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Festa da Geografia Territórios de Risco Mirandela 21-23 Maio 2010. Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG – IGOT – UL www.riskam.org. Riscos e Vulnerabilidade na Área Metropolitana de Lisboa José Luís Zêzere RISKam – Centro de Estudos Geográficos
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Festa da Geografia Territórios de Risco Mirandela 21-23 Maio 2010 Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG – IGOT – UL www.riskam.org Riscos e Vulnerabilidade na Área Metropolitana de Lisboa José Luís Zêzere RISKam – Centro de Estudos Geográficos Instituto de Geografia e Ordenamento do Território Universidade de Lisboa
ÍNDICE • Modelo Conceptual do Risco • Perigos com incidência relevante na AML • Avaliação “multi-tema” da susceptibilidade na AML • Tendências de Ocupação do Território da AML: Exposição aos Riscos e Vulnerabilidade • Gestão do Risco na AML
Modelo Conceptual do Risco Processos e Acções Perigosos Elementos Elementos Expostos naturais (e.g., sismos, tsunamis, movimentos de massa, cheias) população população construções construções tecnológicos (e.g., indústrias e mercadorias perigosas) infra infra - - estruturas estruturas actividades económicas actividades económicas valores culturais e paisagísticos valores culturais e paisagísticos ambientais (mistos) (e.g.,incêndios florestais, contaminação de aquíferos) organização social organização social programas de expansão e programas de expansão e potencialidades do território potencialidades do território Perigosidade (Hazard) (P) (f = Susceptibilidade; Probabilidade) Vulnerabilidade (V) Vulnerabilidade Valor (E) RISCO R = P * V * E
ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA: NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal (18 Concelhos) População de 2,75 milhões de habitantes num território de 2 944 km2 Contribuição da AML para o PIB nacional = 37%
Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL Perigos com incidência relevante na AML sismos tsunamis erosão do litoral cheias movimentos de massa Perigos naturais (associados ao funcionamento dos sistemas naturais) potencial de acidentes industriais potencial de acidentes no transporte de substâncias perigosas Perigos tecnológicos (decorrentes da actividade humana) Perigos ambientais (decorrentes da actividade humana associada ao funcionamento dos sistemas naturais) incêndios florestais contaminação de aquíferos
Sismos Terramoto de Lisboa, 1 de Novembro 1755; M = 8,5 Sismo de Benavente, 23 Abril 1909 ; M = 6,7
Sismos • Bases do zonamento: • Quadro macro-sísmico(Estudo do risco sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e concelhos limítrofes, 2003) • Geologia (amplificação da aceleração sísmica; liquefacção) • Falhas activas(possibilidade de ruptura superficial)
Sismos Susceptibilidade muito elevada: 22 % Susceptibilidade elevada: 52 % Susceptibilidade moderada: 26 % • Situação mais desfavorável: • Alcochete • Vila Franca de Xira • Montijo
Tsunamis TSUNAMI 1755 Baptista, MA, J M Miranda, F Chiericci, N Zitellini (2003)
Tsunamis • Bases do zonamento: • Ondas de SW (altura = 6 m) • Run up de referência = 15 m • Efeitos locais • Susceptibilidade elevada: 6,6% • Susceptibilidade moderada: 7,8% • Pontos críticos: • Costas baixas arenosas • Estuários do Tejo e Sado • Alcochete, Moita, Barreiro, Almada, Seixal
Movimentos de massa Calhandriz, V.F. Xira (1979) Alrota, Loures (2001)
Movimentos de massa CREL (Jan. 2010)
Movimentos de massa Calhandriz, V.F. Xira (Mar. 2010)
Movimentos de massa Bases do Zonamento: Litologia Declive (graus)
Movimentos de massa • Área perigosa: 9 % do • território total da AML • Situações mais desfavoráveis: • Mafra 34% • Loures 19% • Setúbal 13% • Odivelas 12% • V.F. Xira 11%
S. João da Caparica 2007 Erosão do litoral Cova do Vapor – S. João da Caparica 1996 Cova do Vapor – S. João da Caparica 2006
Erosão do litoral • Bases do zonamento: • Tipos de litoral • Foto-interpretação • Bibliografia (dinâmica geomorfológica)
Cheias e inundações Cheia progressiva (Rio Tejo, 1996) Cheia rápida (Rio Trancão, 1967)
Cheias e inundações Vila Franca de Xira Alhandra 27 Fev. 2010
Cheias e inundações Seixal 27 Fev. 2010
Cheias e inundações • Bases do zonamento: • Definição de leitos de cheia (ref. 1967, 1979; escala 1:25.000); • Hierarquia fluvial + presença de planície aluvial • Áreas inundáveis • cheias progressivas = 11,7% • cheias rápidas = 1,5%
Cheias e inundações • Situações mais desfavoráveis • Cheias Progressivas • V.F. Xira 69,6% • Alcochete 40,6% • Moita 27,0% • Cheias Rápidas • Odivelas 10,4% • Loures 10,1% • Oeiras 3,8% • Mafra 3,4%
Incêndios florestais Fonte do Zonamento: Autoridade Florestal Nacional Susceptibilidade muito elevada e elevada: 18,5 % da área total da AML • Situações mais desfavoráveis • Mafra 53,9% • Loures 45,9% • Sintra 33,6% • Setúbal 25,3%
Contaminação aquíferos • Bases do zonamento da Vulnerabilidade à contaminação de aquíferos: • Recarga potencial; • Declive da superfície topográfica • Litologia e estrutura da zona vadosa. A maior parte da Península de Setúbal assenta sobre o maior e mais importante sistema aquífero português: (Bacia do Tejo-Sado / Margem Esquerda)
Perigos Tecnológicos Critérios utilizados: Unidades industriais perigosas Gasoduto Oleoduto
Tendências de Ocupação do Território da AML: Exposição aos Riscos e Vulnerabilidade
Área edificada Evolução da área edificada na AML por tipologia de espaço (1995-2007) Tx. var. = 303%
Edificação em vertentes perigosas Taxa de variação 1995 - 2007 = 72%
Edificação em vertentes perigosas
Edificação em áreas inundáveis por cheia progressiva Taxa de variação 1995 - 2007 = 51%
Edificação em áreas inundáveis por cheia progressiva
Edificação em áreas inundáveis por cheia rápida Taxa de variação 1995 - 2007 = 39%
Edificação em áreas inundáveis por cheia rápida
Edificação na faixa litoral de 500 m
Edificação na faixa litoral de 500 m
Gestão do Risco na AML • SITUAÇÃO INSTALADA • Território regional exposto a um leque muito amplo de perigos (alguns com potencial destruidor elevado), com distinta incidência territorial. • Existência de áreas de perigo acentuado que, por serem densamente povoadas e/ou por estarem ocupadas por actividades humanas desajustadas, possuem um risco elevado. • Concentração excessiva de infra-estruturas estratégicas em áreas de perigosidade moderada ou elevada. • Expansão urbana e de actividades económicas para zonas marginais expostas a perigos naturais e ambientais.
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Decisões Monitorização GESTÃO DO RISCO 1. ACEITAR O RISCO 2. MITIGAR O RISCO a) Reduzindo a perigosidade b) Reduzindo o valor do elemento em risco c) Reduzindo a vulnerabilidade medidas estruturais defensivas e de reforço sistemas de alerta planos de emergência e de socorro 3. EVITAR O RISCO a) Evacuação de áreas perigosas e procura de localizações alternativas b) Interdição ou limitação à expansão urbanística em zonas perigosas c) Definição de utilizações dos terrenos consentâneas com o grau de perigosidade que os caracteriza
No contexto de incerteza que caracteriza a evolução futura do clima, assume-se a necessidade de garantir a regra de “Evitar o Risco” nos territórios perigosos identificados na AML que não se encontram ocupados por estruturas e infra-estruturas, por razões de precaução, prevenção, eficácia e economia. Opções estratégicas de base territorial do tipo ‘NO REGRETS’.
Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG – IGOT – UL www.riskam.org Obrigado pela atenção!