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PALÁCIO MARQUÊS DE FRONTEIRA E ALORNA BENFICA - LISBOA - PORTUGAL. “ O Palácio do Azulejo “. Apresentação de GUIDA PINTO. Mal damos por ele, mas o certo é que o Palácio dos Marqueses de Fronteira em Lisboa, ali está desde há séculos, escondido por entre a vegetação da mata de Monsanto .
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PALÁCIO MARQUÊS DE FRONTEIRA E ALORNA BENFICA - LISBOA - PORTUGAL “ O Palácio do Azulejo “ Apresentação de GUIDA PINTO
Mal damos por ele, mas o certo é que o Palácio dos Marqueses de Fronteira em Lisboa, ali está desde há séculos, escondido por entre a vegetação da mata de Monsanto . O Palácio foi mandado construir no Ano de 1640, pelo primeiro marquês de Fronteira D. João de Mascarenhas e é inaugurado por volta de 1675, pelo então príncipe regente D. Pedro (filho de D. João IV e de Dª. Luísa de Gusmão). Mais tarde já no século XVIII, o Palácio é ampliado em estilo “Rocaille”, sendo de destacar a grande riqueza em azulejos que o adornam. Ao todo são mais de cinco hectares de múltiplos ambientes, destacando-se um enorme terraço, onde se pode admirar nove estátuas mitológicas de mármore e painéis de azulejos, em que são representadas alegorias aos Sentidos, às Artes e às Ciências.
Uma escadaria também decorada com azulejos, leva-nos do terraço ao Jardim de Vénus. Á sombra das frondosas árvores de jasmim, magnólias, estrelícias e jacarandás, encontra-se a Casa de Fresco, onde presume-se, os fidalgos do Palácio e respectivos convivas, se iam refrescar. Junto está um lago de cantaria, “o Lago dos SS” rodeado por bancos com paredes revestidas pelas chamadas “Macacarias”, azulejaria em tom sarcástico, na qual animais personificam o homem nos seus metiers e no dia-a-dia. Um pormenor sobre a Casa de Fresco, esta se encontra toda forrada com a louça que serviu o jantar ao Rei no dia da inauguração do Palácio e, conforme mandava a etiqueta e a tradição da época, louça onde já tivesse manjado o Rei, nunca mais utilizada seria. Assim, foi partido em milhares de cacos, o serviço Ming e os copos Mirafiori italianos e forradas as paredes desta casa.
Saindo deste recanto bucólico, fica-se com vista para um enorme lago limitado por uma parede azulejada, de composição figurativa, em que se pode ver doze cavaleiros a galope, intervalada por três grutas. Em tempos terão existido neste lago, barcos para dar passagem a uma destas três reentrâncias que irrompem parede dentro. A encimar o lago, acessível através das duas escadarias laterais, vislumbra-se um dos mais notórios conjuntos do jardim, a chamada Galeria dos Reis, onde se destaca em nichos, os bustos em pedra mármore de quinze reis de Portugal. O jardim recortado por sebes e com uma fonte central, está rodeado por um muro onde se pode admirar inúmeros painéis de azulejos da época, representando os planetas, os quatro elementos; a água, o fogo, a terra e o ar, os doze meses do ano e os doze signos do Zodíaco.
No interior do Palácio encontra-se salas de grande valor artístico, como o Salão das Batalhas, cujo friso de azulejos relata os triunfos do marquês, na Guerra da Restauração contra os espanhóis (1644 – 1667). Na capela que data dos finais do século XVI e que é a parte mais antiga do Palácio, destaca-se os painéis de azulejo e um presépio, cuja autoria é atribuída a Machado de Castro. O Palácio é ainda hoje, uma residência particular, lá habitando numa parte da casa que está restrita ao público, o actual e 12º marquês de Fronteira D. Fernando de Mascarenhas. No Ano de 1982, foi classificado como Monumento Nacional e parte do palácio e os jardins estão abertos ao público, podendo ser visitados. Faça uma visita !!!
Fim Imagens: Google- www.skyscrapercity.com ; www.trivago.co.uk. Pesquisa texto: www.rotas.xl.pt. Formatação do Slide: Guida Pinto Música: Ernesto Cortazar - Chariots of Fire. guidapint@gmail.com