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IDENTIDADE BRASILEIRA

IDENTIDADE BRASILEIRA. O que você entende por Identidade?.

edana
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IDENTIDADE BRASILEIRA

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Presentation Transcript


  1. IDENTIDADE BRASILEIRA

  2. O que você entende por Identidade? Existem várias maneiras de explicar o tema, no entanto é mais fácil entender e analisar os aspectos que geram a identidade de um povo a partir de dois caminhos: o primeiro é buscando o que nos diferencia enquanto brasileiros dos povos de outras nações. Podemos verificar como são nossos hábitos, valores, folclore, manifestações artísticas, nosso esporte, crenças...

  3. O sincretismo religioso, por exemplo, é marcante no Brasil, basta lembrar das fusões de elementos ritualísticos africanos com outros cristãos católicos e indígenas brasileiros, como a umbanda.

  4. BRASIL = MULTIETNIA

  5. Arte marajoara – quando os europeus aqui chegaram, já encontraram povos com suas tradições, seu costumes, sua arte, ainda que essencialmente ritualística e utilitária, mas carregada de informações valorosas para a compreensão da importância das diversas etnias indígenas para a formação de nossa cultura e identidade.

  6. Embora descoberto no auge do Renascimento Cultural, o Brasil teve uma colonização nos moldes do Barroco, buscando reafirmar dogmas e doutrinas católicas. As Missões Jesuíticas exerceram um papel crucial para a implantação do Cristianismo em nosso país. O uso de imagens sacras decorre do próprio apelo visual/emotivo da arte barroca.

  7. A outra maneira de encontrarmos nossa identidade é buscando o que nos une. Observe nossas regiões, estados, cidades, vilarejos... Em cada lugar um costume, um sotaque, um folclore, um prato típico. Um conjunto de ritmos, danças, conversas, símbolos...

  8. Um país de cores e sabores...

  9. O Brasil visto por estrangeiros

  10. O Brasil visto por estrangeiros Albert Eckhout (1610-1666) chegou ao Nordeste do Brasil em 1637 a convite do príncipe Mauricio de Nassau, onde permaneceu até 1644, com missão de registrar a paisagem brasileira. Apesar de sua habilidade, notamos a falta de realismo e mesmo forte idealização dos nativos e mestiços. Tente descobrir o erros nas imagens apresentadas...

  11. Observe essa pintura – A Mameluca - , a pose e o figurino clássico são condizentes com o ambiente dos trópicos e com a posição social da representada? E o céu, note que a influência de sua nacionalidade (Nova Zelândia) e o fato de ser habituado ao trabalho em ateliê são entraves sérios. Falta nosso azul, a luz de nosso país.

  12. BARROCO BRASILEIRO O Brasil nunca conseguiu produzir uma arte essencialmente nacional, o que temos de mais autêntico está no Barroco surgido em Minas Gerais, nas obras de Antonio Francisco Lisboa (o aleijadinho), marcadas pelo forte expressionismo e a encarnação das figuras em madeira, barro e pedra sabão.

  13. Isaias, jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias

  14. Temos três fases distintas em nosso Barroco, todas em função do ouro, e suas diferenças são notadas principalmente pelas diferenças presentes nas fachadas e interiores das igrejas. • 1ª FASE: Sabará-MG, caracterizada pelo contraste entre a simplicidade da fachada com a ostentação e riqueza do interior ornamentado com ouro e prata, tendo clara influência oriental nas chamadas “chinesices”. • Nossa Sra do Ó, 1720

  15. Chama a atenção nessa fase a falta de autoria das construções e das obras de arte, e a presença de elementos como colunas torsas (árabes) e motivos chineses (dragões, pessoas, etc), o que é um sério prejuízo à memória nacional.

  16. A SEGUNDA FASE abraça nomes como Aleijadinho e Mestre Ataíde. Aqui as igrejas perdem em riqueza de ouro, mas ganham em arte, com plantas bem elaboradas, fachadas ornamentadas e interior mais econômico.

  17. Teto da nave central da igreja. • Obra de Mestre Ataíde • A segunda fase envolve a maior parte do Barroco Brasileiro, destacando Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

  18. 3ª FASE: Fim do ouro, simplicidade na fachada e no interior Matriz de Nossa Sra do Rosário, Pirenópolis-GO

  19. A IDENTIDADE NACIONAL NO SÉCULO XIX • Alguns acontecimentos foram fundamentais para a busca pela história e formação da identidade nacional. São eles: • Independência do Brasil (1822); • Criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838); • Abolição dos escravos (1888); • Proclamação da República (1889) • Desenvolvimento do ROMANTISMO brasileiro, corrente que, em sua primeira fase, marcada pelo romance indianista, foi responsável pela busca por nossa história (ainda que fantasiosa) e pelos elementos constituintes de nossa cultura.

  20. ROMANTISMO NACIONALISMO E IDENTIDADE • No Brasil não teve a expressividade e a força do movimento francês, sendo voltado para o gosto acadêmico. • Entre os temas, vale destacar as histórias indígenas durante a primeira fase e a fantasia quanto às narrativas do descobrimento. • Ausência de denúncia social ou preocupação com questões relevantes. • Surgiu em decorrência dos trabalhos do IHGB e da tese de Carl Von Marthius em relação formação de nosso povo, na qual o índio era mitificado, o negro negado e o branco enaltecido. • Note que nas pinturas o índio é idealizado na forma e nos valores; o negro não aparece e o branco predomina.

  21. Note a idealização do índio, observe seus traços... A que etnia pertence? O heróico indígena associado aos brasões do império. Assim foi forjada nossa identidade.

  22. José Maria de Medeiros, iracema

  23. Augusto Rodrigues Duarte – a morte de Atalá

  24. Rodolfo Amoedo - Marabá

  25. Vítor Meireles – a primeira missa

  26. REALISMO Ao contrário do romantismo, o realismo brasileiro teve grandes semelhanças ao modelo francês, principalmente nas obras de Almeida Jr., voltadas para a representação verídica, fiel da etnia brasileira, principalmente do “caipira”, do trabalhador braçal, do mestiço. Almeida Jr. Busca o realismo também na representação de cenas cotidianas, no entanto seu trabalho não tinha o devido reconhecimento, tendo em vista o gosto da elite por temática clássica.

  27. Almeida Jr. – o derrubador brasileiro

  28. Almeida Jr. – Apertando o lombilho

  29. A realidade brasileira mostrou-se presente nas litografias e desenhos de artistas estrangeiros como Rugendas e Debret, cujos trabalhos, ao contrário dos de Eckout, são registros fiéis da paisagem e da maneira como viviam as diversas camadas sociais e etnias que compunham o povo brasileiro. Note que são gravuras, ilustrações de pesquisa, e não arte oficial da época.

  30. Rugendas

  31. Botocudos

  32. Casa de negros

  33. Criolos

  34. Debret

  35. O modernismo brasileiro e o resgate da identidade nacional A exposição do lituano LASAR SEGALem 1914 despertou o interesse de intelectuais para a vanguarda artística européia, e sua paixão imediata pelo Brasil inspiraria mais tarde os modernistas nacional. Navio de imigrantes e menino com lagartixas.

  36. Anita Malfatti foi a primeira modernista brasileira. Sua exposição (1917) foi marcada por um misto de surpresas, elogios e críticas. A Boba, 1915 O Homem Amarelo, 1916

  37. Comentários de Monteiro Lobato acerca de Anita Malfatti e da arte moderna que desencadearam a reação de nomes como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Graça Aranha, Villa Lobos, entre outros: Monteiro Lobato • Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas(..) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se dêem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação.(...) Essas considerações são provocadas pela exposição da senhora. Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia.

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