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Leishmanioses humanas

Leishmanioses humanas. Leishmaniose tegumentar Leishmaniose visceral ( calazar ). Leishmanioses humanas. Leishmaniose tegumentar Doença polimorfa da pele e das mucosas, caracterizada pela presença de lesões ulcerativas Leishmaniose visceral Doença generalizada de evolução

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Leishmanioses humanas

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Presentation Transcript


  1. Leishmanioseshumanas Leishmaniosetegumentar Leishmaniose visceral (calazar)

  2. Leishmanioses humanas Leishmaniosetegumentar Doença polimorfa da pele e das mucosas, caracterizada pela presença de lesões ulcerativas Leishmaniose visceral Doença generalizada de evolução crônica que atinge as visceras: baço, fígado e medulaóssea.

  3. Leishmaniose tegumentar Doença polimorfa da pele e das mucosas, caracterizada pela presença de lesões ulcerativas que podem ser: Cutânea simples (auto limitadas) Cutânea difusa (lesões múltiplas nodulares) Forma muco-cutânea: podem ou não ocorrer metástases nasobucofaringeanas Espécies causadoras de Leishmaniose Tegumentar Americana noBrasil: Leishmania(V.) braziliensis, Leishmania (V.) guyanensis Leishmania(L.) amazonensis Acomete o homem, mamíferos domésticos e silvestres.

  4. Cutânea simples

  5. Cutânea difusa (lesões múltiplas nodulares)

  6. Forma muco-cutânea: podem ou não ocorrer metástases nasobucofaringeanas

  7. Leishmaniose visceral (calazar) • Forma crônica caracterizada pelo acometimento sistêmico (órgãos internos: baço, fígado, medula óssea) • Brasil: Leishmaniachagasi

  8. Morfologiabásica do gêneroLeishmania Forma flagelada ou promastigota Forma aflagelada ou amastigota

  9. Habitat • Amastigota, encontradadentro dos macrófagospresentesnosórgãosatingidos (peleouvísceras) • Promastígotas, forma infectante, encontradanosinsetosvetores: flebótomosouLutzomyia

  10. Ciclobiológico

  11. Vetor • Filo: Arthropoda • Classe: Insecta • Ordem: Diptera • Familia: Psychodidae • Gênero: Lutzomyia • Espécie: L. longipalpis Brasil: cangalhinha, mosquito-palha, birigüi, tatuíra

  12. Patogenia Leishmaniose tegumentar: • Lesão inicial: manifestada por um infiltrado inflamatório composto principalmente de linfócitos e de macrófagos (abarrotados de parasitos) • Período de incubação (tempo entre a picada do inseto e o aparecimento da lesão inicial): duas semanas a três meses • Evolução: lesão inicial  nódulo dérmico (histiocitoma)  lesão úlcero-crostosa úlcera leishmaniótica

  13. Patogenia Leishmaniosevisceral A pele é a porta de entradapara a infecção • Amastigotas: migrarão, via sanguinea, do nóduloinicialpara as visceras (baço, fígado e medulaóssea) • Nesses órgãos, as amatigotas se multiplicarãointensamente, promovendo a esplenomegalia, a hepatomegaliae a disfunçãodamedulaóssea

  14. Sintomas Principais sintomas da leishmaniose visceral: • Febre intermitente com semanas de duração; • Fraqueza, perda de apetite, emagrecimento; • Anemia, palidez; • Aumento do baço e do fígado; • Comprometimento da medula óssea; • Problemas respiratórios; • Diarreia; • Sangramentos na boca e nos intestinos.

  15. Diagnóstico Leishmaniose tegumentar • Diagnóstico clínico • Diagnóstico laboratorial • Pesquisa do parasito • Pesquisa do DNA • Pesquisa de Ac

  16. Diagnóstico • Diagnóstico clínico • Característica da lesão associado à anamnese • Dados epidemiológicos são de grande importância • Pesquisa do parasito • Exame direto de esfregaços corados • Exame histopatológico • Cultura • Inóculo em animais (hamster) • Pesquisa do DNA do parasito • PCR (reação em cadeia da polimerase) • Detecta a presença de DNA de Leishmaniaspp em fragmentos de fígado, baço, aspirados de linfonodo e medula óssea.

  17. Escarificação da borda de lesão cutânea, localizada no membro superior, com lâmina de bisturi e confecção do esfregaço em lâmina de vidro.

  18. Diagnóstico • Métodos imunológicos • Métodos para avaliação da resposta celular • Teste intradérmico de Montenegro • Métodos para avaliação da resposta humoral • RIFI (reação de imunofluorescência indireta)

  19. Leishmaniose visceral • Diagnóstico precoce • Fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. • Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. • Testes sorológicos (Elisa e reação de imunofluorescência) • Punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.

  20. Estabelecer o diagnóstico diferencial: • Os sintomas da leishmaniose visceral são muito parecidos com os da malária, esquistossomose, doença de Chagas, febre tifóide, etc. Diagnóstico clínico: • Anamnese • Exames de palpação e de percussão A demonstração do parasito é conclusivo

  21. Leishmaniose visceral Diagnóstico laboratorial • Exames parasitológicos • Demonstração de amastigotas (punção da medula óssea, fígado e baço) • Esfregaço em lâmina: fixado em álcool metílico e corado pelo Giensa • Semeadura em meio de cultura NNN • Inoculado em hamster • PCR (reação em cadeia da polimerase) • Pesquisa o DNA da Leishmania

  22. Leishmaniose visceral Diagnóstico laboratorial • Métodos imunológicos • RIFI (reação de imunofluorescência indireta) • Tem como antígeno forma promastígotas oriundas de cultura e fixadas em lâminas • Reação cruzadas com doença de Chagas e leishmaniose tegumentar • ELISA (ensaio imunoenzimático) • Sensibilidade: 98% • Cruza com outros tripanosomatídeos

  23. Epidemiologia Leishmaniose tegumentar • Distribuição geográfica • Distribuiçãomundial, exceto a causadapelaL. braziliensisqueocorreapenasnasAméricas • Fonte de infecção • Roedoressilvestres ( paca, cotia, ratossilvestres), edentados (tatu, tamanduá, preguiça), marsupiais (gambás e marmotas), carnívoros (cães, gatos, quatis), humanos e equinos • Forma de infecção • Promastígota • Via de transmissão • Hospedeirosintermediários (Brasil: gêneroLutzomyia) • Via de penetração • Inoculaçãonapele das formaspromastigotaspeloinseto

  24. Epidemiologia Leishmaniose visceral • Distribuiçãogeográfica: • Mundial, exceto a L. chagasiexclusiva das Américas • Fonte de infecção: • Raposas e cães • Forma de transmissão • Promatigotas • Via de transmissão • Hospedeirointermediário – Lutzomyialongipalpis • Via de penetração • Inoculaçãonapele das formaspromastigotaspelapicada do insetotransmissor

  25. Prevenção • Mecanismos de proteção individual : • repelentes, telas em portas e janelas, camisas de mangas compridas e calças, meias e sapatos. • Controle de reservatórios domésticos; • Controle vetorial nas áreas intra e peridomicílio; • Medidas educativas : • acondicionamento e destino adequado do lixo orgânico.

  26. Prevenção • Leishmaniosetegumentar • Vacina – protegemais de 70% dos humanosvacinados • Pulverização de inseticidas • Leishmaniose visceral • Pulverização de inseticidas • Principal reservatório: cão – recomendaçãoexpressa de eutanásia de todososanimaispositivos • Tratamento e vacinação dos cãesaindaestãoemfase experimental • Nãoexistevacinaqueprotejaoshumanos contra essa forma de leishmaniose

  27. Tratamento • LTA • Drogas: antimoniais • Glucantime ( N-metilglucamin) • Calazar • Sucesso do tratamento: diretamente proporcional à precocidade com que é instituído • Alta mortalidade: pacientes com diagnóstico incorreto, demorado ou em imunodeprimidos • Drogas: antimoniais • Glucantime ( N-metilglucamin)

  28. Tratamento Animaisreservatórios:  Aindanãoexistetratamentoeficiente • Humanos • Existemdrogaseficientesmas a terapêutica é de longaduração e dolorosa • Dietaequilibrada, capaz de repor as perdasorgânicas e ativar o sistemaimune

  29. TRATAMENTO • Antimoniais pentavalentes (via endovenosa) • Mais indicadas para o tratamento da leishmaniose, apesar dos efeitos colaterais adversos. • Anfotericina B (alto preço) • Nova droga: miltefosina(via oral) • OBSERVAÇÕES • Regressão dos sintomas (sinal de que a doença foi pelo menos controlada) • Pode recidivar até seis meses depois de terminado o tratamento. • Casos de leishmaniose são de comunicação compulsória ao serviço oficial de saúde.

  30. Cão com lesão em Focinho Gato com lesão em focinho

  31. O tratamento nos cães existe, mas ainda é controverso • Animais tratados podem continuar como reservatórios após curados.  • Por esse motivo, o sacrifício dos animais doentes é indicado por lei. • Código Penal Brasileiro enquadra como crime contra a Saúde Pública

  32. Mas para acatar essa medida, o dono tem o direto legal de: • Requerer a confirmação do exame positivo para leishmaniose, através de novos testes. • Em caso positivo:entregar o animal, mediante ordem judicial. • Eutanásia - proprietário tem reservado o direito de confiar seu cão a um veterinário de confiança

  33. Vacina contra a leishmaniose • Desenvolvida no Brasil por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro • Comercializada para um número restrito de veterinários em regiões endêmicas. • Possui registro no Ministério da Agricultura, mas sua utilização ainda não foi aprovada pelo Ministério da Saúde para uso em campanhas em massa de controle da leishmaniose.

  34. Para ler www.fapepi.pi.gov.br/novafapepi/ sapiencia6/pesquisa3.php www.dbbm.fiocruz.br/tropical/leishman/leishext/html/hist_rico.htm www.misodor.com/LEISHMANIOSE.php

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