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Lic. María Cristina Plencovich FA-UBA

Desenvolvimento Local e Territorialidade. Lic. María Cristina Plencovich FA-UBA. III ENCONTRO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA DA UFRRJ. A escola como ponte entre o território e o desenvolvimento local A escola agropecuária,institução privilegiada do território

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Presentation Transcript


  1. Desenvolvimento Local e Territorialidade Lic. María Cristina Plencovich FA-UBA III ENCONTRO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA DA UFRRJ

  2. A escola como ponte entre o território e o desenvolvimento local • A escola agropecuária,institução privilegiada do território • Natureza das relações escola-território

  3. Etimología etimologicamente-terra-territorium térreo-territor(terror, aterrorizar) Dominação (jurídicopolítica) da terra(-) a inspiração do terror, do medo – especialmente para aqueles que, com esta dominação, ficam alijados da terra, ou no ‘territorium’ são impedidos de entrar. (+)para aqueles que têm o privilégio de usufruí-lo, o território inspira a identificação (positiva) a efetiva ‘apropriação’”.

  4. territorium –vocábulo latino terra, era utilizada pelo sistema jurídico romano dentro do chamado jus terrendi (...), como pedaço de terra apropriado, dentro dos limites de uma determinada jurisdição político administrativa”. a noção do “jus terrendi” romano se confundia com o “direito de aterrorizar”

  5. O território seria, em sua definição, uma determinada porção da superfície terrestre apropriada por um grupo humano. Observa-se que a propriedade qualifica o território, numa concepção que remonta as origens do termo na Zoologia e na Botânica (onde ele é concebido como área de dominância de uma espécie animal ou vegetal). Dessa forma, o território é posto como um espaço que alguém possuí, é a posse que lhe dá identidade.

  6. Categorias do Espaço:Análise do espaço segundo suas diferentes escalas Região Espaço Lugar Contínuo Virtual Paisagem Território

  7. Espaço(...) ”O espaçonão é nemumacoisa, nemum sistema de coisas, senãoumarealidade relacional: coisas e relações juntas. Suadefiniçãonão pode ser encontrada senãoemrelação a outras realidades”(…)(Santos,1994)

  8. Espaço geográfico Formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. Milton Santos (2004:63)

  9. Lugar • É o local mais próximo à existência do homem, onde o cotidiano se estabelece, onde a sociedade cria a sua história. • “Cada lugar é a sua maneira o mundo” • No passado analisava-se o local por sua relação entre o local-local e hoje entre o local-global CORIOLANO, 2004 e SANTOS, 2004.

  10. Região • Re-gea (Picco, 1992): “asumir doblemente la tierra: primero como espacio y después como cultura” • Conjunto de lugares que apresentam características comuns em termos paisagísticos, sociais, educacionais, administrativos, econômicos, demográficos, etc. • Regionalizar • Estratégia de compartimentar o espaço e trabalhá-lo em porções menores onde as relações sócio-políticas podem ser mais facilmente constatadas. • As regiões não podem ser entendidas isoladamente (regiões fechadas), principalmente em um mundo globalizado, elas devem ser articuladas.

  11. Paisagem É o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre o homem e a natureza e entre a natureza-natureza É a expressão materializada do espaço SANTOS, 2004

  12. Território CORIOLANO, 2004 e SANTOS, 2004.

  13. Território • É uma categoria geopolítica, produzida por: • ações políticas, • ações sociais, • ações econômicas, • e articulada por relações de poder, locus de “conflitos” que necessitam de controle social – gestão • A identidade e as relações de poder transformam o lugar/região em território. Martins (2003:43) • É assim que os lugares e as regiões são valorizadas, disputadas, especuladas, apropriadas e utilizadas. CORIOLANO, 2004 e SANTOS, 2004.

  14. Representação gráfica dos territórios • Sistema de Objetos: Por meio de mapas regionais/locais com representação contínua da superfície, de acordo com as escalas • Sistema de Ações: Por meio de redes/representando os fluxos contínuos dos sistemas e seus pontos/nós de rede

  15. O territórioE um híbrido entre o mundo material e o ideal. Para Sack, a territorialidadenãopossuínenhuma escala definida, podendo-se considerá-la a partir de áreas bastante exíguas, como umasala compoucos metros quadrados, umaquadra, ousimplesmenteumrelacionar constante entre pontos fluídos, definidos em pontos materialmente distantes, determinando a formação de redes geográficas.

  16. Continuidade ou descontinuidade do território (nos novos modelos de interpretação). Um território não necessita possuir um espaço contínuo. A noção de uma área com limites precisos torna-se obsoleta, podendo o território ser apresentado através de pontos de conexão, denominados nós, constituindo redes. Desta forma caracteriza-se o território descontínuo. Na realidade, uma rede configura-se na junção de vários territórios

  17. Para Sack, dentro de um mesmo espaço geográfico podem coexistir territorialidades diferentes, sobrepostas ou paralelas. Os territórios estão acoplados aos sujeitos, que lá vivem e que são condicionados pelo poder ou o reproduzem continuamente (ou o mudam)

  18. Sack considera territorialidade como basicamente humana. O ponto de convergência entre eles configura-se nesta circunstância. O aspecto integrador apresenta o território por intermédio das dimensões política, econômica e cultural-simbólica.

  19. As conceituações contemporâneas sobre território colocam o espaço com a capacidade de suportar diversas territorialidades simultaneamente, associadas com temporalidades idênticas ou diferenciadas. Em uma mesma cidade, em um bairro específico ou até mesmo em uma rua, vários territórios podem conviver. Os horizontes sobre o território ampliaram-se sobremaneira, nas últimas décadas.

  20. Territórios e Redes • O território é a base a partir da qual as redes de cooperação e coesão se estabelecem e conseguem mantê-lo. • Quanto maior o nível de articulação, mais ela tende a se desenvolver.

  21. TerritórioTensão entre o local e o global(global não e equivalente a universal, mais e um particularismo, a maneira de viver dos poderosos) Michel Serres, 2002

  22. Para ser Universal, basta falar de sua aldea (Tolstoi)A relaçãocom o mundo mudo. Antes era local: agora é local e global

  23. Escola agropecuária e Território

  24. Locussocioeconômico e cultural das escolasagropecuáriaslugareducativo, de construçãodacidadania, de formação integral, de formaçãoprofissionalTERRITORIO Setor agropecuário Família, comunidade

  25. Escola e território território agropecuário rural

  26. Escola e território território local global

  27. Escola e Territorio • Como articular a atuação da escola às práticas culturais, econômicas, sociais do território em que está inserida?

  28. Escola e território Competências agropecuário rural território

  29. Escola e território agropecuário rural

  30. R Escola eterritório Representaçãosocial (expectativas de pratica) pesquisa ensino extensão rural agropecuário território Escola esociedade Sergei Moscovici, Denise Jodelet

  31. Competências da escola em relação com o território

  32. Triple finalidade da EA

  33. Competências • A competência caracteriza-se, essencialmente, pela condição de mobilizar saberes cognitivos, psicomotores e socioafetivos, como recursos ou insumos, através de análises, sínteses, inferências, generalizações, analogias, associações, transferências, ou seja, de esquemas mentais adaptados e flexíveis, em ações próprias de um contexto profissional específico, gerando desempenhos eficientes e eficazes.

  34. Três vacas sagradas Intocaveis Ensino Pesquisa Extensão

  35. Ensino Competências Didaticaprofissional

  36. Extensão Competências Desenvolvimento do método do projeto

  37. Pesquisa Competências Desenvolvimento do métodosqualitativos: método do caso, métodosetnográficos, etnometodología, pesquisa-ação, etc.

  38. Compêtencias dos estudantes

  39. Competências dos professores Admitir que os professores têm competências profissionais Philippe Perrenoud

  40. Exercicio

  41. 8. Utilizar as novas tecnologias. 9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. 10. Gerar sua própria formação contínua. • Organizar e estimular situações • de aprendizagem. • 2. Gerar a progressão das • aprendizagens. Competências 6. Participar da gestão da escola. 7. Informar e envolver os pais. 3. Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam. 4.Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho. 5.Trabalhar em equipe.

  42. Extensão Competências Desenvolvimento do método do projeto

  43. Como fazer todo isso? Stress Stress Stress Stress Stress Mestrando do PPGEA

  44. Planejamento estratégico A análise de S.W.O.T.

  45. Forças, fraquezas, oportunidades e ameaças A análise de S.W.O.T.

  46. Forças, fraquezas

  47. Dificuldades encontradas pelos técnicos agrícolas no início de suas atividades nasempresas ( Referenciáis Curriculares Nacionais da EducacaoProfissional de Nível Técnico, Min.daEducao, Brasilia, 2000)falta de conhecimento de maquinário;dificuldade de adaptação por possuírem mais conhecimento teórico que prático;dificuldade de inspeção e classificação de produtos;dificuldade na área de comercialização, tributação (ICMS) e avaliação de custos;falta de experiência administrativa;dificuldade na identificação de doenças de animais;

  48. falta de experiência gerencial;deficiência na área de automação de equipamentos de suínos e aves;dificuldades na aceitação do treinamento, no planejamento e tomada de decisão;falta de iniciativa; dificuldade para redigir relatórios, memorandos;dificuldade de comunicação, pouca prática de campo, insegurança, o egresso está bastanteafastado da realidade da fazenda; o técnico tem levado pouca tecnologia para o campo;absoluta necessidade de treinamento em armazenamento;gerenciamento de pessoal, técnico se concentra no lado técnico e esquece (ou não sabe)Ø

  49. falta de postura profissional;falta de maturidade;dificuldade de diálogo;dificuldadesem cálculos;dificuldades para marcar curvas de nível; dificuldades na regulagem de máquinas; o técnico está muito afastado do produtor rural; o técnico é inexperiente, falta persistência do técnico, pois muitos desistem logo na primeiradificuldade que aparece.Quanto ao perfil do técnico agrícola, as empresas responderam: o mais importante é saber lidar com pessoas; ter boa formação cultural; entender de planejamento e informática;ter conhecimento técnico;

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