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Semiologia e Semiotécnica I Cuidando de Clientes com Feridas Prof: Eduardo Silva. Tegumento Normal. Processo de cicatrização da ferida. Fase Inflamatória (reação) Hemostasia Inflamação. Fase Proliferativa (regeneração) Granulação -neoangiogênese e síntese de colágeno
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Semiologia e Semiotécnica ICuidando de Clientes com FeridasProf: Eduardo Silva.
Processo de cicatrização da ferida • Fase Inflamatória (reação) Hemostasia Inflamação
Fase Proliferativa (regeneração) Granulação -neoangiogênese e síntese de colágeno Contração da ferida - epitelização
Maturação (remodelagem) Troca de colágeno
Quanto ao conteúdo microbiano • Limpa Não contém microorganismos patogênicos/ pequeno risco de infecção • Limpa-contaminada Realizada sob condições assépticas mas envolvendo uma cavidade corpórea que abriga microrganismos/ maior risco de infecção • Contaminada Tecidos não saudáveis com sinais de inflamação/ grande risco de infecção • Infectada Presença de microorganismos/ sinais de infecção • Colonizada Contém múltiplos micros./ crônica/ cicatrização lenta
Quanto ao tipo de cicatrização • Cicatrização por primeira intenção - lesão por instrumentos cortantes/ bordos regulares e de ajustes por suturas • Cicatrização por segunda intenção - Perda acentuada de tecido/ sem possibilidade de fechamento de bordos/ mais demorado • Cicatrização por terceira intenção - Fechamento de bordos por sutura, após a ferida estar granulada, depois de debelar a infecção ou complicação
Avaliação das Feridas • Dimensões da ferida - Medida linear, registro fotográfico, decalque e instilação. • Localização da ferida • Estadiamento
AVALIAÇÃO DA FERIDA • Aspecto do exsudato - Serosa, Purulenta, Serossanguinolenta, Sanguinolenta • Odor • Apresentação clínica da ferida - Necrose de coagulação, necrose de liquefação, tecido de granulação, processo de reepitelização.
Qualidades Descritivas • Laceração Tecidos rasgados com as bordas da ferida irregulares acidente traumático grave/ formada por objetos contaminados/ profundidade determina outras complicações. • Abrasão Ferida superficial envolvendo arranhão ou esfrega da superfície da pele/ dolorosa/ risco de infecção por exposição de tecido • Contusão Ferimento caracterizado por edema, descoloração e dor/ hematoma/ é mais grave se um órgão for atingido
Fatores que prejudicam a cicatrização da ferida • Idade • Má nutrição • Obesidade • Oxigenação prejudicada • Fumo • Medicamentos • Diabetes • Radiação • Ferida de estresse
Complicações da cicatrização da ferida • Hemorragia Choque hipovolêmico/ hematoma • Infecção • Deiscência – separação total ou parcial das camadas teciduais da ferida. • Evisceração – protusão dos órgãos viscerais através da abertura da pele. • Fístulas – é a passagem anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e a parte externa do corpo. • Fechamento demorado da ferida – cicatrização de terceira intenção.
Realização dos curativos • Avaliação da ferida • Hemostasia • Limpeza – remoção de contaminantes inflamatórios e bacterianos, tecidos desvitalizados e corpos estranhos da superfície da ferida, viabilizando a cicatrização. Irrigação – SF 0,9% ou água limpa • Manutenção de um ambiente úmido
Cobertura da ferida Finalidades: • Manter a umidade e o isolamento térmico. • Proteger a ferida contra trauma e penetração bacteriana exógena. • Proteger a pele peri-lesão. • Promover o conforto através do controle do odor, da dor e da drenagem.
Tipos de Coberturas • Curativos poliméricos • filmes poliméricos, • espumas poliméricas, • alginatos • hidrocolóides.
Gazes • Curativos carvão ativado
Uso Tópico: • Ácidos Graxos essenciais • Papaína • Colagenase • Anti-sépticos Álcool PVPI Clorexidina
Úlceras de Estase • Úlceras venosas Ausência de dor ; Pulsos normais; Coloração cianótica ao declive – petéquias – coloração castanha no terço inferior das pernas Temperatura normal; Edema; Alterações cutâneas: dermatite de estase, espessamento da pele, diminuição da medida da perna Ulceração: surge nos lados do tornozelo, pp na parte interna
Úlceras Arteriais Dor; pulsos diminuídos ou ausentes; teste de Buerger positivo; temperatura fria; edema ausente ou ligeiro; alterações cutâneas: pele fina, lustrosa, queda de pêlos sobre o pé e artelhos; unhas espessadas e com sulcos; ulceração nos artelhos ou pontos de traumatismo nos pés.
Pé diabético • Grau 0 – pé em risco. • Grau 1 – úlcera superficial sem envolvimento do tecido subcutâneo, infecção micótica e/ou bacteriana grave. • Grau 2 – úlcera profunda, atinge tecido subcutâneo, tendões e ligamentos, infecção sem osteomielite. • Grau 3 – úlcera profunda, abcesso na região média do pé, tendinite, purulentas, osteomielite. • Grau 4 – gangrena localizada em dedos, região plantar anterior/posterior, calcanhar. • Grau 5 – gangrena de quase todo o pé.
ACIDOS GRAXOS • Contem vitaminas A e E e licetina de soja composto de hidrogênio, carbono e oxigênio Indicados para tratamento e profilaxia de lesões e úlcera por pressão isquêmica e diabéticas. ALGINATO DE CALCIO • Extraído de algas marinhas marrons. Indicados pra feridas abertas, sangrastes, exsudativas, infectadas ou não. Estimula rapidamente a granulação. absorve grande quantidade de exsudato das feridas.
COLAGENASE • Pomada enzimática utilizadas no debridamento Enzimático suave e não invasivo de lesões e feridas com tecidos vitalizados. CARVÃO ATIVDO • Curativo estéril composto de carvão e prata, indicados para tratamento de lesões infectadas que apresentam odor fétido.
SULFADIAZINA DE PRATA • 1% hidrofílica: substancia indicada na prevenção de colonização e tratamento de queimaduras. Os sais de prata desenvolve ação bactericida e bacteriostática por meio de seus íons que precipitam proteínas, agindo na membrana citoplasmática da célula bacteriana.