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Curso de Aperfeiçoamento Terapia Nutricional

Curso de Aperfeiçoamento Terapia Nutricional Nutrientes Bioativos em Nutrição Clínica - da evidência à prática. Aplicação prática das Dietary Reference Intakes ( DRIs ) para indivíduos saudáveis. Camila C. Japur Nutricionista – Curso de Nutri ç ão e Metabolismo – USP/RP

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Curso de Aperfeiçoamento Terapia Nutricional

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Presentation Transcript


  1. Curso de Aperfeiçoamento Terapia Nutricional Nutrientes Bioativos em Nutrição Clínica - da evidência à prática Aplicação prática das DietaryReferenceIntakes (DRIs) para indivíduos saudáveis Camila C. Japur Nutricionista – Curso de Nutrição e Metabolismo – USP/RP Mestre em Ciências Médicas – FMRP/USP

  2. Histórico 1ª ed RDA(RecommendedDietaryAllowances) Objetivo: Estabelecer padrões dietéticos de referência 1941 (2ª Guerra Mundial) Prevenção de Doenças Carenciais (exército e população civil vivendo com privações) Novas edições a cada 5 anos

  3. 1989 A partir de 1997 Committee on the Scientific Evaluation of Dietary - FNB, Institute of Medicine - IOM, National Academy of Sciences - NAS e Health Canada 1 Publicação = 283 páginas 8 publicações  5000 páginas National Academy of Science (NAS) Dietary Reference Intakes RDA DRIs

  4. 1° publicação: 11 anos atrás 8° publicação: 3 anos atrás

  5. Dietary Reference Intakes (DRI) (Referência de Ingestão de Nutrientes) • Grupo de especialistas selecionados pela Academia Americana de Ciências • Basearam-se em evidências científicas disponíveis • Destinadas apenas a INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS • Estratificadas por sexo, faixa etária e estado fisiológico (gestantes e lactantes)

  6. Dietary Reference Intakes (DRI) • Natureza da proposta • Informação sobre: • Balanço e metabolismo de nutrientes em diversos estágios da vida, • Diminuição de risco de doença, • Variações individuais nas necessidades, • Disponibilidade e erros associados aos métodos do consumo dietético.

  7. Recomendações de nutrientes Objetivos • Servir como guia para avaliação da adequação quantitativa da ingestão de nutrientes e planejamento de dietas para indivíduos e grupos populacionais. • Definir um diagnósticodo consumo alimentar: A ingestão está adequada? Abaixo ou acima do ideal? Qual é o risco de deficiência ou excesso de tal nutriente na ingestão?

  8. Recomendações de nutrientes Objetivos • Referência delimites para fortificação e desenvolvimento de novos produtos • Redução dorisco de doenças crônicas não-transmíssiveis

  9. Novas definições • EAREstimatedAverageRequirement • (Necessidade Média Estimada): • Valor (mediana) de ingestão diária suficiente para atender a necessidade de um nutriente de metade (50%) dos indivíduos saudáveis do mesmo gênero e estágio da vida.

  10. 1. O DP da Necessidade Média Estimada – EAR, é conhecido: RDA = EAR + 2 DP 2. Insuficiente informação sobre a variabilidade do EAR: Estabelece-se um Coeficiente de Variação – CV de 10% da EAR RDA = 1,2 x EAR 3. Para Coeficientes de Variaçãomaiores, como para niacina: RDA = 1,3 x EAR (como para CHO) Estabelecendo as RDAs

  11. Novas definições • RDARecommended Dietary Allowance • (Ingestão Dietética Recomendada) • Valor de ingestão diária suficiente para suprir a necessidade de um nutriente de quase todos (97 a 98%) os indivíduos saudáveis do mesmo gênero e estágio da vida.

  12. Novas definições • AIAdequate Intake • (Ingestão Adequada) • Valor de consumo recomendável, baseado em levantamentos de dados experimentais, ou ainda de estimativas de ingestão de nutrientes para grupo(s) de pessoas sadias, e que se considera adequado. • É usado quando a RDA não pode ser determinada • É um valor de INGESTÃO e não de necessidade

  13. Novas definições • ULTolerableUpperIntakeLevel • (Limite Superior Tolerável de Ingestão) • Limite superior de ingestão diária prolongada de um nutriente que não apresenta efeito adverso à saúde em quase todos os indivíduos do mesmo gênero e estágio da vida. UL não é recomendação!!

  14. 1. NOAEL – No Observed Adverse Effect Level Nível livre de efeito adverso observável 2. LOAEL – Lowest Observed Adverse Effect Level Mais baixo nível que causa efeito adverso observável Fundamentos para estabelecer a Ingestão Máxima Tolerada - UL Quando Possível: é baseado no NOAEL Quando não - LOAEL

  15. Bebês 0 – 6M 7 – 12M Crianças 1 – 3A 4 – 8A Homens e Mulheres 9 – 13A 14 – 18A 19 – 30A 31 – 50A 51 – 70A > 70A Gestação e Lactação  18A 19 – 30 A 31 – 50 A ESTÁGIOS DA VIDA

  16. Definições da Necessidade Energética EER -EstimatedEnergyRequirement (Necessidade Estimada de Energia) É a média da ingestão de energia que mantém o balanço energético em um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis com idade, gênero, peso, altura e nível de atividade física definidos. Crianças, gestantes e lactantes: EER considera as necessidades associadas – Deposição dos tecidos Secreção de leite Peso corporal: Excelente indicador da ingestão energética habitual

  17. Energia Nutriente Média +2DP %população Necessidade

  18. Necessidade Estimada de Energia (EER) Estimada a partir de equações preditivas do gasto total de energia. Técnica da água duplamente marcada As equações de EER só devem ser utilizadas para indivíduos dentro da faixa de normalidade de IMC.

  19. Gasto Total de Energia (TEE) Todos estes dados resultaram na seguinte equação: Em que: TEE em Kcal/dia, idade em anos, peso em quilos e altura em metros A: constante B: coeficiente de idade NAF: Nível de atividade física D: coeficiente de peso E: coeficiente de altura TEE= A - B x Idade +NAF x (D x Peso + E x Altura)

  20. EER para crianças (0 a 35 meses) EER= TEE + Energia de depósito 0 – 3m (89 x peso corporal [Kg] – 100) + 175 (Kcal de energia de depósito) 4 – 6m (89 x peso corporal [Kg] – 100) + 56 (Kcal de energia de depósito) 7 – 12m (89 x peso corporal [Kg] – 100) + 22 (Kcal de energia de depósito) 13 – 35m (89 x peso corporal [Kg] – 100) + 20 (Kcal de energia de depósito)

  21. Qual é a necessidade estimada de energia de um bebê do sexo masculino, de 8 meses e peso de 9,0Kg e comprimento de 71 cm?

  22. 7-12m : EER= (89 x Peso -100) + 22 Peso= 9Kg EER= 723 Kcal/dia Idade: menor que 35 meses Não leva em consideração a altura (comprimento) nem o sexo do bebê

  23. EER para crianças (3 a 18 anos) EER= TEE + Energia de depósito SEXO FEMININO: EER = 135,3 – 30,8 x Idade [a] + NAF x (10,0 x Peso [Kg] + 934 x Altura [m] ) + energia de depósito* SEXO MASCULINO: EER = 88,5 – 61,9 x Idade [a] + NAF x (26,7 x Peso [Kg] + 903 x Altura [m] ) + energia de depósito*

  24. EER para crianças (3 a 18 anos) EER= TEE + Energia de depósito *Energia de depósito: Para 3 a 8 anos: 20 Kcal / Para 9 a 18 anos: 25 Kcal Desvio Padrão da EER para crianças e adolescentes saudáveis Sexo feminino: 68 Kcal Sexo masculino: 58 Kcal

  25. COEFICIENTE DE NAF (3 A 18 ANOS):

  26. Qual é a necessidade estimada de energia de um garoto, de 10 anos, peso de 33,3Kg, altura de 1,41m, com atividade física moderada?

  27. EER = 88,5 – 61,9 x Idade [a] + NAF x (26,7 x Peso [Kg] + 903 x Altura [m] ) + energia de depósito Idade: 10 anos P= 33,3Kg A= 1,41m NAF= ? *AF moderada Energia de depósito= ? DP= ? *Energia de depósito: Para 3 a 8 anos: 20 Kcal Para 9 a 18 anos: 25 Kcal DP da EER para crianças e adolescentes saudáveis Sexo feminino: 68 Kcal Sexo masculino: 58 Kcal

  28. Substituindo: EER= 88,5 – 61,9 x 10 + 1,26 x (26,7 x 33,3 + 903 x 1,41) + 58 EER= 2252 Kcal/dia Considerando o DP (58Kcal): 2252 ± (2 x 58) Intervalo de ingestão de energia: 2136 – 2368 Kcal/dia

  29. EER para adultos (19 anos e mais) SEXO FEMININO: EER = 354 – (6,91 x Idade [a]) + NAF x (9,36 x Peso [Kg] + 727 x Altura [m] ) SEXO MASCULINO: EER = 661,8 – (9,53 x Idade [a] + NAF x (15,91 x Peso [Kg] + 539,6 x Altura [m] ) Desvio Padrão da EER para adultos saudáveis: Sexo feminino: 162 Kcal Sexo masculino: 199 Kcal

  30. COEFICIENTE DE NAF (19 ANOS E MAIS):

  31. Calcule a necessidade estimada de energia de uma mulher, de 76 anos, peso de 61Kg, altura de 1,65 m, com atividade física leve. EER= 354 – (6,91 x Idade [a] + NAF x (9,36 x Peso [Kg] + 727 x Altura [m]) Idade: 76a (idosa) /P= 61Kg /A=1,65m /NAF(PAL)= 1,12 / IMC = 22,4Kg.m² EER=1812 Kcal Considerando o DP (162Kcal): 1811 ± (2 x 162) Intervalo de ingestão de energia: 1487 - 2135 Kcal

  32. Nível de Atividade Física (NAF) Physicalactivitylevel (PAL)

  33. MET: Equivalente metabólico 1 MET = taxa de consumo de oxigênio de 3,5ml/min/kg peso corporal para um adulto PAL: Nível de atividade física = Razão do GET/GEB

  34. Exemplo de cálculo - PAL • PAL (nível de atividade física)/HORA • Atividades diárias • Atividade leve sentado: 0,03 • Esfregar, lavar: 0,2 • Dirigir veículo: 0 • Ler quietamente: 0 • Limpar com aspirador de pó: 0,14 • Andar com o cachorro: 0,11 • Aguar plantas: 0,09 • Atividade física • Caminhar 2mph (3210metros):0,09 • Nadar (lentamente): 0,02 • Dançar: 0,11

  35. Mulher, 35 anos

  36. Exemplo de cálculo GEB + ETA • Média do PAL= 1,1 + Média do PAL/dia • Média do PAL/dia = • Média do PAL na semana/ 7 dias • Média do PAL/dia = 3,87/ 7 dias = 0,552 • Se deixar de dançar (-0,66) • = 3,87 – 0,66 = 3,21/7 = 0,45

  37. Exemplo de cálculo • Média do PAL= 1,1 + Média do PAL/dia • Média do PAL= 1,1 + 0,552 • Média = 1,652 • PA • 1 se PAL ≥ 1 < 1,4 (sedentário) • 1,12 se PAL ≥ 1,4 < 1,6 (pouco ativo) • 1,27 se PAL ≥ 1,6 < 1,9 (ativo) • 1,45 se PAL ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo) • Se deixar de dançar = 1,1 +0,45 = 1,55 (IOM, 2002) Coeficiente de NAF (19 anos e mais)

  38. Macronutrientes

  39. AMDR Faixas de ingestão de macronutrientes associadas à redução do risco de doenças crônicas, mas que provêem nutrientes essenciais para os grupos etários e gênero.

  40. Acceptable Macronutrient Distribution Ranges (AMDR) Intervalos de distribuição aceitável de macronutrientes

  41. PLANEJAMENTO DA DIETA PARA MACRONUTRIENTES: HOMEM; 24 ANOS; 1,81M; 85KG; ATIVIDADE FÍSICA LEVEEER = 3000 KCAL

  42. EER = 3000 KCAL *Fazem parte da gordura total

  43. Avaliação e planejamento da ingestão de micronutrientes em dietas de indivíduos saudáveis

  44. Avaliação de dietas de indivíduos

  45. A ingestão de micronutrientes atende às necessidades do indivíduo?

  46. Necessidade individual do nutriente Ingestão habitual Nível mais baixo de ingestão contínua capaz de manter o estado nutricional para determinado critério de adequação nutricional Média de ingestão individual durante um longo período de tempo Precisão da análise da dieta depende: Não é possível determinar exatamente se a ingestão supre as necessidades do indivíduo (IOM, 2000)

  47. Método de avaliação da adequação aparente proposto pelas DRIs Variações que ocorrem nas necessidades e na ingestão de nutrientes entre indivíduos Determina a PROBABILIDADE DA INGESTÃO DO MICRONUTRIENTE ESTAR ADEQUADA OU INADEQUADA

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