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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Comissão Organizadora. Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC) Fernando Nobre (SBH). Oswaldo Kohlmann Jr. (SBH) Celso Amodeo (SBN) José Nery Praxedes (SBN). IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão.

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

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Presentation Transcript


  1. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC) Fernando Nobre (SBH) Oswaldo Kohlmann Jr. (SBH) Celso Amodeo (SBN) José Nery Praxedes (SBN)

  2. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão de Redação Carlos Alberto Machado Celso Amodeo Décio Mion Jr. Fernando Nobre Istênio Pascoal José Nery Praxedes Lucélia C. Magalhães Marco Antonio Mota Gomes Osvaldo Kohlmann Jr.

  3. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 1 Diagnóstico e Classificação Marco Antonio Mota Gomes (AL) - Coordenador Angela Maria G. Pierin (SP) Antonio Silveira Sbissa (PR Armando da Rocha Nogueira (RJ) Ayrton Pires Brandão (RJ) Cibele Isaac Saad Rodrigues (SP) Edgar Pessoa de Mello (PE) José Xavier de Melllo Filho (MA) Luis Carlos Bodanese (RS Paulo Toscano (PA) Sebastião Ferreira Filho (MG)

  4. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 2 Investig. Clínico-Laboratorial e Decisão Terapêutica Fernando Nobre (SP) - Coordenador Agostinho Tavares (SP) Antonio Carlos Lopes (SP) Jorge Pinto Ribeiro (RS) José Carlos Aydar Ayoub (SP) José Márcio Ribeiro (MG) Luiz Introcaso (DF) Marcelo Corrêa (RJ) Mario Maranhão (PR) Pedro Jabur (SP) Raimundo Marques Nascimento (MG) Roberto de Sá Cunha (PR) Rogério Andrade Molinari (PR)

  5. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 3 Abordagem Multiprofissional Carlos Alberto Machado (SP) - Coordenador Adriana Aorila (SP) Clóvis Oliveira Andrade (SE) João Carlos Rocha (SP) Margarida Maria Verissimo Lopes (CE) Maria Cecilia G. Marinho Arruda (SP) Maria Fátima Azevedo (RN) Maria Helena C. Carvalho (SP) Marilda Novaes Lippi (SP) Nárcia Elisa B. Kohlmann (SP) Neide de Jesus (BA) Paulo César da Veiga Jardim (GO)

  6. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 4 Tratamento Não-Medicamentoso Celso Amodeo (SP) - Coordenador Carlos Eduardo Negrão (SP) Celso Ferreira (SP) Cláudio Pereira da Cunha (PR) Eli Toscano (DF) Eliuden Galvão de Lima (ES) Estelamaris Tronco Monego (GO) Fátima Lúcia Machado Braga (PE) Hilton de Castro Chaves Jr. (PE) Joel Heiman (SP) Tales de Carvalho (SC)

  7. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 5 Tratamento Medicamentoso Osvaldo Kohlmann Jr. (SP) - Coordenador Alvaro Avezum (SP) Artur Beltrame Ribeiro (SP) Carlos Alberto Gomes (MG) Dante Marcelo Artigas Giorgi (SP) Gilson Feitosa (BA) Harue Ohashi (SP) José Antonio Franchini Ramirez (SP) Marcelo Marcondes Machado (SP) Natalino Salgado Filho (MA) Rafael Leite Luna (RJ) Roberto Jorge da Silva Franco (SP) Robson Augusto dos Santos (MG) Wille Oigman (RJ)

  8. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 6 Tratamento da HA em Situações Especiais Istênio Fernandes Pascoal (DF) - Coordenador Airton Massaro (SP) Álvaro Nagib Atalah (SP) Andréa Brandão (RJ) Elizabete Viana de Freitas (RJ) Ivan Cordovil (RJ) José Egidio Paulo de Oliveira (RJ) José Geraldo L. Ramos (RS) Maria Tereza Zanella (SP) Mauricio Wajngarten (SP) Roberto Dischinger Miranda (SP) Soubihe Kahhale (SP) Vera Koch (SP)

  9. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 7 Prevenção Primária Décio Mion Jr. (SP) - Coordenador Armênio C. Guimarães (BA) Catia Sueli Palmeira (BA) Claudia Lucia de Moraes Forjaz (SP) Eduardo B. Coelho (SP) Fernando Antonio Almeida (SP) Isabel Cristina Estefano Pellizari (SP) Marcos Ausenka Ribeiro (SP) Michel Batlouni (SP) Paulo Lotufo (SP) Regina Teresa Capelari (SP)

  10. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 8 Epidemiologia Lucélia C. Magalhães (BA) - Coordenador Abrahão Afiune Neto (GO) Abrão Cury (SP) Alci Moreira (MG) Ana Luiza de Souza (GO) Flavio Danni Fuchs (RS) Inês Lessa (BA) Marcus V. Bolivar Malachias (MG) Romero Bezerra (DF) Sandra Fuchs (RS)

  11. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grupos de Trabalho 9 Hipertensão Secundária José Nery Praxedes (SP) - Coordenador Antonio Cambara (SP) Antonio Marmo Lucon (SP) Berenice Mendonça (SP) Flavio Borelli (SP) Helio B. Silva (SP) João Egidio Romão Jr. (SP) José Gastão Rocha Carvalho (SP) José Luiz Santello (SP) Luiz Bortolotto (SP) Luis Celso Matavelli (SP) Maria Eliete Pinheiro (SP) Valéria Guimarães (DF)

  12. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Sociedades Patrocinadoras Academia Brasileira de Neurologia - ABN Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade - ABESO Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO Sociedade Brasileira de Clínica Médica - SBCM Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

  13. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grau de Recomendação Em sintonia com a tendência científica mundial e a orientação da AMB, as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão fundamentam suas orientações segundos Graus de Recomendação, baseados em níveis de evidência dos estudos clínicos de referência: A Grandes ensaios clínicos aleatorizados e metanálises B Estudos clínicos e observacionais bem desenhados C Relatos e séries de casos Publicações baseadas em consensos e opiniões de especialistas D

  14. Mortalidade no Brasil - 1980/1996 Porcentagem de declínio ajustada por idade Doença Cerebrovascular Doença Arterial Coronária 10 10 0 0 -10 -10 -20 -20 -30 -30 -40 -40 -50 -50 -60 -60 -70 -70 1980 1984 1988 1992 1996 1980 1984 1988 1992 1996

  15. Prevalência de HA Estudos populacionais para PA >140/90mmHg 100 80 60 % 44 43 40 33 32 26 22 20 0 Araraquara 1990 S.Paulo 1990 Piracicaba 1991 P.Alegre 1994 Cotia 1997 Catanduva 2001

  16. Hospitalizações por DCV 1998 - 2001 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 IC AVC HAS DAC Outras IC AVC HAS DAC Outras

  17. 2 Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos há 60-90 minutos, não ingeriu bebidas alcoólicas (café, alimentos) ou fumou até 30 minutos e não está com as pernas cruzadas. Procedimento de Medida da PA 1 Explicar o procedimento ao paciente, orientar que não fale e deixar que descanse por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável. Promover relaxamento para atenuar o efeito do avental branco.

  18. 4 Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido. Procedimento de Medida da PA 3 Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria branquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento envolver pelo menos 80%.

  19. 6 Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente. 7 Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria branquial na fossa antecubital, evitando compressão excessiva. Procedimento de Medida da PA 5 Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.

  20. Procedimento de Medida da PA 8 Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica. Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação do som que determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.

  21. Procedimento de Medida da PA 9 Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff), anotar valores da sistólica/diastólica/zero.

  22. 11 Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. 12 O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento. Procedimento de Medida da PA 10 Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, completando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.

  23. Dimensões Aceitáveis da Bolsa de Borracha para Braços de Diferentes Tamanhos Circunferência do braço (cm) Denominação do manguito Largura do manguito (cm) Comprimento da bolsa (cm)  6 Recém-nascido 3 6 6-15 Criança 5 15 Infantil 16-21 8 21 22-26 Adulto pequeno 10 24 Adulto 27-34 13 30 35-44 Adulto grande 16 38 Coxa 45-52 20 42

  24. Indicações para MAPA • Hipertensão de consultório ou do avental branco. • Avaliação de hipertensão arterial resistente. • Hipertensão arterial episódica. • Suspeita de episódios de hipertensão arterial sintomática. • Avaliação da eficácia da terapêutica anti-hipertensiva.

  25. Vantagens da Medida Residencial da PA • Maior número de medidas • Boa aceitabilidade pelo paciente • Melhor adesão ao tratamento • Boa reprodutibilidade • Afasta influência do observador e do ambiente de consultório • Atenua os erros e as preferências do observador • Menor efeito placebo • Melhor correlação com lesão de órgãos-alvo • Possíveis armazenamento, impressão e transmissão dos dados à distância • Diminui número de visitas • Aparelhos de menor custo

  26. Classificação da PA (> 18 anos) Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130-139 85-89 Hipertensão Estágio I (leve) 140-159 90-99 Estágio II (moderado) 160-179 100-109 Estágio III (grave)  180  110 Sistólica isolada  140 > 90 O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.

  27. Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninas de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o percentil de estatura Idade (anos) Percentil PAS (mmHg) por percentil de altura PAD (mmHg) por percentil de altura 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 1 90 95 98 101 98 102 99 103 101 104 102 106 103 107 104 108 52 56 52 56 53 57 53 58 54 58 55 59 55 60 2 90 95 99 103 99 103 101 104 102 106 103 107 104 108 105 109 57 61 57 61 58 62 58 62 59 63 60 64 60 64 3 90 95 100 104 101 104 102 106 103 107 104 108 105 109 106 110 61 65 61 65 61 66 62 66 63 67 64 68 64 68 4 90 95 101 105 102 106 103 107 104 108 106 109 107 111 108 111 64 65 64 68 65 69 65 69 66 70 67 71 67 71 5 90 95 103 107 103 107 105 108 106 110 107 111 108 112 109 113 66 71 67 71 67 71 68 72 69 73 69 74 70 74 6 90 95 104 108 105 109 105 110 107 111 109 113 110 114 111 114 69 73 69 73 69 74 70 74 71 75 72 76 72 76 7 90 95 106 110 107 111 108 112 109 113 110 114 112 115 112 116 71 75 71 75 71 75 72 76 73 77 74 78 74 78 8 90 95 108 112 109 113 110 114 111 115 112 116 114 117 114 118 72 76 72 77 73 77 74 78 74 79 75 79 76 80

  28. Idade (anos) Percentil PAS (mmHg) por percentil de altura PAD (mmHg) por percentil de altura 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 9 90 95 110 114 111 115 112 116 113 116 114 118 116 119 116 120 74 78 74 78 74 79 75 79 76 80 77 81 77 81 10 90 95 112 116 113 117 114 118 115 119 116 120 118 122 118 122 75 79 75 79 76 80 77 81 77 81 78 82 78 83 11 90 95 114 118 115 119 116 120 117 121 119 122 120 124 120 124 76 81 77 81 77 81 78 82 79 83 79 83 80 84 12 90 95 116 120 117 121 118 122 119 123 121 125 122 126 123 126 78 82 78 82 78 82 79 83 80 84 81 85 81 85 13 90 95 118 122 119 123 120 124 121 125 123 126 124 128 124 128 79 83 79 83 79 84 80 84 81 85 82 86 82 86 14 90 95 120 124 121 125 122 126 123 127 124 128 125 129 126 130 80 84 80 84 80 85 81 85 82 86 82 87 83 87 15 90 95 121 125 122 126 123 127 124 128 126 130 127 131 128 131 80 85 81 85 81 85 82 86 83 87 83 88 84 88 16 90 95 122 126 123 127 124 128 125 129 127 130 128 137 129 132 81 85 81 85 82 86 82 87 83 87 84 88 84 88 17 90 95 123 127 123 127 124 128 126 130 127 131 128 131 129 133 81 85 81 86 82 86 83 87 83 88 84 88 85 89 Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninas de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o percentil de estatura

  29. Gráfico de Desenvolvimento para Cálculo de Percentil de Altura Menina Menino

  30. Idade (anos) Percentil PAS (mmHg) por percentil de altura PAD (mmHg) por percentil de altura 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 1 90 95 94 98 95 99 97 101 99 101 101 105 102 106 103 107 49 54 49 54 50 55 51 56 52 57 53 58 54 58 2 90 95 98 107 99 103 101 105 103 107 104 108 106 110 107 110 54 58 54 59 55 60 56 61 57 62 58 63 58 63 3 90 95 101 105 102 106 103 107 105 109 107 111 109 112 109 113 59 63 59 63 60 64 61 65 62 66 63 67 63 68 4 90 95 103 107 104 108 105 109 107 111 109 113 110 114 111 115 63 67 63 68 64 68 65 69 66 70 67 71 67 72 5 90 95 104 108 105 109 107 111 109 113 111 113 112 116 113 116 66 71 67 71 68 72 69 73 69 74 70 75 71 76 6 90 95 105 109 106 110 105 112 110 114 112 116 113 117 114 118 70 74 70 75 71 75 72 76 76 77 74 78 74 79 7 90 95 106 110 107 111 109 113 111 115 113 117 114 118 115 119 72 77 73 77 73 78 74 79 75 80 76 81 77 81 8 90 95 108 112 109 113 110 114 112 116 114 118 116 119 116 120 74 79 75 79 75 80 76 81 77 82 78 83 79 83 Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninos de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o percentil de estatura

  31. Idade (anos) Percentil PAS (mmHg) por percentil de altura PAD (mmHg) por percentil de altura 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 9 90 95 109 113 110 114 112 116 114 118 116 119 117 121 118 122 76 80 76 81 77 81 78 82 79 83 80 84 80 85 10 90 95 111 115 112 116 113 117 115 119 117 121 119 123 119 123 77 81 77 82 78 83 79 83 80 84 81 85 81 86 11 90 95 113 117 114 118 115 119 117 121 119 123 121 125 121 125 77 82 78 82 79 83 80 84 81 85 81 86 82 87 12 90 95 115 119 116 120 118 122 120 124 121 125 123 127 124 128 78 83 78 83 79 84 80 85 81 86 82 87 83 87 13 90 95 118 121 119 122 120 124 122 126 124 128 125 129 126 130 78 83 79 83 80 84 81 85 81 86 82 87 83 88 14 90 95 120 124 121 125 123 127 125 129 127 131 128 132 129 133 79 83 79 84 80 85 81 86 82 87 83 87 83 88 15 90 95 123 127 124 128 126 130 128 132 130 133 131 135 132 136 80 84 80 85 81 86 82 86 83 87 84 88 84 89 16 90 95 126 130 127 131 129 133 131 134 132 136 134 138 134 138 81 86 82 86 82 87 83 88 84 88 85 90 86 90 17 90 95 128 132 129 133 131 135 133 137 135 139 136 140 137 141 83 88 84 88 85 89 86 90 87 91 87 92 88 93 Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninos de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o percentil de estatura

  32. Recomendações para Seguimento (Prazos máximos para reavaliação) * Pressão Arterial (mmHg) ** Seguimento Sistólica Diastólica Reavaliar em 1 ano < 130 < 85 130-139 85-90 Reavaliar em 6 meses*** 140-159 90-99 Confirmar em 2 meses*** Confirmar em 1 mês*** 160-179 100-109  180  110 Intervenção imediata ou reavaliar em 1 semana*** * Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente ** Se as pressões sistólica ou diastólica forem de estágios diferentes, o seguimento recomendado deve ser definido pelo maior nível pressórico ***Considerar intervenção de acordo ao a atuação clínica do paciente (fatores de risco maiores, co-morbidades e danos em órgãos-alvo)

  33. Objetivos da Investigação Clínico-Laboratorial • Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico. • Avaliar lesões de órgãos-alvo. • Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares. • Diagnosticar doenças associadas à HA. • Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.

  34. Dados Relevantes do Exame Físico Dirigido ao Paciente Hipertenso • Obtenção de peso e altura para cálculo do IMC. • Inspeção: fácies e aspectos sugestivos de hipertensão secundária. • Sinais vitais: medida da PA e freqüência cardíaca. • Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, verificação da presença de estase venosa e palpação de tireóide. • Exame do precórdio: ictus sugestivo de hipertrofia ou dilatação do ventrículo esquerdo, arritmias; 3a bulha, que sinaliza disfunção sistólica do ventrículo esquerdo; ou 4a bulha, que sinaliza presença de disfunção diastólica do ventrículo esquerdo, hiperfonese de 2a bulha em foco aórtico, além de sopros nos focos mitral e aórtico.

  35. Dados Relevantes do Exame Físico Dirigido ao Paciente Hipertenso • Exame do pulmão: ausculta de estertores, roncos e sibilos. • Exame de abdome: massas abdominais indicativas de rins policísticos, hidronefrose, tumores e aneurismas. Identificação de sopros abdominais na aorta e nas artérias renais. • Extremidades: palpação de pulsos branquias, radiais, femorais, tibiais posteriores e pediosos. A diminuição da amplitude ou o retardo do pulso das artérias femorais sugerem doença obstrutiva ou coartação de aorta. • Avaliação de eventual edema. • Exame neurológico sumário. • Exame de fundo do olho: identificar estreitamento arteriolar, cruzamentos arteriovenosos patológicos, hemorragias, exsudatos e papiledema.

  36. Dados Relevantes da História Clínica Dirigida ao Paciente Hipertenso • Identificação: sexo, idade, raça e condição socioeconômica. • História atual: duração conhecida de hipertensão arterial e níveis de pressão, adesão e reações adversas aos tratamentos prévios; sintomas de doença arterial coronária; sinais e sintomas sugestivos de insuficiência cardíaca; doença vascular específica; insuficiência vascular de extremidades; doença renal, diabete melito, indícios de hipertensão secundária. • Investigação sobre diversos aparelhos e fatores de risco: dislipidemia, tabagismo, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, perda de peso características do sono, função sexual, doença pulmonar obstrutiva crônica. • História atual ou pregressa: gota, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca.

  37. Dados Relevantes da História Clínica Dirigida ao Paciente Hipertenso • História familiar de acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana prematura (homens <55 anos, mulheres <65 anos); morte prematura e súbita de familiares próximos. • Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais, sintomas de depressão, ansiedade e pânico, situação familiar, condições de tratamento e grau de escolaridade. • Avaliação dietética, incluindo consumo de sal, bebidas alcoólicas, gordura saturada e cafeína. • Consumo de medicamentos ou drogas que podem elevar a pressão arterial ou interferir em seu tratamento. • Atividade física.

  38. Avaliação Inicial de Rotina para o Paciente Hipertenso • Análise de urina • Dosagens de potássio e creatinina • Glicemia de jejum • Colesterol total, LDL*, HDL, triglicérides • Eletrocardiograma convencional * Pode-se calcular o LDL-colesterol quando a dosagem de triglicérides for abaixo de 400 mg/dl, pela fórmula: LDL-colesterol = colesterol total - HDL-colesterol - triglicérides

  39. Avaliação para Pacientes de Subgrupos Específicos • Pacientes com diabete melito ou doença renal: em caso de proteinúria >0,5 g/24 h. recomenda-se níveis mais baixos de pressão arterial. • Pacientes hipertensos e diabéticos recomenda- se pesquisa de microalbuminúria. • Pacientes com glicemia de jejum entre 110 e 125 mg/dl recomenda-se a realização de glicemia pós-prandial.

  40. Indícios de Hipertensão Secundária • Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos • Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia • Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises • Uso de fármacos e drogas que possam elevar a PA • Fácies ou biotipo de doença que cursa com hipertensão; doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de “Cushing” • Presença de massas ou sopros abdominais • Assimetria de pulsos femorais • Aumento de creatinina sérica • Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l) • Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria)

  41. Recomendações para Utilização do Ecocardiograma • Para avaliação de possível hipertrofia de ventrículo e estabelecimento de risco cardiovascular. • Para hipertensos com suspeita de hipertrofia de ventrículo esquerdo, disfunções sistólica e diastólica ou doença arterial coronária. • Não deverá ser utilizado para avaliação de regressão da massa ventricular com análise de ação terapêutica anti-hipertensiva.

  42. Componentes para Estratificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da Presença de Fatores de Risco e de Lesão em Órgãos-alvo Fatores de risco maiores • Tabagismo • Dislipidemias • Diabete melito • Idade acima de 60 anos • História familiar de DCV em: • mulheres < 65 anos • homens < 55 anos

  43. Componentes para Estratificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da Presença de Fatores de Risco e de Lesão em Órgãos-alvo Lesões em órgãos-alvo e DCV • Doenças cardíacas • Hipertrofia do ventrículo esquerdo • Angina do peito ou infarto agudo do miocárdio prévio • Revascularização miocárdica prévia • Insuficiência cardíaca • Episódio isquêmico ou acidente vascular cerebral

  44. Fluxograma para Orientação da Decisão Terapêutica Qual a hipertensão que vamos tratar? Provavelmente primária Provavelmente secundária Qual o perfil de risco do paciente? Buscar causas secundárias Buscar lesão de órgãos-alvo Avaliação de doenças associadas Investigação positiva Investigação negativa A pressão está bem controlada após o início do tratamento? Tratar causa específica Seguimento como hipertensão primária Não Reavaliar Sim Seguir

  45. B Presença de fatores de risco (não incluindo diabete melito) e sem lesão em órgão-alvo Presença de lesão em órgão-alvo, DCV clinicamente identificável e/ou diabete melito C Classificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da Presença de Fatores de Risco de Lesão em Órgãos-alvo Risco A Sem fatores de risco e sem lesão em órgãos-alvo

  46. Estágio 1 (140-159 / 90-99) MEV (até 12 meses) MEV** (até 6 meses) TM Estágio 2 e 3 ( 160 /  100) TM TM TM MEV: Mudança de estilo de vida; TM: tratamento medicamentoso *TM se insuficiência cardíaca, renal crônica ou diabete ** TM se múltiplos fatores de risco Decisão Terapêutica, Segundo Risco e Pressão Arterial A B C Normal / limítrofe (130-139 / 85-89) MEV MEV MEV*

  47. Tratamento Medicamentoso - Princípios Gerais - O medicamento anti-hipertensivo deve: • Ser eficaz por via oral. • Ser bem tolerado. • Permitir a administração em menor número possível de tomadas diárias, com preferência para aqueles com posologia de dose única diária. • Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos adversos.

  48. Tratamento Medicamentoso - Princípios Gerais - O medicamento anti-hipertensivo deve: • Não é recomendável o uso de medicamentos anti-hipertensivos obtidos através de manipulação, pela inexistência de informações adequadas de controle de qualidade, biodisponibilidade e/ou de interação química dos compostos. • Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em estágios II e III.

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