ROGAI POR NÓS Aspectos Éticos, Teológicos e Pastorais da Invocação a Maria

1. ROGAI POR NÓSAspectos Éticos, Teológicos e Pastorais da Invocação a Maria Aparecida – 6º Congresso Marial 2012 P. Márcio Fabri dos Anjos cssr

2. Introdução Intercessão: pedir por Questões de Mediação

3. Invocação: pedir a Questões existenciais

4. Ética Teológica Leitura crítica não só verificar Interdisciplinariedade

5. A análise não visa destruir a fé, a devoção, a piedade, mas possibilitar melhor qualidade.

6. Invocação: experiência Fragilidade, necessidade Confiança Poder

7. REPRESENTAÇÕES Formas com que se apresentam na vida Formas com que interpretamos

8. Representações do Poder são seletivas: Especialidades dos Santos em suas ajudas. NSra é polivante. Confiança é ativa: busca, se entrega e cria expectativa Confiança: dois sujeitos e um objeto  O que queres que te faça?

9. Elaboração da Confiança: Códigos Razões da Confiança: “dizem” ou experiência pessoal. “Já não é por tuas palavras que cremos; nós mesmos o ouvimos e sabemos que de fato é Ele o salvador do mundo” (Jo 4, 42).

10. Interpretação da necessidade: “não sabeis o que pedis” (Mc 10,38) Interpretação da solução: “não recebeis, porque pedis mal” (Tg 4, 3)

11. Representações humanas do poder divino Afetiva Física, saúde... Relacional, Sociológica Rainha Mãe

12. Quem é Esta que avança como Aurora. Temível como exército em ordem de batalha. Brilhante como o sol e como a lua. Mostrando os caminhos aos filhos seus.Ah, ah, ah, minha alma glorifica ao Senhor.Meu Espírito exulta em Deus, meu Salvador (P.Marcelo Rossi)

13. 1. Novas formas de conhecimento e de produção: Do Universal ao Particular: da essência aos fenômenos Cosmos e os Fenômenos da Natureza Instrumentos: Revolução industrial Micro-cosmos: eletricidade e átomo

14. Em síntese, nossos códigos de confiança para as invocações pagam um forte tributo às representações ou imagens que fazemos de Deus, e especificamente de Nossa Senhora. Muitas destas representações nos parecem comuns, mas seus reais conteúdos permanecem muitas vezes escondidos na intimidade das experiências pessoais.

15. Invocações: diferentes conteúdos. Variam de pessoa para pessoa. Formas de invocar variam: representações de base são diferentes Nem toda invocação a NSra é moralmente boa: motivos e intenções são variáveis

16. Da Invocação a Maria à confiança fundamental em Deus “Bem aventurada aquela que acredita, pois as promessas serão cumpridas” (Lc 1,39-56) Ev.Jo. Maria símbolo da comunidade de fé Construções históricas de representações

17. Renovação do Concílio Vaticano II: entre a doutrina e as emoções “Maria, sinal de esperança segura e conforto para o Povo de Deus peregrino”LumenGentiumcp 8, V, 68

18. Evoluções teológicas  eixo fundamental da fé em Jesus Afetividade: Maria Rosto materno de Deus Amor de Deus nos precede e persiste Maria Exemplo de virtudes Primeira Discípula, coerência da fé Maria Companheira “pelas estradas...” Conforto, apoio, incentivo

19. Rogai por nós: a negociação Objeto: um favor ou “graça” A troca: o afeto ou a promessa Decepção e revanche: o abandono da devoção Teologia da Retribuição

20. Rogai por nós: aprendizado Tentação de corromper Deus? Cooptação: quem é minha mãe? Encontro com o Amor de Deus na necessidade Buscai primeiro o Reino...

21. Em poucas palavras A necessidade que provoca o pedido representa uma provocação maior: o encontro com dom de Deus que realiza a nossa vida em seu conjunto e não apenas em alguns detalhes. Não “por que”, mas “para que nele se manifestem as obra de Deus” (Jo 9,3)

22. Em poucas palavras A necessidade é uma crise de vida, e com ela, a provocação para eliminar falsos deuses e fazer o encontro com a confiança radical “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” A invocação a Nossa Senhora se abre a um caminho de vida.

23. Rogai por nós, que queremos aprender Aprendizes do pedir: cf discípulos Limites na compreensão: pedidos de criança Confiar, desconfiando a própria solução: “o filho pede o pão ou o escorpião?” Invocação ativa: “forças para agir”

24. Rogai por nós, que queremos aprender Invocação e ingenuidade científica A invocação inclusiva: com amor participativo Um olhar crítico sobre as representações ou figuras de Maria: ao que servem?

25. Rogai por nós, que queremos aprender Para além da roupagem, o núcleo da fé Invocação agradecida: contexto maior da invocação

26. Na invocação a Maria temos oportunidade de aprender muito sobre nós mesmos, e sobre os caminhos de nossa vida para Deus. Com Maria, nas palavras do Papa Bento XVI, “somos capazes de "sair" da “nossa casa", de nós mesmos, com coragem, para alcançar os confins do mundo e anunciar em todos os lugares o Senhor Jesus, Salvador do mundo".

27. mfabri@terra.com.br