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Rumos do processo de implantação da Nova Contabilidade Pública no âmbito da União Renato Pontes Dias Coordenador-Geral Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União (CCONT) Subsecretaria de Contabilidade Pública Secretaria do Tesouro Nacional Ministério da Fazenda. Motivação.
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Rumos do processo de implantação da Nova Contabilidade Pública no âmbito da União Renato Pontes Dias Coordenador-Geral Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União (CCONT) Subsecretaria de Contabilidade Pública Secretaria do Tesouro Nacional Ministério da Fazenda
Nova Contabilidade Pública = Normas sob os padrões internacionais (convergência) 3
Conceituação do Processo de Convergência Processo de adoção de regras e procedimentos contábeis sob uma mesma base conceitual, visando a comparabilidade da situação econômico-financeira de vários países ou de entidades do setor público nacionais e/ou internacionais.
Parâmetros do Processo de Convergência • Registro integral do patrimônio público (bens, direitos e obrigações); • Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS/IFAC); • Normas Brasileiras de Contabilidade do Setor Público (NBC T SP 16); • Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).
Histórico do Processo de Convergência 1986 1987 1997 1964 2000 Lei 4320/64 IPSAS/IFAC LRF Plano de Contas Único Federal 7
Histórico do Processo de Convergência 2015 2008 2009 2014 2013 2012 CONSOLIDAÇÃO SOB UM NOVO PADRÃO CONTÁBIL Portaria MF 184/08 IPSAS Traduzidas IPCs LC 131/2009 Dec 6.976/2009 PCASP obrigatório p/toda a Federação SICONFI NBC T SP 8
Estratégia de Harmonia e Sincronia do Processo CFC- Gestão do Processo de Tradução e Convergência aos padrões internacionais. Instrumento: NBC T SP (NBC T 16) STN– Gestão da execução do processo. Instrumentos: MCASP, IPCs, capacitação e disseminação. GTCON– Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis. Instrumento: Participação da Federação na elaboração das Normas.
Outros Atores do Processo de Convergência GTCONT– Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis e Custos da União. Tribunal de Contas da União – Fiscalização dos gestores federais no que se refere aos novos padrões contábeis. Gestores Públicos– Responsabilidade de utilização efetiva das novas regras contábeis.
Lei 4.320/64: Enfoques orçamentário e patrimonial Princípio da Evidenciação*: Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados. Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial. Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. *SILVA, Lino Martins da. Contabilidade Governamental 9.ed
Lei 4.320/64: Enfoques orçamentário e patrimonial Princípio da Universalidade dos registros*: Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e controle contábil. Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial. *SILVA, Lino Martins da. Contabilidade Governamental 9.ed
Lei 4.320/64: Enfoques orçamentário e patrimonial TÍTULO IX - Da Contabilidade CAPÍTULO I - Disposições Gerais CAPÍTULO II - Da Contabilidade Orçamentária e Financeira CAPÍTULO III - Da Contabilidade Patrimonial e Industrial CAPÍTULO IV - Dos Balanços
Contabilidade Patrimonial na LRF (Lei Comp. 101/2000) Seção II Da Escrituração e Consolidação das Contas Art. 50. Além de obedecer as demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: (...) II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;
Principais Mudanças Trazidas pelo Processo de Convergência 15
A nova contabilidade aprimora o controle do Patrimônio Público NBC T 16.1 - Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação Item 5 - O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público. O Objetivo da CASP é fornecer informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações
Principais Mudanças • Padronização dos planos de contas dos entes da Federação, por meio da adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP (entrada de dados). • Padronização das demonstrações contábeis dos entes da Federação, mediante a adoção das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP (saída das informações). • Padronização dos demonstrativos fiscais dos entes da Federação, mediante a adoção do Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF (saída das informações).
Principais Mudanças • Contabilização do valor real do patrimônio nas bases de mensuração definidas pelas normas: • Reconhecimento dos direitos a receber de créditos tributários e não-tributários; • Registro dos bens móveis e imóveis considerando a depreciação, amortização ou exaustão; e • Registro dos bens de uso comum de valor mensurável e vida útil determinável.
Procedimentos Contábeis Patrimoniais - PCP Portaria STN nº 828/2011 e Portaria STN nº 439/2012
Benefícios do Processo de Convergência • Registros mais abrangentes dos fenômenos econômicos; • Informação útil para a tomada de decisão => Dados mais próximos da realidade para a tomada de decisão, permitindo projeções mais seguras; • • Comparabilidade => Consolidação das contas dos entes da Federação, sob a mesma base conceitual;
Benefícios do Processo de Convergência • Registro e acompanhamento tempestivo do patrimônio público => Mensuração e controle efetivo do patrimônio; • Melhoria no processo de prestação de contas => Transparência; • Gestão de custos no Setor Público => Melhoria da qualidade do gasto público; e • Racionalização e melhor gestão dos recursos públicos.
Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) Art. 50 (...) § 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de [gestão fiscal] Art. 51 Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.
Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) • Captação das Informações Contábeis e Fiscais dos Entes da Federação: • SICONFI – Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (substituíra o SISTN gradualmente a partir de 2014). • Divulgação das Informações Consolidadas: • BSPN - Balanço do Setor Público Nacional (publicado desde 2010).
Foco na implantação do PCASP IPSAS NBC T SP MCASP IPC’s 2014
PCASP Contabilização do patrimônio público e da execução orçamentária de forma independente. • Onde são registradas as alterações no patrimônio? • Classes 1 a 4 do PCASP • Onde são registradas as informações orçamentárias? • Classes 5 e 6 do PCASP
Lógica do Registro Contábil 1 – Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 – Ativo Não Circulante 2 - Passivo 2.1 – Passivo Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante 2.5 - Patrimônio Líquido 3 – Variação Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal e Encargos 3.2 – Benefícios Previdenciários ... 3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4 – Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 – Tributárias e Contribuições 4.2 - .... ... 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas Devedor Credor 5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 – Planejamento Aprovado 5.2 – Orçamento Aprovado 5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 – Execução do Planejamento 6.2 – Execução do Orçamento 6.3 – Execução de Restos a Pagar 7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais 7.2 – Administração Financeira 7.3 – Dívida Ativa 7.4 – Riscos Fiscais 7.8 - Custos 8 – Controles Credores 8.1 – Execução dos Atos Potenciais 8.2 – Execução da Administração Financeira 8.3 – Execução da Dívida Ativa 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais 8.8 – Apuração de Custos Custos 29
Lógica do Registro Contábil 1 – Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 – Ativo Não Circulante 2 - Passivo 2.1 – Passivo Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante 2.5 - Patrimônio Líquido Contabilidade Patrimonial /Regime de Competência 3 – Variação Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal e Encargos 3.2 – Benefícios Previdenciários ... 3.9 – Outras Variações Patrimoniais Passivas 4 – Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 – Tributárias 4.2 - Contribuições ... 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Ativas 5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 – Planejamento Aprovado 5.2 – Orçamento Aprovado 5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 – Execução do Planejamento 6.2 – Execução do Orçamento 6.3 – Execução de Restos a Pagar Contabilidade Orçamentária / Regime (“misto”) 7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais 7.2 – Administração Financeira 7.3 – Dívida Ativa 7.4 – Riscos Fiscais 7.8 - Custos 8 – Controles Credores 8.1 – Execução dos Atos Potenciais 8.2 – Execução da Administração Financeira 8.3 – Execução da Dívida Ativa 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais 8.8 – Apuração de Custos 30
Lógica do Registro Contábil 1 – Ativo 1.1- Ativo Circulante 1.2 – Ativo Não Circulante 2 - Passivo 2.1 – Passivo Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante 2.5 - Patrimônio Líquido Informações de Natureza Patrimonial D D D C C C 3 – Variação Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal e Encargos 3.2 – Benefícios Previdenciários ... 3.9 – Outras Variações Patrimoniais Passivas 4 – Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 – Tributárias e Contribuições 4.2 - ... ... 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Ativas 5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 – Planejamento Aprovado 5.2 – Orçamento Aprovado 5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 – Execução do Planejamento 6.2 – Execução do Orçamento 6.3 – Execução de Restos a Pagar Informações de Natureza Orçamentária 7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais 7.2 – Administração Financeira 7.3 – Dívida Ativa 7.4 – Riscos Fiscais 7.8 - Custos 8 – Controles Credores 8.1 – Execução dos Atos Potenciais 8.2 – Execução da Administração Financeira 8.3 – Execução da Dívida Ativa 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais 8.8 – Apuração de Custos Informações de Natureza Típica de Controle 31
Programa CASP Objetivo do Programa: Promover as alterações necessárias no SIAFI a fim de implantar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP.
Plano de Implantação Principais ações:
Responsabilidades dos gestores públicos • Regularização patrimonial: • Onde estão os bens a serem registrados? • Localização física, descrição e definição de valores dos bens; e • Atribuição de responsabilidades aos gestores do patrimônio.
Responsabilidades dos gestores públicos • Inventário anual de bens móveis e imóveis: • Levantamento físico e financeiro por comissão designada para este fim; • Segregação das funções de responsável pelo inventário e pelo registro contábil; e • Suporte documental.
Responsabilidades dos gestores públicos • Acompanhamento dos valores dos bens: • Atualização conforme comportamento dos preços de mercado (reavaliação); • Registro do desgaste por uso e obsolescência (depreciação); e • Redução ao valor recuperável.
Responsabilidades dos gestores públicos • Necessidade de fortalecimento da gestão contábil: • Valorização do profissional de contabilidade; • Criação e fortalecimento das setoriais e seccionais de contabilidade na estrutura da Administração Pública; e • Criação de Grupos Técnicos que envolvam todas as áreas da organização participantes do processo.
Responsabilidades dos gestores públicos • Integração da Contabilidade com outros setores da Administração Pública: • Setor de Arrecadação: para o registro dos créditos tributários e não-tributários a receber; • Setor de Patrimônio: para registro dos valores atualizados e ajustados dos bens; e • Setor de Pessoal: para registro das provisões de 13º e férias, salários e encargos a pagar.
Responsabilidades dos gestores públicos • Utilização efetiva do Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC: • Instrumento de mensuração da eficiência e eficácia das ações governamentais; • Qual o montante de recursos públicos que foi consumido para produzir determinado bem ou serviço para a sociedade? • Aprimoramento do processo de tomada de decisão por parte do gestor público.
Responsabilidades dos Contadores do Setor Público • Registrar os atos e fatos conforme as normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público; • Atualização e capacitação permanente; • Prestar efetivo apoio à gestão por meio do fornecimento das informações geradas pela Contabilidade; e • Desempenhar um papel de catalisador das informações contábeis e fiscais geradas por outros setores da Administração Pública.
Disseminação • Formas de Disseminação da Informação
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 5ª EDIÇÃO MCASP/STN Elaborada 2012 Válida a partir de 2013 VOLUMES: Parte Geral - Introdução MCASP Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais Parte III – Procedimentos Contábeis Específicos Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público Parte VI – Perguntas e Respostas Parte VII – Exercício Prático Parte VIII – Demonstrativo de Estatísticas de Finanças Públicas Volume de Anexos
Manual SIAFI Web Manual SIAFI WEB Em processo de definição de nova estrutura e de nova plataforma tecnológica
Disseminação • Programa de Capacitação • Formação de Multiplicadores (Setoriais Contábeis) • Durante a construção do projeto • Previamente à implantação • Divulgação por EAD – Ensino à Distância • Divulgação pela Semana Orçamentária/2014 • Disseminação de Material • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público • Manual SIAFI Web
Informações • www.tesouro.fazenda.gov.br
Em busca dos Padrões Internacionais de Contabilidade... “Não há vento favorável para quem não sabe para onde quer ir” Sêneca Brasil
Obrigado! Renato Pontes Dias Coordenador-Geral Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União Subsecretaria de Contabilidade Pública Secretaria do Tesouro Nacional Ministério da Fazenda Fone:(61) 3412-3049 Fax: (61) 3412-1459 www.stn.fazenda.gov.br ccont.df.stn@fazenda.gov.br