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1° ENCONTRO MULTIDISCIPLINAR DO CENTRO DE TERAPIA ONCOLÓGICA DE PETRÓPOLIS. ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO. MARCIA A. COSTA DE SOUZA Fonoaudióloga/CTO. Petrópolis Setembro / 2007. ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO.
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1° ENCONTRO MULTIDISCIPLINAR DO CENTRO DE TERAPIA ONCOLÓGICA DE PETRÓPOLIS ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO MARCIA A. COSTA DE SOUZA Fonoaudióloga/CTO Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO A contribuição da Fonoaudiologia é recente dentro da Oncologia e vem crescendo gradativamente de maneira significante.A primordial função do Fonoaudiólogo dentro da clínica de cabeça e pescoço é encontrar meios de minimizar as seqüelas relacionada à patologia ou seu tratamento que venham a interferir na comunicação oral e deglutição, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO • PRINCIPAIS SEQUELAS PÓS-RADIOTERAPIA Disfunções da ATM. Fibrose tecidual. Distúrbios de deglutição (disfagia). Xerostomia. Odinofagia. • PRINCIPAIS SEQUELAS PÓS-CIRÚRGICAS Glossectomias parciais. Laringectomias. Ressecção mandibular, maxilar, retromolar, palato mole, boca, orofaringe e nasofaringe. Paralisias ou paresias laríngeas. Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO • ÁREAS DE ATUAÇÃO Seqüelas cirúrgicas e radioterapêuticas que interfiram na voz, fala e deglutição. • VOZ Som produzido pela vibração das pregas vocais na laringe durante a expiração. • FALA Processo no qual as estruturas da boca são movidas e modeladas para produzir configurações especificas, gerando assim padrões acústicos da onda sonora, que são a base da linguagem oral. • DEGLUTIÇÃO Passagem do alimento da boca ao estomago caracterizada pelas fases preparatórias, oral, faríngea e esofágica. Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO • AVALIAÇÃO Funções neurovegetativas. Produção fonêmica. Percepção auditiva. Possibilidade ou qualidade vocal. Qualidade vocal e ressonância. Sensibilidade. Tonicidade e mobilidade dos órgãos fonoarticulatórios. Alterações de forma, massa e posição. Presença ou não de reconstrução. Presença, tipo e retração cicatricial. Sucção. Observação de exames complementares: radiológicos, videofluroscopia, nasovibroscopia, cintilografia da deglutição. Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO • REABILITAÇÃO DA VOZ Exercícios respiratórios com emissão de fonemas fricativos surdos. Relaxamento muscular. Alongamentos (laríngeos, faríngeos). Próteses fonatórias (traqueoesofagiana e laringe eletrônica). Treinamento da voz esofágica ou por presença de fístula traqueoesofagiana através da conservação da cartilagem aritenóide. Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO • REABILITAÇÃO DA FALA Sensibilização com objetos de diferentes texturas. Exercícios de tonicidade dos órgãos fonoarticulatórios. Uso de vogais sustentadas, silabas, palavras, sentenças e textos. Inteligibilidade da fala. Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO • REABILITAÇÃO DA DEGLUTIÇÃO (DISFAGIAS) Sensibilização oral com objetos de diferentes texturas. Controle motor oral com exercícios isométrico, isotônicos e isocinéticos.. Estimulação do início da deglutição oral e faríngea. Exercícios de tonicidade, precisão e funcionalidade dos órgãos fonoarticulatórios. Estimulação das vias aferentes para eliciação de um reflexo eficaz. Manobras posturais. Petrópolis Setembro / 2007
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO No diagnóstico e tratamento do câncer de cabeça e pescoço é de fundamental importância uma equipe multidisciplinar atuando em conjunto, incluindo os familiares e o paciente, que devem participar das decisões sobre seu tratamento. Os profissionais, atuando em suas áreas específicas, podem contribuir no tratamento e levar ao paciente maior acolhimento e qualidade de vida. Os profissionais mais envolvidos são: Cirurgião de cabeça e pescoço, Radioterapeuta, Oncologista, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Enfermeiro, Nutricionista, Clínico Geral, Cirurgião Dentista, Patologista, Cirurgião Plástico, Radiologista, Anestesiologista, Clínico da Dor, Assistente Social. (Cervantes, Abraão e Lacerda, 2005). Petrópolis Setembro / 2007
BIBLIOGRAFIA ARAUJO, V. J. F. Patologias cirúrgicas das glândulas salivares. In:___ ARAUJO, V. J. F.; BRANDÃO, G. L.; FERRAZ, A. R. Manual do residente de cirurgia de cabeça e pescoço.São Paulo: Keila e Rosenfeld, 1999. p 89-92. ANGELIS, C. E. et al. A atuação da fonoaudiologia no câncer de cabeça e pescoço. São Paulo: Lovise, 2000. p. 259-260. Petrópolis Setembro / 2007