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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO. Realizada nos dias 06 a 10 de Dezembro Analistas consultados: 26. PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO.
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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada nos dias 06 a 10 de Dezembro Analistas consultados: 26
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • O resultado mais fraco do PIB do 3T13 reduziu a expectativa de crescimento do PIB brasileiro em 2013 e 2014, para 2,3% e 2,1%, respectivamente, de 2,5% e 2,3% na pesquisa anterior. Manteve-se a convergência dos ritmos esperados para 2013 e 2014 e o ritmo de expansão esperado para 2014 continua abaixo do previsto para 2013. E, para 64% dos economistas, existe possibilidade de novas revisões para baixo nas perspectivas de crescimento em 2014, com contribuição negativa do setor externo e acomodação dos investimentos e consumo; • Também refletindo os dados recentes, as previsões para inflação oficial (IPCA) recuaram ligeiramente no curto prazo, passando a 5,7% em 2013, de 5,9% na pesquisa anterior, e permanecendo em 5,9% em 2014. A expectativa para o IGP-M também sofreu moderada alteração, passando a 5,5% em 2013 e 6,1% em 2014, de 5,7% e 6,1%, respectivamente; • Ata do Copom trouxe mudanças, no entanto, 44% dos economistas mantiveram o ajuste total anterior esperado para a Selic. A taxa prevista para o final de 2014 subiu para 10,50% a.a., de 10,25% a.a. na pesquisa anterior, mas há divergências entre os economistas. Para 60% dos economistas, a Selic encerrará 2014 em patamar igual ou superior a 10,50% a.a., enquanto 40% preveem apenas mais uma nova elevação de 0,25 p.p. na próxima reunião do Copom, encerrando 2014 em 10,25% a.a.. 1
PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%) Notas: 1 Mediana; 2
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • As projeções fiscais tem deterioração marginal ante a pesquisa anterior, com superávit primário esperado de 1,7% em 2013, de 1,8% na pesquisa passada, e estável em 1,6% para 2014. Relação Dívida Líquida/PIB prevista para 2013 e 2014 elevou-se para 34,7% nos dois anos, de 34,5% e 34,4%, respectivamente, na pesquisa anterior, mas ainda são menores que em 2012. Déficit nominal esperado para 2013 passou para 3,2%, de anterior 3,1%, e subiu para 3,5% em 2014, de 3,4% na pesquisa anterior. • Taxa de Câmbio esperada segue movimento atual dos mercados e avança a R$ 2,30 e R$ 2,41 para o final de 2013 e 2014, respectivamente, de R$ 2,25 e R$ 2,38 anteriormente. Para 72% dos economistas, a extensão do programa de oferta de hedge pelo Banco Central é importante para conter as expectativas de inflação; • Previsões do setor externo tem nova piora, com redução do superávit comercial esperado para U$ 1,2 bi em 2013 e U$ 7,5 bi em 2014, de U$ 2 bi e U$ 8,5 bi, respectivamente, na pesquisa anterior. Déficit em transações correntes previsto sobe para U$ 79,8 bi em 2013, de US$ 78,6 bi na pesquisa anterior, mas recua para U$ 72,4 bi em 2014, dos U$ 74,3 bi anteriores. Investimento direto esperado segue em US$ 60 bi, cobrindo boa parte do déficit de conta corrente. Reservas devem recuar em 2013, ante 2012, mas voltam a crescer em 2014; • Previsões do PIB dos EUA seguem em 1,7% e 2,6% em 2013 e 2014, respectivamente, em comparação com a pesquisa anterior. 3
PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%) 4
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • Crescimento esperado do crédito também segue o desempenho recente e previsões sobem no crédito direcionado e recuam no crédito livre. Resultante é um recuo na previsão geral para 14,6% em 2013 e 14,5% em 2014, dos 14,7% e 14,6% esperados na pesquisa anterior. Previsão para o crédito direcionado sobe a 19,9% em 2013 e 19,5% em 2014, de 18,9% e 18,2% na pesquisa anterior, respectivamente. No crédito com recursos livres, as projeções recuam para 10,6% em 2013 e 10,5% em 2014, de 11,9% e 12,1%, respectivamente, na pesquisa passada; • No crédito com recursos livres, o desempenho esperado é mais uniforme em relação à 2012, mas previsões para 2013 e 2014 recuam nos dois segmentos, de Pessoa Jurídica e Pessoa Física. Em Pessoa Jurídica, crescimento previsto recua para 12% nos dois anos, de 13,4% na pesquisa anterior. Em Pessoa Física, crescimento previsto recua para 10,6% em 2013 e 10,5% em 2014, de 11% e 11,5% na pesquisa anterior. Em PF é esperada recuperação em veículos, após estagnação em 2012, mas o desempenho seguirá mais forte no crédito pessoal (inclui consignado). • A inadimplência (Recursos Livres) esperada para 2013 segue estável em 5,0% na pesquisa, mas patamar é bem inferior aos 5,8% de 2012 e em linha com os atuais 5,0% (out/13). Em 2014 se espera manutenção da taxa de inadimplência no patamar de 5%, também inalterada ante a pesquisa de outubro. 5