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CONCENTRADOS PROTÉICOS

CONCENTRADOS PROTÉICOS. DEFINIÇÃO: - 18% FB + 60% de NDT + 20% de PB. II) CLASSIFICAÇÃO:. Origem Vegetal: - Resíduos da fermentação da cevada e - Subprodutos de sementes de oleaginosas. Origem animal: Resíduos industriais de pescado e frigorífico

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CONCENTRADOS PROTÉICOS

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  1. CONCENTRADOS PROTÉICOS

  2. DEFINIÇÃO: • - 18% FB • + 60% de NDT • + 20% de PB

  3. II) CLASSIFICAÇÃO: Origem Vegetal: - Resíduos da fermentação da cevada e - Subprodutos de sementes de oleaginosas • Origem animal: • Resíduos industriais de pescado e frigorífico • Produtos e Subprodutos da indústria do leite Origem sintética: Uréia, Biureto, IBDU Amiréia

  4. III) CARACTERIZAÇÃO DOS CONCENTRADOS PROTÉICOS DE ORIGEM VEGETAL • De 20 – 30% de PB: • - Proveniente da indústria de fermentação da cevada • - Ricos em proteína de baixo valor biológico

  5. RADÍCULA DE MALTE • Rico em Proteína – 26% (Digestibilidade 20% da PB) • Utilização: Vacas leiteiras – 10 – 15% do • concentrado • RESÍDUO ÚMIDO DA FERMENTAÇÃO DA CEVADA • Utilização: Vacas leiteiras – 10 – 15 kg/animal/dia • Composição Bromatológica • - 25% MS • - 22% PB • - 64% NDT • - 14% FB

  6. B) De 30 – 50% de PB: • - Provenientes da Indústria de óleos e destilarias • - Proteína bruta de alta digestibilidade • - Cálcio – baixo e Fósforo (fitina) • Ca – 0,32% • Pt – 0,64% • - Vitaminas do Complexo B • Vitamina E e Caroteno – Diminuem com extração • do óleo e aumento da temperatura

  7. Principais produtos utilizados: FARELO DE SOJA • Farelo de Soja (Solvente) Produto tostado, resultante do processo de extração do óleo por solvente. • Existem dois produtos: • a) Farelo de Soja (Com casca) • b) Farelo de Soja Descascado

  8. Protéina Texturizada da Soja • Produto obtido no processo de extrusão da farinha de soja desengordurada • UTILIZAÇÃO: • Ruminantes • Suínos e aves: Suprir deficiências em • metionina, Ca, P e Vitaminas

  9. PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA

  10. Outros produtos da soja: • Farelo Semi Integral de Soja • Produto obtido por tratamento térmico dos grãos de soja com extração parcial do óleo por prensagem ou expeller • Farelo de Soja Integral • Grãos de soja processados por expansão extrusão (100 - 105O C a 18% de umidade por • 20 – 25 minutos)

  11. Grão de soja crua • CUIDADOS: • Baixa utilização do caroteno (precursor da vitamina A) • - Urease • - Efeito laxativo – teor de EE • - Problemas de armazenamentoGrão de soja crua • UTILIZAÇÃO: • - RUMINANTES: teor de EE • SUÍNOS E AVES: Não é adequada devido aos fatores • antinutricionais

  12. SOJA GRÃO

  13. SOJA GRÃO

  14. Casca do Grão de Soja • - Utilizada para ruminantes – 28% da MS • - Fibra rapidamente fermentável (energia) • - Digestibilidade da MS: 90%

  15. FATORES ANTINUTRICIONAIS DA SOJA CRUA: • Inibidores de Proteases:tripsina e quimiotripsina • Inibidores: Peptídeos (Kunitz e Bowman – Birk) • Conseqüências da sua utilização para • monogástricos: • - Redução no crescimento; • - Aumento do pâncreas; • - Perda de metionina e cistina

  16. A.1) Inibidores de proteases: São peptídeos capazes de formar complexos com as enzimas proteolíticas pancreáticas (ex.: tripsina e quimotripsina), tornando-as inativas. Os principais inibidores de proteases presentes na soja, Kunitz e Bowman-Birk, constituem aproximadamente 6% da proteína bruta da soja. O inibidor Kunitz tem especificidade direta pela tripsina, sendo mais sensível ao processamento térmico, enquanto o Bowman-Birk tem capacidade de inibir tanto a tripsina quanto a quimotripsina, porém é mais termoestável que o Kunitz.A redução do crescimento animal causada pelos inibidores de proteases, pode ser parcialmente explicada pela redução na digestibilidade das proteínas da dieta. Ocorre um decréscimo nos níveis de enzimas pancreáticas livres no intestino, o que mantém altos os níveis de fatores liberadores da colecistoquinina que estimulam o pâncreas a produzir mais enzimas digestivas como tripsina e quimotripsina. Esta maior atividade acaba provocando um aumento do pâncreas em algumas espécies (ex: Aves e Ratos).

  17. Lectina ou Hemaglutinina: • Acelera a aglutinação de glóbulos vermelhos, • influindo no crescimento • Liga-se a carboidratos localizados no • intestino delgado • Conseqüências da sua utilização para monogástricos: • - Redução no crescimento

  18. A.2) Lectinas As lectinas são proteínas encontradas na maioria das plantas e freqüentemente denominadas de hemaglutininas, devido a sua capacidade de provocar uma hemoaglutinação em várias espécies. Possuem alta capacidade de se ligarem a carboidratos específicos, principalmente nas células do duodeno e jejuno, causando sérios danos à parede intestinal.A maioria das lectinas são capaz de resistir a ação enzimática do trato digestorio, sendo que alguns trabalhos demonstram que 60% das lectinas da soja chegam intactas ao intestino e se ligam aos carboidratos das membranas, provocando desorganização e destruição das microvilosidades, interferindo seriamente na digestão e absorção de nutrientes. Isto culmina em uma redução na secreção de enzimas pelos enterócitos, provocando hipersecreção de proteína endógena com maior produção de muco e perdas de proteínas plasmáticas. Outros efeitos adversos das lectinas têm sido relatados, tais como: aumento de tamanho e peso do intestino delgado, aumento da flora intestinal, com maior competição por nutrientes e favorecimento da adesão bacteriana na mucosa intestinal (ex.: Salmonella typhimurium).As lesões epiteliais aumentam a permeabilidade intestinal, permitindo que as lectinas sejam absorvidas. Dependendo da quantidade absorvida pode causar: graves lesões renais; atrofia do timo; hipertrofia do fígado e pâncreas; atrofia muscular; e aumento do catabolismo protéico, lipídico e de carboidratos.

  19. Saponinas: • Sabor amargo; • Espuma; • Hemólise; • Inativação de enzimas digestivas • Conseqüências da sua utilização para monogástricos: • - Redução no crescimento;

  20. A.3) Saponinas As saponinas são glicosídeos presentes em numerosas plantas que se caracterizam pelo sabor amargo, capacidade de formar espuma em soluções aquosas, provocar hemólise e de seligarem à grupos esteróides.Seus efeitos antinutricionais estão relacionados às modificações na permeabilidade da mucosa intestinal, inibindo o transporte de alguns nutrientes e facilitando a absorção de outros compostos. As aves são mais sensíveis a saponina.

  21. INIBIÇÃO DOS FATORES • ANTINUTRICIONAIS: • Tostagem • Vapor quente (úmido ou seco) • Extrusão • Autoclavagem

  22. CULTURA da SOJA

  23. FARELO DE AMENDOIM • UTILIZAÇÃO: • Ruminantes: • Alta palatabilidade • Valor próximo ao farelo de soja e superior ao • do algodão

  24. Suínos e aves: • Não é comumente utilizado devido ao: • a) Inadequado equilíbrio de aminoácidos (aas) • b) Por constituir substrato para o • desenvolvimento do Aspergillus flavus • c) Só é utilizada quando livre de aflatoxinas • FATOR ANTINUTRICIONAL: • - AFLATOXINA – produzida pelo Aspergillus flavus • Condições para incubação: 7 – 15 dias na temperatura de • 25O C e umidade de 85%

  25. DISTÚRBIOS CAUSADOS: • - Baixa conversão alimentar • - Atraso no crescimento • - Distúrbio no metabolismo de lipídeos • - Maior exigência em PB • Alterações no aparelho reprodutor (abortos, • baixo peso ao nascimento) • - Queda na produção de leite • - Eliminação da aflatoxina no leite • - Baixa postura • - Ovos menores e menor índice de eclosão • - Alterações na resposta imunológica

  26. AMENDOIM

  27. FARELO DE ALGODÃO • Remoção do óleo por solvente ou prensagem • Teor de PB mínimo: 28% - 41% • Deficiente em vitaminas D e A • UTILIZAÇÃO: • - Ruminantes: • Aves e suínos: - Até 3% da MS da ração • concentrada

  28. PRINCÍPIOS TÓXICOS para monogástricos: • GOSSIPOL na forma livre:pigmento amarelo presente nas células da casca de semente de algodão • - Função antioxidante – tóxico para monogástricos • - Se liga quimicamente ao ferro • Prevenção: utilizar rações com no máximo • 0,04% de gossipol

  29. ÁCIDOS GRAXOS CICLOPROPENÓIDES: • - Presente no óleo do caroço de algodão • * Causa descoloração da gema • * Causa manchas róseas na clara • SINTOMAS DE TOXICIDADE: • Debilidade muscular • Redução do apetite • Edema cardíaco agudo • Morte

  30. CULTURA do ALGODÃO

  31. CULTURA do ALGODÃO

  32. FARELO DE GIRASSOL COMPOSIÇÃO: NutrientesFarelo de Farelo de Farelo de Girassol Girassol Girassol com casca (%) sem casca sem casca expeller (%) solvente (%) MS8893 93 PB284147 EE27,62,9 FB251311 MM 5 6,87,7

  33. GIRASSOL

  34. UTILIZAÇÃO: • Ruminantes: • a) Substituindo outras fontes • b) Bastante palatável • Suínos e aves: • a)Sementes descascadas • b) Exigência: suplementação de lisina na ração

  35. LEVEDURAS • Fonte de proteína e palatabilizante • Fonte de Vitaminas do Complexo B Características Macroscópicas: - Partículas pequenas de cor marrom claro - Sabor e cheiro característico

  36. Composição Bromatológica MS 92% PB 33% EE 0,05% FB 1,5% MM 5,5% Ca 0,35% P 0,5 %

  37. Fluxograma da Obtenção da Levedura: Bagaço Cana-de-açúcar Extração do Caldo Açúcar Melaço Fermentação Álcool Destilação FERMENTO Concentrado Protéico de Levedura Secagem

  38. IV) CARACTERIZAÇÃO DOS CONCENTRADOS PROTÉICOS DE ORIGEM ANIMAL - Baixa palatabilidade - Fornecimento: preço e disponibilidade • - Funções: • Suprir aminoácidos essenciais • Suprir minerais • Suprir vitaminas do complexo B • Composição de aminoácidos

  39. FARINHA DE CARNE E FARELO DE CARNE E OSSOS • OBTENÇÃO: • Cozimento dos resíduos em caldeiras abertas com injeção de vapor seco super aquecido • RESÍDUOS UTILIZADOS: • Todas as aparas, carcaças consideradas inadequadas para consumo humano

  40. CARACTERÍSTICAS E COMPOSIÇÃO AlimentoPB EE FB Ca P total (%) (%) (%) (%) (%) Farinha de carne 60113,82,40,75 – 2 Far. de carne e ossos 40112,412,54,8 – 5,5

  41. FRAUDES PARA AUMENTAR O TEOR PROTÉICO: UTILIZAÇÃO: • Ruminantes: NO MOMENTO ESTÁ PROIBIDA • a)Palatabilidade baixa • b)Sabor e odor do leite • c) Até 15% da ração concentrada – teor de • extrato etéreo

  42. Suínos : • a)Equilibrar os níveis de aas e de fósforo da • dieta • b) NÃO palatável • Aves: POLÊMICA DE USO • a)Além dos itens citados para suínos • b)Redução da pulvurulência das rações • concentradas

  43. FARINHA DEPEIXE OBTENÇÃO: A partir de peixes inteiros ou pedaços, dos quais foi extraída ou não parcela do óleo • CARACTERIZAÇÃO: • TEOR DE NaCl – ideal < 2% - legalmente até • 3%

  44. COMPOSIÇÃO: Farinha de peixe PB EE FB Ca P total (%) (%) (%) (%) (%) Farinha de sardinhas659,01,04,502,70 Resíduos de filetamento559,0 1,0 8,644,46

  45. FARINHA DE PEIXE

  46. UTILIZAÇÃO: • Ruminantes:+ 6,5% na dieta • Suínos: • - Indicação para as fases iniciais e de crescimento • Até 6% da dieta • Aves: • > 5% pode levar a rejeição

  47. PRODUTOS LÁCTEOS OBTENÇÃO: São produtos e subprodutos obtidos a partir da indústria do processamento de leite e seus derivados. • CARACTERIZAÇÃO: • - São leves como o pó ou granulados • - Sua coloração varia do branco ao marrom claro • O soro de leite ou de queijo pode apresentar • cor amarela pálida até alaranjado

  48. PRODUTOS E SUBPRODUTOS UTILIZADOS NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL: - Leite integral - Leite desnatado - Soro desidratado - Lactose COMPOSIÇÃO: Produtos e SubprodutosMS PB EE MM Lactose (%) (%) (%)(%) (%) Leite Integral942426636 Leite Desnatado9432---848 Soro Desidratado 9410---1070 Lactose990,5---0,598

  49. IV) CARACTERIZAÇÃO DOS CONCENTRADOS PROTÉICOS DE ORIGEM SINTÉTICA • Fonte mais utilizada: • URÉIA • Hidrolizada pela UREASE • (enzima produzida • pelas bactérias ruminais)

  50. Marcas Comerciais de URÉIA

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