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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: INFORMÁTICA E OS SERVIÇOS DE SAÚDE E DE ENFERMAGEM. Sistemas de Informações em Saúde e Enfermagem. DOCENTES Profa Dra Silvia Zem Profa Dra Eliane Silva Grazziano. DISCENTES
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOSPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMDISCIPLINA: INFORMÁTICA E OS SERVIÇOS DE SAÚDE E DE ENFERMAGEM Sistemas de Informações em Saúde e Enfermagem DOCENTES Profa Dra Silvia Zem Profa Dra Eliane Silva Grazziano DISCENTES Laura Priscila Navarrete de Toledo Paula Regina Tavares Vieira Taiana Lemos de Souza
INTRODUÇÃO Computador na saúde – EUA a partir de 1950. 1ºs sistemas atendiam setores financeiros; Criação de sistemas próprios; 1ªs aplicações em Enfermagem na área de ensino.
METODOLOGIA Revisão bibliográfica. Bases de dados: MedLine, BVS/USP, LILACS e BDEnf. Buscas em livros e jornais, com a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisa sobre o tema de estudo.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • Podem ser definidos como um conjunto de procedimentos organizados que, quando executados, fornecem informações de suporte à organização (PETERLINI; ZAGONEL, 2006, p. 419); • Os sistemas de informações tornaram-se um dos principais recursos computacionais capazes de propagar de maneira rápida, fácil e segura as informações necessárias para mediar a aprendizagem e auxiliar os profissionais no processo de trabalho. (BENITO; LICHESKI, 2009, p.448).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • Planejamento estratégico: voltado para as decisões que norteiam os rumos da organização. • Controle gerencial: dirigido para o uso eficiente e efetivo dos recursos da empresa para alcançar seus objetivos. • Controle operacional: voltado para a execução das tarefas essenciais ao funcionamento da organização.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Gerencial: é destinado a coletar, registrar, analisar dados sobre uma instituição, a fim de permitir o processo decisório no planejamento e acompanhamento das operações. Epidemiológico: a base da coleta de dados é a população e as informações serão de melhor qualidade, quanto maior for sua cobertura e mais detalhado forem os dados para a descrição de eventos como óbitos, nascimentos, doenças e agravos
Sistemas de Informação em Saúde Sistema de Informação em Saúde (SIS) é um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão de informação necessária para se organizar e operar os serviços de saúde e, também, para a investigação e o planejamento com vistas ao controle de doenças. (BENITO E LICHESKI, 2009) • Propósito: • selecionar os dados pertinentes aos serviços de saúde • transformá-los na informação necessária para o processo de decisões
Sistemas de Informação em Saúde ASSISTENCIAIS EPIDEMIOLÓGICOS Épossível elaborar e obter o diagnóstico de situações de saúde com a finalidade de elaborar intervenções de acordo com as reais necessidades da população
POTENCIALIDADES • Os SIS têm se aprimorado de forma marcante e os dados gerados tem possibilitado tanto o melhor entendimento do perfil da demanda dos serviços quanto a construção de indicadores concretos a serem empregados na avaliação de serviços, ações e políticas. • (MENDONÇA, 2006) • LIMITAÇÕES • Os SIS ainda estão sendo subutilizados no seu potencial de instrumentalizar a tomada de decisões e de produção científica. (MEDEIROS etal, 2005)
Características dos SIS necessários Características sociais, econômicas, físicas, demográficas Permitem conhecer os problemas de saúde do município Acompanhar a programação de saúde dirigida ao atendimento individual e coletivo Tanto para ações de prevenção de doenças quanto de promoção da saúde Principais SIS nacionais • DATASUS, MS, FNS, SINAN, IBGE, e FIOCRUZ Carvalho e Eduardo (1998)
Subsistemas do SIS Fonte: Sistemas de Informação. Salas de leitura. SC
Todos os sistemas de informação em saúde dos estados e municípios se integram aos sistemas nacionais correspondentes, alimentando seus bancos de dados e utilizando formulários padronizados de registro que cobrem todos os serviços públicos de saúde.
Etapas do SIS • Conhecer os passos de cada uma das etapas de um Sistema de Informações pode garantir a fidedignidade das bases de dados, a permanência e a plena utilização das mesmas. 1. COLETA DE DADOS 2. PROCESSAMENTO 3. ANÁLISE 4. TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO
Origem e Registros dos Dados Recebimento e Controle (Avaliação) Análise Preliminar dos Dados Ordenamento dos Documentos da Coleta Pedido de Informação Adicional Comparação com Parâmetros Codificação Controle da Quantidade e do Conteúdo Identificação e Análise das Discrepâncias Digitação e Crítica Transmissão Opções de Decisão Classificação e Tabulação Controle de Erros e Inconsistências Cálculos Básicos Apresentação COLETA PROCESSAMENTO DECISÃO E CONTROLE (Moraes, 2004, adapt. SES-SC)
Sistemas de Informação em Enfermagem • O conceito surgiu em 1982, nos Estados Unidos, como resultado do estudo de um grupo de enfermeiros envolvidos no uso da tecnologia computacional para auxiliá-los na assistência prestada ao paciente; • Método de coleta, armazenamento, processamento, recuperação, mostra e comunicação de informações necessárias para a administração dos serviços de enfermagem e dos recursos em unidades de cuidados em saúde, administração da informação de cuidado do paciente, unindo os recursos de pesquisa e aplicações educacionais para a prática de enfermagem. (ÉVORA, 1995)
FUNÇÕES • Administração dos serviços de enfermagem e dos recursos facilitadores do cuidado à saúde; • Gerenciamento de informações sobre o paciente para a prestação do cuidado; • União dos recursos de pesquisa e aplicações educacionais à prática profissional.
BENEFÍCIOS • Minimização do tempo de documentação das informações com aumento do tempo para o cuidado direto e da produtividade; • Otimização do tempo de comunicação entre a equipe e o acesso à informação com eliminação de redundâncias; • Melhoria da qualidade da documentação com redução da margem de erros; • Base de dados clínica comum aos profissionais envolvidos na assistência. (DUTRA, 2011)
CONCLUSÃO • A introdução do computador no ambiente de saúde trouxe mudanças significativas tanto no próprio ambiente quanto nas atividades profissionais. • Na Enfermagem o sistema de informação é fundamental, ao subsidiar a assistência direta ao paciente e a gerência dos serviços de saúde, reduzindo custos, melhorando a qualidade do serviço prestado e possibilitando ao profissional um maior tempo de cuidados diretos ao cliente. • Possibilita consolidar os procedimentos e saberes dentro de um sistema organizado e multiprofissional. • A informação é o ponto de partida da ação. Quando não se sabe o que se está acontecendo corre-se o risco de agir no escuro, desperdiçar tempo e recursos já escassos.
REFERENCIAS BENITO, G.A.V., LICHESKI, A.P. Sistemas de informação apoiando a gestão em saúde. Rev. Bras. Enfermagem, Brasília, n.62, v.3, p.447-50, maio-jun, 2009. DUTRA, H.S.Sistema de informação em enfermagem. UFJF. Faculdade de Enfermagem. Apostila de curso, 2011. MEDEIROS, K.R.et al. O sistema de informação em saúde com instrumento da política de recursos humanos: um mecanismo importante na detecção das necessidades da força de trabalho para o SUS. Ciência & Saúde Coletiva, n.10, v.2, p.433-40, 2005. MENDONÇA, G.A.S.Principais desafios para os inquéritos populacionais na organização de um sistema integrado de informação em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, n.11, v.4, p.874-6, 2006. MORAES, I. H. S. . Informação em Saúde: Da Prática Fragmentada ao Exercício da Cidadania. São Paulo: HUCITEC, 1994. v. 1. SANTA CATARINA. Governo estadual. Secretaria de Estado da Saúde. Sistema de informação. Salas de leitura: documentos técnicos – trabalhos. Florianópolis. Disponível em: < http://www.saude.sc.gov.br >. Acesso em: 09/09/2012 BRASIL. Ministério da Saúde. Sistemas de Informação em Saúde para Municípios. Série Saúde & Cidadania. Para gestores municipais de serviços de saúde. v. 06, São Paulo, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998, 117p. PETERLINI, O. L. G; ZAGONEL, I. P. S; O sistema de informação utilizado pelo enfermeiro no gerenciamento do processo de cuidar. Revista Texto & Contexto em Enfermagem. V. 15, nº 03. Florianópolis, 2006, p. 418-26