/kg peso teórico/dia • Agravos da função renal = 0,8 g/kg peso teórico/dia

  28. Terapia nutricional na IC • Sódio • Dieta hipossódica • Pacientes assintomáticos = 102-180 mEq/dia • Graus avançados = 43-67 mEq/dia • Restrições mais severas são evitadas por reduzir aceitação • Exclusão de alimentos processados • Usos de ervas aromáticas

  29. Terapia nutricional na IC • Potássio • Uso de diuréticos • Hipocalemia : náuseas, vômitos, desconforto abdominal, arritmias • Aumento do consumo de frutas, legumes, verduras e leguminosas

  30. Terapia nutricional na IC • Restrição hídrica • Variável • Depende do balanço hidroeletrolítico • Volume hídrico : computar além das bebidas, • Mingaus, gelatinas, sorvetes, sopas • Frutas como abacaxi, melão, melancia, laranja e mixirica

  31. Terapia nutricional na IC • Fracionamento de 5 a 6 refeições • Diminuir o trabalho cardíaco, facilitar ingestão e diminuir a plenitude pós-prandial • Dispnéia e fadiga = dieta pastosa

More Related