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O Desafio Liberal na Teoria das Relações Internacionais. Raízes do Pensamento Liberal, o Liberalismo e o Neo-Liberalismo. O Desafio Liberal na Teoria das Relações Internacionais. Antecedentes do desafio liberal O desafio liberal na década da 1970 Acomodações do liberalismo: o neoliberalismo
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O Desafio Liberal na Teoria das Relações Internacionais Raízes do Pensamento Liberal, o Liberalismo e o Neo-Liberalismo
O Desafio Liberal na Teoria das Relações Internacionais • Antecedentes do desafio liberal • O desafio liberal na década da 1970 • Acomodações do liberalismo: o neoliberalismo • Articulando o institucionalismo neoliberal • A alternativa liberal na teoria das Relações Internacionais hoje
Antecedentes do desafio liberal • O Liberalismo no Século XVIII: Adam Smith e Kant • Os primórdios da disciplina de Relações Internacionais e o Idealismo utópico • Woodrow Wilson e as primeiras idéias institucionalistas na Teoria das Relações Internacionais
O desafio liberal na década da 1970 • A influência da evolução do mundo real: a relevância do doméstico, a importância da economia, a existência da cooperação • Graham Allison e o processo de Tomada de Decisão: Os modelos Racional, Burocrático e Organizacional como alternativas para analisar o mesmo processo • Abrindo a Caixa Preta do Estado e questionando a premissa Realista do Estado como Ator Racional e Unitário
O desafio liberal na década da 1970 • Questionando Morgenthau, e a separação e superioridade do político perante as demais áreas: a Economia Política Internacional. • Os Estados não são os únicos atores das Relações Internacionais. Grandes Empresas Multinacionais também são atores das Relações Internacionais, assim como o eram vários atores da sociedade civil global já na década de 1970 • Da variedade de atores decorre que a sobrevivência não é o único objetivo dos atores das Relações Internacionais: cada ator tem objetivos particulares, inclusive a cooperação
O desafio liberal na década da 1970 • Da variedade de atores decorre também que a balança de poder não é a única dinâmica das Relações Internacionais: existem várias, dependendo do ator e seus objetivos. EM PARTICULAR, há • A Interdependência Complexa: os atores nas Relações Internacionais dependem uns dos outros, e equilibram suas vulnerabilidades e suas sensibilidades com suas relações com os demais atores. Além de mútua, a dependência é complexa por ser ela multidirecional
O desafio liberal na década da 1970 • Questionando as conseqüências da Anarquia: o principal desafio liberal. • Há cooperação nas Relações Internacionais APESAR da Anarquia, e INCLUSIVE nas questões de segurança internacional • Não é o Dilema do Prisioneiro que melhor representa as Relações Internacionais. Outros jogos, como a imagem do Stag Hunt do Rousseau, ilustram melhor a dinâmica internacional
Acomodações do liberalismo: o neoliberalismo • A resposta neorealista articulada por Waltz em 1979 acuou os liberais, que foram obrigados a conceder algumas pontos • A primeira, e a mais importante, foi admitir que os Estados são os atores mais importantes das Relações Internacionais, e a segunda, que decorre dela, foi que a dinâmica dominante das Relações Internacionais se refere às questões de PODER. • Apesar disso, o desafio Liberal permaneceu, principalmente na forma do contínuo questionamento das conseqüências da Anarquia
Acomodações do liberalismo: o neoliberalismo • Robert Axelrod sugeriu que 1) os jogos, na política internacional, são repetidos, o que inclui o fator do aprendizado que não é contemplado pelo modelo do jogo único, e 2) há um prêmio para a Cooperação: a simulação que demonstrou a vitória da estratégia do Tit for Tat • O conceito inovador da Sombra do Futuro para explicar a existência do fenômeno de cooperação nas Relações Internacionais apesar da existência da Anarquia
Acomodações do liberalismo: o neoliberalismo • A Teoria das Paz Democrática, formulado por Michael Doyle, foi mais um desafio liberal ao realismo • As séries estatísticas e históricas, assim como as idéias de Kant, levaram Doyle a afirmar a existência de uma paz separada entre as democracias ao mesmo tempo que existe uma luta contínua com as não democracias • As conseqüências claramente missionárias destas idéias, e o apoio de vários liberais, em particular do Doyle, à invasão do Iraque
Articulando o institucionalismo neoliberal • O conceito da Estabilidade Hegemônica como alternativa à Balança de Poder. Adaptações da economia e das idéias de Kindelberger para as Relações Internacionais. • O conceito de Regimes como conjunto de Regras, Normas e Princípios que permitem a organização das relações entre Estados em assuntos e temas específicos: regimes de comércio, de não-proliferação de armas de destruição em massa etc ...
Articulando o institucionalismo neoliberal • As instituições, como sendo algo diferente e maior que as Organizações Internacionais, e que moldam e organizam as Relações Internacionais de maneira diferente: as Instituições afetam os cálculos dos atores/Estados e tornam a cooperação possível, por providenciarem uma memória coletiva, ativa e que favorece a cooperação • O conceito da sombra da futuro é assim articulado: o incentivo para cooperar vem das possibilidades de cooperação no futuro. Estratégia do Tit-for-tat
Articulando o institucionalismo neoliberal • Com isso, a pergunta para os institucionalistas (como Lisa Martin, por exemplo) não é se mas como as instituições são relevantes • E elas são relevantes ao afetarem as preferências dos estados: estes se comportam diferentemente em presença de instituições do que em sua ausência • Ao terem suas preferências afetadas pela existência das instituições, os atores modificam seu comportamento nas Relações Internacionais
A alternativa liberal na teoria das Relações Internacionais hoje • Keohane e a relevância das Idéias nas Relações Internacionais • Para os liberais, os Estados têm como objetivos ganhos absolutos e não ganhos relativos como afirmam os realistas, e é por isso que se engajam em processos de cooperação • As instituições como afetando as preferências dos atores nas relações internacionais, e não como sendo meramente derivadas e conseqüentes das preferências dos Estados. Elas EXISTEM POR SE MESMAS