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Simpósio – Formação das Equipes Pedagógicas para atuarem nas escolas de Educação Profissional

Simpósio – Formação das Equipes Pedagógicas para atuarem nas escolas de Educação Profissional Profª. Elaine Nascimento e Profº Elisane Fank. O PAPEL DO PEDAGOGO NO ENSINO MÉDIO INTEGRADO E A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E TRABALHO: A UNITARIEDADE POSSÍVEL. Pressupostos da Abordagem. De onde eu falo...

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Simpósio – Formação das Equipes Pedagógicas para atuarem nas escolas de Educação Profissional

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  1. Simpósio – Formação das Equipes Pedagógicas para atuarem nas escolas de Educação Profissional Profª. Elaine Nascimento e Profº Elisane Fank O PAPEL DO PEDAGOGO NO ENSINO MÉDIO INTEGRADO E A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E TRABALHO: A UNITARIEDADE POSSÍVEL

  2. Pressupostos da Abordagem De onde eu falo... • De um espaço que pressupõe envolvimento e discussões iniciais a respeito do papel do pedagogo no E.M.I. • Em um momento de positividade, visto a possibilidade de reflexão acerca do papel do pedagogo no E.M.I. • Sob a ótica dos que vivem do trabalho • Da premissa de que as ações para a formação das equipes pedagógicas para atuarem na Ed. Profissional, devem estar integradas a uma política pública de Educação Profissional

  3. Para quem eu falo.... Falo para as Equipes Pedagógicas das escolas que oferecem o ensino médio integrado, ou seja, para aqueles que no interior da escola, ofertam cursos técnicos integrados ao ensino médio de forma INTEGRADA. Para os que assumiram o compromisso de incorporados ao projeto político pedagógico da escola.

  4. O que entendemos por INTEGRAÇÃO: • INTEGRAR ESCOLA E TRABALHO; • INTEGRAR FORMAÇÃO CIENTÍFICA BÁSICA E FORMAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA; • INTEGRAR CULTURA GERAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL; • NÃO É JUSTAPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS; • NÃO É 3 ANOS +1...

  5. COMPREENDE A INTEGRAÇÃO DE TODAS AS DIMENSÕES DA VIDA NO PROCESSO FORMATIVO; • CONSIDERA INDISSOCIÁVEIS A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A EDUCAÇÃO BÁSICA QUE: “DE FORMA ARTICULADA E INTEGRADA A UMA FORMAÇÃO CIENTÍFICO TECNOLÓGICA E AO CONHECIMENTO HISTÓRICO-SOCIAL PERMITAM AO JOVEM A COMPREENSÃO DOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS, SOCIAIS, CULTURAIS E POLÍTICOS DO AUTAL SISTEMA PRODUTIVO.” FRIGOTTO, 2005

  6. Questionamentos Importantes: • O QUE CONCEBER NO CURRÍCULO INTEGRADO? • QUEM E COMO SE FAZ ESTA INTEGRAÇÃO? • ELA JÁ ESTÁ DADA? • QUAL O PAPEL DO PEDAGOGO NESTA INTEGRAÇÃO? • DE QUE FORMA ARTICULAR COM O COORDENADOR DO CURSO?

  7. ELEMENTOS PARA ANÁLISE: ELEMENTOS CONCEITUAIS: • RUMO A UMA EDUCAÇÃO UNITÁRIA E POLITÉCNICA: EIXO EDUCAÇÃO E TRABALHO; • TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO; • ENFRENTANDO OS DUALISMOS; • PARA ALÉM DO MERCADO DE TRABALHO TOMA-SE A PERSPECTIVA DO MUNDO DO TRABALHO.

  8. REORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO: • Que conceba o sujeito como ser histórico -social concreto, capaz de transformar a realidade em que vive; • Vise a formação humana como síntese da formação básica e formação para o trabalho; • Tenha o trabalho como princípio educativo no sentido de que o trabalho permitem concretamente, a compreensão do significado econômico , social, histórico, político, e cultural das ciências e das artes;

  9. Seja baseado numa epistemologia que considere a unidade de conhecimentos gerais e conhecimentos específicos e numa metodologia permita a identificação das especificidades destes conhecimentos quanto a sua historicidade, finalidades e potencialidades; • Seja centrado nos fundamentos das diferentes técnicas que caracterizam o processo de trabalho moderno, tendo como eixos o trabalho a ciência e a cultura.

  10. Seja baseado numa pedagogia que vise a construção conjunta de conhecimentos gerais e específicos, no sentido de que os primeiros fundamentam os segundos e esses evidenciam o caráter produtivo concreto dos primeiros;

  11. ELEMENTOS PARA ANÁLISE: DADOS DE PESQUISADesafio 1: Evasão e mobilidade...

  12. A6 (...) muitos dos meus colegas fizeram a matrícula no curso técnico, porque não conseguiram vaga no “regular”. Aí eles ficam no técnico até abrir uma vaga pra mudar. Muita gente também muda da manhã pra noite ou desiste.

  13. Desafio 2: Articulação e apropriação dos conhecimentos...

  14. A41. Como nós fomos os primeiros do colégio a fazer o curso integrado, acredito que faltou muita coisa para nós (principalmente no 1º e 2º anos). Muita aprendizagem não nos foi dada e o interesse da turma diminuiu muito aos poucos. Acredito que isso já está bem resolvido com os alunos hoje do 1º e 2º ano técnico, já que o terceiro também teve as mesmas dificuldades que a gente. A 42. A falta de estrutura ede professores qualificados (que foram os principais problemas durante esses 4 anos), desmotivaram bastante o meu (e da turma) interesse pelo curso. Muitas vezes pensei em deixar o curso, mas achei melhor ficar, pois largar pela metade não ia adiantar. Então optei por me formar.

  15. Desafio 3: Rotatividade dos docentes...

  16. Os professores tiveram contato com a Proposta para o E.M.I... P12 - Durante a graduação tive acesso ao mesmo, na disciplina de políticas públicas. P13 - Através da equipe pedagógica. P14 - Quando participei da reestruturação curricular. P15 - Reuniões e palestras. P17 - Site da SEED. P19 - Através da equipe pedagógica e coordenação do curso.

  17. Desafio 4: O que se entende por integração...

  18. P14 - Sempre procuro desenvolver algum trabalho com outra disciplina, algo que seja visto em comum, ou que tenha relação com a outra disciplina. P20 - Busco trazer exemplos das aplicações práticas da informática nas empresas. P4 - Através de interpretação de textos sendo ou não relacionados ao curso técnico, faz com que o aluno desenvolva habilidade de questionamento e entendimento. A45. As matérias do curso técnico tem muita relação entre elas, por exemplo, Linguagem de Programação, Web e Banco de Dados. Mas as outras matérias não vejo relação alguma.

  19. Desafio 5: Elaboração do Plano de Trabalho Docente...

  20. P13 - É impossível integrar algumas disciplinas. P16 - Acho que a integração consegue ser feita. O problema maior é o tempo para ter a conversa entre professores para montagem de conhecimentos das duas bases e criação de materiais. Mas pensando bem, existe um desafio devido à falta de conhecimento de base técnica para alguns professores da outra base, que deveriam ter uma especialização. P18 - É um desafio muito grande porque muitos profissionais não aceitam essa integração. Pensam que tem que fazer a parte dele, seja técnico ou da base comum. Não aceitam o trabalho em conjunto.

  21. Desafio 6: Conhecimento e compreensão da Proposta para o E.M.I

  22. P11 - As dificuldades de compreensão dos propósitos e limites do curso por parte dos docentes e alunos, estes muitas vezes frustrados, principalmente nas suas expectativas. P14 - Resistência a mudanças. Sugiro providenciar mais encontros com os professores com o objetivo de “esclarecer” o técnico e mostrar os enlaces entre as disciplinas técnicas e base comum. P18 - A abertura dos professores para trabalhar nesta modalidade de ensino. Sugiro reuniões de planejamento, conhecimento da proposta e capacitação.

  23. Oficinas: • Organização de 10 equipes de trabalho; • Distribuição de kits contendo: 2 cópias Matriz Curricular, 3 cópias Livro Registro de Classe, 3 cópias Ementas e 3 cópias Plano de Trabalho Docente e 1 gráfico. • Proposta de Trabalho; Com base no desafio proposto na pesquisa e nos materiais recebidos, o grupo deverá realizar a análise do gráfico e registrar suas considerações sobre: • Qual a concepção de educação apresentada? Que elementos justificam sua análise. • Qual a concepção de integração presente? • De que forma é possível verificar ações integradas no caso apresentado? • Em que elementos os materiais apresentados apontam a especificidade do Ensino Médio Integrado? • Qual seria o papel de pedagogo e da coordenação, para buscar soluções para o desafio apresentado no gráfico?

  24. Art. ... A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar. Art. ... Compete à equipe pedagógica: I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; Cabe ao Pedagogo

  25. V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; • VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; • VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; • VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

  26. X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; • XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; • XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

  27. XXXI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; • XXXII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; • XXXIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; • XXXIV. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; • XXXVII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; • XXXVIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

  28. Cabe ao Coordenador de Curso Art. ... Cabe ao Coordenador de Curso na Educação Profissional: I. colaborar com a equipe pedagógica para a consolidação do processo de formação integrada: • a) mantendo disponível o Plano de Trabalho Docente; • b) viabilizando os recursos didáticos; • c) incentivando e providenciando leituras específicas; • d) estimulando as inovações, quanto à dinâmica do trabalho de sala de aula, sugerindo novas práticas. II. promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas e projetos); III. identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos em âmbito escolar junto ao Núcleo Regional de Educação/Secretaria de Estado da Educação;

  29. IV. analisar as condições de oferta (infra-estrutura) do curso e propor as adequações necessárias; • V. esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso e inserção no mundo do trabalho; • VI. elaborar relatórios periodicamente de atividades para auto-avaliação do curso; • VII. orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação; • XIII. acompanhar o Plano de Trabalho Docente, quanto ao desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga horária;

  30. XIV. providenciar e divulgar o material didático necessário para o desenvolvimento do trabalho pedagógico; • XV. coordenar reuniões sistemáticas com professores e técnicos da Unidade Didático-Pedagógica para a avaliação do processo de ensino e prática pedagógica (específico para os Colégios Agrícolas e Florestal); • XVI. organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam para a atualização docente; • XVII. promover a ARTICULAÇÃO com a equipe pedagógica da escola para a discussão e avaliação do curso; • XVIII. sugerir procedimentos metodológicos inovadores, acompanhando a evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do curso; • XIX. supervisionar as atividades de estágio e da Prática Profissional Supervisionada dos alunos, em conjunto com a Coordenação de Estágio; • XX. ARTICULAR, juntamente com a Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

  31. Articuladamente... • CABE AO PEDAGOGO MEDIAR A INTEGRAÇÃO CURRICULAR COM BASE NOS PRESSUPOSTOS DA EDUCAÇÃO E TRABALHO JUNTAMENTE COM O COORDENADOR DO CURSO CONSIDERANDO QUE: • NÃO HÁ UMA RELAÇÃO HIERÁRQUICA , HÁ UMA INTEGRAÇÃO ENTRE: PEDAGOGO E COORDENADOR; A CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO E A ESPECIFICIDADE DO CURSO; EDUCAÇÃO GERAL E PROFISSIONAL; TRABALHO, CIÊNCIA , TECNOLOGIA E CULTURA; TODOS OS SEGMENTOS ENVOLVIDOS.

  32. A INTEGRAÇÃO TEM COMO PRESSUPOSTO A SUA BASE EPISTEMOLÓGICA EXPRESSADA NA CONCEPÇÃO DE MÉTODO QUE SUSTENTA O ENSINO MÉDIO INTEGRADO: A SUA DIMENSÃO POLITÉCNICA, OMNILATERAL E ONTOLÓGICA DO TRABALHO. • O CURRÍCULO INTEGRADO SE EVIDENCIA NESTA CONCEPÇÃO QUE DEVE SER PENSADA PEDAGOGICAMENTE E EXPRESSADA NA ESPECIFICIDADE DO CURSO. • A CONCEPÇÃO DE INTEGRAÇÃO TEM COMO PRESSUPOSTOS A ESCOLA UNITÁRIA EM GRAMSCI, QUE NORTEIA UM CURRÌCULO INTEGRADO E O PAPEL DO PEDAGOGO.

  33. Considerações finais... • Formação de um quadro técnico-político; • Compreensão dos aspectos históricos, políticos e legais do E.M.I; • Política de educação que atenda aos interesses da classe trabalhadora; • Compreensão do momento histórico como “travessia” para a concretude da proposta;

  34. Construir PPP que articule a teoria e a ação curricular amparados no princípio educativo do trabalho; • Repensar as práticas de ensino de planejamento e de avaliação; • Compreender que o eixo integrador trabalho-tecnologia- ciência- cultura, pressupõe a integração curricular;

  35. POSSIBILIDADES DE PENSAR NO PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO:

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