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Aula. Tópicos Especiais Gestão Estratégias de Custos e Mercados Prof. João Carlos Bragança. Roteiro. Mercado concorrencial (revisão). Condições de lucro a partir do CMe Análise gráfica e algébrica. Concorrência pura ou perfeita. Curva de demanda da firma. Equilíbrio de mercado.
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Aula Tópicos Especiais Gestão Estratégias de Custos e Mercados Prof. João Carlos Bragança
Roteiro • Mercado concorrencial (revisão). • Condições de lucro a partir do CMe • Análise gráfica e algébrica
Concorrência pura ou perfeita Curva de demanda da firma Equilíbrio de mercado • O preço de equilíbrio (pe) é determinado no mercado e a firma isoladamente não consegue afetá-lope = p*. A curva de demanda da firma individual é infinitamente (perfeitamente) elástica.
Concorrência pura ou perfeita • Observar que: • A firma individual venderá tantas unidades quantas conseguir produzir; e • O preço de mercado (pe) é o único preço de venda, uma vez que: • p* > pe, a firma não conseguirá vender seu produto devido à existência de substitutos perfeitos e livre informação, ou seja, os consumidores buscarão outras firmas no mercado; e • p* < pe, a firma sofrerá perdas de receitas desnecessárias, uma vez que ela pode vender a quantidade que quiser no mercado ao p* = pe.
Concorrência pura ou perfeita • Observação: • As hipóteses do modelo de concorrência perfeita, além de caracterizar o formato da curva de demanda para uma firma (horizontal em relação ao eixo das abscissas), terão implicações, também, no formato das curvas de RMe e RMg.
Concorrência pura ou perfeita • Considerando as relações: • A RMg (Receita Marginal) é o acréscimo na RT (Receita Total) decorrente do aumento de uma unidade do produto vendido, no mercado, pela firma. • Como em concorrência perfeita o preço de venda (p*) é dado, aumentos de uma unidade na quantidade produzida e comercializada terão o mesmo impacto na RT da firma. Na verdade, os acréscimos na RT serão no mesmo valor do preço de mercado.
2. Concorrência pura ou perfeita • No curto prazo, a firma pode expandir ou retrair sua produção através da utilização dos fatores de produção variáveis. Desta forma, ela busca ajustar a produção com o objetivo de obter o maior lucro possível (maximização do lucro). • Existem duas abordagens para o cálculo da quantidade produzida e vendida que maximiza o lucro da firma em concorrência perfeita no curto prazo: • Utilizando a receita total e custo total. • Análise marginal.
2. Concorrência pura ou perfeita • Abordagem da receita total e custo total:
2. Concorrência pura ou perfeita • Abordagem da receita total e custo total:
Concorrência pura ou perfeita • Esboço gráfico da abordagem da RT e CT para a maximização do lucro no curto prazo:
Concorrência pura ou perfeita • Abordagem Marginal:
Concorrência pura ou perfeita • Abordagem Marginal: • O lucro será máximo quando a RMg = CMg
Concorrência pura ou perfeita • Esboço gráfico da abordagem marginal para a maximização do lucro no curto prazo:
Análise das condições de lucro a partir do CMe • Conclusões a partir da • > 0, se e somente se, RMe > CMe (Lucro econômico puro ou positivo ou lucro extraordinário), ou seja, nesse caso estará havendo um retorno do investimento maior do que seria obtido em outro lugar; e • < 0, se e somente se, RMe < CMe (Prejuízo econômico ou lucro econômico negativo). • Em concorrência perfeita sabemos que a RMe = P. Desta forma, podemos também concluir que: • Uma firma estará obtendo lucro, no curto prazo, sempre que o preço de mercado do produto for maior que o custo médio de curto prazo (P > CMe).
Esboço gráfico • Situação em que a firma obtém lucro extraordinário (econômico puro) mo curto prazo:
Esboço gráfico • Situação em que a firma obtém lucro normal (lucro econômico igual a zero) mo curto prazo:
Motivação • Quando uma firma deve encerrar suas atividades produtivas? • Por que em uma situação de prejuízo uma firma continua produzindo? • A análise sobre a viabilidade de uma firma operar com prejuízo, no curto prazo, é feita através da comparação do custo fixo que a firma terá que arcar, em decorrência encerramento da atividade produtiva, com o prejuízo de permanecer operando. • Desta forma, devemos incluir no gráfico analisado anteriormente o custo variável médio (CVMe).
Motivação • Situação 1:
Análise álgebra • Receita total (RT): RT = p*.q* ≡ SABDG • Custo total (CT): CT = CMe.q* ≡ SABEF • Custo fixo (CF): CF = CFMe . q* ≡ SCEFH • Da análise gráfica, concluímos: • SABEF – SABDG < SCEFH (CT – RT < CF), ou seja, a firma produz. • Observação: • CT = CF + CV (÷Q) • CMe = CFMe + CVMe • CFMe = CE = FH
Motivação • Situação 2:
Análise algébrica • Receita total (RT): RT = p*.q* ≡ SABCH • Custo total (CT): CT = CMe.q* ≡ SABEF • Custo fixo (CF): CF = CFMe . q* ≡ SDEFG • Da análise gráfica, concluímos: • SABEF – SABCH> SDEFG (CT – RT > CF), ou seja, a firma não produz. • Observação complementar: • CT = CF + CV • CF = CMe . q* – CVMe . q* • CF = q*.(CMe – CVMe) ≡ SDEFG • CF = q*.(AF – AG) • CF = q*.(FG)
Motivação • Situação 3:
Análise algébrica • Receita total (RT): RT = p*.q* ≡ SABCF • Custo total (CT): CT = CMe.q* ≡ SABDE • Custo fixo (CF): CF = CFMe . q* ≡ SCDEF • Observe que nesse caso teremos: • CVMe = p* • Receita de vendas igual ao custo variável: • RT = q*.p* • CV = q*.CVMe • Da análise gráfica, concluímos: • SABDE – SABCF = SCDEF (CT – RT = CF), ou seja, a firma é indiferente quanto à produção.