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Perfil da adesão ao tratamento da hipertensão em idosos participantes de grupos de terceira idade de uma cidade do sul de Santa Catarina, Farmácia. Camila Rodrigues de Oliveira (PUIC); Dayani Galato (PQ)
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Perfil da adesão ao tratamento da hipertensão em idosos participantes de grupos de terceira idade de uma cidade do sul de Santa Catarina, Farmácia Camila Rodrigues de Oliveira (PUIC); Dayani Galato (PQ) Bolsa de Iniciação científica da Unisul – PUIC, Núcleo de Pesquisa em Atenção Farmacêutica e Estudos de Utilização de Medicamentos (NAFEUM) – Curso de Farmácia - Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) Introdução A expectativa de vida tem crescido, gerando um aumento no número de idosos no Brasil a cada ano, o que leva a uma probabilidade de haver um aumento na utilização de serviços de saúde, devido a problemas crônicos apresentados pela maioria dessa população (ZAMPARETTI, et al, 2008). Assim, os cuidados necessários para os idosos e para prevenção e tratamento destes problemas, muitas vezes, têm como conseqüências, tratamentos de alto custo e de tecnologia específica. Porém, existem inúmeras situações que podem influenciar os idosos a não aderir a tratamentos de problemas de saúde crônicos. Algumas das características dos tratamentos que parecem influenciar a adesão são: duração do tratamento, efeitos colaterais, características dos medicamentos (via de administração, etc.), falhas em tratamentos anteriores, mudanças freqüentes de tratamentos e rapidez em que são evidenciados os benefícios do mesmo (ALMEIDA, et al, 2007). A Hipertensão arterial possui uma baixa adesão dos pacientes aos tratamentos com anti-hipertensivos, podendo sujeitar o paciente a outros distúrbios se não tratada corretamente, mas se o tratamento for aderido de forma correta, há uma redução nestes riscos. Objetivos Determinar o perfil de adesão medicamentosa dos idosos ao tratamento de Hipertensão arterial sistêmica. Metodologia Resultados Foram entrevistados 97 idosos em 10 diferentes grupos da terceira idade da cidade, cuja a idade variou de 57 a 77 anos. Dentre os entrevistados a 94,8% eram mulheres, e 92,8% referem-se de cor branca. Quanto à escolaridade dos entrevistados, 70,2% não apresenta o ensino fundamental completo. A classificação econômica mais prevalente segundo a classificação ABEP foi a C (53,6%). A hipertensão foi referida por 65 (67%) entrevistados, sendo que, todos relataram fazer uso de medicamentos por orientação médica como tratamento e alguns referiram manejo não farmacológico (Tabela 1), ainda que, além das classes de medicamentos que atuam no sistema cardiovascular mais utilizados apresentados no gráfico 1. 19 idosos referiram utilizar medicamentos responsáveis pelo controle dos problemas cardiovasculares, da classe dos anti agregantes plaquetários. Quanto ao controle, 59 (90,8%) deles referiram ter a hipertensão controlada, sendo que 55 idosos referem sempre lembrar de tomar a medicação e 13 necessitam de auxílio para este controle. Destes idosos, 7 relataram o aparecimento de complicações relacionadas à hipertensão, sendo que 4 afirmaram já ter enfartado em função deste problema de saúde. O perfil de adesão está apresentado no Gráfico 2. Tabela 1: Medidas não farmacológicas para controle e prevenção de hipertensão arterial utilizadas pelos idosos Gráfico 1:Classes de medicamentos mais utilizados pelos idosos hipertensos Gráfico 2:Adesão ao tratamento medicamentoso referida pelos idosos Conclusões Os resultados deste trabalho mostram uma prevalência relativamente alta de hipertensão entre os idosos entrevistados, sendo que estes idosos mostraram-se responsáveis com o tratamento, onde a maioria não necessita de auxílio para a tomada da medicação, assim, referindo uma alta adesão terapêutica. Porém, devido à limitações encontradas, como dados quanto à adesão terapêutica e controle de pressão arterial, terem sido apenas relatados pelos entrevistados, além de não ter sido averiguada a pressão arterial dos idosos durante as entrevistas, sugere-se a realização de novos estudos sobre este tema. Bibliografia WHO- World Health Organization Adherence to long-term therapies, 2003.Disponível em: www.who.int/chp/knowledge/publications/adherence_report/en/index.html Acesso em: 20/04/2009 Zamparetti, F.O., Luciano, L.T.R., Galato, D., Utilização de Medicamentos em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos do Sul de Santa Catarina-Brasil, Latin American Journal of Pharmacy, v.27 n.4, p. 553-559, 2008; Almeida,H.O., Versiani,E.R., Dias,A.R., Novaes,M.R.C.G., Trindade,E.M.V., Adesão a tratamentos entre idosos, Comumunic. em Ciênc. Saúde, v.18,n.1,p.57-67,2007; Apoio Financeiro: Unisul