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ADMINISTRAÇÃO 2º Semestre 2009 – 2ª aula

ADMINISTRAÇÃO 2º Semestre 2009 – 2ª aula. Professor Sérgio Ferreira. Administração de Micro e Pequenas Empresas. 1. 1. 1. Comportamento Organizacional. Teoria do Equilíbrio Organizacional: 1. A organização é um sistema de comportamentos sociais inter- relacionados dos participantes.

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ADMINISTRAÇÃO 2º Semestre 2009 – 2ª aula

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  1. ADMINISTRAÇÃO2º Semestre 2009 – 2ª aula Professor Sérgio Ferreira Administração de Micro e Pequenas Empresas 1 1 1

  2. Comportamento Organizacional • Teoria do Equilíbrio Organizacional: • 1. A organização é um sistema de • comportamentos sociais inter- • relacionados dos participantes. • 2. Cada participante recebe incentivos em troca dos quais faz contribuições à • organização. • 3. O participante mantém sua participação enquanto os incentivos que recebe forem iguais ou maiores do que as contribuições. • As contribuições dos participantes são a fonte na qual a organização se alimenta para dar novos incentivos. • 5. A organização será solvente enquanto as contribuições forem suficientes para proporcionar incentivos em quantidade suficiente para induzir os participantes à prestação de novas contribuições. • Conceitos • básicos: • Incentivos ou alicientes. • Utilidade dos incentivos. • Contribuições. • Utilidade das contribuições. 2

  3. Pesquisa aula anterior Nichos: Reflexão para micro e pequena empresa (escrever objetivamente) • Solidão • Vinhos • Prédios ambientais

  4. Os parceiros do negócio Incentivos (Retorno Esperado) Motivados por salário, benefícios, prêmios, elogios, oportunidades, reconhecimento, segurança no trabalho. Motivados por rentabilidade, lucratividade, dividendos, liquidez, retorno do investimento. Motivados por preço, condições de pagamento, faturamento, garantia de novos negócios. Motivados pelo preço, qualidade, condições de pagamento, satisfação de necessidades. Contribuições (Investimentos Pessoais) Contribuem com trabalho, dedicação, esforço pessoal, desempenho, lealdade, assiduidade. Contribuem com dinheiro ou capital na forma de ações, empréstimos, financiamentos. Contribuem com matérias-primas, materiais, tecnologias, serviços especializados. Contribuem com dinheiro pela aquisição dos produtos/serviços e seu consumo ou utilização. Participantes (Parceiros) Empregados Investidores Fornecedores Clientes 4

  5. Conflito entre objetivos • Organizacionais X individuais: • 1. É possível a integração das necessidades individuais de auto-expressão com os requisitos de produção da organização. • As organizações que apresentam alto grau de integração entre objetivos individuais e organizacionais são mais produtivas do que as demais. • 3. Em vez de reprimir o desenvolvimento e o potencial do indivíduo, as organizações podem contribuir para sua melhoria e aplicação. 5

  6. Negociação • Envolve pelo menos duas partes. • As partes envolvidas apresentam conflito de interesses. • As partes estão temporariamente unidas em um tipo • de relacionamento voluntário. • Esse relacionamento está voltado para a divisão ou troca de recursos específicos ou resolução de assuntos entre as partes. • A negociação envolve a apresentação de demandas ou propostas de uma parte e, em seguida, as concessões e as contrapropostas. • A negociação é um processo, uma atividade seqüencial e não-simultânea. 6

  7. Novas proposições sobre liderança • Estilos • de liderança • segundo Likert: • Autoritário explorador. • Autoritário benevolente. • Consultivo. • Participativo. • Quatro competências do • Líder segundo Bennis: • Gerência da atenção. • Gerência do significado. • Gerência da confiança. • Gerência de si próprio. 7

  8. 1.Contexto da crise e das transformaçõesestruturais na Indústria Moderna • 1.1 Inovação paradigmas tecnológicos • 1.2 Paradigma microeletrônico e sistemas de produção enxuta/flexível • 1.3 Redes de cooperação e pequena empresa pelo paradigma de especialização flexível

  9. 1.1 Introdução Inovação paradigmas tecnológicos • PMEs – Organizações propícias à inovação, geração de renda e emprego • Fornecedoras de grandes empresas • Visão global para desenvolver as PMEs

  10. 1.1 Introdução Inovação paradigmas tecnológicos • Novas formas de organização industrial • Políticas que possam orientar e considerar o aspecto dinâmico de cooperação entre um grupo de empresas • Sistema de pesquisa constante...

  11. 1.1 Inovação paradigmas tecnológicos • Vantagens competitivas dinâmicas: • Existência de uma infra-estrutura local adequada • Proximidade com os centros de pesquisa e desenvolvimento • Oferta de mão-de-obra qualificada • Acesso aos modernos meios de transporte e de comunicação etc.

  12. 1.1 Inovação paradigmas tecnológicos • Maior descentralização produtiva, exige que as grandes empresas estejam apoiadas em PMEs mais dinâmicas • PMEs historicamente geradores de emprego • PMEs têm condições de modernizar-se o suficiente para sobreviver e competir neste contexto de economia

  13. Inovação paradigmas tecnológicos • Necessidade de políticas públicas estratégica • Priorizar a formação de redes cooperativas de operação • Carência de investimentos – estatal ou transnacional

  14. Inovação paradigmas tecnológicos • Recentes tecnologias da informação • Internet – Intranets • Modelos empresariais de cooperação • Alianças estratégicas • Redes internas e externas às empresas. Já ocorre no Japão, Coréia, Taiwan...

  15. Inovação paradigmas tecnológicos informativo • Chile uma série de projetos de fomento (promover o desenvolvimento, auxiliar e estimular) • Desenvolver a competitividade por meio da criação de redes de confiança • México apoio do governo

  16. Inovação paradigmas tecnológicos informativo • Brasil indústria dos calçados do Vale dos Sinos no Sul do Brasil – semelhanças sócios culturais fortalecem as relações de confiança • Resultado: indústria altamente competitiva global • Os setores destinatários: agropecuário, manufatureiro, pesqueiro e serviços.

  17. Frase da semana • “Se um coração é grande, nenhuma ingratidão o fecha, nenhuma indiferença o cansa.” (Leon Tolstoi)

  18. Alguns pólos de desenvolvimento econômico (informativo) • Franca – regional cluster consolidado (coureiro-calçadista) • Birigüi – calçados infantis – material sintético • Jaú – calçados femininos de couro sandálias • Americana – têxtil – fibras artificiais e sintéticas • São Carlos – pólo de alta tecnologia (USP e UFSCar) iniciativa de alguns professores – concentração de cérebros numa mesma região. • Limeira – jóias e bijuterias – lapidação de pedras • Votuporanga e Itatiba em: móveis • Itú e Jardinópolis: cerâmica vermelha • Porto Ferreira: cerâmica branca • Santos e S J R Preto: confecções • Cândido Mota: derivados de mandioca • Ibitinga: bordados...Todos necessitam de políticas públicas – eficiências coletivas de cooperação.

  19. Processo de globalização • Força uma nova postura de políticas de desenvolvimento • Estruturas organizacionais mais enxutas e flexíveis – apoio da micro e pequena empresa • Novo ambiente como prioridade: profissionais multifuncionais; novas estratégias e modelos de gestão empresarial

  20. Processo de globalização • Busca de eficácia na alocação de investimentos • Rompimento de critérios convencionais das vantagens competitivas tradicionais de oferta abundante de matérias-primas e de mão-de-obra baratas...

  21. Cluster • Emergência de novas formas de organização industrial • Maior cooperação entre as empresas • Formações de aglomeração de empresas • Redes relacionais entre organizações • Operando em uma determinada cadeia produtiva (elementos originais para elaboração de políticas industriais) • Permanecer isolada é perder oportunidades

  22. Experiências internacionais • Aponta que há um papel importante para ser desenvolvida pelas pequenas empresas • Espera-se um aumento na quantidade de micro e pequena empresa • Lógica de maior descentralização das grandes empresas (terceirização, sub-contratação de serviços). • Cabe ao poder público criar mecanismos coerentes de apoio técnico e coordenar os esforços de desenvolvimento de novos produtos/processos, qualificação de pessoal etc.

  23. Dados relevantes • A pequena empresa sempre esteve presente ao longo do processo de transformações dos modos produtivos • Tudo centralizado numa única pessoa • Revolução técnico-científica>>>>grande indústria seriada • Paradigma de produção taylorista-fordista economia de escala e linha de montagem • Necessidades de criar normas, regulamentos... • Weber: burocracia (formalidade, impessoalidade e profissionalismo) • Lean produção enxuta – manufatura ágil

  24. Lei nº 9.841 de 05.10.1999 • CAPÍTULO II - Da definição de microempresa e de pequeno porte (informativo) • Art. 2º- Para os efeitos desta Lei, ressalvado o disposto no art. 3º, considera-se:I - microempresa, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e quatorze centavos); • II - empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinquênta e cinco reais e quatorze centavos) e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00 (dois milhões, cento e trinta e três mil, duzentos e vinte e dois reais);

  25. 1.1 Inovação paradigmas tecnológicos • Mudanças de ordem organizacional das grandes empresas • Descentralização e desintegração vertical das grandes estruturas • História da humanidade mostra que nos momentos de crise e incertezas é que se criam elementos necessários para profundas transformações estruturais

  26. Processo de destruição criativa • Fazenda típica (lavouras, engorda...) • Elevadores e estradas de ferro • Ferro e aço – forno a carvão e o forno atual • Produção de energia (roda d’água...) • Transporte – carroça ao avião

  27. Surgimento de novos paradigmas Implantação de novos setores produtivos Ciclos econômicos ou ondas longas 1880 – revolução Industrial – motor de combustão gasolina – elétrico – química – 1930 radar, aviões a jato – energia atômica (fissão nuclear) 1970 – o laser, fibras óticas, engenharia genética, microeletrônica e telemática 5ª nova onda Fonte: RATNER, H. (baseado em J. A. Schumpeter, 1939): Impactos sociais da automação – O caso Japão. São Apulo: Nobel, 1988

  28. Paradigma define como relevantes • Velocidade e densidade de semicondutores • Inovações secundárias • Efeitos de aprendizado

  29. Paradigma define como relevantes • Agrupamento (clustering) de inovações e das transformações ocorridas na base técnica do sistema econômico pela constituição de novas indústrias • Nas modernas economias o Estado representa um dos principais atores • Criação e apoio para empresas globais

  30. Exercícios • O que significa desintegração vertical das grandes estruturas. É bom para a Pequena empresa? Explique. • Modelos empresariais de cooperação. O que é? • Proximidade com os centros de pesquisa e desenvolvimento X Oferta de mão-de-obra qualificada. Prepare um quadro resumo das vantagens para as empresas. • Explique como podemos aplicar corretamente a leitura do ambiente global para o crescimento de uma Micro ou Pequena empresa: • O que você entende de “cluster” e o que representa para a Micro e Pequena empresa? • Pesquise e atualize Lei 9.841/99 - para a próxima aula 17-09-09 - Juliano

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