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FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS RIO DE JANEIRO. KAREN FRIEDRICH INCQS/FIOCRUZ. FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO. ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 190.732.694 hab. 8.514.876 km².
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FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOSRIO DE JANEIRO KAREN FRIEDRICH INCQS/FIOCRUZ
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 190.732.694 hab. 8.514.876 km²
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Noroeste Fluminense ] Café,pecuária, agroindústria familiar, tomaticultura Norte Fluminense Pecuária,cana-de-açucar, fruticultura Sul Fluminense Pecuária de leite, reflorestamento Médio Paraíba Pecuária, agroindústria familiar, tomaticultura Baixadas Litorâneas Pecuária,fruticultura Metropolitana Horticultura, fruticultura Costa Verde Fruticultura, pecuária
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Noroeste Fluminense ] Café,pecuária, agroindústria familiar, tomaticultura Norte Fluminense Pecuária,cana-de-açucar, fruticultura Sul Fluminense Pecuária de leite, reflorestamento Médio Paraíba Pecuária, agroindústria familiar, tomaticultura Baixadas Litorâneas Pecuária,fruticultura Metropolitana Horticultura, fruticultura Costa Verde Fruticultura, pecuária • 62 mil produtores rurais • 93% com menos 100 hectares
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO CRIAÇÃO DO FÓRUM • Setembro 2010 • I Fórum Municipal de Debates sobre os Resultados do Programa Nacional de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos • ANVISA, Vigilância Sanitária Estadual/SES, Subsecretaria de Vigilância Sanitária/SMSDC, FIOCRUZ • RESULTADOS PARA 2009 – RJ • Maçã, arroz, cenoura, pimentão, repolho, abacaxi, morango, beterraba, mamão, tomate, laranja, pepino, couve, alface, uva • TODOS, com exceção do abacaxi, apresentaram resíduos de agrotóxicos não autorizados para a cultura • Mamão, maçã – resíduos de agrotóxicos sem registro no Brasil • (Mirex e azinfós metílico)
CLOROTANOLIL • Isoftalonitrila (Classe III (Medianamente tóxico) - NA • Carcinogênico não-genotóxico?? • (Rakitsky et al, 2000; Wilkinson; Killeen, 1996) • Toxicidade fetal, desenvolvimento pós-natal(Farag et al, 2006; Greenlee et al, 2004) (de Castro et al, 2000) • PROCLORAZ • Imidazolilcarboxamida (Classe I – Extrema-mente tóxico) - NA • Alteração hormônios corticosteróides e sexuais(diminuição fertilidade masculina) • (Kjaerstad et al, 2010; Ohlsson et al, 2010; Higley et al, 2010; Ohlsson et al, 2009; Muller et al, 2009; (Laier et al., 2006; Noriega et al., 2005; Vinggaard et al., 2002) • Malformações fetais (ratos)(Noriega et al, 2005) karen.friedrich@incqs.fiocruz.br
BETACIFLUTRINA • Piretróide (Classe II - Altamente tóxico) - LMR • Genotoxicidade(Ilaetal, 2008) • Diminuição função reprodutiva masculina(Zhangetal, 2008) • Alteração neurocomportamental(Wolansky; Harrill, 2008; Wolanskyetal, 2006; Crofton; Reiter, 1988) • Malformações fetais em camundongos(Syedetal, 2010) • PROCLORAZ • Imidazolilcarboxamida (Classe I - Extremamente tóxico) - NA • Alteração hormônios corticosteróides e sexuais(diminuição fertilidade masculina) • (Kjaerstad et al, 2010; Ohlsson et al, 2010; Higley et al, 2010; Ohlsson et al, 2009; Muller et al, 2009; (Laier et al., 2006; Noriega et al., 2005; Vinggaard et al., 2002) • Malformações fetais (ratos)(Noriega et al, 2005) • CARBENDAZIM • Benzimidazol (Classe III - medianamente tóxico) - NA • Alteraçõescromossômicas(Kirsch-Volders et al, 2003; McCarroll et al, 2002) • Alterações do sistema reprodutivo masculino(Hess; Nakai, 2000; Gray et al, 1989; Gray et al, 1988) karen.friedrich@incqs.fiocruz.br
PROCLORAZ • Imidazolilcarboxamida (Classe I - Extremamente tóxico) - NA • Alteração hormônios corticosteróides e sexuais(diminuição fertilidade masculina) • (Kjaerstad et al, 2010; Ohlsson et al, 2010; Higley et al, 2010; Ohlsson et al, 2009; Muller et al, 2009; (Laier et al., 2006; Noriega et al., 2005; Vinggaard et al., 2002) • Malformações fetais (ratos)(Noriega et al, 2005) • CARBENDAZIM • Benzimidazol (Classe III - medianamente tóxico) - NA • Alteraçõescromossômicas(Kirsch-Volders et al, 2003; McCarroll et al, 2002) • Alterações do sistema reprodutivo masculino(Hess; Nakai, 2000; Gray et al, 1989; Gray et al, 1988) • CLORFENAPIR Análogo de pirazol (Classe II - Altamente tóxico) - NA • Diminuição função reprodutiva feminina(Kojimaetal, 2005 karen.friedrich@incqs.fiocruz.br
CIPERMETRINA • Piretróide (Classe II - altamente tóxico) - NA • Mutação e dano genético em camundongos e ratos(Bhunya; Pati, 1988; Shukla et al, 2002; Assayed et al, 2010; Chauhan et al,1997; Kocaman; Topaktas 2009) • Alterações sistema reprodutivo masculino de ratos(Mani et al, 2002; Elbetieha et al, 2001; Wang et Al, 2010; Ahmad et al, 2009) • Distúrbios neurocomportamen-tais em ratos(McDaniel; Moser, 1993; Soderlund et al, 2002; Wolansky; Harrill, 2008) • Malformações fetais (ratos, coelhos)(OMS, 1989; US EPA, 2002; Abdel-khalik et al, 1993; Elbetieha et al, 2001; Assayed et al, 2010) • CLORPIRIFÓS • Organofosforado (Classe II - altamente tóxico) - NA • Neurotoxicidade (Eaton et al, 2008;) • Alterações hormônios tireóide em camundongos (exposição in utero)(Haviland et al, 2010; De Angelis et al, 2009) • Interfere sistema reprodutivo masculino em ratos(Joshi, Mathur, Gulati, 2007) • PROFENOFÓS • Organofosforado (Classe II - altamente tóxico) - NA • Dano genético(Prabhavathyetal, 2006; Fahmy; Abdalla, 1998) • Sistema reprodutivo masculino em ratos(Moustafaetal, 2007) • FENOPROPATRINA • Piretróide (Classe II - altamente tóxico) - NA • Alterações neuromotoras(Wolanskyetal, 2006; Weineretal, 2009) karen.friedrich@incqs.fiocruz.br
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO CRIAÇÃO DO FÓRUM • Setembro 2010 • I Fórum Municipal de Debates sobre os Resultados do Programa Nacional de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos • ANVISA, Vigilância Sanitária Estadual/SES, Subsecretaria de Vigilância Sanitária/SMSDC, FIOCRUZ • Novembro 2011 • II Fórum Municipal de Debates sobre os Resultados do Programa Nacional de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos • ANVISA, Ministério Público do Trabalho, Vigilância Sanitária Estadual/SES, Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro • Dezembro 2011 - 1ª reunião ordinária • Instituições governamentais e não-governamentais, sociedade civil
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO OBJETIVO DO FECIA-RJ Proporcionar, em âmbito estadual, o debate das questões relacionadas aos agrotóxicos e produtos afins, que resulte em ações concretas de tutela à saúde do trabalhador, do consumidor e do meio ambiente ante os males causados pelo uso inadequado, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável.
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO INSTITUIÇÕES FUNDADORAS CEASA CREA-RJ EMATER EMBRAPA ENSP/FIOCRUZ INEA INCA INCQS/FIOCRUZ MPRJ MPT SEAPEC SUVISA/SES SUBVISA/SMSDC UERJ UFF UFRJ UFRRJ Outras
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO ESTRUTURA DO FECIA-RJ Coordenação geral Ministério Público do Rio de Janeiro INCQS/FIOCRUZ Secretaria executiva SUBVISA Comissões Temáticas Grupo de Trabalho para Elaboração do Plano de Ação. Promover o diagnóstico das deficiências do sistema de agrotóxicos, propondo linhas estratégicas de ação do Fórum. Comissão Regulatória. Fiscalização, Análise e Rastreabilidade. Comissão de Saúde. Foco na saúde do trabalhador e do consumidor. Comissão de Educação. Promover instrumento de divulgação das informações do Fórum, com foco inicial na identificação das instituições integrantes e do sistema de gestão de agrotóxicos.
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO COORDENAÇÃO DO FECIA-RJ INCQS/FIOCRUZ Unidade da FIOCRUZ que atua: no controle de qualidade de produtos para consumo humano, no estabelecimento de normas e metodologias de controle de qualidade; na capacitação de profissionais, na promoção de ações regulatórias em parceria com os órgãos de vigilância sanitária e na assessoria técnica para o SUS; realiza análises laboratoriais com o objetivo principal de fornecer subsídios aos órgãos competentes para tomada de decisões quanto a desvios de padrões de qualidade; acreditado pelo INMETRO pela ABNT NBR ISSO IEC 17025 e 17043 e ILAC G:13
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO COORDENAÇÃO DO FECIA-RJ Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária (Toxicologia, Diretrizes para avaliação de toxicidade de produtos, Biossegurança, Validação de Metodologias analíticas VISA em Debate www.visaemdebate.com.br Criação, desenvolvimento e implementação do PARA, coordenação técnica 2001-2004 Provedor de ensaio de proficiência – avaliar a habilidade do laboratório em realizar os ensaios de forma competente. Capacitação de laboratórios Fornecedor de material de referência – aproximadamente 200 SQR/AGS
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO COORDENAÇÃO DO FECIA-RJ Participação na Reavaliação toxicológica de ingredientes ativos de agrotóxicos – Coordenação Dra. Lia Giraldo (CPqAM/FIOCRUZ) (INCQS, UPE, UNIVASF, UNIRIO) Assessoria científica dos efeitos sobre a saúde humana na Comissão de Reavaliação de registro de ingrediente ativos de agrotóxicos – Coordenação Dra. Lia Giraldo (CPqAM/FIOCRUZ)
REGISTRO DE AGROTÓXICOS MAPA IBAMA ANVISA Saúde humana Relevância agronômica Proteção do meio ambiente REGISTRO REAVALIADO
Imidacloprido diminui o crescimento das colônias de abelhas e a criação de abelhas rainha !!!!!
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO REAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS Triclorfom , endosulfam, metamidofós (BANIDOS) Fosmete - reclassificação toxicológica, diminuição da IDA, modalidade de aplicação modificada, Parationa metílica e forato – em consulta pública Abamectina, tiram, lactofem, paraquat, carbofurano – finalizados e não publicados
LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989 (Agrotóxicos) (Art. 3º) § 6º Fica proibido o registro de agrotóxicos, seus componentes e afins: a) para os quais o Brasil não disponha de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que os seus resíduos remanescentes provoquem riscos ao meio ambiente e à saúde pública; b) para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil; c) que revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica; d) que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica; e) que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais, tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e científicos atualizados; f) cujas características causem danos ao meio ambiente. karen.friedrich@incqs.fiocruz.br
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO REAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS MUTAÇÃO E CÂNCER DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA EFEITOS IMUNOTÓXICOS – sistema imunológico
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO REAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS MUTAÇÃO E CÂNCER DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA EFEITOS IMUNOTÓXICOS – sistema imunológico
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO REAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS MUTAÇÃO E CÂNCER DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA EFEITOS IMUNOTÓXICOS – sistema imunológico • Substâncias alteram funções do sistema endócrino, ou seja, hormonal. • processos nutricionais, comportamentais, reprodutivos, funções cardiovasculares, renais, intestinais, neurológicas e imunológicas
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO REAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS MUTAÇÃO E CÂNCER DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA EFEITOS IMUNOTÓXICOS – sistema imunológico
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO REAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS MUTAÇÃO E CÂNCER DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA EFEITOS IMUNOTÓXICOS – sistema imunológico
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO REAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE AGROTÓXICOS MUTAÇÃO E CÂNCER DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA EFEITOS IMUNOTÓXICOS – sistema imunológico VÍRUS BACTÉRIAS PARASITAS
LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989 (Agrotóxicos) (Art. 3º) § 6º Fica proibido o registro de agrotóxicos, seus componentes e afins: a) para os quais o Brasil não disponha de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que os seus resíduos remanescentes provoquem riscos ao meio ambiente e à saúde pública; b) para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil; c) que revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica; d) que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica; e) que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais, tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e científicos atualizados; f) cujas características causem danos ao meio ambiente. karen.friedrich@incqs.fiocruz.br
FÓRUM ESTADUAL DE COMBATE AOS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS - RIO DE JANEIRO AÇÕES DO FECIA-RJ Identificação e Providências sobre Medidas e Questões Urgentes Fiscalização do uso de agrotóxicos no campo e devolução de embalagens vazias Comércio irregular de agrotóxicos Adoção de um sistema de informações e gerenciamento da comercialização de agrotóxicos. Estruturação e cooperação de órgãos de fiscalização Sobre as análises e rastreabilidade: experiência de TACs em outros Estados e o programa PARA Reutilização de caixas e risco de contaminação cruzada Saúde do trabalhador Criação de Fórum Digital
Obrigada! Café (1938) Candido Portinari (1903-1062)