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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DO AEE EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE IRECÊ - BA. Sheila Briano de Oliveira Pedagoga e Especialista em Educação Especial CEPEHU/UNEB – Campus XVI Novembro/2009. APRESENTAÇÃO.
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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DO AEE EM ESCOLAS PÚBLICASDO MUNICÍPIO DE IRECÊ - BA. Sheila Briano de Oliveira Pedagoga e Especialista em Educação Especial CEPEHU/UNEB – Campus XVI Novembro/2009
APRESENTAÇÃO O presente trabalho é resultado da execução e proposições levantadas no PROGRAMA PROFORTE – EDITAL 023/2007, através da UNEB – Campus XVI – Irecê, o qual objetivou analisar questões da prática pedagógica do corpo docente das instituições analisadas: APAE e seis Escolas Municipais de Irecê, a luz da educação especial na perspectiva inclusiva. Propôs discutir os elementos da história que elucidam a realidade concreta na implantação do movimento de inclusão, respaldados pela necessidade e importância do AEE - atendimento educacional especializado no espaço público escolar.
INTRODUÇÃO Na introdução apresentamos um levantamento do estado da arte de nossa investigação apresentando nosso referencial teórico, a discussão acerca da legislação e a caracterizaçãodo problema. Em seguida levantamos nossos pressupostos indicativos para a formulação da hipótese e a metodologia da pesquisa
APORTE TEÓRICO Norteada pela dialética, a qual contribuiu para delinearmos: as fases de execução do projeto, suas limitações, possibilidades e necessidades, além dos resultados e os instrumentos para levantamento de dados da pesquisa. Ressaltando a busca de um coletivo de educadores que façam parte da luta concreta por respeito a diversidade humana e que compreenda: o sistema que o cerca, a realidade local em que atua e os desdobramentos para a efetivação de uma educação escolar verdadeiramente inclusiva.
PERGUNTA DA PESQUISA • Quais os desafios enfrentados pelas escolas do município de Irecê em que pese a inserção dos alunos/as com NEE acompanhados pelo CEAPA ? Como está organizado o trabalho pedagógico para o desenvolvimento da atividade educativa?
OBJETIVO • Identificar os principais desafios enfrentados pelas escolas do município de Irecê quanto ao atendimento aos alunos/as com NEE (necessidades educativas especiais) acompanhados pelo CEAPA – APAE (Irecê), tendo como categoria central a organização do trabalho pedagógico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar as condições objetivas da escola à realização do trabalho pedagógico nestes espaços; • Compreender a concepção de educação e educação especial inclusiva dos Professores das escolas que recebem os/as alunos/as do CEAPA; • Identificar os principais limites encontrados pelos Professores/as à concretização e garantia do AEE; • Identificar experiências êxitosas em relação ao trabalho pedagógico realizado nas escolas pesquisadas em relação ao objeto de estudo em destaque.
METODOLOGIA 1- Elaboração do projeto; 2- Reunião com a comunidade Apaeana - Apresentação da Minuta do projeto ; 3-Levantamento de dados e Estudo de caso – na instituição; 4-Reuniões com as Mães dos Alunos, os quais ingressarão na Escola regular – Primeiras impressões; 5- Contato com as Escolas Regulares – Marcar Visitas; 6-Visita as Escolas regulares – entrevista com a Equipe Pedagógica (Instrumento - questionário para o registro das primeiras impressões/ colaboração de profissionais de áreas a fins da educação especial); 7- Visitas aos espaços educativos - proposições apresentadas nos diálogos com os professores apoiadas pelo questionário; 8- Os estudos direcionados, os quais aconteceram semanalmente; 9- Finalizamos com as Oficinas Inclusivas - Oficina de Aperfeiçoamento, Professores do CEAPA e da Escola Regular.
RESULTADOS OBITIDOS Durante todos os momentos todo o coletivo envolvido na pesquisa, buscou promover nas discussões uma construção dialógica de proposições direcionadas as alternativas de promoção da aprendizagem dos alunos com NEE. Assim: • Instituímos um grupo de estudo direcionado; • Oficina de capacitação na instituição (APAE de Irecê) e na escola regular (Escola Municipal Nossa Infância); • Palestras em espaços educativos sobre a temática; • Levantamento de temáticas para pesquisa de anteprojeto de mestrado; • Apresentação de comunicação oral em eventos acadêmicos; • Garantia de temáticas em Educação Especial para encontro acadêmico (Mini-curso e Palestra), a partir da real necessidade do Território
CONCLUSÃO Faz-se necessário fomentar uma práxis pedagógica que busque, a partir do desenvolvimento da competência dos sujeitos com deficiência um planejar crítico e que fomente a participação de práticas sociais que estimulem a organização e a luta por direitos iguais, seja no AEE, seja pela sua inserção e permanência das pessoas com deficiência numa sociedade verdadeiramente justa e igualitária. Assim apontamos: • 1- A necessidade de se estruturar uma equipe multidisciplinar que atenda todo o município; • 2- Organizar encontros de planejamento coletivo - suporte pedagógico que debata a Educação Especial na perspectiva inclusiva; • 3- Instituir processos de avaliação a partir da especificidade da deficiência.
GARANTIR UMA POLÍTICA PÚBLICA MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL QUE CONTEMPLE: • a) Uma coordenação de educação especial na SME – tendo como um dos seus objetivos a articulação dos profissionais da educação e dos debates nas escolas e comunidades; • b) Política de financiamento para estruturação e adaptação das escolas para garantir o direito social de acesso, inserção e permanência dos alunos com NEE; • c) Formação continuada para os professores do município; • d) Criação de Centros de Apoio Pedagógico Especializado contendo equipes multidisciplinares de acompanhamento e/ou criação de salas multifuncionais tipo 2 (dois) nas escolas da cidade e do campo; • e) Mudanças na proposta curricular da educação básica a partir do princípio da inclusão; • f) Contratação de intérpretes de LIBRAS para as escolas da rede municipal – a partir da demanda apresentada por estas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • BRIANO, Sheila O. A prática Pedagógica das professoras de educação especial da Escola Especial Prisma de Irecê: realidade, necessidades e possibilidades. 2006. 53 f. Monografia de conclusão de curso (em Pedagogia). Universidade do Estado da Bahia-Campus XVI. Irecê, 2006. • CARVALHO, Rosita Edler. Removendo Barreiras para a aprendizagem. Porto Alegre: Mediação, 2000. • DUARTE, Newton. Vigotski e o “Aprender a aprender”: críticas às apropriações neoliberais e pós-modernas das teorias Vigostskiana. São Paulo :Autores Associados,2006. • FÁVERO, A.G. Eugênia. Direitos das Pessoas com Deficiência: garantia de igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, 2004. • GÓES, Maria Cecília R. Políticas e Práticas de Educação Inclusiva. In: LAPLANE, A.(orgs.)São Paulo: Autores Associados, 2004. • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: Atendimento Educacional Especializado: Aspectos Legais e Orientações Pedagógicas. (org.) – Eugênia Augusta, Luísa de MARILLAC, Maria Teresa Mantoan. – São Paulo:MEC/SEESP, 2007. • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: Saberes e práticas da inclusão: Introdução. Coord. Geral l- Francisca Roseneide Furtada do Monte, I de Borges dos Santos – Brasília: MEC, SSESP, 2005. • SANTOS, Mônica Pereira dos. Inclusão em Educação: culturas, políticas e práticas. In: PAULINO, M.( orgs.). São Paulo: Cortez, 2006. • SECRETARIA DA EDUCAÇÃO-PREFEITURA DE MARINGÁ-PA. Reflexões-Contribuições para a Democratização da Educação Escolar. 1- Sonia Mari Shima Barroco – Paraná: Caderno TemáticoII,2002. p.53-57 • SANTOS, Marilda Carneiro et al. Educação Inclusiva em Foco. Feira de Santana: UEFS, 2006. • SECRETARIA DA EDUCAÇÃO-PREFEITURA DE MARINGÁ-PA. Reflexões-Contribuições para a Democratização da Educação Escolar. 1- Sonia Mari Shima Barroco – Paraná: Caderno TemáticoII,2002. p.53-57 • VASCONCELOS,Celso dos S. Para onde vai o professor? Resgatedo professor como sujeito de transformação. São Paulo: Libertad,2000. • SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo, Cortez, 1989. • VYGOTSKT,L.S.O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontex,1989.