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7349191. Acroceratoelastoidose de ocorrência familial. Raquel Chicre Bandeira de Melo Cavalcante Pablo Vitoriano Cirino Simone Saintive Eliane de Dios Abad Tullia Cuzzi. Serviço de Dermatologia, Curso de Graduação e Pós-Graduação HUCFF -UFRJ,
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7349191 Acroceratoelastoidose de ocorrência familial Raquel Chicre Bandeira de Melo Cavalcante Pablo Vitoriano Cirino Simone Saintive Eliane de DiosAbad TulliaCuzzi Serviço de Dermatologia, Curso de Graduação e Pós-Graduação HUCFF-UFRJ, Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio de Janeiro
INTRODUÇÃO • A acroceratoelastoidose é uma ceratosepalmoplantar rara, caracterizada por pápulas ceratósicas amareladas, normo ou hipercrômicas, isoladas ou agrupadas, nas margens de pés e mãos. Pode surgir na infância e progredir lentamente. • Na histopatologia apresenta hiperceratose e diminuição e/ou fragmentação do tecido elástico (elastorrexe) na derme reticular. • Por ser geralmente assintomática, o tratamento é realizado apenas com fins estéticos com ceratolíticos tópicos, apresentando muitas vezes resultados insatisfatórios, já que não há cura para esta alteração cutânea.
RELATO DE CASO • Paciente do sexo feminino, 16 anos, natural e procedente do Rio de Janeiro, apresentando, desde os dois anos de idade, ceratose plantar associada a espessamento e hiperpigmentação da margem lateral de pés e mãos. • Sua mãe, 48 anos, apresentava ceratose plantar e pápulas hipercrômicas em face lateral de mãos e pés, com extensão para região dorsal das mãos e biópsia cutânea evidenciando acroceratoelastoidose. • Ambas eram assintomáticas, faziam uso de ceratolíticos e possuíam outros familiares com o mesmo quadro.
Hiperpigmentação e espessamento de margens laterais das mãos da adolescente; Pápulas hipercrômicas, hiperpigmentação e espessamento de das bordas dos pés, além ceratose e descamação plantar. Paciente já em uso de ceratolíticos. Vista lateral.
Pápulas hipercrômicas, hiperpigmentação e espessamento das bordas dos pés e nos pododáctilos; Hiperpigmentação e ceratose bordas das mãos da mãe da paciente. Já em uso de ceratolíticos. Vistas lateral e frontal.
Na histopatologia, áreas de depressão de superfície epidérmica, com hiperceratose e escassez de fibras elásticas na derme.
DISCUSSÃO • Descrita pelo brasileiro Oswaldo Costa em 1953, a acroceratoelastoidose é genodermatose de herança autossômica dominante, com possível ligação com o cromossomo 2. Há relatos de casos familiais, mas apresenta-se mais comumente como casos esporádicos. • Relatamos dois casos de atendidos em ambulatório de Dermatologia Pediátrica, com quadro clínico típico e história de acometimento de outros parentes, evidenciando o padrão de acometimento familiar, que não é o mais comumente observado; • Enfatizamos a necessidade de questionar o paciente portador de acroceratoelastoidose quanto ao acometimento também de outros familiares.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Klekowski N, Shwayder T. Unilateral acrokeratoelastoidosis - second reported case. PediatrDermatol. 2011; 28(1):20-2. • MezianeM, Senouci K, Ouidane Y, Chraïbi R, Marcil T, Mansouri F, Hassam B. Acrokeratoelastoidosis. Dermatol Online J. 2008; 14(9):11. • ZhifangZ, Xichuan Y, Fei H. Acrokeratoelastoidosis. Eur J Derm. 2006; 16(2):201-2. • Costa MC, DemarchEB, Hertz A, Pereira FBC, Azulay DR. Casoparadiagnóstico. An. Bras Dermatol. 2011; 86(6):1222-3.