530 likes | 617 Views
Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública e as ações de suporte às análises fiscais de pós comercialização. GGLAS / ANVISA Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública Gerente Geral: Galdino Guttman Bicho Apresentação: André Luiz. Inserção na ANVISA Funções REBLAS.
E N D
Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública e as ações de suporte às análises fiscais de pós comercialização. GGLAS / ANVISA Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública Gerente Geral: Galdino Guttman Bicho Apresentação: André Luiz
Inserção na ANVISA Funções REBLAS
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA)
Coordenação Geral: GGTOX • Coordenação Técnica: GGLAS • Coordenação de amostragem(2006): VISA-RS
* – custo de pacientes em estado grave – 20.000 reais/ano – Valor considerando que 50% dos casos tenham quadro de agravamento Fontes: • INCA, 2005 (www.inca.gov.br) • Kumar, Fausto & Abbas; Robbins & Cotran Pathologic Basis of Disease - W.B. Saunders Company; 7th edition (2004)
Média Européia de análises – 317 análises por milhão de habitantes. Fonte: David H.Watson (2001). Food Chemical Safety, Volume 1. CRC Press
BRASIL Brasil faz hoje 8 análises de resíduos de agrotóxicos por milhão de habitantes (1500 análises); METAS 10.000 análises ano – 53 análises / 106 habitantes; 60.000 análises ano – 322 análises / 106 habitantes. Esses dados apontam a necessidade da ampliação da rede laboratorial pública para a efetivação de um controle fiscal satisfatório
Planejamento e levantamento da capacidade laboratorial voltada para a ampliação da rede laboratorial do PARA
1. Continuação do levantamento da capacidade analítica; 2. Realização do ensaio de proficiência com os laboratórios integrantes do PARA. 3. Capacitação e inclusão no PARA de novos LACENs – aguardando aprovação do financiamento. 4. Fomento aos laboratórios já inclusos no programa: Convênios: FUNED - MG – já aprovado e recursos já repassados. LACEN - PR – Em andamento IAL – SP – ainda não enviou o convênio para ANVISA. 5. Publicação das metodologias utilizadas e a experiência analítica do programa.
6. Formação de canais de comunicação com a comunidade científica nacional e outros setores da sociedade. 7. Desenvolvimento de cooperações internacionais para a análise de resíduos de agrotóxicos. 8. Integralização dos sistemas de gestão da qualidade dos laboratórios. 9. Revisão e atualização de procedimentos operacionais padrão 10. Discutir a inclusão de novas culturas e princípios ativos no programa 11. Parceria com CNPq para fomentar o aprimoramento de recursos humanos na área de agrotóxicos em alimentos (inclusive os processados) e em água, bem como, a identificação dos agrotóxicos que não são passíveis de serem quantificados por método multiresíduos. 12. Criação de um sistema de informação e gerenciamento dos resultados analíticos do PARA – INFOPARA 13. Inclusão dos LACENs de GO, AL e RJ no programa (baseado no levantamento da capacidade analítica realizada pela GGLAS/ANVISA) 14. Formação de redes regionalizadas de análises de resíduos de agrotóxicos.
Planejamento estratégico da estruturação laboratorial do PARA
Quantitativo ideal de laboratórios (LACENs) = 12 Número de amostras /ano (ideal) = 5000/ano Custo estimado de implementação = 14.000.000,00 (quatorze milhões) de reais Custo de manutenção dos laboratórios = 6.000.000,00 (seis milhões) de reais anuais. Custo da implementação de uma rede ideal de análises de agrotóxicos.
PARA 9 ALIMENTOS ANALISADOS • Alface; • Banana; • Batata; • Cenoura; • Laranja; • Maçã; • Mamão; • Morango e • Tomate.
PARA 92 diferentes Ingredientes Ativos pesquisados
Resultados encontrados Fonte:GGTOX
Programa de Análise de Resíduos de Medicamentos Veterinários em Alimentos de Origem Animal (PAMVet)
Coordenação Geral: GGALI Coordenação de Amostragem: VISA-PR Coordenação técnica: GGLAS Grupo assessor IAL FUNED LACEN-PR Comitê técnico LACEN-ES LACEN-GO Fundação Ezequial Dias - FUNED / MG Instituto Adolfo Lutz - IAL /SP LABORATÓRIO NOEL NUTELS LACEN-PR LACEN-RS LACEN-SC
Impacto social dos desvios de uso de medicamentos veterinários
Acréscimo do custo do tratamento de infecções resistentes a antibióticos tradicionais (valor por paciente / mês)Vancomicina (referência) - R$ 10.304,01Vancomicina (genérica) - R$ 9.506,90
Orçamento PAMVet 2006 – R$ 1.000.000 O valor do orçamento 2006 para os laboratórios corresponde aproximadamente ao tratamento mensal de 100 pacientes infectados com bactérias resistentes à antibióticos convencionais. Estudos apontam que a prevalência da resistência bacteriana varia de aproximadamente 9% a até cerca de 30%
- Total de internações em 2005 por algumas doenças bacterianas: 122.503 - Inferindo-se uma média de 10% na média da prevalência da resistência bacteriana nestes pacientes termos cerca de 12.000 pacientes que necessitam do uso de antibióticos não usuais (ex.: vancomicina) - Acréscimo do custo anual inferido pela resistência bacteriana: R$ 120.000.000 (cento e vinte milhões de reais), tanto para o SUS quanto para o sistema privado. - O orçamento do programa para estruturação laboratorial solicitado representa 2,5% dos gastos com a resistência bacteriana no Brasil.
Estratégias para fortalecimento da rede de LACENS envolvida no programa
1ª Etapa (realizada) Levantamento situacional dos laboratórios de referencia. - IAL - LACEN-PR - FUNED-MG 2ª etapa (realizado) Levantamento situacional do sistema de gestão da qualidade de todos os laboratórios do programa através de questionários 3ª Etapa (2º semestre de 2006/2007) Levantamento situacional dos laboratórios que realizam as análises de triagem do programa. - LACEN-ES - Laboratório Noel Nutels-RJ - LACEN-SC - LACEN-RS 4ª etapa (2007) Consolidação do plano de implementação do sistema de gestão da qualidade nos laboratórios do PAMVet
- Validação parcial / avaliação de performance das metodologias de triagem. - Publicação dos requisitos mínimos para laboratórios que realizam análises de triagem por kits ELISA no programa. http://www.anvisa.gov.br/reblas/procedimentos/procedi_analise_1.pdf
- Participação dos laboratórios do programa no ensaio de proficiência. (2006 – laboratórios de referência / 2007 – Todos os laboratórios) - Publicação pela ANVISA dos aspectos técnicos do programa. (previsão 2007) - Publicação científica dos resultados do programa em revistas indexadas. (2006/2007)
- Elaboração de programa interlaboratotial entre os participantes do programa. (previsão 2007) - Ampliação da capacidade analítica dos laboratórios de referência do PAMVet. (previsão 2006/2007) - Ampliação da rede de laboratórios que realizam análises de triagem. (previsão 2006/2007)
315 análises 76 marcas 79 unidades produtoras distintas Total de amostras realizadas (2004)
Resultados (2004/2005) Fonte:GGALI
Antimicrobianos a- β-lactâmicos 1% das amostras de leite, sendo que nas amostras de leite fluído não foram encontrados resíduos. No entanto, 11% das amostras de leite em pó foram positivas nos testes de triagem. b- Tetraciclinas 21 amostras (7%) apresentaram resultado não conforme, sendo seis (2%) em leite UHT e 15 (48%) em leite em pó, c- Cloranfenicol 22 (7%) foram insatisfatórias, 13 (5%) de leite UHT e nove (28%) de leite em pó. Não foi possível confirmar estes resultados, uma vez que a metodologia de confirmação ainda não estava validada na época da realização das análises. d- Neomicina, Diidroestreptomicina/ Estreptomicina não foi detectado resíduos acima do limite de quantificação do Kit, porém em 36 (16%) amostras foi detectado teores, mas abaixo do LMR. Antiparasitários a- Abamectina Em 34 amostras (11%), sendo 25 de leite UHT (9% das amostras de leite UHT) e nove de leite em pó (30% das amostras de leite em pó), foram encontrados resíduos de abamectinas em níveis > LDM (insatisfatório), porém apenas em seis amostras (3%) os resíduos estavam acima do limite de quantificação do método (LQM =1,0μg/Kg ou L), embora com valores próximos deste. b- Doramectina Em relação à doramectina somente duas (0,7%) amostras de leite UHT apresentaram resíduos, porém abaixo do limite de quantificação do método. c- Ivermectina 93 (55%) estavam acima do limite de quantificação do método. Entretanto, nenhuma amostra apresentou níveis acima do LMR (10μg/Kg ou L) recomendado pelo Codex Alimentarius, sendo portanto considerado dentro do LMR. Ressalta-se que as ivermectinas não são recomendadas para vacas em lactação, portanto a presença em qualquer quantidade é indicativa da falta de boas práticas veterinárias e deverá ser objeto de estudo das instituições responsáveis pelo controle e fiscalização do uso de medicamentos veterinários.
Programa de Monitoramento da Prevalência da Resistência Bacteriana em Frangos - PREBAF
Elaborar diagnóstico sobre aspectos microbiológicos e de rotulagem da carne de frango comercializada no Brasil, com vistas à definição de medidas de intervenção. Objetivo Geral
Avaliar a prevalência, o número de organismos e o perfil de sensibilidade a antimicrobianos de cepas de Salmonella sp. isoladas a partir de carcaças congeladas de frango expostas ao consumo. Avaliar a prevalência e o perfil de sensibilidade a antimicrobianos de cepas de Enterococcus sp isoladas a partir de carcaças congeladas de frango expostas ao consumo. Verificar a adequação dos dizeres de rotulagem do produto às exigências legais, notadamente à Resolução RDC ANVISA nº. 13/01. Objetivos específicos
Estrutura do PREBAF Coordenação Geral: GGALI (GACTA e GICRA) Coordenação técnica: GGLAS Laboratórios de Referência: - IAL/SP e IOC/FIOCRUZ Laboratórios: - AL,AP,CE,DF,ES,GO,MG,MS,PR,RJ,RN,RS,SC,SP*. VISAs: - AL,AP,CE,DF,ES,GO,MG,MS,PR,RJ,RN,RS,SC,SP. * IAL = Ribeirão preto / São Paulo
Considerações finais relativas a estruturação da rede de laboratórios
Falta de recursos humanos \ baixa capacitação em áreas específicas Baixos salários\carga horária parcial \ baixo compromisso\desmotivação. Desconfiança em relação com a ANVISA \ não visualização da ANVISA como parceira. Precariedade dos vínculos (evasão). Carência de políticas de Estado para fortalecimento da rede laboratorial. Menor visibilidade política dos programas voltados a segurança alimentar em comparação com as análises de biologia médica. Desarticulação VISA e LACEN. Dificuldade de comunicação com alguns LACENs. Estrutura física \ equipamentos inadequada - Aspectos
Idealismo LACENs com direções técnicas ou tecnicamente engajadas. Melhoria significativa nas relações institucionais. Alguns LACENs com sistemas da qualidade implantados \ em implantação. Melhoria técnica dos LACENs. Melhorias estruturais \ equipamentos. Experiências locais de monitoramento bem sucedidas. Alguns LACENs possuem relação estreita com a VISA. Melhor percepção dos riscos químicos \ aumento da demanda destas análises. Aspectos +