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Gestão Financeira – Unidade 3. Educação a Distância – EaD. Gestão Financeira. Professor: Flávio Brustoloni. Gestão Financeira. Cronograma: Turma EMD 0119. Unidade 3 CURTO PRAZO E TÓPICOS ESPECIAIS. Objetivos da Unidade:. Estudar a gestão baseada em valor;.
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Educação a Distância – EaD Gestão Financeira Professor: Flávio Brustoloni
Gestão Financeira Cronograma: Turma EMD 0119
Objetivos da Unidade: • Estudar a gestão baseada em valor; • Conhecer o que vem a ser capital de giro; • Verificar a estrutura do ativo e passivo circulante, sua influência no capital de giro; • Estabelecer a necessidade de capital de giro; • Conhecer algumas modalidades de incorporações, tais como arrendamento, fusões e aquisições; • Conhecer a história e estrutura do SFN – Sistema Financeiro Nacional;. • Analisar os riscos, investimentos e financiamentos de curto prazo;
Tópico 1 2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade Recorrendo ao exemplo da camisaria, apresenta-se um DRE por regime de competência e outro por regime de caixa, considerando algumas variáveis:* Compra de camisetas: R$ 84.000,00, tendo pago 80% em 2010.* Venda de camisetas: R$ 120.000,00, tendo recebido 70% em 2010. (Estamos na página 132 da apostila) 2/75
Tópico 1 2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade QUADRO 63 – DRE REGIME DE COMPETÊNCIA x REGIME DE CAIXA Demonstração de Resultados Regime de Competência Regime de Caixa (=) ROB 120.000,00 (=) ROB 84.000,00 (-) Impostos (10%) 12.000,00 (-) Impostos 12.000,00 (=) ROL 108.000,00 (=) ROL 72.000,00 (-) CMV 84.000,00 (-) CMV 67.200,00 (=) Lucro Bruto 24.000,00 (=) Lucro Bruto 4.800,00 (-) Despesas Administrativas 6.000,00 (-) Despesas Administrativas 6.000,00 (-) Despesas com Pessoal 15.600,00 (-) Despesas com Pessoal 15.600,00 (=) Lucro Operacional 2.400,00 (=) Lucro Operacional (16.800,00) (Estamos na página 132 da apostila) 3/75
Tópico 1 2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade Observe-se que contabilmente (regime de competência) é demonstrado um lucro operacional, sendo que no regime de caixa aparecem necessidades de suprimento de valores. (Estamos na página 132 da apostila) 4/75
Tópico 1 2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade A empresa faturou R$ 120.000,00, mas recebeu R$ 84.000,00, e não foo considerada a inadimplência neste exemplo. Os impostos continuam sendo calculados sobre o faturamento e pagos integralmente, independente do recebimento dos clientes. E por aí vão as diferenças. (Estamos na página 132 da apostila) 5/75
Tópico 1 2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade Se a camisaria esteja avaliada em R$ 300.000,00 e apresenta um lucro operacional de R$ 30.000,00, seu retorno é de 10%. Se aumentar o valor da empresa diminuirá o percentual de retorno, e vice-versa. (Estamos na página 133 da apostila) 6/75
Tópico 1 2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade Se o valor da empresa for de R$ 330.000,00 com lucro operacional de R$ 30.000,00, o retorno diminui para 9,09%. Se o valor da empresa diminuir para R$ 270.000,00, o seu retorno passa a ser de 11,11%. (Estamos na página 133 da apostila) 7/75
Tópico 1 2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade Se para os investidores a rentabilidade exigida é de 15%, a empresa avaliada em R$ 300.000,00 teria que estar gerando lucro de R$ 45.000,00. Como o lucro operacional é de R$ 30.000,00, a empresa poderia valer no máximo R$ 200.000,00. (Estamos na página 133 da apostila) 8/75
Tópico 1 3 Resultado Operacional e Efeito do IR A legislação brasileira considera o lucro operacional após o desconto das despesas financeiras, ou seja, são consideradas despesas operacionais da empresa. (Estamos na página 133 da apostila) 8/75
Tópico 1 3 Resultado Operacional e Efeito do IR QUADRO 64 – RESULTADO OPERACIONAL E EFEITO DO IR Modelo Tradicional Modelo Ajustado 120.000,00 (=) ROB (Rec. Op. Bruta) 120.000,00 (=) ROB (Rec. Op. Bruta) 12.000,00 12.000,00 (-) Impostos (10%) (-) Impostos (10%) 108.000,00 108.000,00 (=) ROL (Rec. Op. Líquida) (=) ROL (Rec. Op. Líquida) 84.000,00 (-) CMV 84.000,00 (-) CMV 24.000,00 24.000,00 (=) Lucro Bruto (=) Lucro Bruto 6.000,00 6.000,00 (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Administrativas 15.600,00 15.600,00 (-) Despesas de Pessoal (-) Despesas de Pessoal (=) Lucro antes do IR (LAIR) (-) Despesas Financeiras 250,00 2.400,00 720,00 2.150,00 (-) Provisão IR (30%) (=) Lucro antes do IR (LAIR) 1.680,00 645,00 (=) Lucro após o IR (-) Provisão IR (30%) (-) Despesa Financ antes IR(250) – Economia do IR (720-645=75) 75,00 (=) Lucro Líquido 1.505,00 (=) Lucro Líquido 1.505,00 (Estamos na página 134 da apostila) 9/75
Tópico 1 3 Resultado Operacional e Efeito do IR * No modelo tradicional, a empresa conta com capital de terceiros, aferindo um lucro operacional menor, bem como uma provisão menor do IR;* Já no modelo ajustado, que é apenas gerencial, revela o uso de capital próprio, impactando num lucro operacional maior e uma provisão de IR maior. (Estamos na página 134 da apostila) 10/75
Tópico 1 4 EVA (Economic Value Added) O EVA (Valor Econômico Agregado) é uma metodologia na qual a contabilidade passou a reconhecer rentabilidade sobre os capitais próprios, a juros de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). (Estamos na página 135 da apostila) 11/75
Tópico 1 4 EVA (Economic Value Added) Esta se trata de uma medida de desempenho, partindo do princípio de que o capital investido no negócio deve ser remunerado acima do seu custo, e proporciona alguns benefícios para a empresa: (Estamos na página 135 da apostila) 12/75
Tópico 1 4 EVA (Economic Value Added) * Definição clara dos objetivos da empresa;* Definição de taxa mínima dos projetos;* Evidencia algumas questões como estrutura de capital, custo de capital de terceiros, custo de capital próprio, política de dividendos, custo de manutenção de ativos não operacionais. (Estamos na página 135 da apostila) 13/75
Tópico 1 4 EVA (Economic Value Added) Para elevar o EVA de uma empresa, devemos considerar:* Eficiência Operacional;* Eficiência Financeira;* Crescimento Rentável;* Racionalização do Capital. (Estamos na página 135 da apostila) 14/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA Cálculo do EVA com base no passado * Ajustar a estrutura patrimonial pelos ativos não operacionais;* Calcular o lucro operacional;* Calcular o CMPC;* Determinar o EVA (Lucro Oper. – Custo de Capital de Terceiros – Custo do Capital Próprio) (Estamos na página 136 da apostila) 15/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA Cálculo do EVA projetado * Calcular o ativo operacional líquido;* Calcular o CMPC;* Calcular o lucro operacional projetado;* Determinar o EVA (lucro oper. – capital total) (Estamos na página 136 da apostila) 16/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA Fórmula do cálculo do EVA EVA = Lucro líquido – Custo Capital (Terceiro e Próprio) (Estamos na página 136 da apostila) 17/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA O CMPC apura o custo de todos os capitais e seus dados podem ser extraídos do Balanço Patrimonial.O ativo operacional representa os investimentos para que a empresa consiga gerar receitas: caixa, contas a receber, estoques, etc.O passivo operacional representa os passivos não onerosos, ou os de funcionamento: fornecedores, impostos a recolher, etc. (Estamos na página 137 da apostila) 18/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA QUADRO 67 – BALANÇO PATRIMONIAL Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Ativo Oper. Líquido 8.000,00 Capitais de Terceiros 4.000,00 Capitais Próprios 4.000,00 8.000,00 8000,00 Total Ativo Total Passivo O retorno obtido pelo Ativo Operacional Líquido deve ser pelo menos o CMPC. (Estamos na página 137 da apostila) 19/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA Partindo dos números do quadro anterior, vamos calcular o lucro mínimo que o AOL deve gerar, considerando as taxas abaixo: CMPC Bruto R$ 4.000,00 * 12% = 480,00 = 1.200,008.000,00 = 15% + R$ 4.000,00 * 18% = 720,00 CMPC Líquido R$ 4.000,00 * (12% *(1 – 0,30) = 336,00 = 840,008.000,00 = 10,5% + R$ 4.000,00 * (18% *(1 – 0,30) = 504,00 Imposto de Renda (30%) (Estamos na página 137 da apostila) 20/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA Considerando o AOL de R$ 8.000,00 e com um CMPC líquido de 10,50%, precisamos ter um lucro líquido de R$ 840,00 para o ponto de equilíbrio.Este resultado de R$ 840,00 representa um limite do qual acima deste valor encontramos os gastos da operação (matéria-prima, energia-elétrica, etc), e abaixo deste os gastos com estrutura de capital de terceiros e capital próprio. (Estamos na página 138 da apostila) 21/75
Tópico 1 5 Cálculo do EVA A possibilidade de agregar valor está na redução dos custos com a estrutura de capital. Isto pode ser reduzir taxas de financiamento, captando mais recursos onde o custo é menor e redução do ativo operacional (estoques, por exemplo). (Estamos na página 138 da apostila) 22/75
Tópico 1 6 Resumo das Demonstrações de Resultado Para facilitar a análise dos resultados, as demonstrações podem ser resumidas da seguinte forma: (Estamos na página 140 da apostila) 23/75
Tópico 1 6 Resumo das Demonstrações de Resultado QUADRO 71 – RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO A B C (=) LO (Lucro Oper. Depois do IR 1.008,00 840,00 672,00 (-) GEC (Gastos com estrutura de capital) 840,00 840,00 840,00 (=) EVA 168,00 0,00 (168,00) Análise da Situação Boa (LO>GEC) Equil (LO=GEC) Ruim (LO<GEC) (Estamos na página 140 da apostila) 24/75
Tópico 1 6 Resumo das Demonstrações de Resultado EVA é o valor que a empresa agrega após ter remunerado o capital de terceiros e o capital próprio, capitais estes que estão financiando a empresa, logo:* EVA = 0: retorno mínimo esperado* EVA > 0: retorno acima do esperado* EVA < 0: retorno abaixo do esperado (Estamos na página 140 da apostila) 25/75
TÓPICO 2Capital de Giro 26/75
1 Introdução Tópico 2
Tópico 2 1 Introdução Muitas vezes, as pessoas conseguem reunir o capital para iniciar um empreendimento e logo nos primeiros meses ou anos de atividade enfrentam dificuldades de mantê-lo, em função da necessidade de mais capital para o giro de suas atividades.O mesmo também ocorre em empresas que já estão em atividade há algum tempo e algumas decisões tomadas podem levá-la a uma necessidade maior de capital de giro. (Estamos na página 147 da apostila) 27/75
2 Ativos Circulantes Tópico 2
Tópico 2 2 Ativos Circulantes Nos ativos circulantes avalia-se o ciclo de conversão de caixa (CCC), ou seja, o prazo desde o início do processo de produção ao recebimento de caixa. CCC = IME + PMR - PMP (Estamos na página 149 da apostila) 28/75
Tópico 2 2 Ativos Circulantes O Ativo Circulante subdivide-se em:* Ativo Circulante Financeiro: caixa, bancos e aplicações financeiras;* Ativo Circulante Operacional: contas a receber, estoques, etc. (Estamos na página 149 da apostila) 29/75
3 Passivos Circulantes Tópico 2
Tópico 2 3 Passivos Circulantes É preciso cumprir com o passivo circulante pagando as contas, mas é preciso decidir entre as fontes comuns de financiamento destas contas de curto prazo: contas a pagar, despesas a pagar, notas promissórias, linhas de crédito, etc. (Estamos na página 150 da apostila) 30/75
Tópico 2 3 Passivos Circulantes O Passivo Circulante também está subdividido em:* Passivo Circulante Financeiro: duplicatas descontadas, empréstimos bancários, etc;* Passivo Circulante Operacional: água, luz, telefone, impostos, telefone, etc. (Estamos na página 151 da apostila) 31/75
4 Necessidades de Capital de Giro Tópico 2
Tópico 2 4 Necessidades de Capital de Giro O capital que se move entre as contas do ativo circulante compreende o capital de giro da empresa (ASSAF, 2009).Este capital de giro irá pagar os empréstimos de curto prazo expressos no passivo circulante. (Estamos na página 151 da apostila) 32/75
Tópico 2 4 Necessidades de Capital de Giro O Capital de Giro (CDG) também pode ser denominado de Capital Circulante Líquido (CCL) e, para determiná-lo, subtraímos o passivo circulante do ativo circulante: CDG = AC - PC (Estamos na página 152 da apostila) 33/75
Tópico 2 4 Necessidades de Capital de Giro Podemos demonstrar com uma empresa que tenha em seu ativo circulante o valor de R$ 18.582,00 e no seu passivo circulante R$ 15.859,00.O capital de Giro Líquido da empresa será positivo em R$ 2.723,00. (Estamos na página 152 da apostila) 34/75
Tópico 2 4 Necessidades de Capital de Giro O capital de giro é dividido em Capital de Giro Permanente (CGP) e Capital de Giro Variável (CGV). O capital de giro permanente é o montante mínimo de dinheiro que precisamos ter aplicado no ativo circulante para que a empresa possa honrar seus compromissos no passivo circulante. (Estamos na página 153 da apostila) 35/75
Tópico 2 4 Necessidades de Capital de Giro Já o Capital de Giro Variável (CGV) é representado pelas necessidades adicionais e temporais de recursos, verificadas em determinados períodos e motivadas por: prazos de recebimento, prazos de pagamento, aumento no volume de vendas e política de estoques altos. (Estamos na página 154 da apostila) 36/75
Tópico 2 4 Necessidades de Capital de Giro Imagine se a empresa conseguisse comprar as mercadorias para pagamento a prazo e receber de seus clientes todas as vendas à vista. Desta forma, não haveria necessidade de capital de giro. Dependendo da atividade, muitas vezes precisamos comprar, pagar, estocar, produzir, vender para depois receber. (Estamos na página 154 da apostila) 37/75
Tópico 2 4 Necessidades de Capital de Giro Quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de capital de giro. Assim, a aplicação do sistema Just-in-Time pode reduzir os efeitos dos prazos médios, implicando menor necessidade de capital de giro, refletindo em menores custos e permitindo uma maior lucratividade. (Estamos na página 155 da apostila) 38/75