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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO. Realizada nos dias 18 a 22 de Outubro Analistas consultados: 28. PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO.
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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada nos dias 18 a 22 de Outubro Analistas consultados: 28
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • Após o dado do PIB do 1T13 podemos notar três efeitos sobre as previsões de crescimento econômico: i) houve uma convergência dos ritmos esperados para 2013 e 2014; ii) o ritmo de expansão esperado para 2014 ficou abaixo do esperado para 2013; iii) a composição prevista para PIB incorporou aceleração mais forte para o setor agropecuário e recuo/estabilidade nas estimativas para indústria e serviços. Nessa pesquisa, a expectativa de crescimento ficou em 2,5% para 2013 e 2,3% para 2014, comparativamente a, respectivamente, 2,4% e 2,3%; • Previsões para inflação oficial (IPCA) mostram relativa estabilidade, passando a 5,9% em 2013, de 5,8% na pesquisa anterior, e permanecendo em 5,9% em 2014. Alteração novamente é maior na expectativa para o IGP-M, que passa a 5,7% em 2013 e 6,0% em 2014, de 4,7% e 5,6% na pesquisa anterior, respectivamente; possivelmente refletindo o impacto da recente desvalorização do real sobre os preços no atacado; • Comunicado e Ata do Copom com poucas mudanças, fazem 62% dos economistas elevarem o ajuste total esperado na Selic. Previsões para a taxa ao final de 2013 e de 2014 sobem para 10% a.a. e 10,25% a.a., respectivamente, de 9,75% nos dois anos, na pesquisa de setembro. Há forte convergência entre os economistas (77%) em torno de uma nova elevação de 0,50 p.p. na próxima reunião do Copom, para 10% a.a. e para 85% dos economistas a taxa encerraria 2013 nesse patamar. Apenas para 2014 há maior dispersão, mas 73% dos consultados preveem Selic igual ou maior que 10,25% a.a.. 1
PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%) Notas: 1 Mediana; 2
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • Após piora recente, projeções fiscais mostram maior estabilidade ante a pesquisa anterior, com superávit primário esperado de 1,8% em 2013, de 1,7% na pesquisa passada, e 1,6% em 2014, de 1,4% anteriormente. Relação Dívida Líquida/PIB prevista para 2013 e 2014 recua para 34,5% e 34,4%, respectivamente, mas ambas ainda melhores que o registrado em 2012. Déficit nominal esperado para 2013 permanece em 3,1% e sobe para 3,4% em 2014. • Taxa de Câmbio esperada segue movimento atual dos mercados e recua a R$ 2,25 e R$ 2,38 para o final de 2013 e 2014, respectivamente, de R$ 2,34 e R$ 2,40 anteriormente. Previsões do setor externo tem nova piora, com redução do superávit comercial esperado para U$ 2 bi em 2013 e U$ 8,5 bi em 2014, de U$ 2,4 bi e U$ 10,1 bi na pesquisa anterior. Déficit em transações correntes previsto sobe para U$ 78,6 bi em 2013, de US$ 78,1 bi na pesquisa anterior, mas recua para U$ 74,3 bi em 2014, de U$ 79 bi anteriormente. Investimento direto esperado para os anos se mantém no patamar de US$ 60 bi, cobrindo boa parte do déficit de conta corrente. Reservas devem recuar em 2013, ante 2012, mas voltam a crescer em 2014; • Previsões do PIB dos EUA recuam ligeiramente para 1,7% e 2,6% em 2013 e 2014, respectivamente, de 1,8% e 2,7% na pesquisa anterior. Influência do cenário externo na inflação caminha para neutralidade, para 65% dos economistas; 3
PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%) 4
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • Crescimento esperado do crédito também reflete desempenho recente e previsões sobem no crédito direcionado e recuam no crédito livre. Resultante é um recuo na previsão geral para 14,7% em 2013 e 14,6% em 2014, dos 15% e 14,9% esperados na pesquisa anterior. Previsão para o crédito direcionado sobe a 18,9% em 2013 e 18,2% em 2014, de 18% e 17,6% na pesquisa anterior, respectivamente. No crédito com recursos livres, projeções recuam para 11,9% em 2013 e 12,1% em 2014, de 12,9% e 13%, respectivamente, na pesquisa passada; • No crédito com recursos livres, o desempenho esperado é mais uniforme em relação à 2012, mas previsões para 2013 e 2014 recuam nos dois segmentos, de Pessoa Jurídica e Pessoa Física. Em Pessoa Jurídica, crescimento previsto recua para 13,4% nos dois anos, de 14,4% na pesquisa anterior. Em Pessoa Física recua para 11% em 2013 e 11,5% em 2014, de 11,8% e 12,3% na pesquisa anterior. Em PF é esperada recuperação em veículos, após estagnação em 2012, mas desempenho seguirá mais forte no crédito pessoal (inclui consignado). • Inadimplência (Recursos Livres) esperada para 2013 segue estável em 5,0% na pesquisa, mas bem abaixo dos 5,8% de 2012 e inferior aos atuais 5,1% (ago/13). Em 2014 se espera manutenção da taxa de inadimplência no patamar de 5%, também inalterada ante a pesquisa de setembro. 5