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EQUIPE PEDAGÓGICA E DISCIPLINAR NRE LARANJEIRAS DO SUL

Avaliação e Conselho de Classe: Entre o dito e o feito, o que foi possível fazer e o que (AINDA) precisamos fazer?. EQUIPE PEDAGÓGICA E DISCIPLINAR NRE LARANJEIRAS DO SUL. Problematizando. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Lógica Capitalista x Lógica Emancipadora;

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EQUIPE PEDAGÓGICA E DISCIPLINAR NRE LARANJEIRAS DO SUL

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  1. Avaliação e Conselho de Classe: Entre o dito e o feito, o que foi possível fazer e o que (AINDA) precisamos fazer? EQUIPE PEDAGÓGICA E DISCIPLINAR NRE LARANJEIRAS DO SUL

  2. Problematizando... AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM • Lógica Capitalista x Lógica Emancipadora; • Finalidade da avaliação numa lógica emancipadora; • Avaliador x Examinador – qual postura assumimos? • Critérios de avaliação – que critérios? • Lógica emancipadora de avaliação – que instrumentos? CONSELHO DE CLASSE • O nascedouro do conselho de classe; • As finalidades do conselho; • O pré-conselho – possíveis desdobramentos; • Os principais objetivos do conselho de classe; • Conselho de classe participativo; • Pós-conselho – possíveis desdobramentos; • O conselho de classe – plano de ação e alguns relatos;

  3. De acordo com FREITAS, L.C., 2003, P.26-29 Caráter da Avaliação na Sociedade Capitalista Desenvolvimento das forças produtivas Preparação, em tempo mínimo, recursos humanos para produção – Hierarquização e fragmentação dos processos Na escola: organização do conhecimento/tempo Processos de verificação pontuais AVALIAÇÃO

  4. APRENDER Não importa o que TROCA POR NOTA Mérito x Demérito De acordo com FREITAS, L.C., 2003, P.26-29 Na lógica capitalista, a avaliação assume valor de uso e valor de troca: AVALIAÇÃO APRENDIZAGEM SÓ TEM VALOR A PARTIR DA NOTA A troca pela nota assume o lugar da importância do próprio conhecimento como condição concreta para construção da existência e possibilidade de compreender a si mesmo e ao mundo e agir em relação a este, transformando-o

  5. Lógica capitalista de avaliação • É compreendida com fim e não como meio; • Tem caráter de controle, medida, verificação e apuração de resultados; AVALIAÇÃO

  6. Lógica Emancipadora • Função diagnóstica (permanente e contínua) – meios de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para intervenção/ reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem. • Pressupõe tomada de decisão – o professor reorienta sua prática; AVALIAÇÃO

  7. Numa lógica emancipadora: • O aluno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias (FANK, 2008); • A avaliação tem caráter qualitativo e não quantitativo; • Ela não está descolada da aprendizagem e, portanto, não pode ser tomada de forma pontual e pragmática; AVALIAÇÃO

  8. AVALIAÇÃO Ponto de Partida Heterogeneidade prática social Ponto de Chegada homogeneidade possível Z. D. Proximal Z. D. Real Z. D. Potencial O que já sabe fazer sozinho O quê tem possibilidade de aprender Ocorre processo de Ensino-Aprendizagem O ALUNO FARÁ COM AJUDA DO PROFESSOR FANK, E., 2008

  9. AVALIAMOS OU EXAMINAMOS? • A avaliação deve ser processual, com base em critérios claros e que vise, sobretudo, melhorar o desempenho do estudante, e não somente examinar o quanto sabe em função de um resultado. • De acordo com LUCKESI, 2008, “O avaliador tem interesse em melhorar aquilo que ele (o aluno) já adquiriu. O examinador, ao contrário, classifica tendo em vista o resultado”. AVALIAÇÃO

  10. Desse modo “o real objetivo da avaliação é conhecer o que eles (os alunos) sabem, quanto sabem e o quão distante ou perto estão dos objetivos educacionais que lhe foram propostos” (LUCKESI, 2008). • As notas dos alunos devem partir da discussão em torno dos critérios de avaliação e expressar o que foi aprendido no processo pedagógico; AVALIAÇÃO

  11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO São os conteúdos em sua função social AVALIAÇÃO Mediação entre O sujeito que aprende Realidade histórico-social REALIDADE COMPREENDIDA FANK, E., 2008

  12. Que critérios? • CRITÉRIOS GERAIS – FUNDAMENTOS (expressos no PPP e no Regimento Escolar) • CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CADA DISCIPLINA (expressos na PPC); • CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DOS CONTEÚDOS (expressos no PTD); • CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (Roteiros bem claros); AVALIAÇÃO

  13. Que instrumentos? • Numa perspectiva emancipadora, os instrumentos avaliativos devem suscitar o senso crítico, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal dos alunos, tais como, sínteses, resenhas, debates, produção de textos, etc. AVALIAÇÃO

  14. NO SEU NASCEDOURO: • Eles são uma conquista histórica da própria categoria dos profissionais da educação, amparados legalmente na perspectiva da gestão democrática. • Isto posto, vale situar que os Conselhos de Classe foram incluídos na organização da escola brasileira nas décadas de 60 e 70 pelos próprios professores. • os professores sentiram necessidade de um espaço coletivo de avaliação, que contemplasse as diferentes percepções e encaminhamentos do processo pedagógico. • Contudo a concepção de avaliação quantitativa e meritocrática ( contexto de ditadura), ainda não vencida na época, reduziu os Conselhos à reuniões em que cada professor trazia o resultado numérico de seus alunos • concepção de ensino-aprendizagem da época (behaviorista), pautaram suas discussões apenas em aspectos comportamentalistas. CONSELHO DE CLASSE

  15. O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de:- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;- Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;- Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; CONSELHO DE CLASSE

  16. Pré - Conselho • Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor regente de turma e/ou equipe pedagógica; • O pré-conselho além de permitir aos alunos realizarem uma auto-avaliação sobre o processo de aprendizagem, deve possibilitar a análise do processo de ensino (conteúdos, metodologias e recursos utilizados, critérios e instrumentos de avaliação utilizados pelo docente). CONSELHO DE CLASSE

  17. O pré-conselho pode ser realizado também com professores no dia da sua Hora-atividade. Deve-se registrar os relatos em ficha própria; • Durante a realização do pré-conselho com alunos ou professores deve-se orientar e acompanhar o levantamento de dados; • Após a conclusão do pré-conselho é o momento de organizar, tabular e sistematizar os dados para o conselho de classe. CONSELHO DE CLASSE

  18. Conselho de Classe • Pode acontecer de maneira integrada envolvendo direção, equipe pedagógica, equipe docente, representantes de turma e pais; • Discutir e analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. CONSELHO DE CLASSE

  19. CABE, AO CONSELHO DE CLASSE E AO COLETIVO ESCOLAR RECORRER: - A DADOS SISTEMATIZADOS DA REALIZAÇÃO DO PRÉ-CONSELHO - A DADOS DA ESCOLA ( LIVRO REGISTRO DE CLASSE, DOCUMENTOS ESCOLARES, PPP MARCO SITUACIONAL, SERE, ): • DESEMPENHO DE ALUNOS, PROFESSORES • ÍNDICES DE APROVAÇÃO, APROVAÇÃO POR CONSELHO DE • CLASSE, REPROVAÇÃO, EVASÃO, MOVIMENTAÇÃO DE ALUNOS • AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS E DOS SEUS • RESULTADOS) CONSELHO DE CLASSE - A DADOS PROVENIENTES DE OUTRAS FONTES: AS AVALIAÇÕES NACIONAIS: SAEB, PROVA BRASIL, ENEM • OS ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO RELATIVOS À ESCOLA • OU AO ESPAÇO EM QUE ESTÁ SITUADA – IDH, IDEB

  20. CRITÉRIOS PARA O CONSELHO DE CLASSE ORGANIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS • AVANÇOS OBTIDOS NA APRENDIZAGEM; • TRABALHO REALIZADO PARA QUE O ALUNO MELHORE A APRENDIZAGEM; • DESEMPENHO DO ALUNO EM TODAS AS DISCIPLINAS; • ACOMPANHAMENTO DO ALUNO NO ANO SEGUINTE; • SITUAÇÕES DE INCLUSÃO; • QUESTÕES ESTRUTURAIS QUE PREJUDICAM OS ALUNOS • (EX. FALTA DE PROFESSORES SEM REPOSIÇÃO, SALA DE APOIO, INFRA-ESTRUTURA FÍSICA );

  21. Pós-Conselho • Implica nas providências previstas no Pré Conselho,e no Conselho de Classe, que possam dar condições para que a aprendizagem ocorra como a retomada de conteúdos por parte do professor, retomada da metodologia de ensino, orientações aos alunos e familiares. CONSELHO DE CLASSE

  22. PORTANTO: • O CONSELHO DE CLASSE É MUITO MAIS COMPLEXO QUE A SIMPLES RETROSPECTIVA DO COMPORTAMENTO E NOTAS DO ALUNO NO DECORRER DO PERÍODO (MÊS, BIMESTRE, TRIMESTRE,ETC.); [...] NESTE ESPAÇO, TORNAM-SE POSSÍVEIS AS MUDANÇAS, AINDA QUE PEQUENAS E GRADATIVAS, MAS QUE SIGAM UMA MESMA DIREÇÃO. EXPRESSA-SE AQUI, A INTENCIONALIDADE DO ATO EDUCATIVO, QUE REQUER COMPROMISSO ÉTICO-POLÍTICO, COMPETÊNCIA PROFISSIONAL, REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A PRÁTICA, COMPROMETIMENTO COM A APRENDIZAGEM DO ALUNO. CONSELHO DE CLASSE

  23. “O Colégio xx realiza o conselho de classe em três momento diferentes: primeiro o conselho participativo com os alunos e o professor regente e se necessário equipe pedagógica, no qual os alunos têm a oportunidade de falar sobre os avanços e os problemas enfrentados no processo de aprendizagem; segundo, o conselho de classe com os professores e, por último, mas não menos importante, o conselho participativo com os pais, no qual os pais são convidados e não convocados a participar juntamente com os professores, direção e equipe pedagógica para tratar de assuntos acerca do desenvolvimento de seus filhos, podendo colaborar através de sugestões para o melhor andamento do trabalho realizado pelo colégio.” (Plano de Ação de um Colégio de Cascavel) Conselho de Classe

  24. Organograma de Conselho de Classe 1o. Momento - Pré-conselho - Acompanhamento pedagógico - Apontamentos da Coordenação pedagógica, alunos e professores com registro 2o. Momento - Conselho de Classe - Acompanhamento pedagógico - Análise do processo de ensino e aprendizagem - turma/aluno - Exposição e discussão sobre apontamentos do Pré-conselho - Apontamentos individuais dos casos relevantes - Ações concretas: plano de estudo / reunião de pais, alunos - Ata do conselho 3o. Momento - Pós-conselho - Encaminhamentos e acompanhamento das ações - Reuniões individuais e coletivas

  25. É um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrangente as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras. • Gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica. • Rompe com separação entre o pensar e o fazer, em teoria e prática. • Repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista a socialização.

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