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ANÁLISE DO MOMENTO HISTÓRICO Taubaté – 03.09.2014

ANÁLISE DO MOMENTO HISTÓRICO Taubaté – 03.09.2014. ANÁLISE DO MOMENTO HISTÓRICO 1. Proposições principais: a. Toda conjuntura é fruto de uma estrutura b. Todo olhar é um olhar, fruto de uma opção c. Acrescentar o olhar evangélico ao olhar analógico.

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ANÁLISE DO MOMENTO HISTÓRICO Taubaté – 03.09.2014

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Presentation Transcript


  1. ANÁLISE DO MOMENTO HISTÓRICO Taubaté – 03.09.2014

  2. ANÁLISE DO MOMENTO HISTÓRICO • 1. Proposições principais: • a. Toda conjuntura é fruto de uma estrutura • b. Todo olhar é um olhar, fruto de uma opção • c. Acrescentar o olhar evangélico ao olhar analógico

  3. 2- UM OLHAR SOBRE OS ACONTECIMENTOS HOJE

  4. ACONTECIMENTO 1 O JAPÃO SE ARMA

  5. Acontecimento 2 Em 2014 o aparece um novo califado: o mundo jamais será o mesmo.

  6. Acontecimento 3 Israel x Palestina

  7. ACONTECIMENTO 4 A ÁFRICA DAS ETNIAS: O BANHO DE SANGUE

  8. Acontecimento 5 UCRÂNIA: A GUERRA FRIA VOLTOU?

  9. Acontecimento 6 O capital massacra: Crise do euro só?

  10. Acontecimento 7 Primavera Árabe

  11. ACONTECIMENTO 8 Manifestações: tudo começou em Davos

  12. Acontecimento 9 Tea Party é só um chá conservador?

  13. Acontecimento 10 Francisco: sinal dos tempos?

  14. Acontecimento 11 E o preconceito continua...

  15. 3. Análise estrutural a. Estamos vivendo um momento histórico no qual tudo é atingido pela crise: I- Valores II- Instituições III - A relação com o sagrado IV – As estruturas políticas V – As estruturas econômicas b. As diversas denominações deste momento I – Crise epocal ou Mudança de Época II – Pós-Modernidade, Modernidade Tardia – Hiper-modernidade III – Crise no Paradigma Civilizacional Burguês (ou Modernidade)

  16. 4. AS UTOPIAS DA MODERNIDADE

  17. 1

  18. 2

  19. 3

  20. Social Democracia A Social-Democracia é uma concepção social e política que acredita nas conquistas obtidas através da melhoria da qualidade de vida, buscada na ação parlamentar, nas reformas sociais e na distribuição mais equitativa da riqueza gerada. Eduard Bernstein final do século XIX

  21. 5. O Caminhar das utopias no “Breve Século XX”

  22. 1917

  23. 1929 – Crise e Keynesianismo Estado de Bem-Estar social (Welfare State) ou Estado-Providência onde o Estado é o agente promotor e defensor social e organizador da economia. O Estado regulamenta toda a vida e saúde social, política e econômica, e garante serviços públicos e proteção à população.

  24. 1945 O medo e a Social-Democracia União Soviética é vencedora. Com o fim da 2ª. Guerra, há um imenso crescimento econômico. A sociedade demanda por maior igualdade sócio-econômica. Entra em ação a Social democracia ou o Estado de Bem-Estar Social.O capital aceita a redução dos lucros pelo crescimento e pelo medo .

  25. 6. A disputa das utopias O século XX foi o momento histórico da disputa das utopias. 1917 Revolução Russa: o socialismo comunista, proposta real de Estado. 1929 Crash Keynesianismo (John M. Keynes), teoria econômica que contesta o liberalismo sem assumir a proposta marxista Década de 60  O socialismo comunista vai mal. 1968“Maio francês”  Crítica à direita e à esquerda 1970  Inicia-se o terceiro momento da Revolução Industrial Década de 70 Ocidente força a URSS a exaurir suas forças.

  26. 1991 Fim do “breve” século XX e das utopias 1991 Fim da União Soviética 1989 Queda do Muro de Berlim

  27. A Utopia Vencedora Margareth Tatcher Ronald Reagan Friedrich von Hayek Sai o Estado mediador entre as classes e assume o Estado a serviço do Capital

  28. 7. O domínio global e total do capital • a. A Ásia assume a visão capitalista em sua forma liberal • b. O desenvolvimento dos pontos da 3ª. Revolução Industrial permite: • I- globalizar a produção e o consumo; • II- globalizar o capital em sua forma financeira; • III- menor investimento na produção, mantendo o mesmo ritmo; • IV- buscar a força de trabalho aí onde é tratada como semi-escrava; • V - usar a globalização dos meios de comunicação para oprimir as culturas que adentram a modernidade, principalmente a asiática, a africana e parte da latino-americana;

  29. 8. Alguns sinais para um outro olhar Sinal 1 – Desemprego  202 milhões de pessoas estão desempregadas; Sinal 2 – Desigualdade  85 ricos somam tanto dinheiro quanto 3,5 bilhões de pessoas(OIT); Sinal 3 – Concentração de renda  Os 10 mais ricos da Europa mantém fortuna de cerca de US$ 200 bilhões.

  30. 9. O motivo de tanta concentração • A concentração de renda demonstrada acima aconteceu porque, fazendo do Estado um empregado de seus interesses, a elite o levou a desenhar regras no sistema que a favorecem. Por isso afirma-se que • “Governar para as elites significa sequestro democrático e desigualdade econômica.” • Desregulamentação e opacidade financeira; • Os paraísos fiscais; • A redução de impostos para as rendas mais altas; • Os recortes de despesas em serviços e investimentos públicos. • A crise financeira porque passa a Europa, comandada pelo mercado financeiro, exige o retorno dos seus investimentos e a austeridade em políticas econômico-sociais

  31. 10. Ouvindo Francisco A ELITE DETERMINA  A RALÉ É O RESTO “Não a uma economia de exclusão” “ESSA ECONOMIA MATA!” Papa Francisco, “EvangeliiGaudium”, 2

  32. 11. CRISE DA UTOPIA. E AGORA? • 1.A Crise das Utopias • 2. Imersos numa visão de mundo (cultura) • 2.1. Características dessa visão de mundo • 2.2. Como foi construída essa visão de mundo • 3. Construir uma nova visão de mundo • 3.1. Alguns pontos dessa nova visão de mundo • 3.2. Como construí-la • 4. Trazer Gramsci para a conversa

  33. 12. E NÓS COM ISSO? • 1. O contexto latino-americano • 1.a. Uma história a partir das elites • 1.b. Século XXI na América Latina • 1.c. O desejo das elites: o retorno ao passado • I- A mídia • II- O Judiciário • III- O processo político

  34. 2. AS MANIFESTAÇÕES • 2.1. No Mundo e no Brasil • 2.2. A busca do NOVO por novos sujeitos históricos • 2.3. ainda se faz necessária a pergunta: QUE PROJETO TEMOS?

  35. Eleições de outubro • Depois de um governo de centro esquerda do PT, as eleições de outubro se revestem de uma importância fundamental. • A elite e as classes médias querem o fim do governo atual pois têm uma visão ideológico-econômica divergente. Para esses grupos, as medidas sociais, e econômicas adotadas pelo governo impedem o verdadeiro crescimento • . • Outros afirmam que o que as elites empresariais e do capital financeiro querem o atual governo já está fazendo. • Grupos existem que afirmam que o governo atual é presa do agronegócio e de empresas afins. São contrários aos grandes projetos como as hidrelétricas e a transposição do São Francisco, o problema indígena, da terra, da agricultura familiar, etc. Para tais grupos não se pode votar no menos-pior, mas naquele ou naquela que vão levar a cabo os nossos projetos. • Há grupos que veem no atual governo muitos problemas, principalmente com relação aos projetos da esquerda. Entretanto acreditam num avanço político-econômico-social com a continuidade, além de acreditarem na sua credibilidade.

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