E N D
1. CARCINOMA PULMONAR
Disciplina de Pneumologia
UNOESTE
2. CARCINOMA PULMONAR CAUSAS:
90% tabagismo;
radiações ionizantes, asbesto
EPIDEMIOLOGIA:
maior causa de morte dentre
as neoplasias
homens: 32% mortes
mulheres: 25% mortes
3. CARCINOMA PULMONAR Projeção: mais de 40000 novos casos/ano EUA: 160000 casos/ano
4. CARCINOMA PULMONAR SINTOMAS: acometimento local, invasão de estruturas vizinhas, à distância (metástases), Sd. Paraneoplásicas.
Tosse, hemoptise, sibilo localizado, pneumonite obstrutiva;
Disfagia, rouquidão, Sd. Cava Superior, dor torácica, quilotórax, Sd. Horner;
Miastenia, hipercortisolismo;
5. CARCINOMA PULMONAR SINTOMAS X PROGRESSÃO
6. CARCINOMA PULMONARCLASSIFICAÇÃO ESCAMOSO: até 2/3 casos, crescimento central, endobrônquico, mais hemoptise. Acomete mais linfonodos hilares e podem ocorrer cavitações (até 10%).
7. CARCINOMA PULMONARCLASSIFICAÇÃO ADENOCARCINOMA: mais periférico, causa mais metástases à distância e Sd. Paraneoplásicas
INDIFERENCIADO DE GRANDES CÉLULAS: cerca de 15% do total,
mais periférico, maior número de
metástases
8. CARCINOMA PULMONARCLASSIFICAÇÃO INDIFERENCIADO DE PEQUENAS CÉLULAS: crescimento central, causa obstrução brônquica extrínseca, doença sistêmica (?).
9. CARCINOMA PULMONARCLASSIFICAÇÃO
BRONQUÍOLO-ALVEOLAR: mais raro, opacidade difusa infiltrativa, presença de expectoração abundante em ¨clara de ovo¨.
10. CARCINOMA PULMONARDIAGNÓSTICO RADIOGRAFIA DE TÓRAX: primeiro exame a ser realizado. Tem sensibilidade aumentada para lesões avançadas. Não tem valor como triagem populacional.
CITOLOGIA DE ESCARRO: alguma positividade para lesões centrais (baixa). Não tem valor como triagem populacional.
11. Radiografia de tórax
12. CARCINOMA PULMONARDIAGNÓSTICO TOMOGRAFIA DE TÓRAX: permite análise do tumor e sua correlação com estruturas vizinhas (estadiamento). Deve ser estendida até andar superior de abdome (adrenais).
PLEUROCENTESE: deve ser realizada sempre que ocorrer derrame pleural.
13. Tomografia de tórax
14. CARCINOMA PULMONARDIAGNÓSTICO BRONCOSCOPIA: está sempre indicada para diagnóstico anátomo-patológico (ou citológico) e estadiamento. Menor positividade para lesões periféricas.
PUNÇÃO OU BIÓPSIA PULMONAR: pode ser realizada em lesões > 3cm, guiada por radioscopia ou tomografia. (até 80% de acurácia diagnóstica)
15. BRONCOSCOPIA
16. CARCINOMA PULMONARDIAGNÓSTICO TOMOGRAFIA DE TÓRAX COM CONTRASTE SERIADO: (Protocolo de Swensen) incremento de até 20UH após contraste, diagnóstico diferencial para nódulos pulmonares.
PET-SCAN com FDG: diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares (nódulos maiores que 1,0cm).
17. CARCINOMA PULMONARDIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO DA EXTENSÃO DA DOENÇA:
Punção e/ou biópsia de linfonodos palpáveis;
Mediastinoscopia;
Toracoscopia;
Biópsias de lesões suspeitas (fígado, adrenais, ossos);
Cintilografia óssea;
Tomografia de crânio; outros
18. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO
O sistema de estadiamento TNM é baseado no estudo do tumor primário (T), linfonodos regionais (N) e na presença de metástases (M). É fundamental para definição da abordagem terapêutica e prognóstico.
19. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO - T
T0 - sem evidência de tumor
Tx - citologia positiva sem evidência de tumor
Tis - carcinoma ¨in situ¨
T1 - tumor igual ou menor que 3cm, sem invasão de brônquio lobar
20. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO - T T2 - tumor maior que 3cm, com invasão de pleura visceral, pneumonite obstrutiva ou atelectasia, ou, tumor em brônquio lobar ou distante 2cm da carina
T3 - tumor de qualquer tamanho com extensão direta a estruturas adjacentes (diafragama, pleura mediastinal, pericárdio), tumor com atelectasia pulmonar, ou a menos de 2 cm da carina
21. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO - T
T4 - tumor de qualquer tamanho, com invasão do mediastino, coração, grandes vasos, traquéia, esôfago, corpo vertebral, carina, nervo laríngeo recorrente ou derrame pleural neoplásico (positividade na citologia oncótica)
22. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO - N N0 - sem acometimento de linfonodos
N1 - metástases para linfonodos peribrônquicos ou hilar ipsilateral
N2 - metátases para linfonodos mediastinais ipsilaterais e subcarinal
N3 - metástase para linfonodo mediastinal contralateral, hilar contralateral, escaleno ipsilateral e contralateral ou supraclavicular
23. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO - M
M0 - sem metástases à distância
M1 - presença de metástases
à distância
24. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO
Estadio 0 - carcinoma ¨in situ¨
Estadio IA - T1N0M0 (sobrevida 60,7%)
Estadio IB - T2N0M0 (sobrevida 37,6%)
Estadio IIA - T1N1M0 (sobrevida 33,8%)
Estadio IIB - T2N1M0
T3N0M0 (sobrevida 23,4%)
25. CARCINOMA PULMONARESTADIAMENTO
Estadio IIIA - T3N1M0
T1-3N2M0 (sobrevida 12,5%)
Estadio IIIB - T4NqM0
TqN3M0 (sobrevida 4,6%)
Estadio IV TqNqM1 (sobrevida 1,1%)
26. CARCINOMA PULMONARTRATAMENTO Ressecção cirúrgica sempre; cirurgia mínima - lobectomia - acompanhada de ressecção de
linfonodos hilares
e mediastinais;
27. CARCINOMA PULMONARTRATAMENTO Quimioterapia (neoadjuvante ou adjuvante), combinada ou não com radioterapia;
Radioterapia dose radical
para casos específicos ou
metástases ósseas ou
cerebrais
28. CARCINOMA PULMONARPROGNÓSTICO Sobrevida geral em torno de 14% para 5 anos, melhores resultados obtidos nas fases iniciais da doença.
Os pacientes submetidos a tratamento devem ser acompanhados por 5 a 10 anos, com controle trimestral radiográfico até 2 anos, semestral até 5 anos e anual posteriormente.
30. Homem, 52 anos; dor torácica contínua em região retroesternal; tosse eventual com pigarro matinal. Sem emagrecimento. Tabagismo há mais de 35 anos.
31. PET Scan com FDG-18
32. Homem, 62 anos, procurou PS com dispnéia aos esforços e ortopnéia. Radiografia de tórax com alargamento de mediastino, aumento de área cardíaca e derrame pleural à D.
34. Homem, 42 anos, refere dor torácica contínua em hemitórax E, com piora à inspiração profunda. Tabagista por 23 anos, 2 maços ao dia. Nega emagrecimento ou tosse; nega hemoptoicos.
35. Tomografia de Tórax