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MINISTÉRIO DA SAÚDE HOSPITAL DOS SERVIDORES – HSE – RJ SERVIÇO DE CIRURGIA PEDIÁTRICA. Dilton Rocha Abril de 2003. V CURSO DE RECICLAGEM EM PEDIATRIA DA U.F.F. URGÊNCIAS EM PNEUMOLOGIA: SITUAÇÕES QUE NECESSITAM DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA VÍDEOTORACOSCOPIA NA CRIANÇA
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MINISTÉRIO DA SAÚDEHOSPITAL DOS SERVIDORES – HSE – RJSERVIÇO DE CIRURGIA PEDIÁTRICA Dilton Rocha Abril de 2003
V CURSO DE RECICLAGEM EM PEDIATRIADA U.F.F. • URGÊNCIAS EM PNEUMOLOGIA: • SITUAÇÕES QUE NECESSITAM DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA • VÍDEOTORACOSCOPIA NA CRIANÇA • EMPIEMA PLEURAL - COMO EU TRATO
VÍDEO-TORACOSCOPIA CONCEITO: O USO DE UM TELESCÓPIO ÓTICO PARA DIAGNOSTICAR OU TRATAR PATOLOGIAS INTRA-TORÁCICA. HISTÓRICO: JACOBEUS EM 1910 USOU PARA DESFAZER ADERÊNCIAS. BM RODGERS EM 1979 USOU PARA DIAGNÓSTICO DE INFILTRADOS PULMONARES EM CRIANÇAS IMUNODEPRIMIDAS – ONCOLÓGICAS.
TIPOS DE ABORDAGENS CIRÚRGICAS • MINI TORACOTOMIA CIRURGIA ABERTA • TORACOSCOPIA VÍDEO ASSISTIDA • VÍDEO TORACOSCOPIA DIAGNÓSTICAS TERAPÉUTICAS
EMERGÊNCIAS PNEUMATOLÓGICAS • PNEUMOTÓRAX PRIMÁRIO PERÍODO NEONATAL SECUNDÁRIO INDUZIDO • PATOGENIA VENTILAÇÃO MECÂNICA ABERTO AFECÇÕES PULMONARES FECHADO • PNEUMOMEDIASTINO • ENFISEMA INTERSTICIAL DMH DBP • DERRAMES PLEURAIS • TRAUMAS TORÁCICOS ABERTOS FECHADOS
QUADRO CLÍNICO - DIAGNÓSTICO • INTENSIDADE DO PNEUMOTORAX • EXAME FÍSICO - AVALIAÇÃO EM CARÁTER DE URGÊNCIA • DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RX SIMPLES • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA • ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO • RADIOGRAFIA MUITO PENETRADA • ENFISEMA LOBAR CCONGÊNITO • CISTOS PULMONARES E PNEUMATOCELE
PNEUMOTORAX • PNEUMOTORAX • SIMPLES HIPERTENSIVO
TRAUMAS TORÁCICOS • PERÍODO NEONATAL • FERIDA PENETRANTE COM SOLUÇÃO • DE CONTINUIDADE • TRAUMAS FECHADOS
TRAUMAS TORÁCICOS • Agulha no tórax RN
TRATAMENTO • CIRÚRGICO: TORACOCENTESE • DRENO PLEURAL EM SELO DÀGUA • VT – VÍDEO TORACOSCOPIA • MT – MINI TORACOTOMIA • CONSERVADOR: UTI
EMERGÊNCIAS PNEUMATOLÓGICAS • PNEUMOTÓRAX PRIMÁRIO • SECUNDÁRIO • INDUZIDO • ABERTO • FECHADO • PNEUMOMEDIASTINO • ENFISEMA INTERSTICIAL DMH DBP • DERRAME PLEURAL • TRAUMAS TORÁCICOS
TIPOS DE DERRAME PLEURAL • TRANSUDATO • EXUDATO • QUILOSO • HEMORRÁGICO
PNEUMONIA BACTERIANA AGUDADERRAME PARAPNEUMÔNICO • PNEUMONIA • DERRAME PLEURAL - 40/50% • EMPIEMA PLEURAL - 0,5% • EMPIEMA DE MAU PROGNÓSTICO - 30% • ALGORITMO: • PIOPNEUMOTORACE • LOCULAÇÕES PLEURAIS • APÓS O TERCEIRO DIA DE DRENAGEM • PH, GLICOSE, PROTEINAS, DHL • VOLUME DE DRENAGEM SUPERIOR A 10ml/Kg • PIORA DO QUADRO CLÍNICO OU LABORATORIAL
EVOLUÇÃO DO EMPIEMA • TEMPO DEPENDENTE • FISIOPATOLOGIA: • FASE DO DIAGNÓSTICO • TERAPÉUTICA ADEQUADA • ESTADO IMUNOLÓGICO: ANEMIA DESNUTRIÇÃO MEDICAÇÃO
FASES DO EMPIEMASOCIEDADE AMERICANA DE TORACE FASE - I - EXUDATIVA Baixa celularidade, Líquido fluido e aquoso, Laboratório ( pH, glicose, DHL, proteínas). FASE - II - FIBRINO PURULENTA Pús franco, Alta celularidade (Polimorformonucleares), Líquido espesso, (Fibrina), Loculações, Expansão pulmonar diminuida. FASE - III - ORGANIZAÇÃO Fibroblastos ( Fibrose), Casca membranosa, Diminuição acentuada da expansão pulmonar
DIAGNÓSTICO • ANAMNESE • EXAME FÍSICO • RX DE TORACE AP PERFIL LAURELL • ULTRASONOGRAFIA • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
RX DE TORACEULTRASONOGRAFIA • BACTEREMIA PÓS PIODERMITE
RX DE TORACETOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA • TOSSE E FEBRE
IMPORTANCIA DA ANAMNESEE DO EXAME CLÍNICO • TOSSE, FEBRE E CORIZA – DOR TORÁCICA
TRATAMENTO CIRÚRGICOEMPIEMA PLEURAL • TORACOCENTESES • DRENAGEM COM TUBO PLEURAL EM SÊLO D’AGUA • TERAPIA FIBRINOLÍTICA • TORACOTOMIA COM RESSECÇÃO COSTAL • MINI TORACOTOMIA ( MT ) • VÍDEO TORACOSCOPIA COM DEBRIDAMENTO “EVACUAÇÃO PRECOCE E COMPLETA” • I -TRATAR A INFECÇÃO 2 – DRENAR O PÚS • 3 – EXPANDIR O PULMÃO
COMO EU TRATO • TORACOTOMIA COM RESSECÇÃO COSTAL
COMO EU TRATO TORACOTOMIA COM RESSECÇÂO COSTAL
COMO EU TRATO MINI TORACOTOMIA ABERTA
COMO EU TRATO • PNEUMONIA E EMPIEMA COMPLICADO • CIRURGIA PEDIÁTRICA - HSE Até 1990 - Toracotomia com ressecção costal De 1990 até 1998 - Mini toracotomia ( MT) - 27 casos De 1998 até Out. 2002 VídeoToracoscopia (VT) - 40 casos - 70% dos casos – transferidos com mais de 30 dias de evolução da doença, vários esquemas de ABT, várias trocas do dreno pleural. - 04 casos - Minitoracotomia com lobectomia. Kosloske A N –J T C Surg. 96:166-170, 1988
VÍDEOTORACOSCOPIA • ÓTICA DE 0 GRAU
NOSSA EXPERIÊNCIA EMPIEMA COMPLICADO Mini toracotomia VT Dreno pré-operatório 18 dias 8,2 dias Dreno pós-operatório 9,3 dias 5 dias Febre pós-operatória 7,6 dias 3,3 dias Dias de internação 44,6 dias 23,5 dias Transfusão sanguínea 1:1 1:40 Tempo cirúrgico 02:30H 01:30H Complicações: fístula, hemorragia 01 02 Mortalidade 01 00
PNEUMONIA E EMPIEMA COMPLICADO INDICAÇÕES DA VT 1 – Falha do tratamento médico – piora do quadro clínico ABT Laboratorial (DHL, proteínas, pus) Tipo de bactéria - cultura ( + ) 30% Estafilo 22% Status imunológico Hemof 4,5% 2 – Drenagem incompleta 3 – Loculações pleurais, encarceramentos – US. TC. 4 – Piopneumotorace ou fístula bronco-pleural Harsh Grewal-Pediatrics.1999; 103:63-72
LOCULAÇÕES PLEURAIS • ENCARCERAMENTO PULMONAR
PNEUMONIA E EMPIEMA COMPLICADO DESVANTAGENS DA VT 1 – Curva de aprendizado (IPEG) 2 – Instrumentação especial 3 – Equipe cirúrgica 4 – Acidentes e complicações Aderências pleurais secundárias Thom Lobe – Ped Endo I Tech. 5:1-2, 2001
PNEUMONIA E EMPIEMA COMPLICADO VANTAGENS: 1 – Menos dor e stress (interleucinas 6) 2 – Menor tempo de internação e cirúrgico 3 – Rápido retorno às atividades 4 – Menos complicações – menor morbidade 5 – Cosmeticamente superior 6 – Melhor aceito pela família ( melhor para a criança ?) 7 – Custos 8 – Evita transfusão sanguínea 9 - EXTRA - Equipe Hospitalar Thom Lobe – Ped Endo I Tech. 5:1-2, 2001
CONCLUINDO • PNEUMONIA E EMPIEMA COMPLICADO “A VIDEO TORACOSCOPIA SUBSTITUI COM VANTAGENS A MINI TORACOTOMIA ABERTA, QUANDO BEM INDICADA” Doski J J – J P Surg. 35:265-270, 2000