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Educação Permanente Doença Infecto-Contagiosa. Doença infecto-contagiosa É qualquer doença causada por um agente biológico (por exemplo: vírus, bactéria ou parasita). PRECAUÇÕES PADRÃO.
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Educação Permanente Doença Infecto-Contagiosa
Doença infecto-contagiosa É qualquer doença causada por um agente biológico (por exemplo: vírus, bactéria ou parasita).
PRECAUÇÕES PADRÃO São medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a TODOSos pacientes na manipulação de sangue, secreções, excreções, contato com mucosas e pele não-íntegra, independente do diagnóstico. Essas medidas incluem a lavagem das mãos, o uso dos EPI’s (luvas, avental, máscaras, óculos e protetores faciais) e os cuidados específicos na manipulação e descarte de materiais pérfuro-cortantes.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSÃO Devem ser utilizadas em acréscimo as precauções padrão, e se baseiam na forma de transmissão do patógeno envolvido. Estas podem ser: por AEROSSÓIS, por GOTÍCULAS e por CONTATO.
PRECAUÇÕES DE CONTATO As precauções de contato devem ser utilizadas em acréscimo as precauções padrão. O contato é a via mais comum e importante de transmissão de doenças infecciosas, envolve o contato corpo a corpo, por exemplo, ao dar banho, ao virar o paciente na cama ou ao verificar os sinais vitais. Pode ocorrer entre pacientes e profissionais da saúde ou entre os doentes, tendo como VEÍCULO AS MÃOS DOS CUIDADORES (infecção cruzada). A transmissão por contato indireto envolve o contato do doente com um objeto intermediário, geralmente inanimado, por exemplo, esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, sanitários, etc.
PRECAUÇÕES DE CONTATO Usar em associação com as precauções padrão Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente; Descarte adequadamente os pérfuro-cortantes. EPI’S : Use máscara, óculos, luva e avental em toda a manipulação do paciente, que houver risco de respingos e contato com sangue e/ou secreções. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente ou com as superfícies e retire-os logo após o uso higienizando as mãos em seguida. Os equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente. Caso não seja possível, o esfigmo deve ser protegido por papel-toalha e o esteto e termômetro higienizados com álcool 70%. A definição da necessidade de quarto privativo fica a critério do CCIH.
PRECAUÇÕES DE CONTATO Usar em associação com as precauções padrão • Observações importantes: as luvas e aventais devem ser retirados imediatamente após a realização dos cuidados ao paciente, ainda no interior do quarto, e estes devem ficar ao lado do leito do paciente. • Algumas das doenças que necessitam de isolamento de contato: • Infecções por germes multirresistentes; • Hepatite A; • Herpes simples, herpes zoster; • Impetigo, abscesso, Staphylococcicias, estreptococcias; • Escabiose, pediculose; • Shigella; • Febre hemorrágica; • Rúbeola, Síndrome da rubéola congênita, varicela. PRECAUÇÃO DE CONTATO
PRECAUÇÕES DE CONTATO • Identificação do paciente em precaução de contato • Inicialmente, a CCIH entrara em contato com o médico, comunicando da necessidade em proceder com precaução de contato • Após a equipe de enfermagem é comunicada, e esta deverá ir já providenciando os EPI’S (luvas e avental, ao lado do leito) • Em seguida a CCIH, ira ate o leito deste paciente, orientando-o, quanto aos cuidados que irá ser exigido a equipe multiprofissional e também aos seus familiares • Como identificação deste isolamento, será solicitado a liberação do paciente para a colocação de um cartaz na cabeceira do leito, este contém as orientações necessárias para o controle e eficácia do isolamento
PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS AEROSSÓIS Estas precauções são recomendadas para pacientes com infecção suspeitada ou confirmada por microorganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho inferior ou igual a 5µm) que ficam suspensas no ar ambiente e podem se dispersar a longas distâncias. Os cuidados envolvidos nesta precaução incluem: o uso de quarto privativo para o paciente, manter as portas fechadas; proteção respiratória com máscara N95, para os cuidadores; as visitas devem ser restritas, liberando apenas acompanhantes, que também devem utilizar a máscara N95; O transporte do paciente deve ser limitado ao mínimo possível, mas quando realizado, o paciente deverá usar máscara cirúrgica, não há necessidade de usar a N95.
Observações importantes: • Os funcionários devem ter o esquema vacinal completo, evitando assim o contágio por doenças evitáveis por imunização, tais como o sarampo (aerossóis) e a rubéola (gotículas). Aqueles profissionais vacinados ou que SABIDAMENTE já tiveram sarampo ou varicela não necessitam usar o EPI (máscara N95). Aqueles profissionais que não tem a vacina ou ainda não apresentaram a doença devem utilizar CRITERIOSAMENTE o EPI; • As máscaras N95 são fornecidas pela CCIH e devem ser retiradas individualmente, pois é realizado um cadastro de dispensação; • As máscaras são de uso individual e não são descartáveis, elas devem ser identificadas com o nome do funcionário e acondicionadas para usos posteriores; • Será fornecida nova máscara, pela CCIH, ao funcionário mediante apresentação da máscara antiga, para comprovação de seu desgaste ou dano. • Doenças que necessitam de isolamento respiratório por aerossóis: • Tuberculose; • Varicela; • Sarampo. ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO AEROSSÓIS
PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS GOTÍCULAS Estas precauções são recomendadas para pacientes com infecção suspeitada ou confirmada por microorganismos transmitidos por gotículas (partículas de tamanho superior a 5µm) que devido ao seu peso não ficam suspensas no ar ambiente, o que determina risco de contágio a uma distância inferior a um metro entre paciente e cuidador. Os cuidados envolvidos nesta precaução incluem: o uso de quarto privativo para o paciente; proteção respiratória com máscara cirúrgica, para os cuidadores; as visitas devem ser restritas, liberando apenas acompanhantes, que também devem utilizar a máscara cirúrgica; O transporte do paciente deve ser limitado, mas quando realizado, o paciente deverá usar máscara cirúrgica, durante todo o período que estiver fora do quarto.
COMO SOLICITAR O ISOLAMENTO • Médico Preencherá a ficha de solicitação de isolamento (2 vias). Quando não se tratar dedoença infecto-contagiosa justificar motivo; • CCIH *Avaliará o paciente, estabelecendo a necessidade ou não do isolamento; *Suspenderá as medidas adotadas após o término do período indicado para o isolamento.
Caxumba Meningite meningocócica e Haemophilus Coqueluche influenzae tipo B Difteria Peste Pneumônica Eritema Infeccioso Raiva Escarlatina Rubéola Febre Viral Hemorrágica Sarampo Germe Multirresistente* Tuberculose pulmonar (conf. ou suspeita) Herpes Zoster disseminado Varicela Relação de doenças infecto-contagiosas que exigem isolamento * A critério do CCIH
Placa A: mãos antes da higienização (MRSA); Placa B: após higienização das mãos com álcool 70%. Fonte:
Técnica de Higienização das mãos com água e sabão líquido
Técnica de Higienização das mãos com álcool gel
ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO • Registro imediato no CCIH ou Supervisão de Enfermagem; • Monitoramento com exames 0, 3 e 6 meses após o acidente; • Vacinação Hepatite B; • Após acidente percutâneo, o risco de desenvolver evidência sorológica de infecção pelo HBV é de 23 a 37%. • Descarte adequado dos materiais perfuro-cortantes; • Medicação antiretroviral ou imunoglobulina;
NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA (NHE) Objetivo: notificar e investigar a ocorrência das DNC e outros agravos, de maneira precoce e oportuna para a adoção adequada de medidas de prevenção e controle das mesmas.
Doenças de Notificação Compulsória/ Portaria Nº 33, de 14/07/05 Febre Amarela Febre do Nilo Ocidental* Febre Maculosa Febre Tifóide Gonorréia Hanseníase Hantaviroses* Hepatites Virais Infecção pelo vírus da Imunodeficiência Adquirida Humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical Intoxicação por Agrotóxicos Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral Leptospirose Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda Síndrome Respiratória Aguda Grave Tétano Toxoplasmose Acidentes com Animais Peçonhentos Botulismo Carbúnculo ou Antraz* Caxumba Cervicite por Clamídia Cólera Coqueluche Dengue* Difteria Doença de Creutzfeldt-Jacob Doença de Chagas (casos agudos) Doença meningocócica e outras Meningites* Esquistossomose (em área não endêmica) Eventos Adversos Pós-Vacina Tricomoníase Tularemia Tuberculose Uretrite por Clamídia Varicela Varíola Linfogranuloma Venéreo Malária Meningite por Haemophilus Influenzae* Paralisia Flácida Aguda* Peste* Poliomelite* Raiva Humana* Rubéola Sarampo* Sífilis Congênita Sífilis em gestante Sífilis não especificada Síndrome do Desconforto-Dor Pélvica Síndrome do Corrimento Vaginal Síndrome do Corrimento Cervical Síndrome do Corrimento Uretral Síndrome da Úlcera Genital Feminina Síndrome da Úlcera.Genital Masculina Síndrome da Rubéola Congênita