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Sistemas de Almas Curvas. Sistemas de Almas Curvas. Sistemas de Almas Curvas. Sistemas de Almas Curvas. Sistemas de Almas Curvas. Efeitos da Tração Diagonal em Painéis Curvos. Tração Diagonal em Almas Curvas - Torção.
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Tração Diagonal em Almas Curvas - Torção 1- Os painéis do revestimento flambam e tendem a perder a sua forma curva original na região do centro do vão formados pelos anéis conectados ao revestimento. Isto resulta numa seção poligonal nas regiões afastadas dos anéis. O ângulo de tração diagonal é menor do que aquele para uma viga de alma plana, algo no intervalo de 20o a 30o ; 2- Os reforçadores agora sentem uma carga axial, devido à compressão de suas extremidades resultante da componente da tração diagonal naquela direção (Fig. 8-27b), como no caso da viga de alma plana; 3- Os reforçadores também sentem uma carga distribuída normal que tende a fletí-los para dentro, no sentido radial, na região entre os anéis (Fig. 8-27c); 4- Os anéis sentem um carregamento para dentro, que os coloca em compressão no sentido tangencial. Para anéis conectados ao revestimento, esta carga é aplicada pelos reforçadores e pelo revestimento, e é portanto “distribuída”. Para anéis flutuantes, esta carga é aplicada somente pelos reforçadores, vindo exclusivamente de 3- acima, e é, portanto, concentrada nos pontos em que os reforçadores são conectados aos anéis. Estas cargas concentradas, além da compressão tangencial, também resultam em flexão dos anéis, como mostrado na Fig. 8-27e; 5- Quaisquer rebites que sejam utilizados para juntar placas de revestimento ou utilizados nos anéis das extremidades (i.e., em linhas onde a chapa é descontínua) sentem não somente uma carga do tipo de cisalhamento, mas também uma carga normal, como no caso da viga de alma plana. Os rebites também sentem uma carga de tração devida às ondulações do revestimento, que quer se separar dos anéis e reforçadores.
Tração Diagonal – Torção + Compressão 1- Os reforçadores, é claro, terão que dividir entre si, a tarefa de suportar a carga P. Haverá algum revestimento “efetivo” para ajudar; 2- Menos óbvio, mas muito importante, é o fato de que as cargas da tração diagonal devidas ao torque T serão consideravelmente afetadas pela presença da carga axial, P. Quanto maior for P, em relação a T, maior será seu efeito sobre os efeitos da tração diagonal. Isto é como segue: a) Os painéis do revestimento irão agora flambar num valor menor do torque, uma vez que tensões axiais também estão presentes. Na realidade, há uma flambagem “combinada” consistindo de flamabagem em cisalhamento e compressão. Isto pode ser obtido da equação de interação entre estes dois tipos de flambagem; b) Uma vez que a tensão crítica agora é menor, o fator de tração diagonal, k, será maior; c) Todos os efeitos de tração diagonal que dependem de k serão majorados. Estes incluem as cargas axiais induzidas nos reforçadores, as cargas normais que fletem os reforçadores para dentro, as cargas induzidas nos anéis e as cargas sentidas pelos rebites; d) O ângulo de tração diagonal será maior, perto de 45o.
Tração Diagonal – Torção + Flexão 1- Os reforçadores (e revestimento) acima do eixo neutro sentirão cargas de compressão, quanto mais distantes do eixo neutro, maior a carga. Os painéis do revestimento mais acima do eixo neutro, portanto, flambarão primeiro, numa combinação de cisalhamento e compressão e irão produzir os maiores efeitos de tração diagonal sobre reforçadores e anéis; 2- Os revestimentos abaixo do eixo neutro flambarão depois (ou simplesmente não flambarão) devido à tração produzida por M. Portanto, os efeitos da tração diagonal serão menores (ou não-existentes) nos reforçadores e anéis nesta região; 3- Os revestimentos perto do eixo neutro praticamente não sentirão os efeitos das tensões devidas à flexão, de modo que flambarão aproximadamente como no caso da torção pura, produzindo efeitos equivalentes.
Determinação da Tensão Crítica Cisalhamento + Compressão Cisalhamento + Tração
Fator de Tração Diagonal onde R é o raio de curvatura do painel, fs > fscr , e com as seguintes condições subsidiárias a) se d/h > 2, use d/h = 2; b) se h > d, troque d/h por h/d (sistema de longerons) e, neste caso, se h/d > 2, use h/d = 2. O fator de tração diagonal k pode, também, ser obtido da Fig. 8-13.
Reforçadores: Cargas, Tensões e Deformações Momento de “pico” no centro do reforçador e nos apoios dos anéis. Produzirá tração no lado interno do reforçador no centro e compressão no lado interno nos suportes. Resultado semi-empírico
Anéis e Alma: Tensões e Deformações Anéis Anéis Flutuantes Alma Determinação do ângulo de tração diagonal
Cargas nos Rebites As cargas primárias nos rebites ocorrem sempre que há uma emenda no revestimento, que normalmente (mas não sempre) está localizada sobre um reforçador ou anel. Estas cargas também estão presentes num painel de extremidade ou “cut-out”, onde a área a ser coberta pelo revestimento termina. Numa emenda paralela aos reforçadores, a carga por unidade de comprimento ao longo da linha de rebitagem é devida às mesmas causas discutidas no caso do sistema plano de tração diagonal: (8.99) Numa emenda (ou abertura) ao longo de um anel, o carregamento é O segundo tipo de carga nos rebites não é determinável a partir de um modelo analítico. Um critério arbitrário é recomendado pela Ref. 8.2: Resistência à tração, por unidade de comprimento > 0.22 Ftut (revestimento contínuo) Resistência à tração, por unidade de comprimento > 0.15 Ftut (revestimento terminando em cut-out) onde Ftu é a resistência em tração do material do revestimento.
Análise dos Reforçadores – Método Douglas • Resistência Local • onde fp é a tensão primária causada pela flexão da casca e fstb a tensão devida ao momento secundário dado pela Eq. (8.90). A largura efetiva do revestimento para efeito de cálculo das tensões fp e fstb, e pode ser tomada igual a 30 t. Fcc é a tensão de falha local do reforçador, tomado sozinho e F0 é a tensão admissível para falha local forçada devida à tração diagonal, já discutida anteriormente: • Para liga de alumínio 2024-T3 • Para liga de alumínio 7075-T6 • Se F0/h exceder o limite de proporcionalidade, use como tensão admissível a tensão correspondente à deformação de compressão F0/E, ou seja
Análise dos Reforçadores – Método Douglas b) Falha como Coluna Os reforçadores devem ser verificados quanto à falha como coluna, com base nas seguintes equações: (entre anéis) onde fst é dado pela Eq. (8.88); fstb é a tensão devida ao momento secundário Mst, dado pela Eq. (8.90), e calculada na cota do revestimento, e Fc é a tensão admissível (Euler-Johnson) para o reforçador e revestimento efetivo, considerados como uma coluna bi-engastada (c = 4); para simplificar os cálculos (evitar o processo iterativo de cálculo), a largura efetiva de revestimento pode ser admitida como 30 t; e (nos anéis) onde fst é dado pela Eq. (8.88); fstb é a tensão devida ao momento secundário Mst, dado pela Eq. (8.90), e calculada na cota da aba livre do reforçador (não conectada ao revestimento), e Fcc1 é a tensão admissível de falha local para a aba do reforçador não conectada ao revestimento.
Análise dos Reforçadores – Método Melcon-Ensrud tensão de compressão primária no reforçador; tensão crítica do reforçador, calculada como discutido na Eq. (8.107b); tensão de flambagem do reforçador sozinho, considerando a falha local, e usando um coeficiente de fixação = 2 quando o reforçador é contínuo, nos anéis, em ambas as extremidades e 1,5, quando é contínuo em somente uma extremidade; Tensões definidas na apostila.
Anéis onde frgp é a tensão, nos anéis, devidas às cargas primárias, e frgmax é a tensão máxima nos anéis, devida à tração diagonal, obtida de forma similar como indicado acima para o reforçador, através da Fig. 8-21: Frgcc é a tensão de falha local do anel, e Frg0 é a tensão admissível para falha local forçada devida à tração diagonal, já discutida anteriormente: Para liga de alumínio 7075-T6 Para liga de alumínio 2024-T3 Para Anéis Flutuantes: