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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. MBA em ECONOMIA EMPRESARIAL FINANÇAS DE MERCADO NOTAS DE AULA DO PROFESSOR IVANDO SILVA DE FARIA. Tópicos Iniciais. Sistema Econômico Modelo Intermediado Modelo Desintermediado Mercados de Balcão e Organizado Mercados : Organização e Funcionamento

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  1. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE MBA em ECONOMIA EMPRESARIAL FINANÇAS DE MERCADO NOTAS DE AULA DO PROFESSOR IVANDO SILVA DE FARIA

  2. Tópicos Iniciais • Sistema Econômico • Modelo Intermediado • Modelo Desintermediado • Mercados de Balcão e Organizado • Mercados : Organização e Funcionamento • Funções dos Mercados

  3. Real Investimentos de Médio e Longo Prazos Não há Mercados Organizados Menor Liquidez Dificuldade de Desinvestimento Quais RISCOS ??? Financeiro Investimentos de Curtíssimo e curto prazos Há Mercados Estruturados Maior Liquidez Facilidade de Desinvestimento Quais RISCOS ??? Ambientes

  4. Ambiente Financeiro • Operações de Curtíssimo e Curto prazos com ativos financeiros • Há Mercados Organizados • Liquidez ? • Risco ?? Maior ou Menor ?

  5. Ambiente Real • Operações de Médio e Longo prazos com ativos reais • Não há mercados organizados • Liquidez ? • Risco ?? Maior ou Menor ?

  6. Modelo Intermediado • Onera o custo de capital das empresas • Remuneração por spread ( taxa de cessão – taxa de captação ) • Utilizado por empresas de pequeno e médio porte ( PMEs) • Emitente do Ativo Financeiro: Sistema Financeiro • Risco de Crédito do Sistema Financeiro.

  7. Sistema Econômico • Modelo Intermediado • Modelo de Financiamento da atividade empresarial onde há intermediação entre superavitários e deficitários. A intervenção de bancos ocorre e há cobrança de spread entre taxas de cessão e captação. • Modelo Desintermediado • Modelo onde o Financiamento ocorre através da emissão de títulos pelos Deficitários, diretamente nos Mercados, aos Superavitários.

  8. Modelo Desintermediado • Propicia contato direto entre Deficitários e Superavitários • Instituições Financeiras participam prestando serviços na montagem da operação em Mercado Primário. • Reduz Custo de Capital • Utilizado por empresas de grande porte • Emitente : Deficitário • Risco de Crédito do Superavitário

  9. Escalonamento das Taxas de Retorno • Taxa de retorno empresarial ( TRE) • Taxa Mínima de Atratividade CAPM • Taxa de Cessão • Taxa de Captação • Taxa Básica ( SELIC) – Não contém o risco de Insolvência – Teoricamente Risk Free

  10. Superavitários • Participam em negócios no ambiente real por meio do mercado de capitais • Carteiras Administradas • Empresas de participações • Fundos de Pensão • Fundos de Investimentos • Bancos de Investimentos • Ativos Financeiros (oferecem remuneração)

  11. Primário Ambiente de colocação Encontro direto de Deficitários e Superavitários Informação via Prospectos Operações em Balcão Funcionamento Pontual Preço Fixo Secundário Ambiente de negociação Encontro de Superavitários Informação : Vendors e Agências de Rating Mercado Organizado Funcionamento Contínuo Preço Variável Mercados

  12. Balcão Apresentação de Ofertas em Terminais Negócios Fechados em mesas de operações e balcões OTC – Over The Counter Pouca Transparência Menor Segurança Sem regras para limitar preço dos negócios Organizado Ofertas apresentadas em sistemas de negociação ou por viva-voz. Bolsas de Valores Bolsas de Futuros Maior Transparência Centros de Transação com regras de negociação. Câmaras de Liquidação e Custódia - + segurança Clearing Houses Mercados

  13. MERCADO DE BALCÃO • FUNCIONA POR REDE DE TERMINAIS • NÃO HÁ REGRAS PARA NEGOCIAÇÃO E LIQUIDAÇÃO • NEGOCIAÇÃO DISPERSA • NÃO HÁ TRANSPARÊNCIA • MÁ FORMAÇÃO DE PREÇO

  14. Empresa x PL • O Balanço Patrimonial Passivo Circulante Fornecedores F I N A N C I A Ativo Circulante Credores / Debenturistas Exigível Longo P. Ativo Permanente Tangível e Intangível Acionistas Ordinários e Preferenciais Patrimônio Líquido

  15. FUNÇÕES DOS MERCADOS • FINANCIAMENTO • GOVERNO • EMPRESAS • BANCOS • GERÊNCIA DE RISCOS • DISPONIBILIZAR NOVO CONTEÚDO INFORMACIONAL

  16. Real Investimentos de médio e longo prazos em ativos reais Baixa Liquidez Demanda maior volume de recursos Necessita de financiamento Necessita de gestão de riscos (Hedging) Necessita de Informações Financeiro Fonte de Financiamento Curto, médio e longo prazos Negociam ativos financeiros Bolsas de Valores, SND Mercado Aberto Gestão de Riscos Hedging Contratos Bolsas de Futuros MarketReading – Valor Balcão X Organizado Resumindo ... Ambientes

  17. Balcão x Mercado Estruturado • Padronização X Sob Medida • Transparência • Formação de Preço • Eficiência do Mercado • Estrutura Subjacente

  18. Vantagens da Organização • Segurança • Melhores condições de negociação • Melhor apreçamento • Como é no mercado de balcão? • Quao o valor a ser atribuído ao ativo?

  19. De Valores Negociam ativos financeiros que se constituem em fontes de financiamento Funçôes : Fonte de Financiamento Conteúdo Informacional do Valor. De Futuros Negociam contratos para gerenciamento de riscos nos ambientes financeiro e real. Funções : Gerenciamento de Risco Conteúdo Informacional das Expectativas Bolsas

  20. Mercados Nacionais • Bolsas de Valores (Ações e Debêntures) • SND e BovespaFix (Debêntures) • Mercado Interbancário (CDI) • Mercado Aberto (Títulos Públicos) • BMF (Ouro e Dólar) • BMF (Sisbex – Títulos Públicos) • BMF (Derivativos)

  21. Divisão do Mercado Financeiro MERCADO DE CRÉDITO MERCADO DE CAPITAIS MERCADO DE CÂMBIO MERCADO MONETÁRIO Mercado Primário Bolsa Mercado Secundário Mercado de Ações e Debêntures Balcão Mercado Primário Open Market Mercado Secundário Balcão

  22. CONSELHO MONETÁRIO BANCOS COMERCIAIS BANCO DO BRASIL BANCO CENTRAL CVM BANCOS DE INVESTIMENTO CAIXA ECONÔMICA BANCOS MÚLTIPLOS PÚBLICAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PRIVADAS B N D E S SOC. DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO AUXILIARES BANCOS COMERCIAIS ESTADUAIS SOC. DE CRÉDITO FIN E I NVEST. BOLSAS DE VALORES, ETC. SOCIEDADES CORRETORAS SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS AGENTES AUTÔNOMOS

  23. O Sistema Financeiro • O Papel dos Intermediários Financeiros • Reduzir custos de transação ( fundos de investimento) • Eliminar o custo de procura ( search cost ) • Eficiência na alocação dos recursos. • Facilitar o contato entre muitos doadores e um único tomador. • Amenizar desequilíbrios procurando a satisfação máxima de ambas as partes. • Reduzir riscos pela diversificação • Gerar grande diversidade de prazos de maturação • Desintermediação e Securitização

  24. Processando o Negócio • Informação • Análise • Formação de Expectativa • Posicionamento ( Inserção de Oferta ) • Preço ou Valor

  25. Tipos de Ordem • A mercado : Não Especifica Preço • Limitada : Especifica preço máximo ou mínimo. • De stop : Especifica preço de reversão da posição inicial. • Casada : Condiciona a realização de operações

  26. Ofertas de Compra Q P 400 100 400 99 400 98 400 97 400 96 400 95 Ofertas de Venda Q P 400 101 400 102 400 103 400 104 400 105 400 106 Fechando Negócios ... Melhores Ofertas

  27. Como Intervir ?

  28. Estrutura Subjacente • Câmaras de Liquidação e Custódia • Segurança para os Investidores • Clearing Houses • Garantia de Liquidação das Posições • Serviços de Apoio a Investidores • Simplificação do Investimento

  29. Instrumentos Financeiros • De Dívida ( Debt) • Capital de Terceiros • Possuem datas de resgate e montante determinados através de critérios • Detentores correm o Risco de Crédito • Renda Fixa • Taxa de remuneração nominal fixada. Prefixada ou Pós-fixada. • Instrumento para Financiamento

  30. Instrumentos Financeiros • De Capital ( Equity ) • Participam das decisões empresariais • Não possuem prazo de resgate estabelecido • Instrumento para Financiamento • Derivativos ( Instrumentos de Gestão de Riscos ) • Contratos a Termo • Contratos a Futuro • Contratos sobre Opções • SWAPs

  31. MERCADO ESTRUTURADO • MERCADO PRINCIPAL • MERCADOS DERIVATIVOS • TERMO • FUTURO • OPÇÕES • Com o advento dos derivativos, a quantidade de estratégias aplicáveis aos mercados cresceu vertiginosamente dando maior auxílio a gestão de investimentos diretos e indiretos. • Destaque para as estratégias de Hedge e de Alavancagem.

  32. ADR´s • Diversificação Internacional • Em 18 de maio de 1992, foi editado o Anexo V à Resolução 1.289, abrindo a possibilidade para que companhias brasileiras pudessem negociar suas ações no exterior por meio de Recibos de Depósito. • American Depositary Receipts ( ADR´s)

  33. Tipos dos Recibos • ADR - American Depositary Receipt: negociado no mercado norte-americano, no mercado de balcão e nas bolsas de valores de Nova York; • IDR - International Depositary Receipt: negociado nos mercados asiáticos, principalmente Hong Kong, Cingapura e Tóquio; • EDR - European Depositary Receipt: negociado no mercado de Londres e Luxemburgo; • GDR - Global Depositary Receipt: único certificado com livre negociação nos mercados mundiais.

  34. O Que São ? • Recibo nominativo, transferível, emitido por uma companhia estrangeira; • Banco comercial americano (depositário), o correspondente no exterior (custodiante), • Representam um número específico de ações, inclusive fracionário, sendo cotados e negociados em dólar, exclusivamente no mercado de capitais americano.

  35. Custodiante • Aparece nos livros de registro não norte americanos como o proprietário registrado de todas as ações depositadas, originadoras dos ADRs • Recebe, em nome deste último, os dividendos pagos pela companhia estrangeira (não norte americana) a seus acionistas • Está autorizado a exercer o direito de voto relativamente às ações depositadas no termo do programa de American Depositary Receipt.

  36. Não Patrocinados • Organizados independentemente por uma ou mais instituições depositárias • Sem qualquer relação contratual entre a empresa patrocinadora e o banco depositário. • A empresa fica de fora do processo, tendo em vista não ser ela a responsável pela disponibilidade do número de ações para lastreamento dos Recibos de Depósito.

  37. Patrocinados • Existe relação contratual entre a empresa patrocinadora e um banco depositário. • A própria empresa tem interesse em colocar suas ações no mercado financeiro internacional, seja visando captar recursos de longo prazo, ou simplesmente negociar suas ações.

  38. ADR´s • Emissão para ações já existentes • ADR Nível I (Mercado de Balcão) • ADR Nível II • Emissão para aumento de capital (ADR Nível III) • Oferta pública • Norma 144A ADR (RADR)

  39. ADR Nível II • a empresa deve cumprir as exigências de full disclosure da SEC • adaptar os seus demonstrativos contábeis às normas do U.S. GAAP, • providenciar o registro na bolsa de valores, • custos com a emissão, que oscilam entre US$ 200 mil a US$ 700 mil.

  40. ADR Nível III • Oferta Pública • Processo é mais complexo, desde o registro junto a SEC até a necessidade dos demonstrativos contábeis da empresa estarem totalmente conciliados com as normas do U.S. GAAP. • custos para emissão são bem maiores, oscilando entre US$ 500 mil a US$ 2 milhões, oriundos de consultoria jurídica, conciliação dos demonstrativos contábeis, impressões, publicações, eventuais restruturações internas na empresa taxa de underwriting

  41. ADR Nível III • Norma 144A (RADR) • Forma de colocação privada de ADR, para negociação restrita no mercado norte-americano, limitada exclusivamente a grandes investidores institucionais (QIB - Qualified Institucional Buyers). • Sendo regulamentada pela Rule 144A, tais colocações são conhecidas no mercado como RADR. Possibilitam aumento de capital, não estando sujeitas aos requisitos normais da SEC, podendo se utilizar das prerrogativas da Norma 12g3-2(b) nem existe a necessidade de adaptação ao U.S. GAAP.

  42. Riscos e Investimentos • Assimetria Informacional • Agências de Rating : Moodys, Firch e S&P • Riscos Objetivos X Riscos Subjetivos • EMBI+ : Argentina, Brasil, México, Rússia, Venezuela, Turquia, Filipinas, Colômbia, Malásia, Bulgária, Peru, África do Sul, Panamá, Equador, Polônia, Marrocos, Ucrânia, Egito, Nigéria.

  43. Agências de RATING • Classificam os títulos de acordo com o risco que estes oferecem. • Consideram os conceitos de Risco-País e Risco Soberano. • Quando os ratings das agências são usados como referência para aproximação ao risco de crédito, tendem a refletir-se nos preços dos ativos e nos prêmios cobrados pelos riscos. • Vide Anexos.

  44. Questões • Quais fatores fazem com que economias sejam mais intensivas no ambiente financeiro ou no real ? • Quais são os fatores determinantes na atração do investimento no ambiente real ? • Quais são as ponderações do investidor internacional ? Quais riscos considera ?

  45. Risco Soberano • Capacidade e Disposição do Governo Central honrar suas dívidas com credores privados.

  46. Risco País • Risco Social • Risco Político • Risco Econômico • PIB, Taxa de Juros, Taxa de Câmbio, Preços • Risco Moral • Risco Legal

  47. Riscos Empresariais • Risco de Crédito • Risco de Mercado • Risco Operacional • Risco Legal

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