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Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): análise da demanda e sua distribuição espacial em uma cidade do Nordeste brasileiro. Amanda Priscila de Santana Cabral Wayner Vieira de Souza
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Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): análise da demanda e sua distribuição espacial em uma cidade do Nordeste brasileiro Amanda Priscila de Santana Cabral Wayner Vieira de Souza Departamento de Saúde Coletiva – NESC do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães / Fundação Oswaldo Cruz (CPqAM/FIOCRUZ) RevBrasEpidemiol 2008; 11(4): 530-40 Rafael Roger de Brito Raquel Dias Greca Rebeca Romeiro Calixto Renan Marson Costa Ricardo Zanlorenzi Disciplina de Saúde da Família IV – Clube da Revista Curso de Medicina – Universidade Positivo
INTRODUÇÃO • Em 29 de setembro de 2003: • 1863 GM- institui a Política Nacional de Atenção às Urgências- atendimento pré-hospitalar móvel • 1864 GM- oficializa a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) em municípios e regiões de todo o território brasileiro4 • Historicamente, o nível de resposta do sistema de saúde às urgências e emergências é insuficiente • Superlotação das portas dos hospitais e pronto-socorros • Modificação do perfil epidemiológico da morbi-mortalidade • Esses atendimentos ganham maior relevância
SAMU Diagnóstico + Atendimento Primário Secundário • O SAMU-192: destina-se ao atendimento de urgência e emergência • Residências, • Locais de trabalho • Vias públicas ou
O SAMU em Olinda • Diferencial: • Banco de dados no software EpiInfo 3.3.28, com dados dos formulários de atendimentos • Ambulâncias apresentam o aparelho Global Positioning System (GPS) • Condutores treinados para manuseio • Atendimentos são georreferenciados • Implantado em Olinda- PE em fevereiro de 2006. • Médicos • Enfermeiros • Técnicos de enfermagem • Condutores que se distribuem • 04 ambulâncias de suporte básico e 01 ambulância de suporte avançado
OBJETIVO • Descrever o perfil epidemiológico das ocorrências atendidas pelo serviço em Olinda • Período: fevereiro até junho de 2006 • Ênfase na distribuição espacial das ocorrências de maior magnitude • Contribuir para o monitoramento das urgências e emergências e, conseqüentemente, favorecer a integração intersetorial no município.
MÉTODOS • Estudo descritivo com utilização de dados secundários • SAMU192 Olinda-PE • Total de ocorrências entre 24 de fevereiro a 30 de junho de 2006 • Perfil epidemiológico • Frequências relativas e coeficientes de incidência • Calculados a partir das variáveis sexo e faixa etária da população estimada do IBGE para 2006 • Tipo de ocorrência, dia da semana, tipo de causa clínica, tipo de causa externa, tipo de acidente de transporte e veiculo envolvido • Distribuição espacial de acordo com maior volume de ocorrências de tipo de causa clínica e tipo de causa externa
MÉTODOS • Método de alisamento por função de Kernel • Estimativa da intensidade local dos eventos sobre a área estudada • ? • Estudo submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães / Fiocruz.
RESULTADOS • Atendimentos 1.956 • Causas Clínicas = 1.114 (57%) • Causas Externas = 645 (32,9%) • Remoções = 143 (7,3%) • Ignorado= 54 (2,8%) • ***limitação da equipe no registro das informações
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): análise da demanda e sua distribuição espacial em uma cidade do Nordeste brasileiro Críticas ao Artigo
REVISTA • Revista Brasileira de Epidemiologia • Qualis • B5 • Fator de Impacto • 0,3306 em 2007
AUTORES • Amanda Priscila de Santana Cabral • Formada em Nutrição • Mestrado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2009. • Wayner Vieira de Souza • Título: Doutor. Área de Formação: Estatístico, PhD • Departamento: Departamento de Saúde Coletiva • Área de atuação: Epidemiologia e controle de doenças infecciosas e parasitárias, planejamento e análise de estudos epidemiológicos; bioestatítica; análise da distribuição espacial de eventos de saúde e sistemas de informações geográficas aplicados ao controle de endemias.
PONTOS POSITIVOS • Metodologia de estudo adequada; • Calculo do risco do homem de gerar ocorrência por causa externa; • Uso do georreferenciamento para saber locais de prevalência; • Amostra considerável; • Demonstra a análise estatística; • Trabalharam bem os dados que possuíam; • Uso de várias tabelas que facilitam a interpretação dos resultados; • Confronto dos resultados com a literatura.
PONTOS NEGATIVOS • Não possui validade externa; • Os autores não declaram haver ausência de conflitos de interesse; • Conceito de fichas “ignoradas”; • Não foram citados os critérios de inclusão e exclusão; • Citação de ocorrência de óbito ou não; • Tempo de análise pequeno; • Falta de explicação do método de Kernel; • Não demonstraram como o N foi definido; • Quanto o N representa do total de atendimentos