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DECOMPOSIÇÃO DA FOLHA. José Nêumanne Pinto. Edição: Inês Vieira Automático. Verde, que te quero verde em Lorca, verde em cloro, verde em fila - clorofila -, . verde-íris no brilho do olho, no embrulho do mundo, . no globo ocular
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DECOMPOSIÇÃO DA FOLHA José Nêumanne Pinto Edição: Inês Vieira Automático
Verde, que te quero verde em Lorca, verde em cloro, verde em fila - clorofila -,
verde-íris no brilho do olho, no embrulho do mundo,
no globo ocular e no globo escolar, na pele das plantas (à flor da pele)
e no pano do mar (o mar, quando quebra na praia, é bonito, é bonito),
mar de cana (mel de caiana), oh, verde mar das brisas do Brasil
(eta, mundo velho sem porteira, que goteira, sem eira nem beira).
A lógica do eco: verde imenso, verde amansa, verde amaina, verde amanha (e o verde amanhã?).
Verde, que te quero ver (no verde farfalhante das palmeiras, onde canta o sabiá): o que vai ser de mim, hein? José Nêumanne Pinto Madrugada de 20 de janeiro de 1998
Inesdedes@gmail.com Música: Disparada Richard Clayderman Imagens: Internet