150 likes | 256 Views
Área de Projecto Ano lectivo 2007/2008 Escola Secundária de Tondela Acabei o 12ºano…E agora?. Percursos de empregabilidade dos licenciados. Perspectivas europeias e nacionais.
E N D
Área de ProjectoAno lectivo 2007/2008Escola Secundária de TondelaAcabei o 12ºano…E agora?
Percursos de empregabilidade dos licenciados Perspectivas europeias e nacionais.
Nas últimas décadas a União Europeia tem-se vindo a deparar com a problemática do desemprego dos licenciados, e suas consequências: • Mal-estar social e individual • Anomia das sociedades • Pobreza
Várias têm sido as politicas educativas que têm sido desenvolvidas pela União Europeia, no sentido de combater este flagelo. Exemplo dessas politicas são: • Tratado de Bolonha (1999) • Comunicado de Praga (2001) • Comunicado de Berlim (2003)
Razões para o aumento do desemprego nos licenciados A problemática do desemprego dos jovens licenciados, relaciona-se sobretudo com a rápida evolução do mercado de emprego e com a massificação de estudantes no acesso ao ensino superior. Pois, se em 1980 o número de estudantes a frequentar o ensino superior, na Europa, era de 61 milhões, em 1995 eram já 82 milhões e em 1999 correspondiam já a 21% da população.
Duração média do primeiro emprego A média europeia relativamente ao tempo médio da procura do primeiro emprego é de 5,9% meses, encontrando-se algumas disparidades entre os diferentes países, sendo o valor mais baixo na República Checa, com 3,4 meses e o mais elevado na Espanha com 12,6 meses.
Remuneração dos licenciados na União Europeia Também, neste aspecto, encontram-se algumas disparidades entre os diferentes países, pois, se na Alemanha a média remuneratória é de 33 820 euros, na Espanha é apenas de 28 200 euros anuais.
Relatório do Eurostat (2004) Segundo este relatório, o numero de diplomados a trabalhar no estrangeiro é de 16%. Quanto ao grau de satisfação dos licenciados, é de salientar: • 65% dos inquiridos dizem que escolheriam o mesmo curso; • 64% o mesmo estabelecimento de ensino; • 78% encontraram emprego nos dois primeiros anos após a conclusão do curso.
Vale a pena ingressar no ensino superior? • Segundo um relatório da APEC “apesar de algumas dificuldades os jovens diplomados têm uma situação relativamente favorável, em comparação com os desempregados que não possuem qualificações (…) a taxa de desemprego dos não diplomados é duas vezes superior aos dos diplomados.” • O desemprego dos licenciados em 2003 correspondiam apenas a 8,8% do total dos desempregados.
78% destes desempregados encontraram emprego em menos de um ano; • Um mês após a conclusão do curso, o numero de diplomados com emprego correspondia a 50,1% dos inquiridos.
Situação Portuguesa À semelhança do que se passa na União Europeia, também em Portugal, a problemática do desemprego, deve-se sobretudo à rápida evolução do mercado de trabalho e, à massificação do numero de estudantes a ingressarem no ensino superior. Sendo que, em 1994 eram 32 622, em 2003 eram já 67 673 estudantes a frequentarem o ensino superior. Em Portugal, tal como na União Europeia, assiste-se também a uma feminização do ensino superior, sendo que, no ano de 2002/2003 as mulheres representavam 67% da população estudante, e tendo vindo a aumentar nos anos seguintes.
Área de Humanidades Na área de humanidades, a taxa de desemprego ronda os 5%, sendo que, os licenciados nesta área são, em 47,6% dos casos, absorvidos pelas administrações publicas e, em 38% pelo sector empresarial. Quanto à remuneração média dos licenciados desta área, é de 1500 euros mensais.
Grau de satisfação dos licenciados na área de humanidades, segundo um relatório da OCES Segundo este relatório: • 59% dos inquiridos dizem estar satisfeitos; • 23% muito satisfeitos; • 10,8% pouco satisfeitos; • 2% nada satisfeitos.