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Cuidados de Enfermagem com Pacientes sob Oxigenioterapia

Cuidados de Enfermagem com Pacientes sob Oxigenioterapia. Raquel de Mendonça Nepomuceno. Fatores que interferem na necessidade de oxigenação. Obstruções, traumatismos torácicos Patologias pulmonares Anemias, distúrbios cardíacos e vasculares Distúrbios do sistema nervoso.

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Cuidados de Enfermagem com Pacientes sob Oxigenioterapia

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Presentation Transcript


  1. Cuidados de Enfermagem com Pacientes sob Oxigenioterapia Raquel de Mendonça Nepomuceno

  2. Fatores que interferem na necessidade de oxigenação • Obstruções, traumatismos torácicos • Patologias pulmonares • Anemias, distúrbios cardíacos e vasculares • Distúrbios do sistema nervoso

  3. Avaliação do funcionamento respiratório Dados que indicam satisfação das necessidades de O2: • Respiração normal – 12 a 20 ipm • Ritmo regular sem esforço respiratório • Sons pulmonares normais • Expansão torácica normal

  4. Avaliação do funcionamento respiratório Dados que indicam capacidade de atender as necessidades de O2: • Ausência de tosse, ausência de dispnéia em atividades normais, ausência de dor ventilatório-dependente • Temperatura corporal e cor da pele normais • Capacidade de falar num ritmo normal • Pulso regular – 60 a 90 bpm • Cliente orientado

  5. Avaliação do funcionamento respiratório Dados que indicam oxigenação inadequada dos tecidos: • Respiração acima de 18 e abaixo de 12 ipm nos adultos • Respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), • Respiração irregular, dispnéia • Agitação, inquietação, prostração, convulsão e coma • Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca • Cianose ou palidez cutânea • Tosse persistente, expectoração

  6. Metas para ações de enfermagem • Manter VAS desobstruídas: tosse, aspiração,nebulização, traqueostomia. • Aumentar a eficiência ventilatória: posição do paciente, ventilação mecânica • Assegurar um adequado suprimento de O2: NBZ, oxigenioterapia • Reduzir as demandas de O2 do organismo: reduzir a atividade física, diminuir a tensão emocional, controlar a temperatura • Minimizar a ansiedade do cliente

  7. Patologias respiratórias

  8. Patologias Respiratórias • Vias aéreas superiores - VAS • Vias aéreas inferiores - VAI

  9. VAS • Rinite aguda ou crônica, alérgica ou não Rinite viral - resfriado comum ( ex. influenza) • Sinusite aguda ou crônica • Faringite • Laringite • Obstrução durante o sono – apnéia do sono • Epistaxe • Obstrução nasal • Fraturas de nariz • Obstrução laríngea • Câncer de laringe

  10. Trato respiratório inferior • Traqueobronquite • Pneumonia • Tuberculose • Pleurisia • Doença cardíaca pulmonar – cor pulmonale • Embolia pulmonar • Câncer de pulmão • Trauma penetrante • DPOC • Asma • Fibrose

  11. Pneumonia • Processo inflamatório que acomete o parênquima pulmonar, em geral causado por uma agente infeccioso. Classificação de acordo com o agente causal: • Bacteriana: S. pneumoniae, S. aureus, K. pneumoniae, Pseudomonasaeruginosa • Viral; vírus da gripe, influenza, adenovírus, herpes simples, sarampo e rubéola • Fúngica • Química: ancoron • Pneumonia Parasitária ou por Mycoplasmapmeumoniae

  12. A pneumonia por StreptococcusPneumoniae é a mais comum e prevalece durante o inverno e a primavera, quando as infecções do trato respiratório superior são mais freqüentes. É um coco Gram-positivo, capsulado, imóvel, que reside naturalmente no trato respiratório superior. Conhecido como Pneumococo. Pode ser lobar ou broncopneumônica em pacientes de qualquer idade. Em geral apresentam doença subjacente, crônica ou aguda • Surge de flora endógena do paciente, cuja resistência foi alterada, ou de aspiração de microrganismo da flora oral. • Ocorrência em indivíduos saudáveis existe, em geral, uma história de doença viral antecedente • Defesa deficientes contra infecções, como: uso de corticóide ou outras substâncias imunossupressores; uso de antimicrobianos de amplo espectro ; AIDS e aqueles que necessitam de tecnologia para suporte de vida • Incidência hospitalar por bacilos Gram-negativos (Klebsiella, Pseudomonas, Escherichia coli, Enterobacteriaceae, Proteus, Serratia); cocos Gram-positivos; anaeróbios; micobactérias; espécies mutantes de bactérias

  13. Pneumonia MANIFESTAÇÕES CLINICAS . • Calafrios, Febre de elevação rápida (39.5º a 40.5º); • Dor torácica agravada pela respiração e tosse • Taquipnéia acompanhada por roncos, batimento de asa de nariz e utilização dos músculos acessórios da respiração • Pulso é rápido e cheio. Em geral ele aumenta cerca de 10 batimentos/min. Para cada grau de elevação de temperatura. • Bochechas ruborizadas e olhos brilhantes, Lábios e leitos ungueais cianóticos • Paciente procura posição no leito que melhore sua troca gasosa, sem tentar tossir ou respirar profundamente. Respira profusamente • O escarro é purulento. A cor acastanhada é produzida na pneumonia pneumocócica, estafilocócica, por Klebsiella e estreptocócica. A cor esverdeada é por H. influenza

  14. Pneumonia • No paciente idoso: a pneumonia pode ocorrer espontaneamente ou como uma complicação de um processo patológico crônico; difícil de tratar e estão associadas à mortalidade mais elevada. O inicio da pneumonia pode ser assinalado por queda do estado geral; confusão; taquicardia e freqüência respiratória aumentada. Os sintomas clássicos de tosse, dor torácica, produção de escarro e febre estão, com freqüência, ausentes no paciente idoso. Diagnóstico: • Anamnese e exame físico; Raio X, Tc tórax • Cultura bacteriana do sangue, Exame bacteriológico do escarro Tratamento: • Sintomático + Antibioticoterapia

  15. Pneumonia Diagnósticos de enfermagem: • Eliminação de secreção ineficaz • Intolerância à atividade pela função respiratória prejuducada • Risco de déficit de volume relacionado à febre e dispnéia • Nutrição alterada • Déficit de conhecimento relativo ao regime terapêutico

  16. Pneumonia Ações de enfermagem: • Monitorar sinais vitais, Monitorar oximetria digital • Atentar para dispnéia, instalar oxigenioterapia • Manter repouso no leito com cabeceira acima de 30° • Monitorar ingesta hídrica e diurese • Registrar características da tosse e expectoração • Manter VAS pérveas, Aspirar VAS se necessário • Instalar nebulização com SF 0,9% para fluidificar secreções

  17. Oxigenoterapia Conceito Consiste na administração de oxigênio numa concentração superior à encontrada na atmosfera (21%) aumentando a concentração do O2 no ar inspirado. PRADO e GILBECKE, 2002

  18. Oxigenoterapia • Objetiva corrigir ou atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia • O oxigênio é uma droga terapêutica

  19. BAIXO FLUXO

  20. BAIXO FLUXO

  21. Cuidados importantes Cateter orofaríngeo: • Testar narinas • Lubrificar cateter p/ introdução c/SF0,9% • Medida: lóbulo da orelha até ponta do nariz e dividir ao meio • Observar sinais de intolerância • Preencher umidificador c/ água estéril • Instruir o paciente a respirar pelo nariz • Trocar cateter a cada 8 ou 12h • Trocar umidificador a cada 24h

  22. ALTO FLUXO

  23. ALTO FLUXO

  24. ALTO FLUXO

  25. ALTO FLUXO

  26. ALTO FLUXO

  27. Macronebulização

  28. Tubo em “T” Tenda ou máscara Para TQT

  29. Cuidados de enfermagem – alto fluxo • Observar adaptação à máscara e fixação • Manter O2 umidificado • Trocar sistema a cada 24h • Atentar p/lesão facial • Manter fluxo de O2 > 4l/min

  30. TOXICIDADE O2 • Supressão do drive respiratório no DPOC • Depressão do SNC • Hipoventilação – atelectasia • Lesão do parênquima pulmonar

  31. Cânulas de Guedel • Método rápido e prático de manter a via respiratória aberta. • Facilita a aspiração de secreções • Pode usar c/ máscara facial simples • Introdução nasal ou oral • Tamanhos: • Nº5 – adultos grandes • Nº4 – adultos médios • Nº3 – adultos pequenos

  32. Aerossolterapia/Nebulização • Tratamento das afecções pulmonares por meio de substâncias associadas ao O2 e ar comprimido. • Objetiva: • Fornecer excesso de umidade às mucosas do trato respiratório, aliviando a irritação e diluindo secreções • Facilitar a expectoração e redução da tosse • Permitir a administração de medicamentos

  33. Aerossolterapia/Nebulização Cuidados: • Fluxo: 3 a 5 l/min de O2 ou ar. comprimido ou até visualizar a névoa • Duração: 15 a 20 min. • Instruir paciente para não conversar e inspirar profundamente c/ a boca semi-aberta. • Diluentes: SF 0,9% ou água destilada, estéril e dose individual. • Desinfecção do material ao término de cada sessão.

  34. Nebulização

  35. Aspiração de VAS Objetivos • Manter as vias aéreas permeáveis • Manter as vias aéreas livres de secreções, diminui a colonização microbiana oral • Impede a broncoaspiração de secreções Indicações • Presença de sons adventícios à asculta pulmonar – roncos • Movimentação audível de secreções

  36. Aspiração de VAS Procedimento • Lavar as mãos • Orientar ao paciente • Prover o material próximo ao leito • Utilizar os EPI’s: óculos, máscara, luvas de procedimento • Regular a pressão do vácuo em até 50 mmHg • Aucultar os pulmões • Hiperoxigenar antes de aspirar, mesmo pacientes com macro • Aspiração na ordem nariz - boca • Pinçar a borracha de aspiração , introduzir a sonda e aspirar • Fazer pausas entre as aspirações (máx. de 3 ou 4) • Repetir o procedimento, se necessário • Reconectar a oxigenação • Lavar a borracha/sistema de aspiração. • Auscultar o paciente. • Desprezar o material • Lavar as mãos • Registrar o procedimento

  37. Exames diagnósticos em pneumologia • Raio X tórax PA e perfil, Tc de tórax e RNM, toracocentese (análise do líquido peural) • Cintilografia pulmonar ventilação-perfusão, • Espirometria • Cultura de escarro: coleta direta ou por tubo de Luken • Broncofibroscopia, • Biópsia pulmonar. • Gasometria arterial, • Angiografia pulmonar

  38. ANÁLISE DE GASES ARTERIAIS • pH reflete a [ H+] no sangue, • PaCO2 pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial • PaO2 pressão parcial de O2 no sangue arterial • HCO3- íon bicarbonato • BE excesso de base • SaO2 saturação da hemoglobina pelo oxigênio - (# SpO2) 

  39. VALORES NORMAIS Ph Acidose/acidemia 7,35 à 7,45 alcalose/alcalemia PCO2 Alcalose 35 à 45 Acidose HCO3 Acidose 22 à 26 Alcalose BE Acidose -2 à + 2 mEq/l Alcalose

  40. Obrigada!!!!

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