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DE PLATÃO A ARISTÓTELES

1. DE PLATÃO A ARISTÓTELES. (427-327 a.C) (384-322 a.C) PLATÃO FOI O PRIMEIRO FILÓSOFO A LEVANTAR A DISCUSSÃO SOBRE O QUE É O CONHECIMENTO EM SI MESMO. - POR ISSO LEMOS O “TEETETO”, POIS É UM TEXTO BASE, EM QUE ENCONTRA-MOS COMO CENTRO O PROBLEMA: “O QUE É CONHECIMENTO?”.

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DE PLATÃO A ARISTÓTELES

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  1. 1 DE PLATÃO A ARISTÓTELES (427-327 a.C) (384-322 a.C) PLATÃO FOI O PRIMEIRO FILÓSOFO A LEVANTAR A DISCUSSÃO SOBRE O QUE É O CONHECIMENTO EM SI MESMO. - POR ISSO LEMOS O “TEETETO”, POIS É UM TEXTO BASE, EM QUE ENCONTRA-MOS COMO CENTRO O PROBLEMA: “O QUE É CONHECIMENTO?”

  2. OBJETIVOS DO “TEETETO” 2 • Refutar a tese de que conhecimento é sensação. • Por isso é necessário enfrentar a tese de Protágoras que afirmava que “o homem é a medida de todas as coisas”. • Após derrubá-la, Sócrates aprofunda na análise até chegar à conclusão de que o conhecimento quer atingir a essência e a verdade das coisas, envolve um raciocínio que vai além da sensação e da aparência.

  3. 3 Pontos de relevo do Teeteto • O debate sobre a tese de Protágoras, que é na verdade a primeira etapa do conhecimento; • A pintura dos sofistas como mercenários e interesseiros; • A descrição do estilo peculiar do filósofo; • A crítica ao homem vulgar, sem conheci-mento e que mesmo assim, é atrevido e provocador.

  4. ARISTÓTELES 4 • Aristóteles discorda de Platão e procura uma outra forma de definir o conhecimento. • Antes de qualquer coisa, ele rejeita a proposta de que existem dois mundos, o sensível e o inteligível. • Para ele podemos obter o conhecimento através de observações concretas, feitas no mundo real.

  5. 6 • Para Aristóteles, o verdadeiro conheci-mento é o conhecimento das causas, que pode superar o engano e explicar as mutações que ocorrem no mundo. • Ele utiliza a noção de substância como o suporte de todos os atributos, como “aquilo que é em si mesmo”.

  6. 7 • Dentre os atributos que compõem uma substância, podemos destacar: • aquilo que é ESSENCIAL; • aquilo que é ACIDENTAL. • Se tomarmos o homem como exemplo, veremos que ele tem propriedades que são acidentais, isto é, que podem variar (altura, peso, idade, aparência) e uma propriedade que não varia, ou seja, que é essencial: o homem é um ser racional.

  7. 8 • Mas e a questão do devir, do movimento, da mutação dos seres? Para explicá-la, Aristóteles recorre às noções de MATÉRIA e FORMA. • Por matéria ele define o princípio indeter-minado de que o mundo físico é composto • Forma é aquilo que “faz com que uma coisa seja o que é”. Apesar de mudar com o tempo, é através dela que conseguimos reconhecer as coisas e organizá-las.

  8. 9 • Ainda para explicar a questão do movi-mento, Aristóteles propõe os conceitos deATOe POTÊNCIA. • Potênciasignifica ausência de perfeição, a capacidade de se tornar alguma coisa. Por exemplo: - A semente de laranja lançada na terra tem a potência de tornar-se uma laranjeira. - O filhote de gato guarda em si a capacidade de tornar-se adulto e procriar.

  9. 10 • Os ciclos que compõem a vida de cada ser vão se atualizando, isto é, a potência dentro deles vai se realizando. • O que Aristóteles chama de ATO constitui cada uma das etapas pelas quais a potência vai se atualizando. • Todo ser tende a tornar atual a forma que tem em si mesmo como potência. • Portanto, o movimento é a passagem da potência para o ato.

  10. 11 • No mundo físico, vemos que as coisas estão de um modo AGORA, mas dali a pouco se modificarão. Isto não significa que o mundo da experiência é falso ou não merece confiança. Significa que ele tem características próprias, ALGUMAS FIXAS, OUTRAS MUTÁVEIS, e tais características devem ser entendidas dentro de uma lógica interna que pode ser explicada.

  11. 12 • O mundo físico pode ser conhecido sem que recorramos a outro mundo, como fez Platão. • Os conceitos de ATO e POTÊNCIA e MATÉRIA e FORMA levam Aristóteles a formular a teoria das 4 causas, a fim de explicar os diversos tipos de movimento. • São elas: • causa material; b) causa eficiente; • causa formal e) causa final.

  12. 13 • Exemplo 1: A ESTÁTUA - A causa material é o mármore (isto é, do que a coisa é feita); - A causa eficiente é o próprio escultor (aquilo com que a coisa é feita); - A causa formal é a forma da estátua, seus contornos, sua aparência (aquilo que a coisa vai ser) - A causa final envolve a finalidade da estátua (aquilo para o qual a coisa é feita)

  13. 14 Outros tópicos fundamentais na teoria do conhecimento aristotélica: • A ideia de formular um filosofia primeira (prima filosofia), ou seja, uma teoria do ser em geral; • A filosofia primeira não é a primeira na ordem do conhecer, já que nosso ponto de partida é o conhecimento sensível; • Porém, uma tal teoria buscaria as causas mais universais e distantes dos sentidos;

  14. 15 • Ela serviria de base à ciência, pois esta se refere ao ser usando conceitos como identidade, gênero, espécie, oposição, possibilidade, necessidade etc. Mas nenhuma ciência examina tais conceitos. • O objetivo da prima filosofia (ou metafísi-ca), é estudar o ser e suas propriedades.

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