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Governança Pública: Indicadores e Resultados X Encontro Nacional de Controle Interno

Governança Pública: Indicadores e Resultados X Encontro Nacional de Controle Interno Conselho Nacional de Controle Interno ( Conaci ) Rio de Janeiro, 20 e 21 de agosto 2014. SUMÁRIO. 1) Contexto da orientação do Controle para a melhoria da governança pública.

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Governança Pública: Indicadores e Resultados X Encontro Nacional de Controle Interno

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  1. Governança Pública: Indicadores e Resultados X Encontro Nacional de Controle Interno Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) Rio de Janeiro, 20 e 21 de agosto 2014

  2. SUMÁRIO 1) Contexto da orientação do Controle para a melhoria da governança pública 2) Perspectivas de observação da governança no setor público 3) Alguns referenciais sobre governança 4) Mas o que é governança do setor público? 5) Mecanismos da governança e componentes 6) Práticas de governança relacionadas aos componentes 7) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública

  3. Contexto da orientação do Controle para a melhoria da governança pública • Enormes desafios para que se cumpram os objetivos da República (art. 3º da CF/88): • construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem qualquer forma de discriminação... • Forte presença do Estado do modelo de desenvolvimento nacional (gastos federais representam quase 50% do PIB); • Muitas irregularidades decorrem de deficiências nos processos de controle interno e de avaliação de riscos nos órgãos e entidades; • Muitos obstáculos ao desenvolvimento nacional com origem em ineficiências de gestão, a resultarem insuficiência de projetos, baixa execução dos investimentos e margem para a corrupção; • Competências do Controle sobre o campo operacional da Administração Pública, nos aspectos da economicidade, dos resultados, da legitimidade, da eficácia e da eficiência, além da estrita legalidade (arts. 70 e 74); • No Plano Estratégico do TCU, a “missão” expressa um valor do controle: • Missão: “Controlar a Administração Pública para contribuir com o seu aperfeiçoamento em benefício da sociedade”.

  4. Perspectivas de observação da governança no setor público Sociedade e Estado Entesfederativos, esferas de poder e políticaspúblicas Órgãos e Entidades Atividades intraorganizacionais

  5. 3) Alguns referenciais sobre governança • Governança Corporativa • Internalcontrol – integrated framework (COSO) • Enterprise risk management – integrated framework(COSO II) • Lei Sarbanes-Oxley (Estados Unidos) • Lei das S.A. (Lei 6.404/1976 e altrações pela Lei 10.303/2001) • Código de melhores práticas de governança corporativa (IBGC) • Governança corporativa de tecnologia da informação (ABNT) • Gestão de riscos – princípio e diretrizes (NBR ISO 31000/2009) • Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013, Brasil)* • Governança no Setor Público • Goodgovernance in thepublic sector (IFAC) • Goodgovernance standards for publicservices (CIPFA) • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto 1.171/1994) • Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) • Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública, 2005) • Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011)

  6. 4) Mas o que é governança do setor público? • Sob a perspectiva de observação de “Órgãos e Entidades” da administração pública: • “Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de LIDERANÇA, ESTRATÉGIA E CONTROLE postos em prática para AVALIAR, DIRECIONAR e MONITORAR a atuação da Gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.” • Referencial Básico de Governança (TCU, 2014) Gestão Governança Estratégia FUNÇÕES BÁSICAS Accountability

  7. 5) Mecanismos da governança e componentes • Para que as funções da governança (avaliar, direcionar e monitorar) sejam executadas de forma satisfatória, alguns mecanismos devem ser adotados: LIDERANÇA, ESTRATÉGIA E CONTROLE. Governança de órgãos e entidades da administraçãopública ABRANGÊNCIA Liderança Estratégia Controle MECANISMOS (L1) Pessoas e competência (E1) Relacionamento com partesinteressadas (C1) Gestão de riscos e controleinterno (L2) Princípios e comportamentos (E2) Estratégiaorganizacional (C2) Auditoria interna COMPONENTES (L3) Liderançaorganizacional (E3) Alinhamentotransorganizacional (C3) Accountability e transparência (L4) Sistemas de governança

  8. 6.1) Práticas relacionadas aos componentes • Componente L1 – Pessoas e Competências Prática L1.1 - Estabelecer e dar transparência ao processo de seleção de membros de conselho de administração ou equivalente e da alta administração. Prática L1.2 - Assegurar a adequada capacitação dos membros da alta administração. Prática L1.3 - Estabelecer sistema de avaliação de desempenho de membros da alta administração. Prática L1.4 - Garantir que o conjunto de benefícios, caso exista, de membros de conselho de administração ou equivalente e da alta administração seja transparente e adequado para atrair bons profissionais e estimulá-los a se manterem focados nos resultados organizacionais.

  9. 6.2) Práticas relacionadas aos componentes • Componente L2 – Princípios e Comportamentos Prática L2.1 - Adotar código de ética e conduta que defina padrões de comportamento dos membros do conselho de administração ou equivalente e da alta administração. Prática L2.2 - Estabelecer mecanismos de controle para evitar que preconceitos, vieses ou conflitos de interesse influenciem as decisões e as ações de membros do conselho de administração ou equivalente e da alta administração. Prática L2.3 - Estabelecer mecanismos para garantir que a alta administração atue de acordo com padrões de comportamento baseados nos valores e princípios constitucionais, legais e organizacionais e no código de ética e conduta adotado.

  10. 6.3) Práticas relacionadas aos componentes • Componente L3 – Liderança Organizacional Prática L3.1 - Avaliar, direcionar e monitorar a gestão da organização, especialmente quanto ao alcance de metas organizacionais. Prática L3.2 - Responsabilizar-se pelo estabelecimento de políticas e diretrizes para a gestão da organização e pelo alcance dos resultados previstos. Prática L3.3 - Assegurar, por meio de política de delegação e reserva de poderes, a capacidade das instâncias internas de governança de avaliar, direcionar e monitorar a organização. Prática L3.4 - Responsabilizar-se pela gestão de riscos e controle interno. Prática L3.5 - Avaliar os resultados das atividades de controle e dos trabalhos de auditoria e, se necessário, determinar que sejam adotadas providências.

  11. 6.4) Práticas relacionadas aos componentes • Componente L4 – Sistema de Governança Prática L4.1 - Estabelecer as instâncias internas de governança da organização. Prática L4.2 - Garantir o balanceamento de poder e a segregação de funções críticas. Prática L4.3 - Estabelecer o sistema de governança da organização e divulgá-lo para as partes interessadas.

  12. 6.5) Práticas relacionadas aos componentes • Componente E1 – Relacionamento com partes interessadas Prática E1.1 - Estabelecer e divulgar canais de comunicação com as diferentes partes interessadas e assegurar sua efetividade, consideradas as características e possibilidades de acesso de cada público-alvo. Prática E1.2 - Promover a participação social, com envolvimento dos usuários, da sociedade e das demais partes interessadas na governança da organização. Prática E1.3 - Estabelecer relação objetiva e profissional com a mídia, com outras organizações e com auditores. Prática E1.4 - Assegurar que decisões, estratégias, políticas, programas, planos, ações, serviços e produtos de responsabilidade da organização atendam ao maior número possível de partes interessadas, de modo balanceado, sem permitir a predominância dos interesses de pessoas ou grupos.

  13. 6.6) Práticas relacionadas aos componentes • Componente E2 – Estratégia Organizacional Prática E2.1 - Estabelecer modelo de gestão da estratégia que considere aspectos como transparência e envolvimento das partes interessadas. Prática E2.2 - Estabelecer a estratégia da organização. Prática E2.3 - Monitorar e avaliar a execução da estratégia, os principais indicadores e o desempenho da organização.

  14. 6.7) Práticas relacionadas aos componentes • Componente E3 – Alinhamento Transorganizacional Prática E3.1 - Estabelecer mecanismos de atuação conjunta com vistas a formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas transversais e descentralizadas.

  15. 6.8) Práticas relacionadas aos componentes • Componente C1 – Gestão de Riscos e Controle Interno Prática C1.1 - Estabelecer sistema de gestão de riscos e controle interno. Prática C1.2 - Monitorar e avaliar o sistema de gestão de riscos e controle interno, a fim de assegurar que seja eficaz e contribua para a melhoria do desempenho organizacional.

  16. 6.9) Práticas relacionadas aos componentes • Componente C2 – Auditoria Interna Prática C2.1 - Estabelecer a função de auditoria interna. Prática C2.2 - Prover condições para que a auditoria interna seja independente e proficiente. Prática C2.3 - Assegurar que a auditoria interna adicione valor à organização.

  17. 6.10) Práticas relacionadas aos componentes • Componente C3 – Accountability e Transparência Prática C3.1 - Dar transparência da organização às partes interessadas, admitindo-se o sigilo, como exceção, nos termos da lei. Prática C3.2 - Prestar contas da implementação e dos resultados dos sistemas de governança e de gestão, de acordo com a legislação vigente e com o princípio de accountability. Prática C3.3 - Avaliar a imagem da organização e a satisfação das partes interessadas com seus serviços e produtos. Prática C3.4 - Garantir que sejam apurados, de ofício, indícios de irregularidades, promovendo a responsabilização em caso de comprovação.

  18. 7.1) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública • Conhecer a situação da governança no setor público e contribuir para a adoção de boas práticas de governança. • Auditorias de Governança: • Governança de TI (Acórdãos 2.380/2010 e 2.585/2012-Plenário) • Governança de Pessoal (Acórdão 3.023/2013-Plenário) • Governança de Segurança Pública (Acórdão 1.042/2014-Plenário) • Governança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 (Acórdãos 2.596/2013 e 1.662/2014-Plenário) • Governança de Aquisições Logísticas • Governança da Gestão de Riscos na Administração Indireta • Governança da Gestão de Obras na Infraero e no DNIT

  19. 7.2) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública Índice de Governança de TI (iGovTI)

  20. 7.3) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública

  21. 7.4) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública

  22. 7.5) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública

  23. 7.6) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública Índice de Governança de Segurança Pública (iGovSeg)

  24. 7.7) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública Oportunidades de melhoria (iGovSeg) Práticaspositivas(iGovSeg)

  25. 7.8) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública • Auditorias Coordenadas Nacionais (TCU e TCEs) • Auditorias Coordenadas Internacionais (EFSs da Olacefs) • Relatórios Sistêmicos de Fiscalização (FISCs) • Parceria com a OCDE – Melhores Práticas de Governança • Especialização e coordenação das unidades técnicas • Cursos do Instituto Serzedello Correa: “Governança”; Avaliação de Controles Internos”

  26. 7.9) Diretrizes do TCU para a melhoria da governança pública • Referencial Básico de Governança • 10 Passos para a Boa Governança www.tcu.gov.br > Publicações Institucionais

  27. Grato pela atenção. Carlos Eduardo de Queiroz Pereira Secretário de Controle Externo Tribunal de Contas da União (TCU) Secretaria de Controle Externo no Rio de Janeiro (Secex-RJ) secex-rj@tcu.gov.br (21) 3805-4262

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